Questões de Concurso Comentadas sobre regência em português

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Q3047186 Português
Julgue o item a seguir.

A regência verbal e a nominal envolvem a relação entre os verbos, os substantivos e os termos que os complementam. A regência verbal trata da preposição ordinária pelos verbos para conectar-se aos seus complementos. Por exemplo, o verbo "assistir" no sentido de ver algo exige a preposição "a": "Eu assisto ao filme." Já a regência nominal trata da preposição necessária para ligar substantivos, adjetivos ou advérbios aos seus complementos. Por exemplo, o adjetivo "favorável" exige a preposição "a": "Ele é favorável à proposta." Assim, a regência verbal e nominal são essenciais para a correção e clareza da comunicação.

Alternativas
Q3036814 Português

Texto CB1A1


        Um projeto de lei que determina critérios mínimos de qualidade para escolas públicas de educação básica foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, em abril deste ano. Conforme estabelece o projeto de lei, o poder público deverá equipar todas as unidades do ensino básico com bibliotecas, laboratórios de ciências e informática, acesso à Internet, quadras poliesportivas cobertas, instalações com condições adequadas de acessibilidade, energia elétrica, abastecimento de água potável, esgoto sanitário e manejo de resíduos sólidos.


        “As condições listadas não constituem luxo ou privilégio, mas requisitos necessários ao estabelecimento de um padrão mínimo de qualidade nas escolas brasileiras e garantia do exercício digno do direito público subjetivo à educação básica”, justifica o autor da proposta.


        “O que há no projeto é o mínimo para que uma escola funcione, atendendo os estudantes e os profissionais da educação com dignidade. A ausência de laboratórios, de Internet, de bibliotecas e de uma estrutura física adequada é algo que impacta diretamente na qualidade da educação oferecida aos estudantes, uma vez que a educação não é uma transmissão de conhecimento, mas sim a construção deste”, considera a secretária de assuntos educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Guelda Andrade.


        “Um ar-condicionado, por exemplo, em algumas regiões do país, não é questão de luxo. É uma condição que faz parte dessa estrutura mínima e digna para que a educação aconteça... A falta disso traz prejuízos drásticos tanto no aprendizado dos estudantes quanto no cotidiano dos profissionais da educação”, reforça Guelda Andrade.


Internet: <https://cnte.org.br> (com adaptações).



Julgue o próximo item, a respeito dos sentidos e aspectos linguísticos do texto CB1A1. 


A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos se ambas as ocorrências do vocábulo ‘os’ em ‘os estudantes e os profissionais’ (primeiro período do terceiro parágrafo) fossem substituídas por aos

Alternativas
Q3036440 Português
Assinale a alternativa onde não há erro de regência verbal.
Alternativas
Q3036223 Português

Instrução: Leia o Texto I e II para responder a questão.


Texto I


Quem foi Lidia Poët? Conheça a história real por trás de “As Leis de Lidia Poët”, da Netflix


    Com o intuito de diversificar seu catálogo, a Netflix divulgou em seu catálogo a íntegra da série “As Leis de Lidia Poët”, drama de época que mostra as lutas diárias de uma advogada em um tempo sombrio para as mulheres. O interesse crescente pela série faz com que muitas pessoas pesquisem o que é fato por trás do enredo de “As Leis de Lidia Poët“. Conheça, a seguir, detalhes sobre a vida da mulher que inspirou o drama: 

    Nascida em uma pequena aldeia italiana no ano de 1855, Lidia Poët estudou na Faculdade de Direito da Universidade de Torino e se formou aos 25 anos. Posteriormente, ela atuou em um escritório de advocacia até que recebesse sua inscrição na Ordem dos Advogados de Turim, após 2 anos de formada. 

    Desde que foi aprovada, contudo, o destaque de Lidia Poët em um meio majoritariamente masculino não agradou os demais homens do grupo, que recorreram à aceitação. Mesmo que tenha sustentado seus pontos com altivez, Lidia teve seu acesso negado por um procurador-geral, que argumentou que mulheres não poderiam ocupar o posto. Posteriormente, ela recorreu a outros tribunais, que voltaram a negar seu direito de exercer a profissão por ser mulher. 

    Desde então, Lidia Poët passou a ser um exemplo internacional da luta das mulheres por justiça, especialmente dentro da carreira de Direito – um meio até hoje machista. As fortes posições de Lidia renderam debates na sociedade da época e, graças a ela, o papel da mulher Italiana no Direito passou a ser discutido. 

    Os homens afirmavam que os únicos que apoiavam o trabalho de Lidia eram “celibatários solteiros”. Na época, um Ministro da Justiça argumentou que não era favorável à inserção de mulheres em profissões de destaque, pois estas não pertenciam à aristocracia. A partir de então, passou-se a discutir o papel do marido na responsabilidade pelos atos de suas mulheres como advogadas e como as palavras masculinas se adaptariam à prática do Direito. 

    Nos dias restantes de sua vida, Lidia Poët continuou lutando pelo direito internacional das mulheres. Foi apenas em 1919, contudo, que as mulheres puderam ocupar lugares de destaque no Direito. Um ano depois, com 65 anos de idade, ela conseguiu finalmente adquirir o título de advogada. 

Disponível em: https://sobresagas.com.br/conheca-historia-real-por-tras-as-leis-de-lidia-poet-netflix/. Acesso em: 22 de março de 2024.


Texto II

“Dizem que nós fomos silenciosas historicamente. Mentira. Nós fomos silenciadas”, diz Cármen Lúcia em sessão do Dia da Mulher


Supremo Tribunal Federal realiza sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Única ministra mulher da Corte falou sobre a luta pela igualdade de gênero. 

    A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou em discurso nesta quintafeira (7), em homenagem ao Dia da Mulher, que as mulheres foram silenciadas ao longo da história. 

    Cármen Lúcia é a única mulher entre os 11 ministros do tribunal. Em toda a história de 132 anos do STF, ela é uma das três mulheres que já foram ministras. As outras duas são as ministras aposentadas Rosa Weber e Ellen Gracie. 
    "Dizem que nós fomos silenciosas historicamente. Mentira. Nós fomos silenciadas, mas sempre continuamos falando, embora muitas vezes não sendo ouvidas", afirmou a ministra.

    Nesta sessão especial, o STF tem na pauta processos relativos aos direitos das mulheres. Entre eles, a ação que questiona o uso, em processos na Justiça, de estratégias de desqualificação e culpabilização das vítimas de crimes sexuais.

Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/03/07/dizem-que-nos-fomos-silenciosas-historicamente-mentira-nos-fomos-silenciadas-diz-carmen-lucia-em-sessao-do-dia-da-mulher.ghtml. Acesso em: 22 de março de 2024.

“[...] o destaque de Lidia Poët em um meio majoritariamente masculino não agradou os demais homens do grupo, que recorreram à aceitação.”
Esta frase apresenta um erro em relação ao que prescreve a norma-padrão.
Nesse contexto, é CORRETO afirmar que trata-se de um erro de: 
Alternativas
Q3031434 Português

O texto II, um meme, deve ser lido para responder a questão. 

Texto II

 

                                      

             Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/106890191135095194/. Acesso em: 15 jul. 2024       

Considerando o uso linguístico do meme, é CORRETO o que se afirma em: 
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Q3028343 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Paris 2024 obriga muçulmanas a escolherem entre fé e esporte e COI se cala


As conquistas no esporte avançam um pouco, sem deixar de dar alguns passos para trás. As Olimpíadas de Paris são um outdoor desse diagnóstico. As atletas de origem muçulmana não poderão competir de hijab nas Olimpíadas de Paris. Ou seja, de maneira discriminatória, serão obrigadas a escolher entre a fé e o esporte.


Em junho, a Anistia Internacional se manifestou mais um vez contra a proibição imposta às mulheres muçulmanas de usarem o véu nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A decisão foi tomada ainda em 2023 pelo governo francês, atingindo a autonomia esportiva e também direitos humanos.


Uma medida evidentemente discriminatória. Primeiro porque ninguém deve dizer o que as mulheres podem ou não vestir; segundo, porque de acordo com as normas internacionais de direitos humanos, as restrições à expressão de religiões ou crenças, como a escolha do vestuário, só são aceitáveis em circunstâncias muito específicas. 


Uma decisão que vai na contramão do movimento recente do esporte em direção da proteção direitos humanos e no combate a toda discriminação. Ela traz efeitos importantes na participação esportiva e contraria a ideia do esporte como sendo algo inclusivo e acessível.


Juntamente outros organismos internacionais, a Anistia expôs ao COI o problema. No entanto, a resposta foi decepcionante. O Comitê disse que essa era uma "decisão do Estado francês".


Autonomia esportiva e direitos humanos atacados, com a força do Estado e a conivência do movimento esportivo. Logo ele, que recentemente avançou no entendimento entre esporte e fé.


(https://www.uol.com.br/esporte/colunas/lei-em-campo/2024/07/23/paris-2024-obriga-muculmanas-a-escolherem-entre-fe-e-esporte-e-coi-se-ca la.htm)

"Em junho, a Anistia Internacional se manifestou mais um vez contra a proibição imposta às mulheres muçulmanas de usarem o véu nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos." Em relação à análise sintática do trecho, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso nas afirmativas abaixo: 

(__) O trecho é formado por período composto.
(__) O sujeito da forma verbal "manifestou" é indeterminado.
(__) O verbo "usar" é transitivo direto e indireto sendo objeto direto "o véu" e objeto indireto "jogos olímpicos e Paralímpicos".
(__) "Em junho" tem valor de adjunto adverbial de tempo.
(__) A conjunção "e" é aditiva e liga a segunda oração à primeira.

A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses é: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: CRMV-PB Prova: IBADE - 2024 - CRMV-PB - Fiscal |
Q3028212 Português
Considere os itens abaixo:

I - Ela está apta para o trabalho;
II - Estou aborrecido com vocês;
III - Sua renda é incompatível com seus gastos.

Conforme a norma culta da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que indica o(s) item(ns) em que a regência nominal está correta.
Alternativas
Q3025420 Português
Analise as frases a seguir e assinale a alternativa que possui regência nominal.
Alternativas
Q3010823 Português
Assinale a alternativa que apresenta o uso CORRETO de regência, de acordo com a norma culta da escrita. 
Alternativas
Q3006955 Português
Assinale a frase correta quanto à regência verbal.
Alternativas
Q2957678 Português

Levando em conta a regência padrão dos termos em destaque, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase.


Além da redução da jornada de trabalho, os servidores pleiteavam _______ não redução do salário. Muitos brasileiros demonstraram adesão _________ pleito dos profissionais da Saúde.

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Q2730956 Português

A sentença que está incoerente quanto às normas de regência é:

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Q2684623 Português
Selecione a alternativa que apresenta problema de regência de acordo com a norma culta da língua portuguesa. 
Alternativas
Q2665793 Português

Em Terra de Cego


Nenhum ditado popular explica tão bem os problemas do Brasil e do mundo como “Em terra de cego quem tem um olho é rei”. Ele mostra por que existe tanta gente incompetente dirigindo nossas empresas e nossas instituições.

Mostra também por que é tão fácil chegar ao topo da pirâmide social sem muita visão ou competência. Basta ter um mínimo de conhecimento para sair pontificando soluções. Todo mundo palpita em economia e futebol como se fosse Ph.D. no assunto.

Se nossos técnicos de futebol tivessem ouvido os palpiteiros, jamais seríamos pentacampeões mundiais de futebol.

Por isso temos tantos acadêmicos para lá de arrogantes, que se acham predestinados a dirigir nossa vida com muita teoria e pouca informação. Existe um corolário desse ditado que me preocupa por suas consequências.

“Em terra de cego, quem tem um olho é rei, e quem tem dois olhos é muito malvisto.” Indivíduos inteligentes e capazes são encarados como uma enorme ameaça e precisam ser rapidamente eliminados pelos que estão no poder. Por essa razão, pessoas com mérito e competência dificilmente são promovidas no Brasil. Promovidos são os bajuladores e puxa-sacos.

Quando aparece alguém com dois olhos, os reizinhos tratam de eliminá-lo, quanto antes melhor. Já cansei de ver gente competente que, de um momento para o outro, deixou de ser ouvida pela diretoria.

Já vi muito jornalista que, de repente, caiu em desgraça. Já vi muito jovem comentar algo brilhante na aula e ser duramente criticado pelo professor, sem saber o motivo. Todos cometeram o erro fatal de mostrar que tinham dois olhos. Por favor, não deixe que isso aconteça com você.

Se você é dos milhares de brasileiros que possuem dois olhos, tome cuidado. Em terra de cego, você corre perigo. Nunca mostre a seu chefe, professor ou colega de trabalho os olhos que tem. Lamento não poder dar nenhum bom conselho, eu sou dos que tem um olho só. A maioria dos dois-olhos que conheço já desistiu de lutar e optou pelo anonimato.

Quando eles têm uma ideia brilhante, colocam a solução na mesa de seus chefes e deixam que a ideia seja descaradamente roubada.

Eles se fingem de mortos, pois sabem que, se agirem de modo diferente, poderão tornar-se vítimas. Mas há saídas melhores.

Se seu chefe tem um olho só, mude de emprego e procure companhias que valorizem o talento, que tenham critérios de avaliação claros e baseados em meritocracia. São poucas, mas elas existem e precisam ser prestigiadas. Ou, então, procure um chefe que tenha dois olhos e grude nele. Ele é o único que irá entendê-lo. Ajude-o a formar uma grande equipe. Se ele mudar de empresa, mude com ele.

Seja diferente, procure os melhores chefes para trabalhar, não as melhores companhias. Normalmente, as grandes empresas já são dominadas por reizinhos de um olho só. Por isso, considere criar um negócio com outros como você. Vocês terão sucesso garantido, pois vão concorrer com milhares de executivos e empresários de um olho só.

Nosso erro como nação é justamente não identificar aqueles que enxergam com dois olhos, para poder segui-los pelos caminhos que trilham.

Eles deveriam ser valorizados, e não perseguidos, como o são. O Brasil precisa desesperadamente de gente que pense de forma clara e coerente, gente que observe com os próprios olhos aquilo que está a sua volta, em vez de ler em livros que nem foram escritos neste país.

Se você for um desses, tenha mais coragem e lute. Junte-se a eles para combater essa mediocridade mundial que está por aí. Vocês não se encontram sozinhos. Nosso povo tem dois olhos, sim, e é muito mais esperto do que se imagina.

Ele está é sendo enganado há tempos, enganado por gente com um olho só. Foi-se o tempo de uma elite pensante comandar a massa ignara.

Hoje, a maioria do povo tem acesso à internet e a home pages com mais informação do que essa intelligentsia tinha quando fez seu doutorado. Se informação é poder, ela não é mais restrita a um pequeno grupo de bem formados. Nosso povo só precisa acreditar mais em si mesmo e perceber que cegos são os outros, aqueles com um olho só.


Disponível em: https://blog.kanitz.com.br/terra-cego/

“Todo mundo palpita em economia e futebol como se fosse Ph.D. no assunto.” Sobre o termo destacado só é verdadeiro o que se afirma em:

Alternativas
Q2665324 Português
Qual das alternativas indicadas segue os preceitos de norma culta quanto à regência, ao uso de crase e dos pronomes relativos?
Alternativas
Q2658886 Português

Texto para os itens de 1 a 7.


1 O direito à saúde é um dos direitos mais

relevantes e complexos de que se tem notícia. Sua

definição, inclusive nos tratados internacionais de

4 direitos humanos, ocorre da forma mais ampla possível,

abrangendo desde o direito à assistência até o direito

ao desenvolvimento.

7 O direito à saúde tem duas dimensões: uma

objetiva, que protege o titular contra violações estatais

e particulares (defensiva); e uma prestacional, que

10 compreende a consecução de medidas que garantam

o gozo desse direito, bem como a organização de

instituições, serviços e ações sem os quais não seria

13 possível a fruição de tal direito.

Não é possível analisar o direito fundamental

à saúde sem considerar ambas as suas dimensões,

16 inclusive no que concerne aos casos concretos.

Tendo em vista que se trata de um direito muito

amplo, suas dimensões (defensiva e prestacional) são

19 complementares e interdependentes.

Desse modo, vulnerar o direito social à saúde é

vulnerar o direito à vida e à liberdade. Tais direitos devem

22 abarcar a possibilidade de cura ou de convivência com a

doença, de modo que se permita, em alguma medida, o

exercício da autodeterminação e da consecução de um

25 projeto de vida.

Trata‑se, portanto, de direito extremamente

complexo, assim como o próprio conceito de “saúde”.

28 Ambas as suas dimensões compreendem uma imensa

gama de direitos relacionados à vida e à dignidade

em vários graus de proteção. Conforme afirma Sueli

31 Dallari, doutora em saúde pública: “As limitações aos

comportamentos humanos são postas exatamente para

que todos possam usufruir igualmente as vantagens da

34 vida em sociedade. Assim, para preservar‑se a saúde de

todos, é necessário que ninguém possa impedir a outrem

de procurar seu bem‑estar ou induzi‑lo a adoecer. Essa

37 é a razão das normas jurídicas que obrigam à vacinação,

à notificação, ao tratamento, e mesmo ao isolamento de

certas doenças, à destruição de alimentos deteriorados

40 e, também, ao controle do meio ambiente, das condições

de trabalho, da propaganda enganosa. A garantia de

oferta de cuidados de saúde do mesmo nível a todos

43 que deles necessitam também responde à exigência da

igualdade. É claro que, enquanto direito coletivo, a saúde

depende igualmente do estágio de desenvolvimento

46 do Estado”.


Internet: <dx.doi.org> (com adaptações).

Em relação à regência verbal, a correção e a coerência do texto seriam mantidas caso a combinação prepositiva “aos”, em “no que concerne aos casos concretos” (linha 16) fosse substituída por

Alternativas
Q2657364 Português

Leia a tira abaixo e analise as assertivas:



Imagem associada para resolução da questão




Disponível em: https://www.instagram.com/p/CChIdErAMw9/. Acesso em: 12 jun. 2024.





I- Atira não faz nenhuma crítica à sociedade brasileira.

II- A crítica à sociedade brasileira está no último quadrinho, que alerta sobre os malefícios à saúde causados pelo uso de agrotóxicos.

III- No primeiro quadrinho, o termo entre vírgulas se classifica sintaticamente como um aposto e se presta a oferecer uma explicação.

IV- No primeiro quadrinho, o verbo oferecer é bitransitivo.

V- No segundo quadrinho, a oração introduzida pelo conectivo e é uma oração coordenada sindética adversativa.


É CORRETO o que se afirma apenas em:


Alternativas
Q2628238 Português

Observe as sentenças a seguir e assinale a alternativa em que não se verifica problema de regência verbal ou nominal.

Alternativas
Q2607447 Português
As mulheres são vítimas de violência porque são mulheres
Wânia Pasinato


        Nos últimos anos, a violência contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto público e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raça, cor, etnia, idade ou classe social pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violência não é um infortúnio pessoal, mas tem origem na constituição desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades – a desigualdade de gênero -, que tem implicações não apenas nos papéis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas também em uma relação de poder. Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade é estrutural. Ou seja, social, histórica e culturalmente a sociedade designa às mulheres um lugar de submissão e menor poder em relação aos homens. Qualquer outro fator – o desemprego, o alcoolismo, o ciúme, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade – não são causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violência.


            (...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanças na forma como devemos responder a essa violência, atacando não as justificativas, mas as causas. O país tornou-se referência internacional com a Lei 11.340/2006 – a Lei Maria da Penha, cujo diferencial é a forma de abordar o problema, propondo a criminalização e a aplicação de penas para os agressores, mas também medidas que são dirigidas às mulheres para a proteção de sua integridade física e de seus direitos, além de medidas de prevenção destinadas a modificar as relações entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educação desempenha papel estratégico. Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um país violento para as mulheres. Anualmente são registradas centenas de ocorrências de violência doméstica, de violência sexual, além das elevadas taxas de homicídios de mulheres que, quando motivadas pelas razões de gênero, são tipificadas como feminicídios. Esses números expressam uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificação é uma característica dessas situações.

        O medo, a dúvida, a vergonha são algumas explicações para esse silêncio, mas novamente nos contentamos em olhar para as justificativas e não para as causas. (...)

        De modo geral, mudamos as leis, mas não a forma como as instituições funcionam. O Sistema de Justiça segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso à Justiça. Existem poucos serviços especializados para atender as mulheres em situação de violência. Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitação para os profissionais cuja atuação é muitas vezes balizada por convicções pessoais e julgamentos de valor que nada têm a ver com os direitos humanos. (...)

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/notícia/2018/02/ violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html
O pronome relativo em destaque no fragmento “O país tornou-se referência internacional com a Lei 11.340/2006 – a Lei Maria da Penha, cujo diferencial é a forma de abordar o problema, (...)” (2º parágrafo) está usado corretamente. Assinale a alternativa em que tal pronome também está empregado de forma correta, levando-se em consideração o fenômeno da regência:
Alternativas
Respostas
21: C
22: C
23: A
24: D
25: B
26: C
27: D
28: B
29: D
30: E
31: C
32: A
33: B
34: A
35: A
36: D
37: A
38: B
39: D
40: D