Questões de Concurso Sobre português
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Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 9 a 14.
Blogs e Colunistas
Sérgio Rodrigues
Sobre palavras
Nossa língua escrita e falada numa abordagem irreverente
02/02/2012
Consultório
‘No aguardo’, isso está certo?
“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete ou oito terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está certo? Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria de conhecer suas considerações a respeito.”
(Virgílio Mendes Neto)
Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa língua. Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de entrarmos nos aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir por um minuto sobre o que há de rude numa fórmula de comunicação que poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!”.
(Onde terá ido parar um clichê consagrado da polidez como “Agradeço antecipadamente sua resposta”? Resposta possível: foi aposentado compulsoriamente ao lado de outros bordados verbais do tempo das cartas manuscritas, porque o meio digital privilegia as mensagens diretas e não tem tempo a perder com hipocrisias. O que equivale a dizer que, sendo o meio a mensagem, como ensinou o teórico da comunicação Marshall McLuhan, a internet é casca-grossa por natureza. Será mesmo?)
Quanto à questão da existência, bem, o substantivo “aguardo” existe acima de qualquer dúvida. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa não o reconhece, mas isso se explica: estamos diante de um regionalismo brasileiro, um termo que tem vigência restrita ao território nacional. Desde que foi dicionarizado pela primeira vez, por Cândido de Figueiredo, em 1899, não faltam lexicógrafos para lhe conferir “foros de cidade”, como diria Machado de Assis. Trata-se de um vocábulo formado por derivação regressiva a partir do verbo aguardar. Tal processo, que já era comum no latim, é o mesmo por meio do qual, por exemplo, do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica.
Está correta a seguinte flexão para o plural:
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 9 a 14.
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Sérgio Rodrigues
Sobre palavras
Nossa língua escrita e falada numa abordagem irreverente
02/02/2012
Consultório
‘No aguardo’, isso está certo?
“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete ou oito terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está certo? Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria de conhecer suas considerações a respeito.”
(Virgílio Mendes Neto)
Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa língua. Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de entrarmos nos aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir por um minuto sobre o que há de rude numa fórmula de comunicação que poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!”.
(Onde terá ido parar um clichê consagrado da polidez como “Agradeço antecipadamente sua resposta”? Resposta possível: foi aposentado compulsoriamente ao lado de outros bordados verbais do tempo das cartas manuscritas, porque o meio digital privilegia as mensagens diretas e não tem tempo a perder com hipocrisias. O que equivale a dizer que, sendo o meio a mensagem, como ensinou o teórico da comunicação Marshall McLuhan, a internet é casca-grossa por natureza. Será mesmo?)
Quanto à questão da existência, bem, o substantivo “aguardo” existe acima de qualquer dúvida. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa não o reconhece, mas isso se explica: estamos diante de um regionalismo brasileiro, um termo que tem vigência restrita ao território nacional. Desde que foi dicionarizado pela primeira vez, por Cândido de Figueiredo, em 1899, não faltam lexicógrafos para lhe conferir “foros de cidade”, como diria Machado de Assis. Trata-se de um vocábulo formado por derivação regressiva a partir do verbo aguardar. Tal processo, que já era comum no latim, é o mesmo por meio do qual, por exemplo, do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica.
Acerca da pontuação empregada, é correto o seguinte comentário:
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 9 a 14.
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Sérgio Rodrigues
Sobre palavras
Nossa língua escrita e falada numa abordagem irreverente
02/02/2012
Consultório
‘No aguardo’, isso está certo?
“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete ou oito terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está certo? Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria de conhecer suas considerações a respeito.”
(Virgílio Mendes Neto)
Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa língua. Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de entrarmos nos aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir por um minuto sobre o que há de rude numa fórmula de comunicação que poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!”.
(Onde terá ido parar um clichê consagrado da polidez como “Agradeço antecipadamente sua resposta”? Resposta possível: foi aposentado compulsoriamente ao lado de outros bordados verbais do tempo das cartas manuscritas, porque o meio digital privilegia as mensagens diretas e não tem tempo a perder com hipocrisias. O que equivale a dizer que, sendo o meio a mensagem, como ensinou o teórico da comunicação Marshall McLuhan, a internet é casca-grossa por natureza. Será mesmo?)
Quanto à questão da existência, bem, o substantivo “aguardo” existe acima de qualquer dúvida. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa não o reconhece, mas isso se explica: estamos diante de um regionalismo brasileiro, um termo que tem vigência restrita ao território nacional. Desde que foi dicionarizado pela primeira vez, por Cândido de Figueiredo, em 1899, não faltam lexicógrafos para lhe conferir “foros de cidade”, como diria Machado de Assis. Trata-se de um vocábulo formado por derivação regressiva a partir do verbo aguardar. Tal processo, que já era comum no latim, é o mesmo por meio do qual, por exemplo, do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica.
Considere as seguintes afirmações.
I. Em Nossa língua escrita e falada numa abordagem irreverente, há uma ambiguidade que é produtiva para o texto: em qualquer uma das interpretações, a frase caracteriza bem a coluna.
II. O uso de Consultório para nomear a coluna é incorreto, já que esse substantivo é usado para nomear certo espaço reservado aos profissionais da saúde.
III. O autor destaca a palavra existência para enfatizar que vai tratar da questão em perspectiva específica: a da presença ou ausência do substantivo em dicionários.
Está correto o que se afirma em
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 9 a 14.
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Nossa língua escrita e falada numa abordagem irreverente
02/02/2012
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‘No aguardo’, isso está certo?
“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete ou oito terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está certo? Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria de conhecer suas considerações a respeito.”
(Virgílio Mendes Neto)
Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa língua. Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de entrarmos nos aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir por um minuto sobre o que há de rude numa fórmula de comunicação que poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!”.
(Onde terá ido parar um clichê consagrado da polidez como “Agradeço antecipadamente sua resposta”? Resposta possível: foi aposentado compulsoriamente ao lado de outros bordados verbais do tempo das cartas manuscritas, porque o meio digital privilegia as mensagens diretas e não tem tempo a perder com hipocrisias. O que equivale a dizer que, sendo o meio a mensagem, como ensinou o teórico da comunicação Marshall McLuhan, a internet é casca-grossa por natureza. Será mesmo?)
Quanto à questão da existência, bem, o substantivo “aguardo” existe acima de qualquer dúvida. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa não o reconhece, mas isso se explica: estamos diante de um regionalismo brasileiro, um termo que tem vigência restrita ao território nacional. Desde que foi dicionarizado pela primeira vez, por Cândido de Figueiredo, em 1899, não faltam lexicógrafos para lhe conferir “foros de cidade”, como diria Machado de Assis. Trata-se de um vocábulo formado por derivação regressiva a partir do verbo aguardar. Tal processo, que já era comum no latim, é o mesmo por meio do qual, por exemplo, do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica.
O autor
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 9 a 14.
Blogs e Colunistas
Sérgio Rodrigues
Sobre palavras
Nossa língua escrita e falada numa abordagem irreverente
02/02/2012
Consultório
‘No aguardo’, isso está certo?
“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete ou oito terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está certo? Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria de conhecer suas considerações a respeito.”
(Virgílio Mendes Neto)
Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa língua. Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de entrarmos nos aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir por um minuto sobre o que há de rude numa fórmula de comunicação que poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!”.
(Onde terá ido parar um clichê consagrado da polidez como “Agradeço antecipadamente sua resposta”? Resposta possível: foi aposentado compulsoriamente ao lado de outros bordados verbais do tempo das cartas manuscritas, porque o meio digital privilegia as mensagens diretas e não tem tempo a perder com hipocrisias. O que equivale a dizer que, sendo o meio a mensagem, como ensinou o teórico da comunicação Marshall McLuhan, a internet é casca-grossa por natureza. Será mesmo?)
Quanto à questão da existência, bem, o substantivo “aguardo” existe acima de qualquer dúvida. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa não o reconhece, mas isso se explica: estamos diante de um regionalismo brasileiro, um termo que tem vigência restrita ao território nacional. Desde que foi dicionarizado pela primeira vez, por Cândido de Figueiredo, em 1899, não faltam lexicógrafos para lhe conferir “foros de cidade”, como diria Machado de Assis. Trata-se de um vocábulo formado por derivação regressiva a partir do verbo aguardar. Tal processo, que já era comum no latim, é o mesmo por meio do qual, por exemplo, do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica.
Considerados os textos do autor da coluna e do consulente, é correto dizer:
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 1 a 5.
1 ___ No século VI a.C., os primeiros filósofos gregos
preocuparam-se em conhecer os elementos constitutivos
das coisas. Eles investigaram a Natureza, à busca de um
princípio estável, comum a todos os seres, que
5_ explicasse a sua origem e as suas transformações.
Físicos, como foram chamados por Aristóteles, esses
primeiros filósofos, de Tales a Anaxímenes, fundaram
uma tradição de estudo da Natureza, seguida e
aprofundada, entre outros, por Heráclito, Pitágoras,
10_ Demócrito.
___ Na segunda metade do século V a.C., os Sofistas,
professores da juventude ateniense numa época de crise,
inspirados mais pelo interesse prático do que por uma
intenção teórica pura, debateram, entre outras ideias, o
15 _Bem, a Virtude, o Belo, a Lei e a Justiça, formulando, a
respeito de seu conteúdo, teses ousadas e contraditórias.
Não obstante a falta de rigor e o propósito de confundir
os adversários, com a habilidade de raciocínio que os
notabilizou, os Sofistas tiveram o indiscutível mérito de
20 _introduzir, no estudo da sociedade e da cultura, o ponto
de vista reflexivo-crítico que caracteriza a filosofia.
___ Mas seria preciso esperar por Sócrates (470-399
a.C.), misto de pedagogo e de filósofo, que procurou
definir os valores morais, as profissões, o governo e o
25 _comportamento social, para que esse ponto de vista se
insinuasse também na apreciação das artes. Sócrates,
que discorria sobre todos os assuntos humanos, entrou,
certa vez, no ateliê do pintor Parrásio, e a este perguntou
o que a Pintura poderia representar.
30_Platão (427-347 a.C.), discípulo de Sócrates, fez,
no seu diálogo A república, um confronto, que se tornou
decisivo pelas implicações filosóficas que encerra, entre
Arte e Realidade. Levando em conta o caráter
representativo da Pintura e da Escultura, o filósofo
35 _concluía, nesse diálogo, não só que essas artes estão
muito abaixo da verdadeira Beleza que a inteligência
humana se destina a conhecer, como também que, em
comparação com os objetivos da ciência, é supérflua a
atividade daqueles que pintam e esculpem, pois o que
40 _produzem é inconsistente e ilusório. Por outro lado,
Platão observa que a Poesia e a Música exercem
influência muito grande sobre os nossos estados de
ânimo, e que afetam, positiva ou negativamente, o
comportamento moral dos homens.
(Adaptado de: NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 4. ed., São Paulo: Ática, 1999, p. 7 e 8)
Considerada a norma-padrão da língua, tem consistência o seguinte comentário:
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 1 a 5.
1 ___ No século VI a.C., os primeiros filósofos gregos
preocuparam-se em conhecer os elementos constitutivos
das coisas. Eles investigaram a Natureza, à busca de um
princípio estável, comum a todos os seres, que
5_ explicasse a sua origem e as suas transformações.
Físicos, como foram chamados por Aristóteles, esses
primeiros filósofos, de Tales a Anaxímenes, fundaram
uma tradição de estudo da Natureza, seguida e
aprofundada, entre outros, por Heráclito, Pitágoras,
10_ Demócrito.
___ Na segunda metade do século V a.C., os Sofistas,
professores da juventude ateniense numa época de crise,
inspirados mais pelo interesse prático do que por uma
intenção teórica pura, debateram, entre outras ideias, o
15 _Bem, a Virtude, o Belo, a Lei e a Justiça, formulando, a
respeito de seu conteúdo, teses ousadas e contraditórias.
Não obstante a falta de rigor e o propósito de confundir
os adversários, com a habilidade de raciocínio que os
notabilizou, os Sofistas tiveram o indiscutível mérito de
20 _introduzir, no estudo da sociedade e da cultura, o ponto
de vista reflexivo-crítico que caracteriza a filosofia.
___ Mas seria preciso esperar por Sócrates (470-399
a.C.), misto de pedagogo e de filósofo, que procurou
definir os valores morais, as profissões, o governo e o
25 _comportamento social, para que esse ponto de vista se
insinuasse também na apreciação das artes. Sócrates,
que discorria sobre todos os assuntos humanos, entrou,
certa vez, no ateliê do pintor Parrásio, e a este perguntou
o que a Pintura poderia representar.
30_Platão (427-347 a.C.), discípulo de Sócrates, fez,
no seu diálogo A república, um confronto, que se tornou
decisivo pelas implicações filosóficas que encerra, entre
Arte e Realidade. Levando em conta o caráter
representativo da Pintura e da Escultura, o filósofo
35 _concluía, nesse diálogo, não só que essas artes estão
muito abaixo da verdadeira Beleza que a inteligência
humana se destina a conhecer, como também que, em
comparação com os objetivos da ciência, é supérflua a
atividade daqueles que pintam e esculpem, pois o que
40 _produzem é inconsistente e ilusório. Por outro lado,
Platão observa que a Poesia e a Música exercem
influência muito grande sobre os nossos estados de
ânimo, e que afetam, positiva ou negativamente, o
comportamento moral dos homens.
(Adaptado de: NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 4. ed., São Paulo: Ática, 1999, p. 7 e 8)
Afirma-se com correção sobre o que se tem no parágrafo 4:
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 1 a 5.
1 ___ No século VI a.C., os primeiros filósofos gregos
preocuparam-se em conhecer os elementos constitutivos
das coisas. Eles investigaram a Natureza, à busca de um
princípio estável, comum a todos os seres, que
5_ explicasse a sua origem e as suas transformações.
Físicos, como foram chamados por Aristóteles, esses
primeiros filósofos, de Tales a Anaxímenes, fundaram
uma tradição de estudo da Natureza, seguida e
aprofundada, entre outros, por Heráclito, Pitágoras,
10_ Demócrito.
___ Na segunda metade do século V a.C., os Sofistas,
professores da juventude ateniense numa época de crise,
inspirados mais pelo interesse prático do que por uma
intenção teórica pura, debateram, entre outras ideias, o
15 _Bem, a Virtude, o Belo, a Lei e a Justiça, formulando, a
respeito de seu conteúdo, teses ousadas e contraditórias.
Não obstante a falta de rigor e o propósito de confundir
os adversários, com a habilidade de raciocínio que os
notabilizou, os Sofistas tiveram o indiscutível mérito de
20 _introduzir, no estudo da sociedade e da cultura, o ponto
de vista reflexivo-crítico que caracteriza a filosofia.
___ Mas seria preciso esperar por Sócrates (470-399
a.C.), misto de pedagogo e de filósofo, que procurou
definir os valores morais, as profissões, o governo e o
25 _comportamento social, para que esse ponto de vista se
insinuasse também na apreciação das artes. Sócrates,
que discorria sobre todos os assuntos humanos, entrou,
certa vez, no ateliê do pintor Parrásio, e a este perguntou
o que a Pintura poderia representar.
30_Platão (427-347 a.C.), discípulo de Sócrates, fez,
no seu diálogo A república, um confronto, que se tornou
decisivo pelas implicações filosóficas que encerra, entre
Arte e Realidade. Levando em conta o caráter
representativo da Pintura e da Escultura, o filósofo
35 _concluía, nesse diálogo, não só que essas artes estão
muito abaixo da verdadeira Beleza que a inteligência
humana se destina a conhecer, como também que, em
comparação com os objetivos da ciência, é supérflua a
atividade daqueles que pintam e esculpem, pois o que
40 _produzem é inconsistente e ilusório. Por outro lado,
Platão observa que a Poesia e a Música exercem
influência muito grande sobre os nossos estados de
ânimo, e que afetam, positiva ou negativamente, o
comportamento moral dos homens.
(Adaptado de: NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 4. ed., São Paulo: Ática, 1999, p. 7 e 8)
Considerado o parágrafo 3, em seu contexto, é correto afirmar:
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 1 a 5.
1 ___ No século VI a.C., os primeiros filósofos gregos
preocuparam-se em conhecer os elementos constitutivos
das coisas. Eles investigaram a Natureza, à busca de um
princípio estável, comum a todos os seres, que
5_ explicasse a sua origem e as suas transformações.
Físicos, como foram chamados por Aristóteles, esses
primeiros filósofos, de Tales a Anaxímenes, fundaram
uma tradição de estudo da Natureza, seguida e
aprofundada, entre outros, por Heráclito, Pitágoras,
10_ Demócrito.
___ Na segunda metade do século V a.C., os Sofistas,
professores da juventude ateniense numa época de crise,
inspirados mais pelo interesse prático do que por uma
intenção teórica pura, debateram, entre outras ideias, o
15 _Bem, a Virtude, o Belo, a Lei e a Justiça, formulando, a
respeito de seu conteúdo, teses ousadas e contraditórias.
Não obstante a falta de rigor e o propósito de confundir
os adversários, com a habilidade de raciocínio que os
notabilizou, os Sofistas tiveram o indiscutível mérito de
20 _introduzir, no estudo da sociedade e da cultura, o ponto
de vista reflexivo-crítico que caracteriza a filosofia.
___ Mas seria preciso esperar por Sócrates (470-399
a.C.), misto de pedagogo e de filósofo, que procurou
definir os valores morais, as profissões, o governo e o
25 _comportamento social, para que esse ponto de vista se
insinuasse também na apreciação das artes. Sócrates,
que discorria sobre todos os assuntos humanos, entrou,
certa vez, no ateliê do pintor Parrásio, e a este perguntou
o que a Pintura poderia representar.
30_Platão (427-347 a.C.), discípulo de Sócrates, fez,
no seu diálogo A república, um confronto, que se tornou
decisivo pelas implicações filosóficas que encerra, entre
Arte e Realidade. Levando em conta o caráter
representativo da Pintura e da Escultura, o filósofo
35 _concluía, nesse diálogo, não só que essas artes estão
muito abaixo da verdadeira Beleza que a inteligência
humana se destina a conhecer, como também que, em
comparação com os objetivos da ciência, é supérflua a
atividade daqueles que pintam e esculpem, pois o que
40 _produzem é inconsistente e ilusório. Por outro lado,
Platão observa que a Poesia e a Música exercem
influência muito grande sobre os nossos estados de
ânimo, e que afetam, positiva ou negativamente, o
comportamento moral dos homens.
(Adaptado de: NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 4. ed., São Paulo: Ática, 1999, p. 7 e 8)
Sobre os Sofistas, tal como caracterizados no texto, é correto afirmar:
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 1 a 5.
1 ___ No século VI a.C., os primeiros filósofos gregos
preocuparam-se em conhecer os elementos constitutivos
das coisas. Eles investigaram a Natureza, à busca de um
princípio estável, comum a todos os seres, que
5_ explicasse a sua origem e as suas transformações.
Físicos, como foram chamados por Aristóteles, esses
primeiros filósofos, de Tales a Anaxímenes, fundaram
uma tradição de estudo da Natureza, seguida e
aprofundada, entre outros, por Heráclito, Pitágoras,
10_ Demócrito.
___ Na segunda metade do século V a.C., os Sofistas,
professores da juventude ateniense numa época de crise,
inspirados mais pelo interesse prático do que por uma
intenção teórica pura, debateram, entre outras ideias, o
15 _Bem, a Virtude, o Belo, a Lei e a Justiça, formulando, a
respeito de seu conteúdo, teses ousadas e contraditórias.
Não obstante a falta de rigor e o propósito de confundir
os adversários, com a habilidade de raciocínio que os
notabilizou, os Sofistas tiveram o indiscutível mérito de
20 _introduzir, no estudo da sociedade e da cultura, o ponto
de vista reflexivo-crítico que caracteriza a filosofia.
___ Mas seria preciso esperar por Sócrates (470-399
a.C.), misto de pedagogo e de filósofo, que procurou
definir os valores morais, as profissões, o governo e o
25 _comportamento social, para que esse ponto de vista se
insinuasse também na apreciação das artes. Sócrates,
que discorria sobre todos os assuntos humanos, entrou,
certa vez, no ateliê do pintor Parrásio, e a este perguntou
o que a Pintura poderia representar.
30_Platão (427-347 a.C.), discípulo de Sócrates, fez,
no seu diálogo A república, um confronto, que se tornou
decisivo pelas implicações filosóficas que encerra, entre
Arte e Realidade. Levando em conta o caráter
representativo da Pintura e da Escultura, o filósofo
35 _concluía, nesse diálogo, não só que essas artes estão
muito abaixo da verdadeira Beleza que a inteligência
humana se destina a conhecer, como também que, em
comparação com os objetivos da ciência, é supérflua a
atividade daqueles que pintam e esculpem, pois o que
40 _produzem é inconsistente e ilusório. Por outro lado,
Platão observa que a Poesia e a Música exercem
influência muito grande sobre os nossos estados de
ânimo, e que afetam, positiva ou negativamente, o
comportamento moral dos homens.
(Adaptado de: NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 4. ed., São Paulo: Ática, 1999, p. 7 e 8)
No texto, o autor
Observe as alternativas e assinale a correta.
Marque a alternativa na qual a acentuação gráfica das palavras está correta.
Assinale a única alternativa em que a pontuação está correta.
Marque a alternativa em que a concordância nominal não esteja correta:
Observe a tirinha e assinale a alternativa em que a crase é empregada corretamente.
(Disponível em http://www.peanuts.com/)
Leia as seguintes sentenças.
I. A menina é muito esperta, portanto foi reprovada em todos os exames.
II. Sua prima sempre chega atrasada aos eventos e dá a mesma desculpa: o trânsito. Haja paciência!
III. Este empresário é muito realizado em seu trabalho e sempre está disposto, todavia precisa tirar férias e descansar um pouco.
Assinale a alternativa com as sentenças coerentes.
Leia o poema abaixo para responder às questões de 1 a 4.
Observe as significações dos vocábulos selecionados do poema e marque a alternativa na qual a palavra está seguida de uma designação incorreta.
Leia o poema abaixo para responder às questões de 1 a 4.
Assinale a alternativa à qual a palavra grifada do verso "Este laço que ao mundo nos manieta" corresponde corretamente.
Leia o poema abaixo para responder às questões de 1 a 4.
O verso "O mundo é uma ilusão completa" poderia ser trocado por qual frase abaixo, sem alteração de sentido?
Leia o poema abaixo para responder às questões de 1 a 4.
O poeta brasileiro Augusto dos Anjos teve seu único livro de poesia, intitulado Eu, publicado em 1912. No poema acima, o tema da esperança é abordado, como se pode perceber. Podemos afirmar que, na primeira estrofe: