Questões de Concurso
Sobre regência em português
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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao
longo do texto estão citados nas questões.
Analise as seguintes propostas de alteração de expressões no texto:
I. ‘abdicar’ (l.25) por abrir mão.
II. ‘olhe’ (l.32) por admire.
III. ‘insiste’ (l.36) por decide.
Quais precisam de ajustes na estrutura da frase em que estão inseridas em vista da correta regência?
Texto 3
BARBOSA, Ruy (2013-11-06T22:58:59). Obras de Ruy Barbosa. Biblioteca Digital. Edição do Kindle, com adaptações.
Tendo em vista a estrutura gramatical do texto, julgue (C ou E) o item a seguir.
Com manutenção das ideias e da correção gramatical, o
último período do texto poderia ser redigido da seguinte
forma: A servidão que temos vivido até hoje, assim
como a completa ausência de animação política do País,
nos têm habituado a desdenhar desses fatos que, sob a
modéstia de suas feições, ocultam graves sistemas de
regeneração pública.
Texto 2
A supressão da preposição “de” (linha 28) manteria a correção gramatical e o sentido original do texto.
Está em carentena? Como surgiram as gírias nascidas durante a pandemia
Marcela Capobianco
1§ Em abril, o Dicionário Oxford, um dos mais importantes do planeta, precisou fazer uma atualização extraordinária. Incluiu em sua lista de verbetes o termo “Covid-19”. Na publicação on-line, ele é descrito como “um tipo de coronavírus que foi relatado pela primeira vez em 2019 e se tornou uma pandemia”.
2§ Desde então, o vírus não só se espalhou por cinco continentes como trouxe com ele um dialeto próprio, recheado de termos técnicos e, também, de vocábulos criativos. É sobre isso que me interessa refletir. Importado do inglês, “covidiota”, por exemplo, passou a designar as pessoas que não levavam a sério o isolamento social e, ainda por cima, saíram estocando mantimentos e papel higiênico no início do surto epidêmico.
3§ “A língua é viva, funciona como um reflexo da história. Todo episódio marcante traz consigo um vocabulário, e a pandemia é um exemplo disso”, explica Evanildo Bechara, ocupante da cadeira de número 33 da Academia Brasileira de Letras.
4§ As redes sociais são palco de embates frequentes entre os quarenteners e os cloroquiners – os primeiros designam literalmente quem aderiu à recomendação de ficar em casa e os últimos, fãs do tratamento com a desprestigiada hidroxicloroquina, mas, na prática, são designações disfarçadas da velha e nada boa rixa entre esquerda e direita.
5§ Para quem cultivou a alma fitness mesmo trancafiado em casa, nasceu o “quarentreino” – só no Instagram há mais de 140 000 fotos publicadas com essa hashtag, indicando treinos realizados durante a pandemia.
6§ “Fica até difícil de dar conta de tantos neologismos, mas esse é um reflexo da rapidez do mundo em que vivemos hoje”, analisa outro imortal da ABL, o poeta Geraldo Carneiro. Em um de seus poemas – “A Coisa Bela” – Carneiro afirma que “cada língua escolhe as afeições e imperfeições que lhe compete ser”. No caso do português, após muito tempo de isolamento social, uma das competências recaiu sobre a palavra “carentena”, amplamente usada pelos solteiros carentes de afeto. O termo, inclusive, serviu de inspiração para uma série do canal pago Warner, “Carenteners”, que estreou no ano passado.
7§ Em meio às gírias e expressões do momento, que brotam da necessidade de os grupos tentarem criar um código, geralmente em tom jocoso, surgiu ainda um “confinastê”, primo torto da saudação hindu, adotada pela turma do paz e amor no mundo virtual.
8§ De tanto sucesso, os vocábulos já ilustraram alguns posts do Instagram Greengo Dictionary, do designer Matheus Diniz, que faz sucesso ao traduzir a seus 1,2 milhão de seguidores o significado de expressões informais do português para o inglês. É o caso do “coronga”, apelido debochado da doença.
9§ A maioria dos termos de ocasião, porém, tem prazo de validade segundo os estudiosos e acabará enterrada pelas gírias de alguma nova situação excepcional. A língua, tal qual o ser humano, está em constante adaptação, e os termos de agora vão passar, junto com o corona. Corona?
Disponível em: <https://vejario.abril.com.br/cidade/girias-pandemia/>.
Acesso em: 02 abr. 2021. Adaptado.
Alguns pontos dos estudos gramaticais são abordados nos textos a seguir.
Texto I
Texto II
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Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/802133383621304967/>. Acesso em: 02 abr. 2021.
A esse respeito, avalie o que se afirma.
I - O Texto II apresenta inadequações quanto à regência verbal e à ortografia.
II - O emprego da crase é facultativo na frase “Em meio às gírias e expressões...” (Texto I).
III - O pronome em “... e se tornou uma pandemia.” (Texto I), de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa, foi colocado em próclise de forma equivocada.
IV - O termo entre vírgulas em “...surgiu ainda um “confinastê”, primo torto da saudação hindu, adotada pela turma do paz e amor no mundo virtual.” funciona como aposto, pois esclarece o que foi dito antes.
Está correto apenas o que se afirma em
INSTRUÇÂO: A questão diz respeito ao TEXTO. Leia-o atentamente antes de respondê-la.
TEXTO
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Desconstruindo o significado de trabalho
Por Marcio Svartman
Pandemia reverte progressos na igualdade de gênero
A pandemia do coronavírus reverteu o progresso global no alcance da igualdade entre homens e mulheres, concluiu o Fórum Econômico Mundial (FEM) em seu relatório Global Gender Gap de 2021, divulgado nesta quarta-feira (31/03). As consequências, segundo o órgão, podem ser duradouras.
O índice anual, que rastreia a evolução de lacunas na paridade de gênero desde 2006, avalia o progresso na obtenção da igualdade de gênero em quatro esferas principais: participação e oportunidade econômica, realização educacional, saúde e sobrevivência e representação política.
A lacuna global de paridade de gênero está atualmente 68% fechada, de acordo com o relatório deste ano, que abrangeu 156 países. Isso representa uma redução de meio ponto percentual em relação ao ano anterior. Continuando nesse ritmo, levará 133,4 anos para alcançar a paridade global entre homens e mulheres.
Segundo o documento, o declínio mundial na paridade de gênero foi impulsionado principalmente pelo fraco desempenho em grandes economias avançadas e emergentes.
Neste contexto, o coronavírus foi apontado como parcialmente responsável por reabrir essas lacunas. Dados preliminares sugerem que as consequências econômicas e sociais da pandemia afetaram mais a ala feminina, com 5% de todas as mulheres que tinham alguma ocupação tendo perdido seus empregos até o momento, em comparação com 3,9% dos homens. Outros dados também mostraram um declínio significativo no número de mulheres contratadas para cargos de liderança, revertendo o progresso recente em um a dois anos.
A crise sanitária provocada pela covid-19 também acelerou a digitalização e a automação, levando a rápidas inovações no mercado de trabalho. Mas os dados indicam que as disparidades de gênero são mais prováveis justamente no setor de inovação tecnológica. As mulheres, segundo o relatório, representam um terço ou menos da força de trabalho nos setores de computação em nuvem, engenharia e dados e inteligência artificial. A baixa chegada de novos talentos em tais setores é um sinal de que a proporção de mulheres que ingressam aumentou apenas marginalmente, ou mesmo caiu, nos últimos anos.
Dos oito setores de empregos analisados, apenas dois ("Pessoas e Cultura" e "Produção de Conteúdo") alcançaram a paridade de gênero. Enquanto isso, as mulheres continuam severamente sub - representadas em muitos setores. Um novo indicador introduzido este ano aponta inclusive que é ainda mais difícil para as mulheres fazerem a transição para campos onde elas já estão sub-representadas.
No contexto da pandemia, as mulheres também estão mais propensas ao estresse devido a uma longa "dupla jornada" de trabalho remunerado e não remunerado, devido ao fechamento de escolas e à oferta limitada de serviços de assistência. Este seria outro obstáculo para as mulheres conquistarem posições de liderança ou ingressarem em novos setores.
As condições agravadas pela pandemia, adverte o relatório, podem deixar "cicatrizes" nas oportunidades econômicas para as mulheres no futuro.
Com apenas 22,3% de sua lacuna fechada, a representação política é a menos desenvolvida das quatro lacunas de gênero analisadas pelo FEM. A diferença aumentou 2,4 pontos percentuais desde o relatório do ano passado. Em todos os países avaliados, as mulheres representaram apenas 25,7% dos cerca de 35,5 mil assentos no parlamento e 22,8% dos mais de 3,4 mil ministros em todo o mundo. No ritmo atual, levará 145,5 anos para alcançar a paridade de gênero na esfera política.
Participação e oportunidade econômica, por sua vez, compõem a segunda lacuna de menor evolução. Após um ano de ligeira melhora, o índice mais recente mediu a lacuna como 58% fechada. Por enquanto, serão necessários 257,2 anos para que a participação e as oportunidades econômicas sejam iguais para homens e mulheres.
Quando se trata de realização educacional, saúde e sobrevivência, entretanto, as lacunas estão quase fechadas. A lacuna global de realização educacional entre homens e mulheres, por exemplo, encontra-se 96,3% fechada. No ritmo atual, a paridade total deve ser alcançada em 13 anos, sendo que 30 países já a conquistaram.
Já a lacuna de saúde e sobrevivência está 95,6% fechada atualmente, após um pequeno declínio no ano passado (não relacionado à covid-19). O tempo que levará para o fechamento dessa lacuna não foi definido.
Pelo décimo segundo ano consecutivo, a Islândia foi classificada como o país com maior igualdade de gênero no mundo.
A Europa Ocidental continuou sendo a região que mais progrediu em direção à paridade de gênero, com 77,5% da lacuna fechada, seguida pela América do Norte, com 76,4%. Por outro lado, com apenas 61,5% de lacunas fechadas, o Oriente Médio e o Norte da África foram novamente as regiões que têm um caminho mais longo pela frente.
Os maiores avanços deste ano foram observados na Lituânia, Sérvia, Timor-Leste, Togo e Emirados Árabes Unidos. Timor-Leste e Togo ficaram entre os únicos quatro países (incluindo a Costa do Marfim e a Jordânia) que conseguiram melhorar suas lacunas de participação e oportunidade econômica em pelo menos um ponto percentual desde o último relatório.
Para alcançar um futuro com maior igualdade entre homens e mulheres, o FEM recomenda um maior investimento no setor de cuidados, bem como políticas de licenças iguais para homens e mulheres. Políticas e práticas direcionadas também são necessárias para superar a segregação ocupacional por gênero. Por último, o relatório apela para políticas de requalificação e práticas gerenciais em meio de carreira que incorporem práticas sólidas e imparciais para contratação e promoções.
(Adaptado de: dw.com/pt-br)
Com relação à tipologia do texto, às ideias nele expressas e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Na linha 16, o emprego do acento indicativo de crase em
“às demandas” justifica-se pela regência do nome
“adequados” e pela anteposição de artigo definido ao
termo “demandas”.
( ) Prefiro filme do que série. ( ) O subgerente não quis visar o cheque. ( ) Naquele curso, equiparou-se aos demais.
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I. Na linha 02, caso a palavra ‘atrelada’ fosse alterada para ‘dependente’, o uso do acento de crase a seguir continuaria sendo necessário. II. Caso a palavra ‘mediar’ (l.19) fosse alterada para ‘intervir’, não haveria necessidade de ajustes no período. III. Caso a expressão ‘em meio’ (l.40) fosse alterada para ‘no meio’, seria necessário alterar a preposição que a segue para manter a correção do período.
Quais estão corretas?
Leia o texto para responder a questão.
A preocupante queda na vacinação infantil
As crianças estão cada vez mais desprotegidas contra
infecções. Veja os motivos e as soluções disso em um
episódio apoiado pelo Hospital Infantil Sabará
Por Da Redação
Não deixa de ser um paradoxo: enquanto sonhamos com uma vacina segura e eficaz contra o coronavírus, estamos cada vez mais negligenciando a vacinação infantil. Atualmente, já não atingimos a meta de imunização para sarampo, poliomielite e coqueluche, por exemplo. Quais os motivos disso e como reverter o cenário? Vamos descobrir neste episódio do podcast Detetives da SAÚDE, que tem o apoio do Hospital Infantil Sabará e do Instituto Pensi.
Nossa convidada da vez é Helena Sato, pediatra da Divisão de Imunização do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, além de professora convidada do Instituto Pensi. Uma grande especialista na área, ela explica por que as metas de vacinação variam de doença para doença e traz as repercussões que já estão ocorrendo por causa dessa negligência com a imunização infantil.
Ao longo do episódio, Helena também desconstrói notícias falsas sobre diferentes vacinas. Ah, e temos a participação especial da psicóloga Dora Leite, do Hospital Infantil Sabará, que aborda táticas para tranquilizar as crianças na hora da vacinação.
É possível escutar o programa em diversas plataformas. Estamos no Spotify, no Deezer, no Google Podcasts, no Pocket Casts, no Youtube…
Disponível em https://saude.abril.com.br/podcast/a-preocupante-queda-navacinacao-infantil/
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI245598-15257,00.html – texto especialmente
adaptado para esta prova.
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Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
INSTRUÇÃO: Leia o Texto para responder à questão.
Texto
LAERTE, Classificados: livro 1. São Paulo: Devir, 2001.p.9.
I. No primeiro quadrinho, o verbo “executar” significa realizar, levar a efeito, e é transitivo direto: “executar qualquer tarefa”. II. No segundo quadrinho, o verbo “apontar” significa afinar, adelgaçar, e é transitivo direto: “apontar este lápis”. III. No terceiro quadrinho, o verbo “apontar”, implícito, significa indicar e é transitivo indireto: [apontar] “pra norte, sul, leste, oeste”.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
TEXTO I
Solitude: o lado bom da solidão
Para alguns, sinônimo de tristeza, para outros apenas uma opção de vida. Os seres humanos são animais sociais por natureza, uma vez que, desde os primeiros instantes de vida, já são naturalmente instruídos ao contato e interação com os demais. Muitos julgam a solidão como algo ruim, como ter uma grande decepção amorosa, por exemplo, mas nem sempre ela precisa ser caracterizada como negativa.
A solidão pode ajudar a amadurecer, fazendo com que as pessoas possam ter calma e maturidade para resolver problemas que surjam. Quem age assim tem grande probabilidade de conhecer a raiz da situação e solucionar adversidades com os próprios meios, sem depender de ninguém para isso, tornando-se uma pessoa mais independente, emocionalmente forte e com uma maior autoestima.
SOLITUDE
Estar só nem sempre é uma forma triste de viver: pode ser uma escolha positiva de vida. Os que optam por momentos assim vivem o que é conhecido como solitude, caracterizada quando a pessoa considera-se a melhor companhia de si mesma. O recolhimento em si potencializa o conhecimento da autoessência e potencializa a solução de problemas.
Segundo o psicólogo Domingos Sávio Rodrigues, essa forma de vida é adotada por opção e pelo desejo de se entender com as próprias situações. "Isso [a solitude] é uma atitude adotada pela modernidade. É o ato de se sentir bem consigo mesmo sem ter a necessidade de precisar de outras pessoas para dividir os problemas ou a felicidade. É um meio de sobrevivência em que o indivíduo acaba se conhecendo mais e se preparando para os problemas colocados pela vida", explica o profissional.
Na solitude deseja-se entender, de alma aberta, o que afeta e faz falta. Ainda segundo Rodrigues, a solitude torna o ser humano mais cuidadoso com a própria vida e a leveza, alcançada por meio dela, faz com que as pessoas sintam-se melhores para entender a voz da alma.
http://www20.opovo.com.br/app/revistas/saude/2017/06/13/notrsaude,3680675/solitude-o-lado- bom-da-solidao.shtml.