Questões de Português - Regência para Concurso

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Q1840223 Português

Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item. 


Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto caso o trecho “O problema já era imenso e ficou pior com o” (linha 3) fosse assim reescrito: O problema, que já era imenso, intensificou-se ainda mais devido o.

Alternativas
Q1839805 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


ESTRATÉGIA


Dizem que, certa vez, estava um cego sentado no passeio, com um boné em seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "POR FAVOR! AJUDEM-ME, SOU CEGO".


Um criador de publicidade que passava por ele, parou e observou umas poucas moedas no boné. Sem lhe pedir permissão, pegou o cartaz, deu volta, pegou um giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira sobre os pés do cego e se foi.


Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmolas, e seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu seus passos e lhe perguntou se tinha sido ele que escreveu seu cartaz e sobretudo, o que ele tinha escrito. O publicitário lhe respondeu: 


 - Nada que não esteja certo com seu anúncio, mas com outras palavras. Sorriu e seguiu seu caminho. 


 O novo cartaz dizia: "HOJE É PRIMAVERA, E NÃO POSSO VÊ-LA!" 


Mudemos de estratégia, quando as coisas não nos saem bem, e veremos que o resultado poderá ser diferente.


Fonte: https://www.contandohistorias.com.br/html/contan dohistorias.html - Modificado

A forma verbal destacada em " O cego reconheceu seus passos e lhe PERGUNTOU se tinha sido ele que escreveu seu cartaz e sobretudo, o que ele tinha escrito" pode ser classificada, no contexto em que foi empregada, quanto à sua transitividade (regência verbal) como: 
Alternativas
Ano: 2021 Banca: MPE-RS Órgão: MPE-RS Prova: MPE-RS - 2021 - MPE-RS - Promotor de Justiça |
Q1839503 Português

Instrução: A questão refere-se a diferentes aspectos da norma culta da língua portuguesa. 


Considere os enunciados abaixo.


1. Acoimou-lhe por uso indevido de substância ilegal.

2. Certificou-lhe de que a norma disciplinar seria cumprida.

3. Cominou-lhe pena mais rigorosa do que a prevista para o caso.

4. Intimou-lhe a comparecer em juízo.

5. Irrogou-lhe a responsabilidade pelas ofensas proferidas.


De acordo com a norma culta da língua portuguesa, quais estão corretos?

Alternativas
Ano: 2021 Banca: MPE-RS Órgão: MPE-RS Prova: MPE-RS - 2021 - MPE-RS - Promotor de Justiça |
Q1839488 Português

Considere as seguintes propostas de substituição de segmentos do texto.


1. Substituir aonde (l. 2) por onde.

2. Substituir apenas (l. 4) por meramente.

3. Substituir onde (l. 84) por em que.


De acordo com a norma culta da língua portuguesa, quais propostas estão corretas? 

Alternativas
Q1839027 Português

TEXTO I

São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


    A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. 


    A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem. 


    O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade. 


    As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos! 


    São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..



Os verbos “vivem” e “torna” presentes nos períodos abaixo são classificados, de acordo com a regência verbal que exercem nessas orações, como sendo:
I. “Vivem na obsessão de poderem ser roubados”. II. “O fausto das residências não os torna imunes”.
Alternativas
Respostas
1321: E
1322: D
1323: C
1324: D
1325: A