Questões de Português - Redação - Reescritura de texto para Concurso

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Q2903707 Português

Texto 2 para responder as questões de 4 a 7.



Disponível em: < http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/ CARTAZ_0.jpg >. Acesso em: 5/5/2014.

Caso o autor resolvesse substituir o termo destacado, em “Dê alimentos orgânicos para seus filhos.”, por um pronome pessoal oblíquo, de acordo com a norma-padrão, o novo texto deveria ser

Alternativas
Q2903703 Português

Texto 1 para responder as questões de 1 a 3.


O que são alimentos orgânicos


1 Na agricultura orgânica, não é permitido o uso de
substâncias que coloquem em risco a saúde humana e o meio
ambiente. Não são utilizados fertilizantes sintéticos solúveis,
4 agrotóxicos e transgênicos. O Brasil, em função de possuir
diferentes tipos de solo e clima, uma biodiversidade incrível
aliada a uma grande diversidade cultural, é sem dúvida um
7 dos países com maior potencial para o crescimento da
produção orgânica.
Para ser considerado orgânico, o produto tem que ser
10 produzido em um ambiente de produção orgânica, onde se
utilizam como base do processo produtivo os princípios
agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo,
13 da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as
14 relações sociais e culturais.


Disponível em: < http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimentosustentavel/ organicos/o-que-e-agricultura-organica >. Acesso em: 5/5/2014, com adaptações.

Caso o autor resolvesse substituir o trecho destacado na oração “em função de possuir diferentes tipos de solo e clima” (linhas 4 e 5), de acordo com a norma-padrão e o sentido original do texto, a nova redação deveria ser

Alternativas
Q2903699 Português

Texto 1 para responder as questões de 1 a 3.


O que são alimentos orgânicos


1 Na agricultura orgânica, não é permitido o uso de
substâncias que coloquem em risco a saúde humana e o meio
ambiente. Não são utilizados fertilizantes sintéticos solúveis,
4 agrotóxicos e transgênicos. O Brasil, em função de possuir
diferentes tipos de solo e clima, uma biodiversidade incrível
aliada a uma grande diversidade cultural, é sem dúvida um
7 dos países com maior potencial para o crescimento da
produção orgânica.
Para ser considerado orgânico, o produto tem que ser
10 produzido em um ambiente de produção orgânica, onde se
utilizam como base do processo produtivo os princípios
agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo,
13 da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as
14 relações sociais e culturais.


Disponível em: < http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimentosustentavel/ organicos/o-que-e-agricultura-organica >. Acesso em: 5/5/2014, com adaptações.

De acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa que apresenta outra redação possível para “Na agricultura orgânica, não é permitido o uso de substâncias que coloquem em risco a saúde humana e o meio ambiente.” (linhas de 1 a 3).

Alternativas
Q2903490 Português

Leia o texto a seguir e responda às questões de nº 01 a 10.

A ARTE DE MORRER


Num artigo publicado na semana passada na Folha de São

Paulo, Ruy Castro narrou as extraordinárias circunstâncias da mor-

te do advogado Henrique Gandelman, um especialista em direitos

autorais que, entre outros feitos, dedicou anos à tarefa de trazer os

5 direitos sobre a obra de Villa-Lobos, desencaminhados mundo afo-

ra, para o espólio do artista. “Foi um trabalho de amor, poucos ama-

vam tanto Villa-Lobos”, escreve Ruy Castro. Gandelman, que estu-

dou música na juventude, era, além de defensor dos direitos, um

profundo conhecedor da obra do grande compositor brasileiro. No

10 dia 24 de setembro, ele ia dar uma palestra no Museu Villa-Lobos,

no Rio de Janeiro, e receber uma homenagem. Enquanto, no ca-

marim, esperava a hora de se apresentar, o sistema de som come-

çou a tocar a Floresta Amazônica. Gandelman, de mãos dadas com

a mulher, comentou: “Fico sempre arrepiado de ouvir isso. O Villa é

15 mesmo o maior”. E mais não disse, nem lhe foi perguntado. Soltou

um suspiro e caiu morto. Aneurisma. Tinha 80 anos.

É o caso de dizer, para cunhar uma expressão nova, que “a

vida imita a arte”.

Ruy Castro chamou a morte de Gandelman de “a morte ideal”.

20 O advogado morreu sob o impacto de uma emoção estética, e não

uma emoção estética qualquer, mas da obra predileta, ou uma das

obras prediletas, do artista predileto. Os santos morrem, ou morri-

am, com antevisões do paraíso. Santa Teresa de Ávila morreu di-

zendo: “Chegou enfim a hora, Senhor, de nos vermos face a face”.

25 São Francisco disse: "Seja bem-vinda, irmã morte”. A morte ideal,

na era dos santos, era acompanhada pelo transe mística. Numa

era laica, de valores racionalistas, como a nossa, a arte substitui 0

misticismo no provimento de uma elevação espiritual compatível

com esse momento grave entre todos que é o momento da morte.

30__O som de Villa-Lobos substitui a citara dos anjos que os místicos

começavam a ouvir na iminência da morte. Mas não é só nisso que a

morte ideal do homem de hoje se diferencia da do antigo. Morte ide-

al, hoje, é a morte repentina, sem dor, sem remédios e sem UTI, De

preferência, tão repentina que poupe até da consciência de que se

35 está morrendo. Os santos morriam tão conscientes da morte que até:

podiam saudar sua chegada. Antes deles, Sócrates morreu despe-

dindo-se dos amigos e filosofando sobre a morte. Para os gregos,

era a morte ideal. Em nosso tempo, um valor altamente apreciado é

a morte que nos poupe da angústia, ou do susto, ou do pânico, de

40 saber que se está morrendo. É uma espécie de ludíbrio que aplicamos

na morte. O.k., você chegou. Mas nem nos demos conta disso.

A visita foi humilhada por um anfitrião que nem olhou para a sua cara,

(Roberto Pompeu de Toledo, Revista Veja, 7 de outubro de 2009, com adaptações)

Em “Foi um trabalho de amor, poucos amavam tanto Villa-Lobos” (l. 6/7), se estabelece entre as duas orações relação semântica de:

Alternativas
Q2902740 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Crimes na Floresta


(...) Para comemorar os seus 12 anos, a menina Hakani pediu a sua mãe adotiva, Márcia Suzuki, que decorasse a mesa do bolo com figuras do desenho animado Happy Feet. O presente de que ela mais gostou foi um boneco de Mano, protagonista do filme. Mano é um pinguim que não sabe cantar, ao contrário de seus companheiros. Em vez de cantar, dança. Por isso, é rejeitado por seus pais. A história de Hakani também traz as marcas de uma rejeição. Nascida em 1995, natribo dos índios suruuarrás, que vivem semi-isolados no sul do Amazonas, Hakani foi condenada à morte quando completou 2 anos, porque não se desenvolvia no mesmo ritmo das outras crianças. Escalados para ser os carrascos, seus pais prepararam o timbó, um veneno obtido a partir da maceração de um cipó. Mas, em vez de cumprirem a sentença, ingeriram eles mesmos a substância.

O duplo suicídio enfureceu a tribo, que pressionou o irmão mais velho de Hakani, Aruaiji, então com 15 anos, a cumprir a tarefa. Ele atacou-a com um porrete. Quando a estava enterrando, ouviu-a chorar. Aruaji abriu a cova e retirou a irmã. Ao ver a cena, Kimaru, um dos avôs, pegou seu arco e flechou a menina entre o ombro e o peito. Tomado de remorso, o velho suruuarrás também se suicidou com timbó. A flechada, no entanto, não foi suficiente para matar a menina. Seus ferimentos foram tratados às escondidas pelo casal de missionários protestantes Márcia e Edson Suzuki, que tentavam evangelizar os suruuarrás. Eles apelaram à tribo para que deixasse Hakani viver. A menina, então, passou a dormir ao relento e comer as sobras que encontrava no chão. “Era tratada como um bicho”, diz Márcia. Muito fraca, ela já contava 5 anos quando a tribo autorizou os missionários a levá-la para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, em São Paulo. Com menos de 7 quilos e 69 centímetros, Hakanitinha a compleição de um bebê de 7 meses. Os médicos descobriram que o atraso no seu desenvolvimento se devia ao hipotireoidismo, um distúrbio contornável por meio de remédios.

Márcia e Edson Suzuki conseguiram adotar a indiazinha. Graças a seu empenho, o hipotireoidismo foi controlado, mas os maus-tratos e a desnutrição deixaram sequelas. Aos 12 anos, Hakani mede 1,20 metro, altura equivalente à de uma criança de 7 anos. Como os suruuarrás aignoravam, só viria a aprendera falar na convivência com os brancos. Ela pronunciou as primeiras palavras aos 8 anos. Hoje, tem problemas de dicção, que tenta superar com a ajuda de uma fonoaudióloga. Um psicólogo recomendou que ela não fosse matriculada na escola enquanto não estivesse emocionalmente apta a enfrentar outras crianças. Hakani foi alfabetizada em casa pela mãe adotiva. Neste ano, o psicólogo autorizou seu ingresso na 2a série do ensino fundamental.

A história da adoção é um capítulo à parte. (...) O processo ficou cinco anos emperrado na Justiça do Amazonas, porque o antropólogo Marcos Farias de Almeida, do Ministério Público, deu um parecer negativo à adoção. No seu laudo, o antropólogo acusou os missionários de ameaçar a cultura suruuarrá ao impediro assassinato de Hakani. Disse que semelhante barbaridade era uma prática cultural repleta de significados.

(...)

Entre os índios brasileiros, o infanticídio foi sendo abolido à medida que se aculturavam. Mas resiste, principalmente, em tribos remotas — e com o apoio de antropólogos e a tolerância da Funai. E praticado por, no mínimo, treze etnias nacionais.

(...)

Há três meses, o deputado Henrique Afonso apresentou um projeto de lei que prevê pena de um ano e seis meses para o “homem branco” que não intervier para salvar as crianças indígenas condenadas à morte. O projeto classifica a tolerância ao infanticídio como omissão de socorro e afirma que o argumento de “relativismo cultural” fere o direito à vida, garantido pela Constituição.

Leonardo Coutinho, in VEJA, 15 de agosto de 2007.

Marque a conjunção que substitui a palavra grifada, sem alteração de sentido.


“A flechada, no entanto, não foi suficiente para matar a menina.”

Alternativas
Respostas
161: D
162: B
163: C
164: A
165: B