Questões de Concurso
Sobre regência em português
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Texto 1:


TEXTO IV:
Bruno Ribeiro: Uma boa educação passa pela consciência
ambiental?
Daniel Munduruku: Não acredito nisso. Porque a própria ideia de
“sustentabilidade” está baseada na culpa. Ter uma “consciência ambiental”
significa que vocês consideram o meio ambiente como algo a ser explorado. Não
há meios mais ou menos nocivos de explorar a natureza. Vocês teriam que mudar
radicalmente a visão que têm de progresso, desenvolvimento, consumo e
propriedade. O ser humano precisa se sentir integrado ao planeta Terra.
(http://www.consciencia.net/entrevista-daniel-munduruku / fragmento)
I. O mendigo afrmou várias vezes de que seria acolhido pela senhora.
II. Respondi todas as suas perguntas ontem mesmo.
III Assisti ao flme pela televisão.
IV. Simpatizei-me com ela à primeira vista.
É CORRETO afrmar que:
Em 2011, quando a Unesco celebra o Ano Internacional da Química, o Planeta Sustentável também dedica espaço a esta ciências a qual já trouxe inúmeras contribuições a humanidade. A Química ajudanos a buscar as formas de reduzir a destruição ambiental por produtos e processos, para que a natureza precise trabalhar o menos possível na absorção ou degradação dos resíduos que geramos.
Considerados os segmentos sublinhados, quantos deveriam ter sido grafados com o acento grave indicativo de crase?
Do mesmo modo que nas frases acima, está correto o emprego da crase em:
O verbo que também é empregado com a mesma regência do grifado acima está em:
A mesma relação existente entre o verbo e seu complemento, grifados no segmento acima, está em:
Entrou na cidade por acaso. Cidade não, cidadezinha, um ovo de codorna, porque era tão pequenina que dava dó. Cinco ruas, ou quatro, e uma incompleta, uma bodega, um bar, uma padaria e a agência do correio, onde o funcionário dormia o dia todo por falta de carta e telegrama. Quase ninguém sabia ler, pudera. Missa, uma vez por mês, quando o padre da paróquia vizinha aparecia e, assim mesmo, com pressa. A praça era tão miúda que a igreja lhe tomou toda a área. Na feira, qualquer carneiro que se abatesse, em lugar da vaca, daria para a população inteira e ainda se jogaria a sobra para os cachorros, que não eram tantos assim. Urubu não aparecia, porque a carniça era diminuta, não dando para satisfazer a um bando, sendo melhor parar e pairar em lugar maior. A prefeitura funcionava numa casa alugada, duas salas e o sanitário no fundo do quintal, que, por muito tempo, foi a única obra erguida no centro urbano, e, assim mesmo, porque o prefeito sofria de incontinência urinária. Mas o motorista sentiu alguma coisa o atraindo, uma força o puxando para dentro da cidade, talvez um recado para dar, algo velho, que por ali ainda existisse, para comprar, talvez encomenda de algum doutor da capital, e entrou, com seu Opala, carro de praça, ruas adentro, nenhuma calçada. Ninguém melhor para fazer favor que o pessoal do interior. Não sabia ao certo por que deixou a estrada e entrou. (Wladimir Souza Carvalho. Valor do cão da rapariga do cabo. In: Feijão de Cego. Curitiba: Juruá, 2010. p. 131)
Na pequena cidade várias pessoas estavam paradas ...... frente de uma casa. O motorista, atento ...... condições da estrada, resolveu entrar. Pretendia pedir informações ...... algum morador.
As lacunas da frase acima devem ser corretamente preenchidas, respectivamente, por:
A rainha má mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta, matá-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupou Branca de Neve. Toda a história depende da compaixão de um lenhador sobre o qual não se sabe nada. Seu nome e sua biografia não constam em nenhuma versão do conto. A rainha má é a rainha má, claramente um arquétipo, e os arquétipos não precisam de nome. O Príncipe Encantado, que aparecerá no fim da história, também não precisa. É um símbolo reincidente, talvez nem a Branca de Neve se dê ao trabalho de descobrir seu nome. Mas o personagem principal da história, sem o qual a história não existiria e os outros personagens não se tornariam famosos, não é símbolo de nada. Ele só entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso até que ele faça a escolha certa, pois se fizer a errada não tem história. O lenhador compadecido representa dois segundos de livre-arbítrio que podem desregular o mundo dos deuses e dos heróis. Por isso é desprezado como qualquer intruso e nem aparece nos créditos.
Muitas histórias mostram como são os figurantes anônimos que fazem a história, ou como, no fim, é a boa consciência que move o mundo. Mas uma das pessoas do grupo em que conversávamos sobre esses anônimos discordou dessa tese, e disse que a entrada do lenhador simbolizava um problema da humanidade, que é a dificuldade de conseguir empregados de confiança, que façam o que lhes for pedido.
(Adaptado de Luiz Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
A rainha má mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta, matá-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupou Branca de Neve. Toda a história depende da compaixão de um lenhador sobre o qual não se sabe nada. Seu nome e sua biografia não constam em nenhuma versão do conto. A rainha má é a rainha má, claramente um arquétipo, e os arquétipos não precisam de nome. O Príncipe Encantado, que aparecerá no fim da história, também não precisa. É um símbolo reincidente, talvez nem a Branca de Neve se dê ao trabalho de descobrir seu nome. Mas o personagem principal da história, sem o qual a história não existiria e os outros personagens não se tornariam famosos, não é símbolo de nada. Ele só entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso até que ele faça a escolha certa, pois se fizer a errada não tem história. O lenhador compadecido representa dois segundos de livre-arbítrio que podem desregular o mundo dos deuses e dos heróis. Por isso é desprezado como qualquer intruso e nem aparece nos créditos.
Muitas histórias mostram como são os figurantes anônimos que fazem a história, ou como, no fim, é a boa consciência que move o mundo. Mas uma das pessoas do grupo em que conversávamos sobre esses anônimos discordou dessa tese, e disse que a entrada do lenhador simbolizava um problema da humanidade, que é a dificuldade de conseguir empregados de confiança, que façam o que lhes for pedido.
(Adaptado de Luiz Fernando Verissimo, Banquete com os deuses)
Refaz-se a redação da frase acima, mantendo-se a correção, a clareza e a coerência em:
... quando recebem a “benção matinal realista” da leitura de jornais... (1º parágrafo)
A mesma estrutura sintática da oração acima, quanto à
regência verbal, está em: