Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
Foram encontradas 18.973 questões
I. O uso das aspas em “externo” (2º§) à própria disciplina indica que a palavra é utilizada em sentido figurado ou com uma conotação especial.
II. No trecho “[...] desencadeiam um esforço de revisão das práticas de ensino da língua, [...]” (3º§), a palavra “desencadeiam” poderia ser substituída por “iniciam” sem prejuízo ao sentido original.
III. Em “[...] para adoção das práticas de leitura e produção e de análise linguística em suas condições de uso e de reflexão como conteúdo da disciplina.” (3º§), a expressão “em suas condições de uso” refere-se às práticas de leitura e produção e de análise linguística.
IV. A expressão “[...] uma clientela diferente daquela que veio frequentando os bancos escolares até a década de 60” (2º§) utiliza o pronome relativo “que” para introduzir uma oração explicativa, especificando o tipo de clientela mencionado.
Está correto o que se afirma apenas em
(Disponível em: exame.com/esporte/delegacao-paralimpica-do-brasil-tem-recorde-de-atletas-beneficiarios-dobolsa-atleta/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
(Disponível em: https://apublica.org/2024/09/tigrinho-vai-a-escola-apostas-invadem-recreios-e-salas-de-aula/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
I. A palavra “viciando” (l. 36) refere-se a um processo gradual de se tornar dependente de jogos e apostas.
II. O termo “bico”, mencionado na linha 03, refere-se a um cargo de tempo integral com vínculo empregatício e benefícios.
III. O vocábulo “penalizar” (l. 19) poderia ser substituído por “bonificar”, sem alteração de sentido no trecho em que se encontra.
Quais estão INCORRETAS?
I. Feias: puerpério e furúnculo. II. Bonitas: saudade e chafariz. III. Duvidosas: joanete e galhofa. IV. Grosseiras: escrotinho e imbecil.
Os exemplos de vocábulos que ilustram adequadamente os tipos citados, de acordo com o contexto, encontram-se apenas em
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
As palavras e o tempo
(Cristovão Tezza)
Ao chegar criança em Curitiba, em 1961, meu primeiro choque foi linguístico: um vendedor de rua oferecia “dolé”. Para quem não sabe, era picolé. O nome “dolé” me soava tão estranho que só a custo parecia se encaixar naquele objeto que eu sempre conhecera como “picolé”. Os anos se passaram e os dolés sumiram. A última vez que os vi foi nas ruínas de uma parede no litoral, onde se podia ler em letras igualmente arruinadas pelo tempo: “Fábrica de dolés”. Com o tempo, as estranhezas linguísticas vão ganhando outro contorno, mas sempre com a marca que o tempo vai deixando nas formas da língua. Lembro que, pouco a pouco, comecei a ouvir pessoas dizendo “emprestei do Fulano”, quando para meus ouvidos o normal seria “peguei emprestado do Fulano”; ou então emprestamos a ele. “Emprestar” só poderia ser “para alguém”; o contrário seria “pedir emprestado”. Mas em poucos anos o estranho passou a ser “pedir emprestado”, e a nova forma foi para o Houaiss. Um linguista diria que se trata de uma passagem sutil de formas analíticas para formas sintéticas. Quando o telefone começou a se popularizar, também se popularizou a forma “telefonar na tua casa”; assim, “eu telefono na casa do João” não significa ir até a casa do João para usar o telefone dele, que no início parecia a única interpretação possível, mas sim telefonar para a casa dele. E, com a multiplicação do dinheiro de plástico, pagar a conta com o cartão de crédito se transformou subrepticiamente em pagar a conta no cartão de crédito, o que sempre me pareceu esdrúxulo. Bem, sem dinheiro para pagar à vista, a gramática não importa mesmo, e vamos pagando no cartão.
A língua não para, mas seus movimentos nunca são claramente visíveis, assim como jamais conseguimos ver a grama crescer – súbito parece que ela já foi trocada por outra. O advento da informática e dos computadores é um manancial sem fim de palavras e expressões novas, ou expressões velhas transmudadas em outras. Um dos fenômenos mais interessantes, e de rápida consolidação, foi também a criação de verbos para substituir expressões analíticas. “Priorizar” ou “disponibilizar”, que parecem tão comuns, com um jeito de que vieram lá do tempo de Camões, na verdade não terão mais de vinte anos – e também já estão no Houaiss. Na antiquíssima década de 1980, dizíamos “dar prioridade a” e “tornar possível”. Bem, as novas formas ainda têm uma aura tecnocrática. Em vez de “disponibilizar os sentimentos”, preferimos ainda “abrir o coração”. Mas outras novidades acertam na veia: “deletar” entrou definitivamente no dia a dia das pessoas. Já ouvi gente confessar “deletei ela da minha vida”.
Piorou a língua? De modo algum. A língua continua inculta e bela como sempre, como queria o poeta. Ela sempre adiante – nós é que envelhecemos, e, às vezes, pela fala, parecemos pergaminhos de um tempo que passou.
20/09/2011
TEZZA, Cristovão, Um operário em férias, organização e apresentação Christian Schwartz; ilustrações Benett. – Rio de Janeiro: Record, 2013.
PIX FÍSICO. Disponível em: https://x.com/senshi_real/status/1815084961818722444?t=koekEhcQqZdpIjDQE06Lsg&s=08. Acesso em 29 jul. 2024.
( ) Ele tem aptidão com ensinar. ( ) O ministro foi assediado por jornalistas. ( ) A casa é assombrada por muitos espíritos.
Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.
O sentido do texto seria mantido com a substituição da palavra “excludente” (linha 38) pela palavra exclusivo.
Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.
O nome “transeuntes” (linha 10) tem, no texto, o mesmo sentido de pedestres.
Considere o contexto em que a palavra “lúgubre” foi empregada – “O apartamento, ao fim de alguns dias, ganhava um aspecto lúgubre de navio abandonado.” (2º§) A palavra “lúgubre” tem o significado de: