Questões de Concurso Sobre regência em português

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Q1996656 Português
Leia o texto, para responder à questão.

  Ele estava em crise. Era uma encruzilhada profunda em uma alma sensível. Havia estudado em Harvard. Seu irmão tinha morrido, ele estava insatisfeito com a vida social e urbana. A escravidão nos EUA atormentava sua consciência. Henry David Thoreau decidiu sair de circulação. Internou-se em uma cabana às margens do lago Walden (Massachusetts).
   Era o verão de 1845. Thoureau era um jovem de 27 anos. Foi um experimento: morar por dois anos em uma cabana com isolamento e autossuficiência. Era um lugar ideal para que pudesse imergir na natureza e cultivar seus ideais.
  “Fui morar na floresta porque desejava viver deliberadamente, enfrentar os fatos essenciais da vida, e ver se conseguia aprender o que ela tinha a ensinar, em vez de descobrir só na hora da morte que não tinha vivido”. Talvez esse seja o trecho mais citado em sua obra Walden: viver fora da algaravia urbana para ouvir a própria voz e a da natureza.
 É provável que seja um exemplo claro dos benefícios da solitude o que o autor desenvolve. Apesar de ter tido visitas e companhia, ele imergiu em uma saudável experiência do isolamento produtivo e feliz (a dita solitude).
  E o vento furioso das tormentas lá fora? “Nunca houve tempestade que não fosse música eólica aos ouvidos saudáveis e inocentes. Nada tem o direito de compelir um homem simples e corajoso a uma tristeza vulgar”.
   Sentia-se isolado de outros? “Que tipo de espaço é esse que separa o homem de seus semelhantes e o torna solitário? Descobri que nenhum exercício das pernas pode aproximar duas mentes além de certo ponto”. Isolado, ele lança seu veredicto duro: “A sociedade é geralmente banal demais”.
  Inspirador de ecologistas, de hippies, de anarquistas e de pessoas avessas ao burburinho urbano, Thoureau continua fértil. Penso muito nele sempre que toca o aviso do WhatsApp... Alguém teria uma cabana para me emprestar? Sem sinal de celular? Com esperança de vida?

(Leandro Karnal, Walden. Diário da Região, 20-04-2022. Adaptado.)
Assinale a alternativa que substitui o trecho destacado na passagem – Alguém teria uma cabana para me emprestar? – de acordo com a norma-padrão de regência e emprego do pronome relativo, independentemente do sentido original.
Alternativas
Q1996653 Português
Leia o texto, para responder à questão.

  Ele estava em crise. Era uma encruzilhada profunda em uma alma sensível. Havia estudado em Harvard. Seu irmão tinha morrido, ele estava insatisfeito com a vida social e urbana. A escravidão nos EUA atormentava sua consciência. Henry David Thoreau decidiu sair de circulação. Internou-se em uma cabana às margens do lago Walden (Massachusetts).
   Era o verão de 1845. Thoureau era um jovem de 27 anos. Foi um experimento: morar por dois anos em uma cabana com isolamento e autossuficiência. Era um lugar ideal para que pudesse imergir na natureza e cultivar seus ideais.
  “Fui morar na floresta porque desejava viver deliberadamente, enfrentar os fatos essenciais da vida, e ver se conseguia aprender o que ela tinha a ensinar, em vez de descobrir só na hora da morte que não tinha vivido”. Talvez esse seja o trecho mais citado em sua obra Walden: viver fora da algaravia urbana para ouvir a própria voz e a da natureza.
 É provável que seja um exemplo claro dos benefícios da solitude o que o autor desenvolve. Apesar de ter tido visitas e companhia, ele imergiu em uma saudável experiência do isolamento produtivo e feliz (a dita solitude).
  E o vento furioso das tormentas lá fora? “Nunca houve tempestade que não fosse música eólica aos ouvidos saudáveis e inocentes. Nada tem o direito de compelir um homem simples e corajoso a uma tristeza vulgar”.
   Sentia-se isolado de outros? “Que tipo de espaço é esse que separa o homem de seus semelhantes e o torna solitário? Descobri que nenhum exercício das pernas pode aproximar duas mentes além de certo ponto”. Isolado, ele lança seu veredicto duro: “A sociedade é geralmente banal demais”.
  Inspirador de ecologistas, de hippies, de anarquistas e de pessoas avessas ao burburinho urbano, Thoureau continua fértil. Penso muito nele sempre que toca o aviso do WhatsApp... Alguém teria uma cabana para me emprestar? Sem sinal de celular? Com esperança de vida?

(Leandro Karnal, Walden. Diário da Região, 20-04-2022. Adaptado.)
Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao trecho destacado está de acordo com a norma-padrão de regência.
Alternativas
Q1996577 Português

Observe o cumprimento das regras de regência no trecho: “Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade.”


Assinale a alternativa em que as regras de regência foram igualmente cumpridas. 

Alternativas
Q1996442 Português

Analise a frase abaixo.


Tenho certeza de que minha opinião não influenciou ______ plenário que visava apenas ______ adiamento da sessão.


De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à regência verbal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q1996285 Português
  A Lei nº 12.636/2012 traz consigo um simbolismo singular, na medida em que reconhece a importância da atividade dos procuradores e procuradoras no controle de legalidade dos atos administrativos e na defesa intransigente do patrimônio público, exercendo um importante papel de agente colaborador para efetivação das políticas públicas.
  Esse reconhecimento consta expressamente da justificação daquele ato normativo: “Trata-se de uma das mais nobres funções públicas conferidas ao serviço público nacional, posto lhe incumbir a defesa dos valores e interesses do Estado Democrático de Direito vigente em nosso país, conferindo concretude aos direitos e liberdades fundamentais estabelecidos em nossa Constituição Federal, à viabilidade das políticas públicas do Estado brasileiro e à estabilidade jurídica das ações governamentais”.
  E não poderia ser diferente. A Advocacia Pública, prevista na Constituição de 1988 como uma das funções essenciais à Justiça, é um órgão de caráter permanente e próprio de Estado, e, por isso, de vital importância à segurança jurídica, à consolidação da democracia e à implementação dos direitos fundamentais pelas três esferas da Federação Brasileira.
  Enaltecer a atuação da Advocacia Pública — como reconhece a Lei nº 12.636/2012 — é essencial não apenas para fins de memória, registro e resgate histórico, mas, sobretudo, para reafirmar a sua identidade e sua vocação institucional. Somente se mantém coerente com seu DNA quem sabe os porquês e as razões de ser de sua existência.
  São as advogadas e advogados públicos quem entregam aos gestores: federal, estaduais e municipais as soluções jurídicas adequadas e aptas à concretização das necessidades da população, por meio de atuações na assessoria e na consultoria jurídica, no contencioso administrativo e judicial ou ainda no controle de juridicidade dos atos administrativos. A Advocacia Pública representa, pois, interesse público primário, interesse de toda a sociedade, e não meramente “secundário” ou “do aparelho governamental” (essa antiga distinção precisa ser repensada a partir de uma leitura atenta do desenho constitucional e do modelo de Estado estabelecidos pela CF 1988). Não por acaso, uma das razões da Advocacia Pública, se não a maior e mais importante, consiste em ser um instrumento de concretização de direitos fundamentais.

(Gustavo Machado Tavares. Revista Consultor Jurídico, 7 de março de 2022. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2022-mar07/gustavo-tavaresdia-advocacia-publica-celebracao-reflexao#author. Adaptado.)
A exigência do uso de determinada preposição, tendo como justificativa a relação de regência estabelecida entre dois termos, é uma característica da norma padrão que muitas vezes não persiste no emprego da linguagem informal. A exigência descrita anteriormente pode ser observada em:
Alternativas
Q1995875 Português
Assinale a frase abaixo em que a preposição DE é uma exigência de um termo anterior (valor gramatical).
Alternativas
Ano: 2022 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-RJ Prova: Quadrix - 2022 - CRESS-RJ - Agente Fiscal |
Q1994779 Português

Texto para o item.  








Rubem Braga. O menino. In: Correio da Manhã, dez. 1952. Internet:<cronicabrasileira.org.br>  (com adaptações).

Considerando os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


O trecho “É uma tarefa que sempre parecerá dura a qualquer pessoa sensível” (linhas 38 e 39) poderia ser reescrito da seguinte forma, sem causar prejuízo gramatical ao texto: É uma tarefa que sempre aparentará dura à toda pessoa sensível. 

Alternativas
Q1994154 Português
No aeroporto

Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente.

É o seu sistema.

Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação.

Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. Recebia tudo com naturalidade, sabendo-se merecedor das distinções, e ninguém se lembraria de achá-lo egoísta ou importuno. Suas horas de sono - e lhe apraz dormir não só à noite como principalmente de dia - eram respeitadas como ritos sagrados, a ponto de não ousarmos erguer a voz para não acordá-lo. Acordaria sorrindo, como de costume, e não se zangaria com a gente, porém nós mesmos é que não nos perdoaríamos o corte de seus sonhos. Assim, por conta de Pedro, deixamos de ouvir muito concerto para violino e orquestra, de Bach, mas também nossos olhos e ouvidos se forraram à tortura da tevê. Andando na ponta dos pés, ou descalços, levamos tropeções no escuro, mas sendo por amor de Pedro não tinha importância.

Objetos que visse em nossa mão, requisitava-os. Gosta de óculos alheios (e não os usa), relógios de pulso, copos, xícaras e vidros em geral, artigos de escritório, botões simples ou de punho. Não é colecionador; gosta das coisas para pegá-las, mirá-las e (é seu costume ou sua mania, que se há de fazer) pô-las na boca. 

Quem não o conhecer dirá que é péssimo costume, porém duvido que mantenha este juízo diante de Pedro, de seu sorriso sem malícia e de suas pupilas azuis - porque me esquecia de dizer que tem olhos azuis, cor que afasta qualquer suspeita ou acusação apressada, sobre a razão íntima de seus atos.

Poderia acusá-lo de incontinência, porque não sabia distinguir entre os cômodos, e o que lhe ocorria fazer, fazia em qualquer parte. Zangar-me com ele porque destruiu a lâmpada do escritório? Não. Jamais me voltei para Pedro que ele não me sorrisse; tivesse eu um impulso de irritação, e me sentiria desarmado com a sua azul maneira de olhar-me. Eu sabia que essas coisas eram indiferentes à nossa amizade - e, até, que a nossa amizade lhes conferia caráter necessário de prova; ou gratuito, de poesia e jogo.

Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.

Carlos Drummond de Andrade.
Analise o texto abaixo:
Nunca esquecerá daquele sorriso, nem de seu egocentrismo. Nunca gastou um centavo sequer de seu bolso para suas despesas no armazém. Me impressiona o fato de que nem o dono da casa nem o hóspede se desentenderam em nada. Ninguém entendeu. Algum de nós falhou nessa impressão? Por outro lado creio, que pelas circunstâncias e características do hóspede, nosso julgamento foi precipitado.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao texto.
( ) Há no texto erro de regência verbal. ( ) Um vício de linguagem foi empregado. ( ) Não há problemas quanto à concordância verbal. ( ) A colocação pronominal obedece à norma padrão da língua. ( ) O uso da pontuação está adequado.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q1994078 Português
Considerando-se as frases abaixo, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(1) A maioria dos alunos respeita seus professores; ele, _______, não faz o mesmo.
(2) Precisas trabalhar ______ preferes descansar?
(3) Retorno tarde hoje. ______, não me espere.
( ) Portanto.
( ) No entanto.
( ) Ou.
Alternativas
Q1994022 Português
Texto I


      “Explicar, a mim, como é Alejandra, Bruno ponderou, como é seu rosto, como são as dobras de sua boca.” E pensou que eram justamente essas dobras desdenhosas e um certo brilho tenebroso nos olhos que diferenciavam mais que tudo o rosto de Alejandra do rosto de Georgina, a quem ele amara de verdade. Pois, agora compreendia, a ela é que amara realmente, e quando imaginou estar apaixonado por Alejandra era a mãe de Alejandra que buscava, como esses monges medievais que tentavam decifrar o texto primitivo debaixo das restaurações, debaixo das palavras apagadas e substituídas. E essa insensatez fora a razão de tristes mal-entendidos com Alejandra, tendo às vezes a mesma sensação de quem, após muitíssimos anos de ausência, chega à casa da infância e, ao tentar de noite abrir uma porta, depara com uma parede. Claro que seu rosto era quase o mesmo de Georgina: o mesmo cabelo preto com reflexos avermelhados, os olhos cinza-esverdeados, a boca idêntica e grande, as mesmas faces mongólicas, a mesma pele morena e pálida. Mas o “quase” era atroz, e mais ainda por ser tão sutil e imperceptível, pois assim o equívoco era mais profundo e doloroso. Os ossos e a carne – pensava – não bastam para formar um rosto, e é por isso que ele é infinitamente menos físico do que o corpo: é determinado pelo olhar, pelo ríctus da boca, pelas rugas, por todo esse conjunto de atributos sutis com que a alma se revela por meio da carne. Razão pela qual, no momento exato em que alguém morre, seu corpo se transforma abruptamente numa coisa diferente, tão diferente a ponto de se poder dizer “não parece a mesma pessoa”, apesar de ter os mesmos ossos e a mesma matéria de um segundo antes, um segundo antes desse misterioso instante em que a alma se retira do corpo e este fica tão morto como uma casa da qual se retiram para sempre os seres que moram nela, e, sobretudo, que sofreram e se amaram nela.


(SABATO, Ernesto. Sobre heróis e tumbas.
São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.22-23)
Na oração “a quem ele amara de verdade”, justifica-se a presença da preposição destacada em função:
Alternativas
Q1993939 Português
Indique a frase escrita corretamente
Alternativas
Q1993312 Português
Texto para o item. 



Ingrid Luisa. Cientistas propõem uma nova origem evolutiva para a
empatia. In: Revista Superinteressante, 2019.
Internet: (com adaptações).
Em relação aos aspectos gramaticais do texto, julgue o item.

O emprego da preposição em “das” (linha 11) deve-se à regência nominal de “processo” (linha 10). 
Alternativas
Q1992964 Português
O Discípulo

   Quando Narciso morreu, o lago de seu prazer mudou de uma taça de águas doces para uma taça de lágrimas salgadas, e as oréades vieram chorando pela mata com a esperança de cantar e dar conforto ao lago.

   E quando elas viram que o lago havia mudado de uma taça de águas doces para uma taça de lágrimas salgadas, elas soltaram as verdes tranças de seus cabelos e clamaram: "Nós entendemos você chorar assim por Narciso, tão belo ele era."

    "E Narciso era belo?", disse o lago.

   "Quem pode sabê-lo melhor que você?", responderam as oréades. "Por nós ele mal passava, mas você ele procurava, e deitava em suas margens, e olhava para você, e, no espelho de suas águas, ele refletia sua própria beleza."

   E o lago respondeu: "Mas eu amava Narciso, porque, quando ele deitava em minhas margens e olhava para mim, no espelho de seus olhos, eu via minha própria beleza refletida”.


(Oscar Wilde https://www.culturagenial.com/contos-curtos. Acesso em out/2022)
Assinale a alternativa que apresenta erro de regência:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: Avança SP Órgão: Prefeitura de Amparo - SP Provas: Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Analista de Recursos Humanos | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Contabilidade Pública | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Assessor Técnico Jurídico | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Professor de Educação Básica II - Educação Física | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Psicologia | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Serviço Social | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Terapeuta Ocupacional | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Enfermagem | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Professor de Educação Básica I - PEB I | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Medicina do Trabalho | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Fonoaudiólogo | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Fisioterapeuta | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Farmácia e Bioquímica | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Especialidades Médicas PSF | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Engenheiro Ambiental | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Engenharia Elétrica | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Engenheiro Civil | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Controladoria | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Arquiteto e Urbanista | Avança SP - 2022 - Prefeitura de Amparo - SP - Analista de Tecnologia da Informação |
Q1992874 Português
Cientistas desenvolvem adesivo que pode permitir ultrassom via celular


Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram adesivo capaz de realizar ultrassom. De acordo com informações de artigo publicado pela revista científica "Science", publicadas nessa quinta-feira, 28, o dispositivo funciona com a aderência na pele. Após a ativação, o item fornece imagens nítidas do coração, pulmões e outros órgãos internos por 48 horas.

Os adesivos foram testados em voluntários e, de acordo com os resultados apresentados no artigo, foi comprovado que os dispositivos forneciam imagens em alta resolução dos principais vasos sanguíneos e órgãos mais profundos. Além disso, os itens também apresentaram forte adesão e, ainda, conseguiram registrar mudanças nos órgãos dos voluntários, à medida que eles realizavam atividades como sentar, ficar em pé e correr.

A parte adesiva do dispositivo é feita de duas camadas finas de elastômero, que contam com uma faixa intermediária de hidrogel sólido, material principalmente à base de água e que transmite facilmente as ondas sonoras. Segundo o artigo, o elastômero evita a desidratação do hidrogel. Somente quando o hidrogel é altamente hidratado as ondas acústicas podem penetrar efetivamente e fornecer imagens de alta resolução dos órgãos internos

Os dispositivos já podem ser aplicados em pacientes em hospitais, de forma semelhante aos adesivos utilizados em eletrocardiogramas de monitoramento cardíaco. Com a invenção, não é necessário a presença de um técnico.


(Lara Vieira - O Povo - 02/08/2022)
Considere o seguinte excerto, presente no último parágrafo do texto:

“Com a invenção, não é necessário a presença de um técnico.”

Indique a opção correta:
Alternativas
Q1992261 Português
Assinale a frase escrita em conformidade com as normas da língua portuguesa padrão.
Alternativas
Q1992257 Português
Assinale a frase correta quanto à regência verbal.
Alternativas
Q1992255 Português
Texto 2


Os sentidos e Valores da Formação
Superior para Alunos da Graduação:
Reflexões sobre os Valores na Educação


Como professora do ensino superior há alguns anos, observo um aumento da ocorrência de conflitos decorrentes de condutas dos estudantes na relação com os professores, com os colegas e com a instituição e, ainda, em relação à própria aquisição do conhecimento. É possível observar em sala de aula atitudes que se caracterizam como desmotivação, desrespeito, indisciplina e desvalorização do universo acadêmico. Alunos que permanecem por uma aula inteira fazendo brincadeiras inadequadas, conversam entre si sobre assuntos não pertinentes ao ambiente acadêmico, tecem comentários depreciativos sobre professores ou colegas e fazem piadas de duplo sentido. Esses são alguns exemplos que, apesar de serem qualificados como característicos de adolescentes, se manifestam no ambiente acadêmico, frequentado por pessoas supostamente adultas.
      Paralelamente a essa situação, comecei a me perguntar sobre os porquês de tais atitudes, sobre o que estaria em sua base. Seria o desinteresse pelo estudo e a desvalorização do conhecimento? Ou traços de individualismo? Ou então, faltariam princípios éticos aos jovens de hoje? Nós, professores e instituições de ensino, precisaríamos modificar o ensino desenvolvido na academia, adequando-o a um novo modelo, mais pertinente às demandas da sociedade nos tempos atuais?
      Com base nessas considerações, foi possível assumir uma problemática de pesquisa que se fundamenta na compreensão dos sentidos do ensino superior para os alunos, investigando os valores que estão na base de sua configuração, com foco na identificação da origem dessa forma de se relacionar com o ambiente acadêmico. Dessa perspectiva, foi necessário focalizar os vários aspectos que permeiam as relações em todo o contexto acadêmico: alunos, professores, instituição, sociedade e políticas públicas voltadas à educação no Brasil. Somados, esses aspectos fornecem dados importantes na medida em que se constituem como polos de conflitos e encontros, construções e desconstruções, cuja compreensão é necessária quando se tem por objetivo acessar os sentidos do ensino superior para os alunos.


ANDRADA, Paula Costa de; SOUZA, Vera Lucia T. de. Disponível
em: < https://www.ufsj.edu.br/portal2repositorio/File/revistalapip/
Volume7_n1/Andrada_%26_Souza.pdf>. Acesso em: 17 de out.
2022. Fragmento adaptado.
Analise a frase a seguir, extraída do texto 2.
“Alunos que permanecem por uma aula inteira fazendo brincadeiras inadequadas, conversam entre si sobre assuntos não pertinentes ao ambiente acadêmico, tecem comentários depreciativos sobre professores ou colegas e fazem piadas de duplo sentido.”
Assinale a alternativa correta sobre essa frase. 
Alternativas
Q1991976 Português
Indique a opção gramaticalmente incorreta:
Alternativas
Q1991701 Português

        Uma organização de trabalho é uma entidade holística, um sistema integrado que se baseia na interação dos indivíduos que dela fazem parte. O desempenho de cada um afeta toda a empresa. Por isso é tão importante para o sucesso da organização que os funcionários não apenas tenham o melhor desempenho possível, mas também ajudem os outros a fazer o mesmo.

        No contexto da inteligência emocional, isso significa ajudar os demais a controlar as emoções, a se comunicar eficazmente, a solucionar seus problemas, resolver conflitos e permanecer motivados.

        Usar a inteligência emocional no ambiente de trabalho é um processo que exige tempo e bastante prática. Temos que aprender certas técnicas; em muitos casos, precisaremos aprender a fazer de outro modo certas coisas que temos feito de determinada maneira há muitos anos (como lidar com a raiva, por exemplo). Precisamos estar cônscios das muitas atividades subconscientes, tais como comportamentos que possam comunicar uma impressão incorreta.

        Não é preciso dizer que ajudar outra pessoa a agir e reagir de modo emocionalmente inteligente é ainda mais difícil, por diversas razões: você está lidando com uma pessoa a quem conhece menos do que a si mesmo; uma pessoa que pode não ter tido a oportunidade de aprender a usar a inteligência emocional. Além disso, há, nessa situação, uma dinâmica adicional: o relacionamento de vocês.

        Embora seja algo extremamente complicado, ajudar as pessoas a se ajudarem é uma das práticas mais gratificantes da inteligência emocional: ajudar uma pessoa a aprender, crescer, ser mais produtiva e desenvolver um relacionamento baseado na confiança e na lealdade – duas qualidades essenciais no mundo profissional.

(Fonte: PROEDU - adaptado.)

Assinalar a alternativa em que a lacuna é preenchida CORRETAMENTE por "à": 
Alternativas
Q1991076 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Erasmo Carlos seguiu jovem e entendeu a vida melhor que a gente


  Erasmo era um menino. Atendia o telefone fazendo voz de velhinha, dizendo que o Erasmo não estava —até identificar o interlocutor. Se fosse alguém íntimo, ele logo mudava de voz e se "revelava". Se não fosse íntimo, mas ainda assim alguém que ele queria ou precisava atender, ele dizia que ia chamar o Erasmo —e voltava na sequência, num teatro no qual o interlocutor fingia acreditar. Por fim, se fosse alguém que ele não queria atender, ele seguia como velhinha até o fim, dizendo que ia "anotar o recado".

  Erasmo era um menino. Tinha flâmulas e escudos do Vasco espalhados em seu escritório. No mesmo espaço, tinha um braço falso pendurado saindo da porta de sua estante, como aqueles que meninos prendem nos porta-malas. Fazia graça com os esqueletos de seu armário, esses que todos temos e fingimos não.

  Erasmo era um menino. "Minha Fama de Mau", livro no qual trabalhamos juntos, testemunha isso em seus relatos. Tudo é visto por ele com um olhar de pureza desprotegida para o encanto da existência, desses que só meninos. O prazer com que conta travessuras da infância —como mexer no letreiro do cinema da Tijuca para gerar palavras inocentemente indecentes —parece ser o mesmo que ele sentiu quando as realizou.

  Erasmo era um menino. Está lá o deslumbre sincero e de peito aberto de garoto suburbano de estudo limitado frente à exuberância musical e intelectual da bossa nova e da Tropicália e de Milton Nascimento. Assim como a fé no amor como condição inerente à pele, que se manteve fina, imune aos calos que costumam engrossá-la como resposta às porradas inevitáveis da vida —não atoa, seguiu apaixonando-se e apaixonado até o fim, como menino.

  Erasmo era um menino. Passou a vida escrevendo versos que eram a depuração do menino que tinha que manter a fama de mau ao mesmo tempo em que não queria mais conversa com quem não tem amor. Erasmo era um menino. E eu achava isso lindo demais, um feito existencial admirável. Era isso que eu queria dizer pra ele, sem saber como, quando o presenteei certa vez num aniversário com um DVD de "Flash Gordon" —o seriado dos anos 1930 que passava por aqui em cinemas como os da Tijuca de sua meninice. 

  Erasmo era um menino. Tanto que se permitia às vezes, como menino, olhar para o horizonte. Lembro de Erasmo assim ao ouvir uma pergunta que Chico Buarque mandou para ele para uma reportagem que fiz por ocasião do lançamento do "Erasmo Carlos Convida - Volume 2", de 2007. Pedi a todos os convidados do disco uma pergunta para repassar ao anfitrião. Chico, gaiato, apenas pôs uma interrogação no primeiro verso de "Olha", que ele havia gravado em dueto com o Tremendão para o disco: "Olha, você tem todas as coisas?". Ao ouvir, Erasmo ficou sério: "Não, não tenho não [pensativo]. Eu posso dizer que não tenho todas as coisas e...[olhou pela janela, sério, e ficou calado por um minuto] nunca vou ter. Ninguém tem." Erasmo era um homem. E entendeu tudo.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2022/11/erasmo-carlos-seguiujovem-e-entendeu-a-vida-melhor-que-a-gente.shtml. Acessado em 23/11/2022. Adaptado.

Assinale a alternativa que aponta a correta revisão do texto.
Alternativas
Respostas
1241: A
1242: A
1243: B
1244: C
1245: B
1246: C
1247: E
1248: A
1249: A
1250: C
1251: E
1252: E
1253: B
1254: C
1255: E
1256: A
1257: C
1258: D
1259: C
1260: D