Questões de Concurso Sobre português
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Leia o texto abaixo e responda às questões de 1 à 6:
Dois velhinhos
Dalton Trevisan
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:
— Um cachorro ergue a perninha no poste.
Mais tarde:
— Uma menina de vestido branco pulando corda.
Ou ainda:
— Agora é um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.
Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.
Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora Record, 1979, pág. 110.
Leia as alternativas abaixo, retiradas do texto “Dois velhinhos”, e assinale a alteração de pontuação que apresenta ERRO.
Leia o texto abaixo e responda às questões de 1 à 6:
Dois velhinhos
Dalton Trevisan
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:
— Um cachorro ergue a perninha no poste.
Mais tarde:
— Uma menina de vestido branco pulando corda.
Ou ainda:
— Agora é um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.
Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.
Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora Record, 1979, pág. 110.
Ao ler o texto acima, pudemos notar que a variante linguística representada é:
Leia o texto abaixo e responda às questões de 1 à 6:
Dois velhinhos
Dalton Trevisan
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:
— Um cachorro ergue a perninha no poste.
Mais tarde:
— Uma menina de vestido branco pulando corda.
Ou ainda:
— Agora é um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.
Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.
Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora Record, 1979, pág. 110.
A partir da leitura da citação abaixo, assinale a alternativa que substitui a palavra destacada de modo adequado.
Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.
Leia o texto abaixo e responda às questões de 1 à 6:
Dois velhinhos
Dalton Trevisan
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:
— Um cachorro ergue a perninha no poste.
Mais tarde:
— Uma menina de vestido branco pulando corda.
Ou ainda:
— Agora é um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.
Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.
Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora Record, 1979, pág. 110.
Leia a citação abaixo e assinale a alternativa que apresenta a correta indicação da classe gramatical da palavra em destaque:
Ao lado da janela, retorcendo os aleiiões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.
Texto para as questões de 1 a 8.
1 Brasília nasceu como representação de uma utopia
urbana, erguida sobre anseios de ordem, modernidade e
desenvolvimento. Em seu plano original, a previsão era a de
4 abrigar, no máximo, 500 mil pessoas até a virada do milênio.
Hoje comporta mais de 2 milhões de habitantes, o que
demonstra a perda do controle sobre a ocupação de seus
7 espaços. Em seu plano de desenvolvimento, foi vislumbrada
a criação de áreas destinadas a todas as necessidades de seus
habitantes. As áreas urbanas foram projetadas para
10 abrigarem seus cidadãos com o máximo de conforto e
racionalidade. Reservas florestais foram previstas com o
objetivo de proteção dos mananciais (para a garantia do
13 abastecimento de água para a população) e de preservação
das riquezas biológicas, paisagísticas e arqueológicas do local.
Entretanto, esse sonho visionário dos fundadores da capital
16 está sendo sistematicamente ameaçado pelo crescente
movimento de invasões de áreas públicas. Atualmente todas
as unidades regionais do Distrito Federal (DF) sofrem com as
19 invasões irregulares, o que não é uma exclusividade da capital
federal. Em todo o país, o problema se repete, motivado pela
intensificação do êxodo rural, no início dos anos 1980, e pelo
22 crescimento desordenado da periferia urbana nas grandes
metrópoles. Os loteamentos irregulares, materializados nas
invasões de áreas públicas, são grandes desafios para o DF,
25 no âmbito do direito urbanístico e ambiental.
Deve-se frisar que as ações de combate aos
loteamentos irregulares não são restrições ao exercício do
28 direito de propriedade, mas atos que visam preservar os
interesses da coletividade e a função social da terra, em
consonância com a lei. A atividade de parcelamento irregular
31 do solo com repercussão urbanística e ambiental não pode
ser exercida à revelia de qualquer controle do Poder Público.
Não cabe aos proprietários o direito de parcelar o solo rural
34 ou urbano, sem que antes promovam a regularização do
loteamento, com a aprovação prévia dos órgãos
competentes e o respectivo registro imobiliário do
37 parcelamento do solo, exigível por força de lei. Os
loteamentos irregulares, que visam apenas ao lucro fácil e
rápido, afastam qualquer perspectiva de ordenação da
40 urbanização no DF, causando problemas sociais e urbanos. O
interesse público do ordenamento urbanístico decorre do
imperativo de se regulamentar a ocupação do solo urbano
43 para disciplinar o crescimento dos aglomerados urbanos.
Essa ação deve-se ao interesse inafastável de preservação do
meio ambiente e dos bens que compõem o patrimônio
46 histórico, estético, turístico, paisagístico e cultural para as
gerações atuais e futuras.
Hélio de Andrade Silva. Os problemas fundiários do Distrito
Federal. Mundo Jurídico, São Paulo, 2006. Internet:
(com adaptações).
Considerando os mecanismos de coesão no texto, assinale a alternativa em que há correta correspondência entre o termo ou expressão destacados e o respectivo elemento de referência.
Texto para as questões de 1 a 8.
1 Brasília nasceu como representação de uma utopia
urbana, erguida sobre anseios de ordem, modernidade e
desenvolvimento. Em seu plano original, a previsão era a de
4 abrigar, no máximo, 500 mil pessoas até a virada do milênio.
Hoje comporta mais de 2 milhões de habitantes, o que
demonstra a perda do controle sobre a ocupação de seus
7 espaços. Em seu plano de desenvolvimento, foi vislumbrada
a criação de áreas destinadas a todas as necessidades de seus
habitantes. As áreas urbanas foram projetadas para
10 abrigarem seus cidadãos com o máximo de conforto e
racionalidade. Reservas florestais foram previstas com o
objetivo de proteção dos mananciais (para a garantia do
13 abastecimento de água para a população) e de preservação
das riquezas biológicas, paisagísticas e arqueológicas do local.
Entretanto, esse sonho visionário dos fundadores da capital
16 está sendo sistematicamente ameaçado pelo crescente
movimento de invasões de áreas públicas. Atualmente todas
as unidades regionais do Distrito Federal (DF) sofrem com as
19 invasões irregulares, o que não é uma exclusividade da capital
federal. Em todo o país, o problema se repete, motivado pela
intensificação do êxodo rural, no início dos anos 1980, e pelo
22 crescimento desordenado da periferia urbana nas grandes
metrópoles. Os loteamentos irregulares, materializados nas
invasões de áreas públicas, são grandes desafios para o DF,
25 no âmbito do direito urbanístico e ambiental.
Deve-se frisar que as ações de combate aos
loteamentos irregulares não são restrições ao exercício do
28 direito de propriedade, mas atos que visam preservar os
interesses da coletividade e a função social da terra, em
consonância com a lei. A atividade de parcelamento irregular
31 do solo com repercussão urbanística e ambiental não pode
ser exercida à revelia de qualquer controle do Poder Público.
Não cabe aos proprietários o direito de parcelar o solo rural
34 ou urbano, sem que antes promovam a regularização do
loteamento, com a aprovação prévia dos órgãos
competentes e o respectivo registro imobiliário do
37 parcelamento do solo, exigível por força de lei. Os
loteamentos irregulares, que visam apenas ao lucro fácil e
rápido, afastam qualquer perspectiva de ordenação da
40 urbanização no DF, causando problemas sociais e urbanos. O
interesse público do ordenamento urbanístico decorre do
imperativo de se regulamentar a ocupação do solo urbano
43 para disciplinar o crescimento dos aglomerados urbanos.
Essa ação deve-se ao interesse inafastável de preservação do
meio ambiente e dos bens que compõem o patrimônio
46 histórico, estético, turístico, paisagístico e cultural para as
gerações atuais e futuras.
Hélio de Andrade Silva. Os problemas fundiários do Distrito
Federal. Mundo Jurídico, São Paulo, 2006. Internet:
(com adaptações).
Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
Texto para as questões de 1 a 8.
1 Brasília nasceu como representação de uma utopia
urbana, erguida sobre anseios de ordem, modernidade e
desenvolvimento. Em seu plano original, a previsão era a de
4 abrigar, no máximo, 500 mil pessoas até a virada do milênio.
Hoje comporta mais de 2 milhões de habitantes, o que
demonstra a perda do controle sobre a ocupação de seus
7 espaços. Em seu plano de desenvolvimento, foi vislumbrada
a criação de áreas destinadas a todas as necessidades de seus
habitantes. As áreas urbanas foram projetadas para
10 abrigarem seus cidadãos com o máximo de conforto e
racionalidade. Reservas florestais foram previstas com o
objetivo de proteção dos mananciais (para a garantia do
13 abastecimento de água para a população) e de preservação
das riquezas biológicas, paisagísticas e arqueológicas do local.
Entretanto, esse sonho visionário dos fundadores da capital
16 está sendo sistematicamente ameaçado pelo crescente
movimento de invasões de áreas públicas. Atualmente todas
as unidades regionais do Distrito Federal (DF) sofrem com as
19 invasões irregulares, o que não é uma exclusividade da capital
federal. Em todo o país, o problema se repete, motivado pela
intensificação do êxodo rural, no início dos anos 1980, e pelo
22 crescimento desordenado da periferia urbana nas grandes
metrópoles. Os loteamentos irregulares, materializados nas
invasões de áreas públicas, são grandes desafios para o DF,
25 no âmbito do direito urbanístico e ambiental.
Deve-se frisar que as ações de combate aos
loteamentos irregulares não são restrições ao exercício do
28 direito de propriedade, mas atos que visam preservar os
interesses da coletividade e a função social da terra, em
consonância com a lei. A atividade de parcelamento irregular
31 do solo com repercussão urbanística e ambiental não pode
ser exercida à revelia de qualquer controle do Poder Público.
Não cabe aos proprietários o direito de parcelar o solo rural
34 ou urbano, sem que antes promovam a regularização do
loteamento, com a aprovação prévia dos órgãos
competentes e o respectivo registro imobiliário do
37 parcelamento do solo, exigível por força de lei. Os
loteamentos irregulares, que visam apenas ao lucro fácil e
rápido, afastam qualquer perspectiva de ordenação da
40 urbanização no DF, causando problemas sociais e urbanos. O
interesse público do ordenamento urbanístico decorre do
imperativo de se regulamentar a ocupação do solo urbano
43 para disciplinar o crescimento dos aglomerados urbanos.
Essa ação deve-se ao interesse inafastável de preservação do
meio ambiente e dos bens que compõem o patrimônio
46 histórico, estético, turístico, paisagístico e cultural para as
gerações atuais e futuras.
Hélio de Andrade Silva. Os problemas fundiários do Distrito
Federal. Mundo Jurídico, São Paulo, 2006. Internet:
(com adaptações).
Assinale a alternativa correta a respeito de aspectos linguísticos do texto.
Texto para as questões de 1 a 8.
1 Brasília nasceu como representação de uma utopia
urbana, erguida sobre anseios de ordem, modernidade e
desenvolvimento. Em seu plano original, a previsão era a de
4 abrigar, no máximo, 500 mil pessoas até a virada do milênio.
Hoje comporta mais de 2 milhões de habitantes, o que
demonstra a perda do controle sobre a ocupação de seus
7 espaços. Em seu plano de desenvolvimento, foi vislumbrada
a criação de áreas destinadas a todas as necessidades de seus
habitantes. As áreas urbanas foram projetadas para
10 abrigarem seus cidadãos com o máximo de conforto e
racionalidade. Reservas florestais foram previstas com o
objetivo de proteção dos mananciais (para a garantia do
13 abastecimento de água para a população) e de preservação
das riquezas biológicas, paisagísticas e arqueológicas do local.
Entretanto, esse sonho visionário dos fundadores da capital
16 está sendo sistematicamente ameaçado pelo crescente
movimento de invasões de áreas públicas. Atualmente todas
as unidades regionais do Distrito Federal (DF) sofrem com as
19 invasões irregulares, o que não é uma exclusividade da capital
federal. Em todo o país, o problema se repete, motivado pela
intensificação do êxodo rural, no início dos anos 1980, e pelo
22 crescimento desordenado da periferia urbana nas grandes
metrópoles. Os loteamentos irregulares, materializados nas
invasões de áreas públicas, são grandes desafios para o DF,
25 no âmbito do direito urbanístico e ambiental.
Deve-se frisar que as ações de combate aos
loteamentos irregulares não são restrições ao exercício do
28 direito de propriedade, mas atos que visam preservar os
interesses da coletividade e a função social da terra, em
consonância com a lei. A atividade de parcelamento irregular
31 do solo com repercussão urbanística e ambiental não pode
ser exercida à revelia de qualquer controle do Poder Público.
Não cabe aos proprietários o direito de parcelar o solo rural
34 ou urbano, sem que antes promovam a regularização do
loteamento, com a aprovação prévia dos órgãos
competentes e o respectivo registro imobiliário do
37 parcelamento do solo, exigível por força de lei. Os
loteamentos irregulares, que visam apenas ao lucro fácil e
rápido, afastam qualquer perspectiva de ordenação da
40 urbanização no DF, causando problemas sociais e urbanos. O
interesse público do ordenamento urbanístico decorre do
imperativo de se regulamentar a ocupação do solo urbano
43 para disciplinar o crescimento dos aglomerados urbanos.
Essa ação deve-se ao interesse inafastável de preservação do
meio ambiente e dos bens que compõem o patrimônio
46 histórico, estético, turístico, paisagístico e cultural para as
gerações atuais e futuras.
Hélio de Andrade Silva. Os problemas fundiários do Distrito
Federal. Mundo Jurídico, São Paulo, 2006. Internet:
(com adaptações).
Assinale a alternativa em que a substituição proposta manteria a correção gramatical e a coerência das ideias do texto.
Texto para as questões de 1 a 8.
1 Brasília nasceu como representação de uma utopia
urbana, erguida sobre anseios de ordem, modernidade e
desenvolvimento. Em seu plano original, a previsão era a de
4 abrigar, no máximo, 500 mil pessoas até a virada do milênio.
Hoje comporta mais de 2 milhões de habitantes, o que
demonstra a perda do controle sobre a ocupação de seus
7 espaços. Em seu plano de desenvolvimento, foi vislumbrada
a criação de áreas destinadas a todas as necessidades de seus
habitantes. As áreas urbanas foram projetadas para
10 abrigarem seus cidadãos com o máximo de conforto e
racionalidade. Reservas florestais foram previstas com o
objetivo de proteção dos mananciais (para a garantia do
13 abastecimento de água para a população) e de preservação
das riquezas biológicas, paisagísticas e arqueológicas do local.
Entretanto, esse sonho visionário dos fundadores da capital
16 está sendo sistematicamente ameaçado pelo crescente
movimento de invasões de áreas públicas. Atualmente todas
as unidades regionais do Distrito Federal (DF) sofrem com as
19 invasões irregulares, o que não é uma exclusividade da capital
federal. Em todo o país, o problema se repete, motivado pela
intensificação do êxodo rural, no início dos anos 1980, e pelo
22 crescimento desordenado da periferia urbana nas grandes
metrópoles. Os loteamentos irregulares, materializados nas
invasões de áreas públicas, são grandes desafios para o DF,
25 no âmbito do direito urbanístico e ambiental.
Deve-se frisar que as ações de combate aos
loteamentos irregulares não são restrições ao exercício do
28 direito de propriedade, mas atos que visam preservar os
interesses da coletividade e a função social da terra, em
consonância com a lei. A atividade de parcelamento irregular
31 do solo com repercussão urbanística e ambiental não pode
ser exercida à revelia de qualquer controle do Poder Público.
Não cabe aos proprietários o direito de parcelar o solo rural
34 ou urbano, sem que antes promovam a regularização do
loteamento, com a aprovação prévia dos órgãos
competentes e o respectivo registro imobiliário do
37 parcelamento do solo, exigível por força de lei. Os
loteamentos irregulares, que visam apenas ao lucro fácil e
rápido, afastam qualquer perspectiva de ordenação da
40 urbanização no DF, causando problemas sociais e urbanos. O
interesse público do ordenamento urbanístico decorre do
imperativo de se regulamentar a ocupação do solo urbano
43 para disciplinar o crescimento dos aglomerados urbanos.
Essa ação deve-se ao interesse inafastável de preservação do
meio ambiente e dos bens que compõem o patrimônio
46 histórico, estético, turístico, paisagístico e cultural para as
gerações atuais e futuras.
Hélio de Andrade Silva. Os problemas fundiários do Distrito
Federal. Mundo Jurídico, São Paulo, 2006. Internet:
(com adaptações).
O assunto principal tratado no texto é o(a)
TEXTO 01
As palavras difíceis
As palavras difíceis e as palavras fáceis são dois grandes testes para quem escreve. Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples, ou então, de palavras raras e palavras comuns. Tudo isso significa a mesma coisa. Acho que hoje em dia, a grande maioria dos manuais ou das oficinas literárias aconselha as pessoas a usarem palavras simples. Houve um tempo em que não era assim. Palavrório rebuscado (ou mais simplesmente: vocabulário difícil) era um sinal de talento, de erudição, de poder social. Principalmente, no Brasil do século XIX, um Brasil agrário com milhões de analfabetos, pouquíssimas universidades, e uma elite que sempre utilizou a cultura livresca e o diploma como filtros obrigatórios para a ascensão social. O povo podia ter a cultura que tivesse, mas só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim, de citar Sófocles ou Platão, de recitar em francês ou utilizar com propriedade termos obscuros. Diz-se de muita literatura dessa época que costumavam folhear o dicionário de caderno em punho, anotando palavras difíceis e depois procurando um pretexto para enfiá-las nos seus artigos ou contos [...].
TAVARES, Bráulio. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Fev. / 2011, p. 18.
Analise as proposições a seguir e marque a alternativa adequada, em que há uma relação com a forma de composição do texto.
I - O início do texto é construído por uma oposição de palavras.
II - O autor, no decorrer do texto, utiliza expressões que explicam o significado das palavras.
III - O autor usa de “palavrório rebuscado” para desenvolver o texto.
Está (ão) CORRETA (s), apenas
Leia o texto abaixo e responda às questões de 1 à 6:
Dois velhinhos
Dalton Trevisan
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:
— Um cachorro ergue a perninha no poste.
Mais tarde:
— Uma menina de vestido branco pulando corda.
Ou ainda:
— Agora é um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.
Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.
Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora Record, 1979, pág. 110.
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. O texto discute o tratamento de dois idosos, vivendo sozinhos em um asilo;
II. A menina é sinônimo da alegria, representada pela cor clara de sua roupa e da ação de brincar;
III. O Beco representa um lugar calmo e tranquilo, justamente pela ação apresentada pelo velhinho, de dentro do quarto.
A forma correta de escrever o número 1726 é:
Acerca das palavras escritas com CH assinale a alternativa incorreta:
Acerca da separação silábica assinale a alternativa incorreta:
Acerca do plural e diminutivo das palavras assinale a alternativa incorreta:
São antônimos de OBSCURO, exceto:
São sinônimos de RELEVANTE, exceto:
Acerca do uso da crase analise as alternativas e assinale a resposta em que a crase foi usada corretamente:
Texto para as questões de 1 a 8.
1 Brasília nasceu como representação de uma utopia
urbana, erguida sobre anseios de ordem, modernidade e
desenvolvimento. Em seu plano original, a previsão era a de
4 abrigar, no máximo, 500 mil pessoas até a virada do milênio.
Hoje comporta mais de 2 milhões de habitantes, o que
demonstra a perda do controle sobre a ocupação de seus
7 espaços. Em seu plano de desenvolvimento, foi vislumbrada
a criação de áreas destinadas a todas as necessidades de seus
habitantes. As áreas urbanas foram projetadas para
10 abrigarem seus cidadãos com o máximo de conforto e
racionalidade. Reservas florestais foram previstas com o
objetivo de proteção dos mananciais (para a garantia do
13 abastecimento de água para a população) e de preservação
das riquezas biológicas, paisagísticas e arqueológicas do local.
Entretanto, esse sonho visionário dos fundadores da capital
16 está sendo sistematicamente ameaçado pelo crescente
movimento de invasões de áreas públicas. Atualmente todas
as unidades regionais do Distrito Federal (DF) sofrem com as
19 invasões irregulares, o que não é uma exclusividade da capital
federal. Em todo o país, o problema se repete, motivado pela
intensificação do êxodo rural, no início dos anos 1980, e pelo
22 crescimento desordenado da periferia urbana nas grandes
metrópoles. Os loteamentos irregulares, materializados nas
invasões de áreas públicas, são grandes desafios para o DF,
25 no âmbito do direito urbanístico e ambiental.
Deve-se frisar que as ações de combate aos
loteamentos irregulares não são restrições ao exercício do
28 direito de propriedade, mas atos que visam preservar os
interesses da coletividade e a função social da terra, em
consonância com a lei. A atividade de parcelamento irregular
31 do solo com repercussão urbanística e ambiental não pode
ser exercida à revelia de qualquer controle do Poder Público.
Não cabe aos proprietários o direito de parcelar o solo rural
34 ou urbano, sem que antes promovam a regularização do
loteamento, com a aprovação prévia dos órgãos
competentes e o respectivo registro imobiliário do
37 parcelamento do solo, exigível por força de lei. Os
loteamentos irregulares, que visam apenas ao lucro fácil e
rápido, afastam qualquer perspectiva de ordenação da
40 urbanização no DF, causando problemas sociais e urbanos. O
interesse público do ordenamento urbanístico decorre do
imperativo de se regulamentar a ocupação do solo urbano
43 para disciplinar o crescimento dos aglomerados urbanos.
Essa ação deve-se ao interesse inafastável de preservação do
meio ambiente e dos bens que compõem o patrimônio
46 histórico, estético, turístico, paisagístico e cultural para as
gerações atuais e futuras.
Hélio de Andrade Silva. Os problemas fundiários do Distrito
Federal. Mundo Jurídico, São Paulo, 2006. Internet:
(com adaptações).
Assinale a alternativa correta de acordo com o exposto no texto.
Acerca do uso do MAL e MAU analise as assertivas e assinale a resposta incorreta: