Questões de Português - Redação - Reescritura de texto para Concurso
Foram encontradas 9.446 questões
Leia o texto abaixo para responder as questões de 1 a 5.
CONSTRUÇÃO
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou para descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão como um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão, atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou para descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
(Chico Buarque de Holanda)
Assinale a alternativa que contém os sinônimos das palavras erguer / flácido / tráfego, respectivamente.
Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
EUA jogam fora mais da metade da comida que compram
- Os Estados Unidos consomem menos da metade de toda a comida de suas geladeiras. Esse
- é o resultado do primeiro estudo quantitativo .............. padrão de consumo das casas
- americanas. Ao contrário do que se poderia imaginar, a comida jogada fora normalmente não
- está estragada. Ela ainda poderia ser consumida; mas, segundo o estudo, acaba indo para o lixo
- devido __ confusões na leitura da embalagem.
- Os participantes do estudo disseram que consomem 97% de toda a carne que compram,
- mas na verdade comem menos de 50% dela. Quanto aos vegetais, as pessoas declararam
- consumir 94%, quando na verdade acabavam comendo apenas 44%. O mesmo padrão se repete
- com frutas e laticínios.
- O estudo entrevistou 307 participantes e acompanhou a rotina de 169 deles durante uma
- semana. O questionário também incluía quais seriam os motivos que levaram os participantes
- a jogar comida fora.
- Segundo o pesquisador Brian Roe, autor do estudo e professor da Universidade Estadual de
- Ohio, esse desperdício ocorre com comidas perfeitamente seguras para o consumo. O principal
- motivo para o descarte é a preocupação com a saúde e o medo de que aquela comida tenha
- estragado. Tudo isso com base no cheiro, aparência e datas nas embalagens.
- As embalagens americanas normalmente contêm uma inscrição que diz “melhor se usado
- antes de”. Esse é um indicador de qualidade da comida, que aponta durante qual período o
- produto estaria ....... seu ápice. No entanto, muitos americanos interpretam essa instrução como
- um indicador de segurança.
- Desde 2017, a indústria alimentícia dos EUA faz lobby para tentar aprovar uma lei que
- mudaria isso. O projeto, que está tramitando no Congresso americano, prevê a utilização de
- dois termos distintos: o atual “melhor se usado antes de” e o novo “usar até” (que indicaria a
- efetiva data de validade do produto).
- O estudo também verificou que as pessoas que ____ o costume de olhar as informações
- nutricionais nas embalagens do supermercado desperdiçam menos. Os pesquisadores
- especulam que essas pessoas sejam mais conscientes com relação ao que comem, o que acaba
- diminuindo o desperdício. Pessoas mais novas também tendem a jogar mais comida fora,
- enquanto a população maior de 65 anos é a que menos desperdiça.
- Um terço de toda comida produzida no mundo — cerca de 1,3 bilhões de toneladas — vai
- para o lixo. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura,
- estima-se ....... os países em desenvolvimento percam US$ 310 bilhões por ano com o
- desperdício de comida, enquanto nos países desenvolvidos esse valor pode chegar a US$ 680
- bilhões.
Disponível em: https://super.abril.com.br/comportamento/eua-jogam-fora-mais-da-metade-da-comida-que-compram/ - texto adaptado para esta prova.
Em relação ao significado de algumas palavras do texto, analise as assertivas abaixo sobre possíveis substituições que manteriam o sentido original empregado e assinale C, se corretas, ou I, se incorretas.
( ) “que indicaria a efetiva data de validade do produto” por “que indicaria a verdadeira data de validade do produto”.
( ) “O projeto, que está tramitando no Congresso americano” por “O projeto, que está sendo investigado no Congresso americano”.
( ) “Pessoas mais novas também tendem a jogar mais comida fora” por “Pessoas mais novas também são propensas a jogar mais comida fora”.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
EUA jogam fora mais da metade da comida que compram
- Os Estados Unidos consomem menos da metade de toda a comida de suas geladeiras. Esse
- é o resultado do primeiro estudo quantitativo .............. padrão de consumo das casas
- americanas. Ao contrário do que se poderia imaginar, a comida jogada fora normalmente não
- está estragada. Ela ainda poderia ser consumida; mas, segundo o estudo, acaba indo para o lixo
- devido __ confusões na leitura da embalagem.
- Os participantes do estudo disseram que consomem 97% de toda a carne que compram,
- mas na verdade comem menos de 50% dela. Quanto aos vegetais, as pessoas declararam
- consumir 94%, quando na verdade acabavam comendo apenas 44%. O mesmo padrão se repete
- com frutas e laticínios.
- O estudo entrevistou 307 participantes e acompanhou a rotina de 169 deles durante uma
- semana. O questionário também incluía quais seriam os motivos que levaram os participantes
- a jogar comida fora.
- Segundo o pesquisador Brian Roe, autor do estudo e professor da Universidade Estadual de
- Ohio, esse desperdício ocorre com comidas perfeitamente seguras para o consumo. O principal
- motivo para o descarte é a preocupação com a saúde e o medo de que aquela comida tenha
- estragado. Tudo isso com base no cheiro, aparência e datas nas embalagens.
- As embalagens americanas normalmente contêm uma inscrição que diz “melhor se usado
- antes de”. Esse é um indicador de qualidade da comida, que aponta durante qual período o
- produto estaria ....... seu ápice. No entanto, muitos americanos interpretam essa instrução como
- um indicador de segurança.
- Desde 2017, a indústria alimentícia dos EUA faz lobby para tentar aprovar uma lei que
- mudaria isso. O projeto, que está tramitando no Congresso americano, prevê a utilização de
- dois termos distintos: o atual “melhor se usado antes de” e o novo “usar até” (que indicaria a
- efetiva data de validade do produto).
- O estudo também verificou que as pessoas que ____ o costume de olhar as informações
- nutricionais nas embalagens do supermercado desperdiçam menos. Os pesquisadores
- especulam que essas pessoas sejam mais conscientes com relação ao que comem, o que acaba
- diminuindo o desperdício. Pessoas mais novas também tendem a jogar mais comida fora,
- enquanto a população maior de 65 anos é a que menos desperdiça.
- Um terço de toda comida produzida no mundo — cerca de 1,3 bilhões de toneladas — vai
- para o lixo. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura,
- estima-se ....... os países em desenvolvimento percam US$ 310 bilhões por ano com o
- desperdício de comida, enquanto nos países desenvolvidos esse valor pode chegar a US$ 680
- bilhões.
Disponível em: https://super.abril.com.br/comportamento/eua-jogam-fora-mais-da-metade-da-comida-que-compram/ - texto adaptado para esta prova.
Trata-se de uma conjunção adversativa, que indica oposição. Essa palavra poderia ser substituída facilmente por ‘todavia’ sem que isso causasse prejuízo ao sentido empregado ao texto. Qual das palavras abaixo se encaixa nessa definição?
Leia o pequeno texto a seguir:
Lembro-me de um pobre rapaz que não havia podido frequentar os ilustres bancos das escolas de sua cidade devido à sua saúde debilitada(1), e havia se preparado sozinho, com muita dificuldade, para o exame de admissão(2). Mas quando se apresentou, franzino(3), ao professor, ao representante da ciência oficial, para lhe entregar o requerimento(4), para impressionar, na mais bela caligrafia, este, olhando-o através de seus óculos científicos, perguntou sisudo(5): ‘Está bem, mas você acredita que o exame seja assim tão fácil? Conhece, por exemplo, os 84 artigos do Estatuto?’ E o pobre rapaz, arrasado por aquela pergunta, começou a tremer, chorando desconsoladamente voltou para casa e não quis fazer o exame (Gramsci, 2012, p. 131).
(SILVEIRA, R.T. A relação professor-aluno de uma perspectiva gramsciana. Educação & Realidade, Porto Alegre, v.43, n.1, jan./mar. 2018.)
Assinale a alternativa que contenha os sinônimos adequados para as palavras enumeradas de 1 a 5, nessa ordem:
Exposição no Palácio dos Bandeirantes convida a viajar
para o passado
A exposição “Arte e história nas coleções públicas
paulistas”, em cartaz no Palácio dos Bandeirantes, sede
do governo paulista, convida o visitante a passear pelo
passado. São mais de 200 peças trazidas do Museu
Paulista (mais conhecido como Museu do Ipiranga), da
Pinacoteca do Estado e do Acervo Artístico-Cultural dos
Palácios do Governo. Uma coleção de ferros de passar
roupa, uma carruagem do século XIX, mobiliário da elite
paulista e telas de pintores como Benedito Calixto e
Antonio Ferrigno contam episódios da história do Brasil
desde os tempos coloniais. É a primeira vez que uma
exposição reúne peças dos três mais antigos acervos
culturais paulistas num único espaço.
Para ajudar os visitantes ___ viajar para o
passado, a exposição começa com uma apresentação do
grupo de teatro do Instituto Histórico e Geográfico de São
Vicente. Vestidos ___ moda do século XIX, cerca de 20
atores interpretam personagens típicos do Brasil _____
vésperas da Independência: escravos, capitães do mato,
padeiros portugueses, aristocratas indolentes, polemistas
da imprensa e sinhás. Alguns personagens históricos
também entram em cena, como a escritora negra Maria
Firmina dos Reis, o jornalista Manoel Bastos Tigre e Dona
Leopoldina, mulher de Dom Pedro I.
Os personagens conversam sobre dilemas do
Brasil de 1822: uma escrava exige sua liberdade e o
senhor diz que razões econômicas impedem a Abolição;
uma portuguesa maldiz as ideias independentistas de
certos brasileiros; um menino jornaleiro anuncia notícias
da época. A pecinha termina com o grito “Independência
ou morte!”, bradado por um Dom Pedro de no máximo 6
anos de idade.
Depois da apresentação, os atores passeiam pela
exposição com os visitantes. Boa parte do espaço da
exposição é dedicada ____ iconografia produzida sobre
os bandeirantes, que foram glorificados em pinturas
acadêmicas e bucólicas. No início do XX, membros da
elite paulista costumavam encomendar obras de arte de
temática bandeirante para o Museu do Ipiranga. A
exposição tenta problematizar os bandeirantes e lembra
as brutalidades cometidas por eles contra populações
indígenas. Mas a história que os quadros contam é outra:
paulistas orgulhosos, com barbas longas e chapéus de
aba larga, índios sempre em segundo plano.
https://epoca.globo.com... - adaptado.
Em relação ao texto, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(---) Em “São mais de 200 peças trazidas do Museu
Paulista (mais conhecido como Museu do Ipiranga)”
(primeiro parágrafo), a palavra sublinhada poderia ser
substituída por “mas” sem alteração de sentido.
(---) Em “A exposição 'Arte e história nas coleções
públicas paulistas', em cartaz no Palácio dos
Bandeirantes, sede do governo paulista, convida o
visitante a passear pelo passado.” (primeiro
parágrafo), o sujeito do verbo sublinhado é “Palácio
dos Bandeirantes”.
O texto a seguir é referência para as questões 06 a 08.
Se nem adulto reconhece fake news, como ensinar as crianças a fazer isso?
Propor o desenvolvimento de uma leitura crítica e reflexão sobre redes sociais é o caminho
Com tanto adulto por aí que não sabe identificar fake news, como esperar que crianças tenham essa capacidade? Se mesmo pessoas experientes caem em golpes na internet, de que forma proteger meninos e meninas dos perigos on-line, inclusive a pedofilia?
A resposta é “media literacy”. A tradução no Brasil varia, mas é algo entre alfabetização digital, alfabetização midiática ou alfabetização para a mídia.
Nas escolas, finalmente começa a ficar claro que isso não significa ensinar os alunos a usar o computador, fazer lição de casa com celular, desenvolver programas, operar impressora 3D ou qualquer atividade em que a parafernália tecnológica esteja no centro da proposta pedagógica.
Aliás, a ferramenta é o que menos importa, até porque é chavão dizer que a criançada já nasce sabendo usar tudo quanto é aparelho.
Alfabetizar para a mídia não tem a ver com a técnica do uso, do manejo de botões, dos cliques, do vaivém dos dedos pela tela.
O que se deve desenvolver é a leitura crítica de tudo isso, mostrar como separar o joio do trigo, buscar boas fontes, reconhecer e combater fake news, proteger-se de criminosos, refletir sobre as redes sociais, entender a indústria, quais são as empresas que as dominam, que poder detém.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/laura-mattos/2019/08/se-nem-adulto-reconhece-fake-news-como-ensinar-as-criancas-a-fazerisso. shtml)
No trecho “[...] até porque é chavão dizer que a criançada já nasce sabendo usar tudo quanto é aparelho”, a palavra destacada pode ser substituída por:
Durante os combates da guerra civil, cidadãos russos fugiram das vulneráveis cidades. Havia comida e segurança para eles no campo. Entre 1918 e 1920, a população de São Petersburgo – renomeada Petrogrado e mais tarde chamada Leningrado – caiu quase pela metade, enquanto na nova capital, Moscou, muitas ruas ficaram estranhamente silenciosas, e as casas vazias. Aqueles que apoiavam o velho regime czarista abandonaram a Rússia na primeira oportunidade. O aumento dos preços, já assustador durante a Grande Guerra, foi ainda pior durante a guerra civil. A nação enfrentou seu surto de hiperinflação, que pouco depois atingiu também a Alemanha. Um rublo russo comprava, em 1913, um pacote de açúcar, mas no começo de 1921, uma dona de casa precisava de 17 mil rublos para comprar essa mesma quantidade do produto. O índice oficial de inflação geralmente serve como medida da competência financeira de um governo. De acordo com tal medida, a Rússia de Lênin foi inicialmente uma negação. A meta oficial era construir uma nova sociedade, mas antes disso a velha sociedade, despedaçada pela guerra, tinha de ser reconstituída. As ferrovias estavam em ruínas. Antes da guerra, a Rússia possuía 17 mil locomotivas a vapor, mas em janeiro de 1920 restavam apenas 4 mil. Talvez nenhuma grande rede ferroviária do mundo tenha sido alguma vez tão devastada. As locomotivas a vapor eram essenciais para milhares de atividades, incluindo o transporte de safras de grãos do campo para as cidades esfomeadas e a entrega de carvão para as cidades geladas. Muitos escritórios e fábricas trabalhavam no inverno intenso sem o benefício da calefação. Nos teatros, o público tremia, enquanto os atores esfregavam as mãos para se aquecer. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX. 2 ed. São Paulo: Fundamento, p. 79).
A palavra “vulnerável”, utilizada pelo autor na segunda linha do texto possui como sinônimos, EXCETO:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Celular ao volante, perigo constante
Maria Clara Dias
- Não é novidade que há um grande risco em acessar um aplicativo ou dar aquela olhada
- em seu perfil e notificações enquanto dirige, mas números divulgados recentemente comprovam
- o quanto inseguras são essas ações. De acordo com a Abramet, Associação Brasileira de Medicina
- de Tráfego, o uso de celular ao volante é a terceira maior causa de fatalidades no trânsito no
- Brasil. Ainda de acordo com a instituição, o uso de celular aumenta em 400% o risco de sofrer
- um acidente de trânsito.
- Uma mensagem de texto pode até parecer inofensiva no trânsito, mas um estudo feito
- pela Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) apontou que desviar o olhar para
- responder uma mensagem no Whatsapp à velocidade de 80 km/h equivale a dirigir a extensão de
- um campo de futebol inteiro com os olhos fechados.
- O estudo apontou que alguns motoristas chegam a ficar até 4,5 segundos sem atentar ao
- trânsito enquanto interagem em alguma rede social. Sendo assim, abrir o Facebook à velocidade
- de 50 km/h equivale a deixar o carro “dirigir sozinho” por uma extensão equivalente a 12
- veículos populares enfileirados.
- O Whatsapp, maior aplicativo de conversa do mundo é usado por mais de 1 bilhão de
- pessoas. Quando consultada, a rede informou que não tem nenhum dado estatístico a respeito
- do assunto e preferiu não disponibilizar nenhum porta voz da empresa para se pronunciar. O
- Instagram também preferiu não se manifestar quando questionado a respeito de alternativas ou
- campanhas para mudar essa realidade.
Fonte: https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2018/05/uso-de-celular-ao-volante-e-terceira maior-causa-de-mortes-no-transito-no-brasil.html - adaptado
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra de sentido sinônimo à “inseguras” (l. 03).
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Celular ao volante, perigo constante
Maria Clara Dias
- Não é novidade que há um grande risco em acessar um aplicativo ou dar aquela olhada
- em seu perfil e notificações enquanto dirige, mas números divulgados recentemente comprovam
- o quanto inseguras são essas ações. De acordo com a Abramet, Associação Brasileira de Medicina
- de Tráfego, o uso de celular ao volante é a terceira maior causa de fatalidades no trânsito no
- Brasil. Ainda de acordo com a instituição, o uso de celular aumenta em 400% o risco de sofrer
- um acidente de trânsito.
- Uma mensagem de texto pode até parecer inofensiva no trânsito, mas um estudo feito
- pela Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) apontou que desviar o olhar para
- responder uma mensagem no Whatsapp à velocidade de 80 km/h equivale a dirigir a extensão de
- um campo de futebol inteiro com os olhos fechados.
- O estudo apontou que alguns motoristas chegam a ficar até 4,5 segundos sem atentar ao
- trânsito enquanto interagem em alguma rede social. Sendo assim, abrir o Facebook à velocidade
- de 50 km/h equivale a deixar o carro “dirigir sozinho” por uma extensão equivalente a 12
- veículos populares enfileirados.
- O Whatsapp, maior aplicativo de conversa do mundo é usado por mais de 1 bilhão de
- pessoas. Quando consultada, a rede informou que não tem nenhum dado estatístico a respeito
- do assunto e preferiu não disponibilizar nenhum porta voz da empresa para se pronunciar. O
- Instagram também preferiu não se manifestar quando questionado a respeito de alternativas ou
- campanhas para mudar essa realidade.
Fonte: https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2018/05/uso-de-celular-ao-volante-e-terceira maior-causa-de-mortes-no-transito-no-brasil.html - adaptado
No trecho “pode até parecer inofensiva no trânsito, mas um estudo feito…”, que palavra poderia substituir “mas” sem prejudicar o sentido do texto?
Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo.
Mais nutrientes e mais sabor
Caroline Sarmento
01 ____ Hoje em dia muitas pessoas não fazem ideia de como é o gosto verdadeiro das frutas que
02 apreciam e isso ocorre porque agrotóxicos e outros produtos químicos afetam o sabor dos
03 alimentos Aliás, não só o sabor: o mal que o consumo de agrotóxicos pode causar à saúde é
04 tão intenso que a Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de produtos livres de
05 substâncias químicas para diminuir o índice de doenças alimentares, que alcançam 70% das
06 pessoas no mundo.
07 ____ Dentre as doenças que podem ser provocadas, as mais comuns são as inflamações de
08 estômago, diarreia, alergia e intoxicação alimentar, diabetes, depressão, insuficiência cardíaca,
09 câncer, infertilidade e até Alzheimer e Parkinson.
10 ____ Entretanto, mesmo com todo o risco que existe em consumir alimentos cheios de
11 agrotóxicos, segundo estudos, 42% dos brasileiros nunca consumiram produtos orgânicos. Dessa
12 forma, a produção e consumo de orgânicos torna-se muito necessária, já que o solo é cultivado
13 com adubos naturais, respeitando o meio ambiente e gerando alimentos muito mais nutritivos
14 para a saúde de quem os consome.
(Fonte: http://www.maisequilibrio.com.br/saude/beneficios-dos-produtos-organicos-para-saude-4911.html - adaptado)
Assinale a alternativa que contém um verbo de sentido sinônimo à “apreciam” (l. 02).
Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo.
Mais nutrientes e mais sabor
Caroline Sarmento
01 ____ Hoje em dia muitas pessoas não fazem ideia de como é o gosto verdadeiro das frutas que
02 apreciam e isso ocorre porque agrotóxicos e outros produtos químicos afetam o sabor dos
03 alimentos Aliás, não só o sabor: o mal que o consumo de agrotóxicos pode causar à saúde é
04 tão intenso que a Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de produtos livres de
05 substâncias químicas para diminuir o índice de doenças alimentares, que alcançam 70% das
06 pessoas no mundo.
07 ____ Dentre as doenças que podem ser provocadas, as mais comuns são as inflamações de
08 estômago, diarreia, alergia e intoxicação alimentar, diabetes, depressão, insuficiência cardíaca,
09 câncer, infertilidade e até Alzheimer e Parkinson.
10 ____ Entretanto, mesmo com todo o risco que existe em consumir alimentos cheios de
11 agrotóxicos, segundo estudos, 42% dos brasileiros nunca consumiram produtos orgânicos. Dessa
12 forma, a produção e consumo de orgânicos torna-se muito necessária, já que o solo é cultivado
13 com adubos naturais, respeitando o meio ambiente e gerando alimentos muito mais nutritivos
14 para a saúde de quem os consome.
(Fonte: http://www.maisequilibrio.com.br/saude/beneficios-dos-produtos-organicos-para-saude-4911.html - adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que poderia substituir corretamente a expressão “muito necessária” (l. 12) sem prejudicar o sentido do texto.
Um dos recursos coesivos tem por princípio que “as unidades semânticas similares devem corresponder a uma estrutura gramatical similar”.
(Antunes, 2005, p. 64.)
Desse modo, a frase “É conveniente chegares a tempo e trazeres o relatório pronto” poderia ser rescrita da seguinte forma: “é conveniente que chegues a tempo e que tragas o relatório pronto”. Haveria problema de coesão textual, entretanto, se fosse reescrita assim: “é conveniente chegares a tempo e que tragas o relatório pronto”, pois geraria uma:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
Considerando a palavra “hiperbólico”, na linha 19, assinale a alternativa que NÃO apresenta um sinônimo que possa ser empregado no texto, sob pena de acarretar mudança do significado original do texto.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
https://super.abril.com.br/c iencia/confianca-da-populacao-nos- cientistas-cai-no-brasil- e-sobe-noseua/
Em ‘pois 82% deles declararam serem capazes de entendê-la’ (l. 33), a conjunção sublinhada poderia ser substituída por:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
https://super.abril.com.br/c iencia/confianca-da-populacao-nos- cientistas-cai-no-brasil- e-sobe-noseua/
Levando em consideração o sentido empregado no texto, a palavra ‘produz’ (l. 13) pode ser substituída corretamente por:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
https://super.abril.com.br/c iencia/confianca-da-populacao-nos- cientistas-cai-no-brasil- e-sobe-noseua/
Sobre as formas verbais do texto, analise as seguintes propostas de substituição:
I. Na linha 03, se o verbo ‘mostrou’ fosse substituído por ‘demonstrou’, o sentido da frase permaneceria o mesmo.
II. Na linha 12, o verbo ‘quiser’ pode ser substituído por ‘pretender’ sem que haja nenhuma alteração na estrutura da frase.
III. ‘medem’ (l. 24), ao ser substituído por ‘avaliam’, não provoca nenhuma alteração semântica e estrutural na frase.
Quais estão corretas?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Nós atraímos as amizades de forma semelhante aos algoritmos do Facebook
- Esses dias estava conversando com um casal de amigos meus e falávamos sobre o quanto é
- comum ver pessoas que antes eram muito próximas, eram boas amigas, e de uma hora para
- outra, de repente, elas somem da nossa vida e nós não ficamos tristes, ou magoados, ou
- ressentidos, etc. Nós simplesmente aceitamos e vamos seguindo nossas vidas. Isso me levou a
- refletir com eles sobre a nossa vibração, sobre a energia que a gente emana para as pessoas,
- que vai mudando ao longo do tempo e também com o nosso amadurecimento. Hoje em dia
- muitos espiritualistas e terapeutas holísticos explicam isso de uma forma elegante e simples.
- Tem __ ver com a lei universal do “semelhante atrai semelhante”. Ela se aplica a todos os
- campos da vida: amizade, relacionamento amoroso, família, trabalho, espiritualidade, etc. Todos
- nós mudamos muito ao longo da vida e seria uma pretensão muito grande querer que amigos de
- uma época longínqua fiquem ao nosso lado para sempre. Às vezes acontece, mas, convenhamos,
- é muito, muito raro acontecer.
- Vale ressaltar que quando vamos mudando nosso comportamento, nossos anseios, nossas
- crenças, nossos valores, etc., é também bastante natural que mudemos muito dos ambientes
- que frequentamos, os produtos que consumimos ou as páginas de Facebook e Instagram que
- seguimos. Isso me levou a refletir sobre a semelhança entre os amigos que atraímos e as
- páginas que seguimos no Facebook ou no Instagram. Você provavelmente sabe que as redes
- sociais funcionam através de algoritmos que gravam os nossos dados. Por exemplo, eu amo as
- páginas que falam sobre Psicologia, Filosofia e Autoconhecimento e sigo muita gente dessas
- áreas. O tempo todo aparece para mim novas sugestões de páginas, aparecem livros como
- opções de compra e até os amigos em comum que curtem as páginas. É simplesmente
- impressionante o poder desses algoritmos. Um dos meus irmãos gosta muito de música, de tocar
- instrumentos musicais e já tocou em algumas bandas e festivais. Ele já me contou que aparecem
- várias páginas de bandas ou de músicos para ele curtir, exatamente porque são essas as páginas
- que ele mais dá curtidas. E também muitos músicos solicitam amizade sem nunca nem terem
- trocado uma única palavra.
- Da mesma forma se dá com pessoas que, por exemplo, gostam muito de viajar. Aparecem
- diversas páginas de turismo e viagens, além de passagens promocionais. Se alguém gosta muito
- de maquiagens ou moda, também aparecem diversas páginas e pessoas que curtem para
- solicitar amizade. Na nossa vida real acontece de forma semelhante. Você sabia que não existe
- algoritmo mais complexo e intrigante do que a nossa mente e as nossas emoções? Elas ______
- um poder infinitamente maior do que os computadores mais sofisticados que você vê por aí. Por
- isso que algumas pessoas vão embora e nunca mais as vemos de novo. As energias são
- diferentes, não há compatibilidade. É como se fossem os polos iguais de um ímã. Você percebe
- que quando você tenta juntá-los eles fazem uma força e, por mais que você tente, eles não se
- juntam.
- Nós também somos ímãs para atrair pessoas que vibram de forma semelhante à nossa.
- Portanto, concluo esse texto com um convite ao autoconhecimento. Procure ser uma pessoa
- melhor a cada dia, porque, sabendo que é assim que a vida funciona, cada vez mais você atrairá
- amizades incríveis, pessoas que lhe ajudarão a crescer como ser humano. O seu algoritmo
- interno vai entrar em consonância com o algoritmo delas e dessa forma sua vida vai se tornar
- mais plena e feliz. Espero que esses insights lhe ajudem a enxergar a vida com um olhar mais
- consciente e perceba que esse mundo de mudanças velozes no qual estamos inseridos revela, a
- partir da tecnologia, muito do que existe no nosso universo interior…
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em:https://www.contioutra.com/nos-atraimos-as-amizades-de-forma-semelhante-aos-algoritmos-do-facebook/
Na frase “Você percebe que quando você tenta juntá-los eles fazem uma força e, por mais que você tente, eles não se juntam”, retirada do texto, para preservar e, portanto, não distorcer o sentido original da mensagem, a locução conjuntiva “por mais que” poderia ser substituída por:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A sabedoria dos patos
- Certa vez estava ouvindo um programa de rádio em que achei muito interessante a
- abordagem motivacional e metafísica que o professor e terapeuta Marcello Cotrim levantou para
- elucidar que os patos têm uma sabedoria maravilhosa a nos transmitir. Ele fez um comparativo
- entre os arquétipos da águia e do pato. A águia é um animal lindíssimo, tem força, tem
- resistência, tem longevidade, tem uma visão de longo alcance, voa acima das nuvens. Além
- disso, existe uma famosíssima lenda da renovação da águia, segundo a qual, quando chega à
- metade do seu tempo de vida, ela passa por um processo doloroso de renovação das penas, das
- unhas e do bico. Ela vai para as mais altas montanhas e fica lá, solitária, batendo o bico nas
- pedras até ele cair, depois espera pacientemente que nasça um novo. Em seguida, ela arranca as
- penas e unhas e se prepara para um novo ciclo de vida.
- Essa lenda da renovação da águia é vista por nós como o processo de sofrer para crescer,
- sofrer para se renovar, viver a solidão para conseguir se superar, etc. Se observarmos bem, o
- arquétipo da águia é como o de um mártir, alguém que sofre, mas que se torna maior do que as
- outras pessoas, se torna indelével. No mundo em que vivemos, quase todos querem se tornar
- inesquescíveis, porque isso soa bonito, dá uma sensação imensa de ser importante, de ser
- insubstituível. Porém, o risco está em querer ser águia o tempo inteiro. Isso é muito
- desgastante, é você se esforçar para ser sempre o melhor em tudo e alcançar patamares
- incomparáveis. A grande verdade é que ninguém consegue ser o melhor em tudo, e o barato da
- vida é exatamente esse, porque dessa forma podemos nos unir com outras pessoas, podemos
- pedir ajuda e fazer parcerias interessantes.
- Essa ideia coletiva que se tem das águias reforça um perfil mais egoísta e autossuficiente,
- como se não precisássemos uns dos outros. É nessa hora que entra a figura do pato. Ele é meio
- desengonçado na forma de andar, sabe nadar, mas não é exímio nadador, também consegue
- voar, mas não alcança grandes alturas, não sabe fazer voos rasantes, etc. Perceba! Ele consegue
- transitar pela terra, pela água e pelo ar. Que animal além dele consegue fazer isso? Em outras
- palavras, o pato é multitarefas. Tem talentos diversos, mas está longe de ser um especialista em
- suas capacidades. Olhar para esse animal e pegar esse modelo para a nossa vida é incrível,
- porque a vida não nos exige que sejamos os melhores em tudo e o tempo todo. Somos nós que
- nos autoimpomos esse padrão que, por vezes, chega até a nos adoecer.
- No mundo hipermoderno que vivemos hoje, o ideal é que desenvolvamos nossos potenciais
- diversos, sem querermos ser os melhores em tudo. Vale ressaltar que existem águias em todas
- as áreas da vida e em todas as profissões, mas não adianta ficar se comparando, porque na
- comparação nos menosprezamos e deixamos de fazer algo bom, que poderia ajudar a nós
- mesmos e aos outros. Por exemplo, eu escrevo bem, mas sei que não sou o melhor na arte da
- escrita. Não sou um Machado de Assis, porém, se eu não escrevesse, seria menos feliz e
- realizado do que sou e deixaria de levar conhecimentos e consciência para centenas de pessoas.
- Gosto de jogar basquete, mas estou longe, absolutamente longe de ser um Michael Jordan ou
- Lebron James. Se me comparasse com esses gladiadores do basquete nem pisaria numa quadra,
- deixaria de me exercitar e de me divertir com esse lindo esporte.
- Poderia citar mais exemplos, mas com esses acho que já deu para você entender! O resumo
- de tudo é isso. Faça! Não queira se comparar com as águias. Sempre existirão águias em todas
- as áreas, mas entre ser uma águia, perita em apenas uma coisa, e ser um pato, que se esforça
- para desenvolver diversos talentos, sem autoexigência, é preferível ser como um pato! Sem
- contar que os patos vivem em bandos, eles muito facilmente se organizam em equipe e não tem
- o pato-alfa, que lidera a todos, não! Imitando o arquétipo do pato podemos até ser amigos
- melhores, sem querermos ser o chefe, o comandante.
Texto adaptado especialmente para esta prova.
Disponível em: https://www.contioutra.com/a-sabedoria-dos-patos/.
Na frase “Se me comparasse com esses gladiadores do basquete nem pisaria numa quadra, deixaria de me exercitar e de me divertir com esse lindo esporte”, retirada do texto, por qual das seguintes conjunções ou locuções conjuntivas é possível substituir a conjunção “se”, sem haver distorções ao sentido original da mensagem?
Texto 7
Psicóloga explica as causas e os sintomas da Síndrome do Regresso
A Síndrome do Regresso acontece quando você volta para casa após estudar no exterior, trabalhar ou qualquer outro tipo de estadia prolongada. Criado pelo neuropsiquiatra Dr. Décio Nakagawa, o termo serve para dar nome a este período de readaptação. E ele é mais comum do que pode se imaginar: “A Síndrome do Regresso acontece com a maior parte das pessoas que retorna ao seu país de origem”, diz Juliana Polydoro, psicóloga e mestre em Psicologia da Saúde. A profissional, que também é colunista do site e-Dublin, explicou as causas da Síndrome e como lidar com o período para amenizar os sintomas.
Fonte: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br /estudar-no-exterior/psicologa-explica-as- causas-os-sintomas-sindrome- regresso.htm
Para conservar o sentido do texto 7, as expressões em negrito podem ser substituídas, em sequência, por:
Texto 3
Assinale a alternativa que melhor representa a reescrita dos dois primeiros períodos do texto 3, preservando suas relações sintáticas originais.