Questões de Português - Redação - Reescritura de texto para Concurso

Foram encontradas 3.428 questões

Q862687 Português
Em cada uma das opções a seguir, é mostrada uma proposta de reescrita para o seguinte período do texto 1A1BBB: “Não há por que negar que a fala é mais antiga que a escrita e que esta lhe é posterior e, em certo sentido, dependente” (ℓ. 19 a 21). Assinale a opção em que a proposta apresentada mantém o sentido original e a correção gramatical do referido trecho.
Alternativas
Q862587 Português
Cada uma das opções seguintes apresenta uma proposta de reescrita do seguinte trecho do texto 1A1BBB: “Quando se trata de enfrentar a desigualdade, não há saída fácil ou receita de bolo” (ℓ. 26 e 27). Assinale a opção em que a reescrita, além de manter o sentido da informação originalmente apresentada, preserva a correção gramatical.
Alternativas
Q861619 Português

Leia a tira.


Imagem associada para resolução da questão


As frases do primeiro e do último quadrinho estão reescritas em conformidade com a norma-padrão em:

Alternativas
Q861600 Português

Leia trecho da canção de Gilberto Gil, Andar com Fé, para responder à questão.


                           Andá com fé eu vou

                           Que a fé não costuma faiá

                           Certo ou errado até

                           A fé vai onde quer que eu vá

                           Ô-ô

                           A pé ou de avião

                           Mesmo a quem não tem fé

                           A fé costuma acompanhar

                           Ô-ô

                            Pelo sim, pelo não

                                (http://www.gilbertogil.com.br/sec_musica_2017.php)

Assinale a alternativa cuja frase, redigida com base nos versos “Mesmo a quem não tem fé / A fé costuma acompanhar”, está em conformidade com a norma-padrão.
Alternativas
Q860537 Português

Julgue o item em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos.


O segmento “o que lhes seja prazeroso” (linhas 11 e 12) poderia ser substituído, com correção gramatical, por o que as deem prazer.

Alternativas
Q857106 Português

Texto 4

Guignard na parede

– Este seu Guignard é falso ou verdadeiro? - perguntou-lhe o visitante, coçando o queixo, de um modo ainda mais suspeitoso do que a pergunta.

– Ora essa, por que duvida?

– Eu não duvido nada, só que existem por aí uns cinquenta quadros falsos de Guignard, e então...

– Então o quê?

– Esse também podia ser. Só isso.

– Pois não é, não senhor. Qualquer um vê logo que se trata de Guignard autêntico, Guignard da melhor época.

– Não ponho em dúvida sua palavra, Deus me livre. Mas nunca se sabe se um quadro é autêntico ou não. Nunca. Não há prova irrefutável.

– Mesmo que se tenha visto o pintor trabalhando nele?

– Em geral, o pintor não trabalha à vista dos outros. No máximo dá uma pincelada, um toque. Até os retratos, não sabia? São feitos em grande parte na ausência dos retratados. Todo artista tem um auxiliar, espécie de primo pobre, que imita à perfeição a maneira do mestre...

– Guignard tinha alunos; e daí? Vai me dizer que os alunos pintavam e ele assinava? 

– O senhor é que parece estar insinuando isso. Eu digo apenas que assinatura pode ser autêntica num quadro falso. Veja Picasso. Picasso assina falsos Picassos por blague ou para ajudar pobres-diabos. Pode parecer maluquice, mas para mim o pintor é o primeiro falsificador de sua obra, ele se copia e manda os outros copiarem .

– Não diga uma besteira dessas.

[...]

– Fiquei com medo do senhor ter um falso Guignard, e preveni. Não há razão para se queimar.

– Está bem.

– Talvez tenha feito mal em alertá-lo. O senhor vai ficar preocupado, cismado. Não desejo isso. Vamos fazer uma coisa? Para o senhor não se chatear, eu compro o seu quadro, mesmo tendo as maiores dúvidas sobre a autenticidade. Repare bem: a fluidez da pintura é demasiado fluida para ser original. Um mestre nunca vai ao extremo de sua potencialidade; deixa que os outros exacerbem sua maneira. Este Guignard é tão leve, tão aéreo, que só mesmo de alguém muito habilidoso, que procurasse ser mais Guignard do que o próprio Guignard. Não há dúvida, para mim não é Guignard. Quanto quer por isto?

– Quero que o senhor vá para o inferno, sim?

ANDRADE, C. D. de. 70 historinhas. 13 ed. Rio de Janeiro: Record,2009. p.195-197.

Assinale a alternativa correta, com base no texto 4.
Alternativas
Q856895 Português

                                     TEXTO 9


      O carioca Joel Rufino dos Santos (1941-2015), além de escritor, foi historiador e professor (da UFRJ e um dos intelectuais de referência sobre o estudo da cultura africana no país.


      O texto a seguir é um fragmento adaptado do artigo Joel Rufino e o negro em cena, de Eduardo de Assis Duarte, publicado na revista LITERAFRO.


      Joel Rufino dos Santos figura indubitavelmente entre os mais destacados intelectuais negros brasileiros, com dezenas de títulos publicados desde meados do século passado. Em seu livro A história do negro no teatro brasileiro, o autor explicita como o negro aparece inicialmente reduzido a objeto (1) da escrita e da cena concebida pelo branco. E como, após o fim da escravatura, é impedido de atuar e tem que assistir a atores (2) brancos “brochados” de preto falarem por ele nos palcos. O que parece inacreditável para muitos ganha estatuto de verdade histórica: salvo as pouquíssimas (3) exceções que só fazem confirmar a regra (4), somente a partir de meados do século XX, com as atividades pioneiras do TEN – Teatro Experimental do Negro – este começa a se erguer a sujeito de seu discurso e a colocar em cena corpo, voz, fala e dramas por tanto tempo impedidos de chegar as plateias (5).

Se quisermos manter o mesmo sentido do trecho “(...) salvo as pouquíssimas exceções que só fazem confirmar a regra (...)”, ao reescrevê-lo, devemos substituir a palavra em destaque por:
Alternativas
Q856890 Português

 


VOZ DE SANGUE


  1. Palpitam-me

os sons do batuque

e os ritmos melancólicos do blue


  1. Ó negro esfarrapado do Harlem...

ó dançarino de Chicago

ó negro servidor do South


  1. Ó negro de África

negros de todo o mundo

eu junto ao vosso canto

a minha pobre voz

os meus humildes ritmos.


  1. Eu vos acompanho

pelas emaranhadas áfricas

do nosso Rumo


  1. Eu vos sinto

negros de todo o mundo

eu vivo a vossa Dor

meus irmãos.

 (António) AGOSTINHO NETO (1922-1979), médico, formado nas Universidades de Coimbra e de Lisboa, foi Presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPL, e, em 1975, tornou-se o primeiro Presidente de Angola, cargo que exerceu até 1979. 

Marque a alternativa em que a reescrita do primeiro verso do poema mantém o significado que lhe foi dado pelo autor.
Alternativas
Q856521 Português

Texto 4A2AAA


A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.

Seria preservada a correção gramatical do texto, mas não seus sentidos originais, se a oração “que são de diferentes modos incorporadas à dinâmica mercantil” (l. 4 e 5) fosse assim reescrita: às quais é de diferentes modos incorporada a dinâmica mercantil.
Alternativas
Q856499 Português

Texto 4A1BBB


Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 4A1BBB, julgue o item a seguir.

O sentido da frase “O cronista é um pedestre” (l.8) seria preservado caso se substituísse a palavra “cronista” por escritor.

Alternativas
Q855804 Português

      Além do ato instintivo, inconsciente, automático, puramente reflexo, evitação do sentimento doloroso, ocorre a infindável série dos gestos intencionais, expressando o pensamento pela mímica, convencionada através do tempo. Essa Signe Language, Gebärdensprache, Langue per Signes, Language per Gestes, tem merecido ensaios de penetração psicológica, indicando a importância capital como índices do desenvolvimento mental.

      Desta forma o homem liberta e exterioriza o pensamento pela imagem gesticulada, com áreas mais vastas no plano da compreensão e expansão que o idioma. Primeira forma da comunicação humana, mantém sua prestigiosa eficiência em todos os recantos do mundo. As pesquisas sobre antiguidade e valorização de certos gestos, depoimentos insofismáveis de certos temperamentos pessoais e coletivos, índices de moléstias nervosas, apaixonam estudiosos.

      A correlação dos gestos com os centros cerebrais, ativando-lhes a capacidade criadora, e não esses àqueles, possui, presentemente, alto número de defensores. Esclarecem-se, atualmente, a antiguidade e potência intelectual da Mímica como documento vivo, milenar e contemporâneo, individual e coletivo.

      Não havendo obrigatoriedade do ensino mas sua indispensabilidade no ajustamento da conduta social, todos nós aprendemos o gesto desde a infância e não abandonamos seu uso pela existência inteira. Os desenhos paleolíticos registram os gestos mais antigos, de mão e cabeça, e toda literatura clássica, história, viagem, teatro, poemas, mostra no gesto sua grandeza de expressão insubstituível.

      Não existe, logicamente, a mesma tradução literal para cada gesto, universalmente conhecido. Na famosa estória popular da Disputa por Acenos, cada antagonista entendia o gesto contrário de acordo com seu interesse. Negativa e afirmativa, gesto de cabeça na horizontal e vertical, têm significação inversa para chineses e ocidentais. Estirar a língua é insulto na Europa e América, é saudação respeitosa no Tibete. Vênias, baixar a cabeça, curvar os ombros, ajoelhar-se, elevar a mão à fronte, são universais. A mecânica da adaptação necessária a outras finalidades de convívio explica a multiplicação.

(Adaptado de: CASCUDO, Câmara, “Prefácio”, em História dos Nossos Gestos. Edição digital. Rio de Janeiro: Global, 2012) 

Desta forma o homem liberta e exterioriza o pensamento pela imagem gesticulada, com áreas mais vastas no plano da compreensão e expansão que o idioma. (2° parágrafo)


Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original, uma nova redação para a frase acima encontra-se em:

Alternativas
Q855713 Português

A respeito dos aspectos linguísticos do texto 7A3CCC, julgue o item a seguir.


A correção gramatical e o sentido original do texto seriam mantidos caso o trecho “O CDH solicitou ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos que estabelecesse — até o final de 2017 — um grupo de peritos internacionais e regionais, por um período de pelo menos um ano”(ℓ. 15 a 18,) fosse reescrito da seguinte forma: O CDH solicitou do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos o estabelecimento de um número de peritos internacionais e regionais, por um período de pelo menos um ano até o final de 2017.

Alternativas
Q855698 Português

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A1BBB, julgue o seguinte item.


Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam preservados caso a locução verbal “foi questionada” (ℓ.16) fosse substituída por havia sido questionada.

Alternativas
Q855697 Português

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A1BBB, julgue o seguinte item.


Sem prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos do texto, o trecho “O Brasil já teve cinco portarias para regulamentar a matéria sobre a classificação indicativa” (ℓ. 10 e 11) poderia ser assim reescrito: No Brasil, já houve cinco portarias para a regulamentação da matéria sobre a classificação indicativa.

Alternativas
Q855135 Português

      O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as ‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre.

      Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação, permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.

      T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.

      Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia. Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta, por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.

      Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode resultar num poema quanto em nada.

      Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de um poema.

(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital) 

Se não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho... (2° parágrafo)


Respeitando-se a correção e a clareza, uma redação alternativa para o segmento acima está em:

Alternativas
Q855002 Português
Em cada uma das opções a seguir é apresentado trecho do texto CG2A1AAA — entre aspas — seguido de uma proposta de reescrita desse trecho. Assinale a opção em que a proposta de reescrita mantém a correção gramatical e o sentido original do texto.
Alternativas
Q855001 Português
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CG2A1AAA, assinale a opção correta.
Alternativas
Q854983 Português
No que diz respeito à pontuação, assinale a opção que apresenta proposta de reescrita que mantém a correção do segundo parágrafo do texto CG1A1AAA.
Alternativas
Q854981 Português
Assinale a opção que apresenta uma proposta de reescrita que preserva o sentido original e a correção gramatical do seguinte trecho do texto CG1A1AAA: “A democracia... povo” (ℓ. 2 a 5).
Alternativas
Q853861 Português

          

Ainda com relação às propriedades linguísticas do texto CB2A2AAA, julgue o item a seguir.


Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto, o trecho “permitindo que os alunos contestem seus argumentos da mesma forma que contesta os argumentos dos alunos” (. 15 a 17) poderia ser assim reescrito: de modo a aceitar que os discípulos refutem os argumentos dele assim como ele refuta os argumentos dos discípulos.

Alternativas
Respostas
1901: C
1902: C
1903: A
1904: C
1905: E
1906: E
1907: A
1908: A
1909: C
1910: E
1911: E
1912: E
1913: E
1914: C
1915: D
1916: A
1917: E
1918: B
1919: C
1920: C