Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q2060445 Português
“Os preços altíssimos dos fertilizantes levam agricultores em todo o mundo a reduzir o uso do insumo e a área plantada, consequências do conflito Ucrânia-Rússia que alertam sobre riscos de escassez de alimentos, segundo especialistas do setor agrícola.

As sanções ocidentais contra a Rússia, grande exportadora de potássio, amônia, ureia e outros nutrientes do solo, interromperam os embarques desses importantes insumos para todo o mundo. O fertilizante é fundamental para manter os rendimentos elevados de milho, soja, arroz e trigo. Os produtores estão buscando se ajustar.

O ponto central pode ser visto no Brasil, potência agrícola onde alguns agricultores estão aplicando menos fertilizantes em seu milho, e alguns parlamentares estão pressionando para abrir terras indígenas protegidas para a mineração de potássio.

No Zimbábue e no Quênia, os pequenos agricultores estão voltando a usar estrume para nutrir suas plantações. No Canadá, um agricultor de canola já estocou fertilizantes para a temporada de 2023, antecipando preços ainda mais altos à frente. ”

(Tom Polansek e Ana Mano – Reuters / CNN Brasil – 23/03/2022)
Os verbos abaixo poderiam substituir o uso de “antecipar” no último parágrafo, mantendo-se o sentido do texto, exceto:
Alternativas
Q2060356 Português
No trecho: “mas não tinha a mesma empáfia”, a palavra em negrito pode ser substituída - sem prejuízo de valor – por: 
Alternativas
Q2060309 Português
Como os brasileiros veem a ciência e os cientistas?

Análise de três décadas de pesquisas de opinião desfaz mitos e traz revelações: população diz estar tão interessada em ciência quanto por esporte, mas pouquíssimos conseguem citar o nome de um pesquisador brasileiro ou de uma instituição. 

texto_1 - 24 .png (845×448) texto_25 - 40 .png (842×464)
texto_50 - 82 .png (841×611)


(CASTELFRANCHI, Yurij. Como os brasileiros veem a ciência e os cientistas?, Ciência Hoje, set. 2018, ed. 347. Disponível em: <http://cienciahoje.org.br/artigo/comoos-brasileiros-veem-a-ciencia-e-os-cientistas/>)
Em "Por outro lado, a ciência não é vista como panaceia ou a única fonte dos avanços sociais" (linha 96), a palavra "panaceia" poderia ser substituída, de modo a manter o sentido no trecho em que ocorre, por
Alternativas
Q2060308 Português
Como os brasileiros veem a ciência e os cientistas?

Análise de três décadas de pesquisas de opinião desfaz mitos e traz revelações: população diz estar tão interessada em ciência quanto por esporte, mas pouquíssimos conseguem citar o nome de um pesquisador brasileiro ou de uma instituição. 

texto_1 - 24 .png (845×448) texto_25 - 40 .png (842×464)
texto_50 - 82 .png (841×611)


(CASTELFRANCHI, Yurij. Como os brasileiros veem a ciência e os cientistas?, Ciência Hoje, set. 2018, ed. 347. Disponível em: <http://cienciahoje.org.br/artigo/comoos-brasileiros-veem-a-ciencia-e-os-cientistas/>)
Dentre as descrições nominais a seguir, indique a única em que o adjetivo NÃO pode vir antes ou depois do substantivo sem que a mudança de posição ocasione mudança no significado da frase em que ocorre no texto.
Alternativas
Q2059995 Português
Após a leitura da charge abaixo exposta, avalie como verdadeiro (V) ou falso (F) as proposições que se apresentam na sequência.
Imagem associada para resolução da questão

( ) O texto busca provocar a reflexão sobre a importância da educação para o país, a partir da valorização daquilo que constitui a sua memória. ( ) Já que o chargista empregou o verbo no passado “achava”, quando caracterizou o “homo ignorantus”, ele deixa claro que essa é uma atitude que não se repete nos dias atuais. ( ) Em “Aqui temos um fóssil do home ignorantus, que achava que...”, a oração usada para caracterizar o “home ignorantus” é adjetiva restritiva. ( ) Em “Aqui temos um fóssil”, o verbo TERé empregado não no sentido de POSSUIR, mas no de HAVER/EXISTIR.
Asequência que preenche CORRETAMENTEos parênteses é:
Alternativas
Q2059987 Português
“Eleições” é o tema da charge a seguir, que destaca não só a postura de políticos, de fazer promessas durante as campanhas eleitorais, mas também a postura crítica de muitos eleitores, atentos a essa realidade. Avalie as proposições de I a III, que dizem respeito aos recursos linguísticos presentes no diálogo entre os personagens, e responda ao que se pede. 

Imagem associada para resolução da questão

I- O uso da forma verbal abreviada “tá”, em vez de “está” não constitui um erro, apesar de ser proferido por um médico, pois reflete o envolvimento dos personagens no processo interacional; além disso, justifica-se em razão do propósito comunicativo do gênero textual – a charge. II- Em “assistindo a todos os programas”, a relação de regência revela o uso da linguagem exigido pela gramática normativa, de modo que, na frase como um todo, verifica-se uma incompatibilidade entre este uso e o emprego da forma verbal auxiliar. III- Considerando que a frase “eu prometo” é proferida pelos vários candidatos que se apresentam nos debates e programas eleitorais, a estrutura “nós prometemos” é que seria adequada.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2059681 Português
Vista Cansada


    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
     Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.
Companhia das Letras. Adaptado)



* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.
Considere os trechos do texto.
•  Um poeta é isto: um certo modo de ver. •  Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. •  Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas.

As expressões destacadas indicam, correta e respectivamente:
Alternativas
Q2059525 Português
A QUESTÃO ESTÁ RELACIONADA AO TEXTO ABAIXO


Não há equivalência entre o termo destacado e o que conota em:
Alternativas
Q2059487 Português
A QUESTÃO ESTÁ RELACIONADA AO TEXTO ABAIXO

A substituição proposta para os termos transcritos que mantém o sentido em que foram usados no texto é a da alternativa
Alternativas
Q2058915 Português
Assinalar a alternativa que apresenta um sinônimo da palavra sublinhada no trecho “Levo a sério e acredito piamente que há um culpado.”:
Alternativas
Q2058641 Português

                                   

Considerando os aspectos linguísticos do texto e as ideias nele expressas, julgue o item subsequente. 



Em “encontra sua derradeira consumação nesses hospitais modernos” (linhas 37 e 38), a expressão “derradeira consumação” foi empregada com o sentido de morte.
Alternativas
Q2058027 Português
O estudo da USP desvendou que o efeito prejudicial da luz visível, que corresponde a 45% da energia solar que alcança o corpo, é multiplicado devido à associação com os raios UVA. Combinadas, as duas radiações aumentam, na pele, a produção de lipofuscina, o pigmento do envelhecimento – e isso acontece independentemente da cor da cútis. O inquietante é que hoje não existem filtros solares capazes de interceptar a luz visível. Especialistas afirmam, porém, que não é caso para pânico. “Essa radiação é menos energética e perigosa que a ultravioleta. O UVA, por exemplo, é mil vezes mais potente no que se refere aos danos”, pondera Miot. 
Sem alterar o sentido do trecho em que é empregada, a palavra destacada pode ser substituída por
Alternativas
Q2057939 Português

Astroturismo, uma viagem pela noite estrelada
 
Astroturismo, uma viagem pela noite estrelada O fascínio pelas estrelas encanta a humanidade há milênios. Ao entender o caminho dos astros no céu, começamos a sondar os mistérios da natureza, a nos questionar sobre a imensidão do universo e sobre nós mesmos. A vida moderna tem nos privado da visão monumental das estrelas, mas o astroturismo tem buscado resgatar essa conexão, associando ecoturismo, preservação ambiental, astronomia e outras ciências correlatas.
Mas, afinal, o que é o astroturismo? É uma modalidade relativamente recente que tem como motivação a visitação de destinos adequados à observação e à contemplação dos astros, integrando práticas de ecoturismo, geoturismo, turismo de experiência e turismo científico. As atividades de observação podem ocorrer em locais escuros, longe das luzes das cidades, ou a partir de observatórios astronômicos, planetários, casas e museus de ciência com foco em astronomia, mesmo em centros urbanos.
Esse segmento do turismo envolve práticas sustentáveis e valorização dos aspectos culturais, o que contribui para a difusão do conhecimento, ações de cunho educacional por meio do ensino de ciências e promoção de atividades inovadoras de divulgação científica. O turismo astronômico também busca estimular vínculos mais profundos da interdisciplinaridade entre as ciências.
Pesquisas recentes apontam que o astroturismo proporciona a seus adeptos o hábito de buscar conhecimento, relaxamento e impressões sensoriais significativas, provocadas pelo contato com o ambiente noturno e a noite estrelada. A associação entre o espaço geográfico e o espaço sideral na experiência turística é profundamente impactante e só experienciada no astroturismo.
O fascínio pela noite estrelada tem, no entanto, esbarrado em um problema delicado: a poluição luminosa, que pode ser definida como o excesso de luz artificial. Voltada a atividades humanas, essa iluminação é, muitas vezes, mal direcionada ou aproveitada e se expande para além dos locais onde é utilizada. Seu efeito mais notável é fazer com que o céu adquira tonalidade clara e acinzentada, o que dificulta a observação das estrelas nas grandes cidades. Devido a esse fenômeno, estima-se que 80% da população mundial não consiga mais ver a Via Láctea. A poluição luminosa atua também como relevante fonte de agressão aos ecossistemas, causando alterações nos ciclos biológicos, no equilíbrio ambiental e na saúde humana. Nunca iluminamos tanto o nosso planeta como neste começo de século 21.
O astroturismo é um dos mais importantes aliados na luta contra a poluição luminosa, pois é parte da atividade mapear e preservar locais com condições ideais de observação dos astros para a exploração do turismo astronômico.
Algumas das regiões mais indicadas para a prática do astroturismo são parques, reservas e locais de conservação da natureza por já serem atrativos para o turismo, terem infraestrutura mínima para recepção dos visitantes e pela preservação ambiental estabelecida por lei. Não por acaso a maioria das atividades de turismo astronômico é praticada nesses locais, conhecidos genericamente como Parques de Céu Escuro (do inglês: Dark Sky Parks). As melhores áreas para observação são certificadas pela International Dark Sky Association (IDA) e pela Fundación Starlight (FS), o que proporciona um fluxo de turistas durante todo o ano. Exemplos de conhecidos Dark Sky Parks incluem o Mont-Mégantic (Canadá), o Santuário Gabriela Mistral (Chile) e o famoso Parque Nacional do Grand Canyon (EUA).
Os Parques de Céu Escuro internacionalmente certificados possuem excelentes condições de céu noturno, prezam pela preservação e educação ambiental, executam programas de conscientização e redução da poluição luminosa nas cidades em seus entornos e estimulam o astroturismo como forma de turismo sustentável. Segundo dados mais recentes da IDA, FS e da International Union for Conservation of Nature (IUCN), há quase três centenas de Dark Sky Parks no mundo, e este número vem crescendo nos últimos cinco anos.

Retirado e adaptado de: MELLO, Daniel R. C.; CESAR, Ricardo G.; GOMES, Fabíola A.
B.; BORGO, Igor. Astroturismo, uma viagem pela noite estrelada. Ciência hoje.
Disponível em:https://cienciahoje.org.br/artigo/astroturismo-uma-viagem-pela-noiteestrelada/Acesso em:30 ago.,2022.

Analise atentamente o trecho a seguir, retirado do texto "Astroturismo, uma viagem pela noite estrelada":


Pesquisas recentes apontam que o astroturismo proporciona a seus adeptos o hábito de buscar conhecimento, relaxamento e impressões sensoriais significativas, provocadas pelo contato com o ambiente noturno e a noite estrelada.


Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo possível da palavra "sensoriais", que poderia substituir a palavra em destaque no trecho sem prejuízo de valores: 

Alternativas
Q2057900 Português
A luta solitária de uma jovem para salvar corais no Caribe


        Yassandra Marcela Barrios Castro conversa com um pequeno grupo de pescadores no litoral de Tierra Bomba, uma ilha próxima à costa de Cartagena, no norte da Colômbia. É a única mulher do grupo – e os homens, gesticulam freneticamente para ela. Mas a jovem de 19 anos permanece calma enquanto explica o quão destrutiva é a pesca com explosivos que eles praticam – tanto para os corais quanto para os habitantes da área.
       Os pescadores de Tierra Bomba usam dinamite para pescar ____ décadas – e é difícil para eles ouvir que estão agindo de maneira errada. Especialmente quando a crítica ______ de uma adolescente.
      “É muito fácil os homens me desvalorizarem por eu ser uma menina”, diz Yassandra. “E a idade é algo que é respeitado por aqui. Portanto, para uma jovem mulher se levantar e dizer que uma antiga tradição é errada e que está destruindo o oceano... não é tarefa fácil”, diz.
     Yassandra vive em Boca Chica, no litoral sul de Tierra Bomba. A ilha é rodeada de recifes de coral, e seus nove mil habitantes dependem maciçamente do oceano para se alimentar. Mas a pesca com explosivos e a de arrasto estão destruindo os ecossistemas que são fonte de renda para a comunidade.
      Muitos dos habitantes da ilha lutam para sobreviver, e há poucas oportunidades de educação. A bióloga Valéria Pizarro diz que isso dificulta o engajamento da população em questões ambientais.
     Isso faz com que Yassandra, que estuda Biologia Marinha na Universidade Sinu, em Cartagena, seja uma __________. “Quero saber o que está acontecendo nos oceanos de forma mais profunda”, afirma. “O curso me dá uma perspectiva diferente.
     ” Ela quer dividir o que aprende com aqueles que não tiveram a oportunidade de ter uma educação formal. Assim, organiza discussões na comunidade para fazer com que os habitantes locais se informem sobre as ameaças ambientais que enfrentam.
       “Estou tentando explicar que, se protegermos os recifes e o nosso oceano, mais pessoas virão para vê-lo, e isso pode trazer algum dinheiro para a nossa ilha”, raciocina. “E também, se destruirmos completamente os recifes, não teremos nada para pescar”, conclui.

https://www.dw.com... - adaptado.
Segundo seu sentido no texto, a palavra “freneticamente” (primeiro parágrafo) encontra um sinônimo em:
Alternativas
Q2057864 Português
Cerca de 1,5 milhão de brasileiros trabalharam em 2021 para plataformas digitais em aproximadamente 1.500 aplicativos que estão em operação no Brasil. De olho nesse universo, um estudo publicado por pesquisadores da Clínica de Direito do Trabalho da UFPR se debruçou sobre a legislação e jurisprudências em torno dos direitos desses trabalhadores.

O relatório “O trabalho controlado por plataformas digitais no Brasil: dimensões, perfis e direitos” apontou que quase 80% desses trabalhadores exercem suas atividades informalmente. A pesquisa examinou 485 decisões da Justiça do Trabalho em todo o país relacionadas às plataformas Uber, 99 Pop, iFood, Rappi, Loggi e Play Delivery. Neste conjunto, 78,14% das decisões não reconheceram a relação de emprego; 15,88% não versaram sobre a existência de relação de emprego; e apenas 5,98% das decisões reconheceram a relação de emprego entre trabalhador e plataforma.


(https://veja.abril.com.br/coluna/radar/quase-80-dos-trabalhadores-de-aplicativos-sao-informais-diz-pesquisa/24/06/2022. Acesso em: 01/07/2022.)
Sobre os recursos gramaticais e lexicais usados nesse texto, marque a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2057862 Português
Assim como muitos inventos, a televisão não é boa e nem é má; ela apenas reflete o nível e o perfil mental da sociedade que lhe é contemporânea. As pessoas que a programam são as responsáveis pela deturpação da sua finalidade original: cultura, entretenimento saudável e utilidade pública.

Imensos interesses comerciais, egoísticos e narcisistas se escondem por trás da televisão. Comerciantes, publicitários, os “donos” das Emissoras e suas famílias usurpam essa “nossa” concessão pública. Atores, diretores e outros que a usam quase sempre estão divorciados da saúde e do bem-estar da população que lhe deu a permissão (ou, permissividade) para nos “entreter”, nos dar Cultura e ser-nos úteis. Para essas pessoas (todos os que fazem a Televisão), pouco importam os resultados do condicionamento que impõem à Sociedade.

A Televisão e tantos outros inventos e descobertas foram idealizadas para fins positivos e úteis para a Humanidade. Entretanto, sabemos do que são capazes tais criações nas mãos de indivíduos inescrupulosos e insanos.

(https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/psicologia/televisao-formacao-personalidade.htm. Acesso em: 01/07/2022)
Considere as afirmativas referentes à concordância verbal, à pontuação, à função sintática e semântica das palavras no texto.
I - No trecho Assim como muitos inventos, a televisão não é boa e nem é má; a oração coordenada destacada expressa relação de alternância.
II - No fragmento sabemos do que são capazes tais criações nas mãos de indivíduos inescrupulosos e insanos, a forma verbal são concorda em número e pessoa com o sujeito tais criações.
III - As aspas são usadas, no texto, para expressar ironia.
IV - Em As pessoas que a programam são as responsáveis pela deturpação da sua finalidade original: cultura, entretenimento saudável e utilidade pública., os dois pontos são usados para indicar uma citação.
V - No último período do último parágrafo, a substituição do adjetivo insanos pelo adjetivo inconsequentes não causaria prejuízo ao sentido do texto.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2057650 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Assinale a alternativa que apresenta os sinônimos mais adequados para afetadas (l. 32), crepitantes (l. 38) e iminente (l. 40), respectivamente, segundo o contexto em que esses vocábulos aparecem.
Alternativas
Q2057577 Português
Mudar o mundo

Lya Luft

    Quando jovens, cultivávamos a utopia de um mundo melhor. Tenho refletido sobre isso. Tenho lido e pesquisado sobre a história do nosso comportamento através dos séculos. Parece que, apesar de toda a violência atual, fomos ficando menos violentos. Difícil acreditar, eu sei. Mas basta pensar nos antigos povos escravizados. Mulheres brutalizadas e crianças maltratadas sem nenhuma defesa, impérios cruéis e perseguições terríveis aplaudidas, como Cruzadas e Inquisição, para ver que melhoramos.
    Talvez em nosso DNA não sejamos predadores ferozes. Quem sabe compaixão e solidariedade tenham nascido com essa nossa estranha espécie. Os humanos que andam eretos e, para complicar tudo, pensam. Quem sabe esse ídolo de dupla face, prazer e poder, com a economia como lema primeiro, não seja inato em nós, mas invenção de uma humanidade que pode ser mais sofisticada, no entanto ainda é destrutiva demais.
    Seria possível mudar o mundo, mudando por pouco que seja os princípios e valores de cada um de nós? Ou é um velho ideal ultrapassado, e juvenil? Talvez haja um modo de transformar nossa louca futilidade e desvairada busca de poder, estimulando o que em nós já existe: o desejo do bem do outro, e uma convivência menos truculenta?
    Se o primeiro objetivo de todos os governos fosse o bem das pessoas, a deusa Economia e seu parceiro, o Poder, perderiam um pouco da força. E teríamos outros ideais, modelos, ambições. Haveríamos de nos respeitar mais, também. Reavaliar nossos desejos, consumir menos ou melhor. Se fosse preciso trocar a manicure e o cabeleireiro por comida decente para as crianças e, quem sabe, a prestação de uma casinha própria. Mudar o sonho do carrão importado ou mais harmonia, mudar o conceito do que é "moderno", que não é inconsequente e delirante. Recuperar a compostura perdida quando fazemos proselitismo com cartazes e material de televisão dizendo que alguém é uma prostituta feliz, ou "sou feliz porque sou prostituta". O material foi recolhido pela insanidade, mas alguém, num cargo importante em um dos muitos ministérios, teve essa genial ideia. Respeitar não significa elogiar, nem apresentar como modelo.
    Quem sabe começamos tendo um pouco mais de bom-senso e pudor. Quem sabe começamos querendo ser úteis, produtivos e compassivos dentro do nosso círculo de família, trabalho, comunidade. O ideal não seria criar nossos filhos para ser milionários ou as meninas para ser modelos de beleza e sensualidade, mas para ser pessoas decentes, que acreditam em algum tipo de felicidade tranquila, que vão construir sua vida, produzir no seu trabalho, conviver bem com sua família, enfim, ser transformadores do mundo, dessa maneira mínima que pode parecer tola, mas é essencial.
    Abrir o jornal e ver o noticiário, todos nós sabemos, é entrar numa série policial violenta, receber uma bofetada de falta de ética, roubalheira, indignidades várias e muitos absurdos consagrados.
    Médicos ganhando pouco e exaustos pelo excesso de trabalho atendendo dezenas de pacientes nas emergências, às vezes mal aparelhadas pelo país afora. Professores recebendo salários vergonhosos, submetidos à violência por parte de alunos e, às vezes, de pais de alunos, jovens que dentro da sala de aula e no pátio se engalfinham como bandidos, gente inocente que morre queimada porque não tinha mais que alguns reais no bolso ou no banco, acidentes de trânsito totalmente evitáveis, obras públicas ruindo quando mal ficam prontas, falta de bons engenheiros, de seriedade no uso de material, de se levar em conta as vidas humanas que ali hão de correr riscos sérios. Isso tudo sem falar nas guerras fora de nosso alcance, mas dentro de nossa casa pelos meios de comunicação.
    A gente podia mudar: se cada um mudasse um pouquinho, exigisse muito mais dos líderes em todos os setores, e aspirasse a algo muito melhor. Talvez digam que é apenas utopia minha, resquícios de um idealismo juvenil: mas amadurecer não precisa ser renunciar a todas as nossas crenças.

Disponível em: http://www.gilbertogodoy.com.br/ler-post/mudar-o-mundo---lya-luft Acesso em: 10 ago. 2017.
As palavras destacadas estão corretamente interpretadas entre parênteses, EXCETO em:
Alternativas
Q2057067 Português
Fúria no trânsito


    Existe uma forma simples de avaliar o grau de evolução do ser humano. Basta observar dois sujeitos após uma batida. Saem dos veículos arrebentando as portas. Olhares ferozes. Torsos inclinados para a frente. Mãos crispadas. Batem boca. Bastaria mudar o cenário, trocar os ternos por peles e entregar um porrete para cada um. Estaríamos de volta à pré-história. Poucas atividades humanas despertam tanto o espírito selvagem como a guerra no trânsito.    
    Tenho um amigo de fala mansa, calmo e sensato. Outro dia estávamos no carro. Chuviscava. O suficiente para que os carros entrassem numa luta desenfreada no asfalto. Cortadas súbitas. Buzinas. Ele passou a costurar por todos os lados. Fomos ao Morumbi Shopping. Havia uma fila para o estacionamento vip (quem almoça em alguns restaurantes de lá tem direito a manobrista gratuito).
    - Um idiota está parado lá na frente - ele anunciou.
    - Por que idiota? Você não sabe o motivo.
   Não pude terminar a frase. Agarrei-me ao banco. Ele atirou o carro para a direita. O da frente fez o mesmo. Para não bater, meu amigo jogou o seu sobre o canteiro. Veio a pancada. O pneu arrebentou. O veículo parado mexeu-se, vagarosamente, e partiu. Meu amigo esbravejou. Trocou o pneu. Depois foi a uma borracharia, onde acabou brigando também. Passou o resto do dia num humor de cão. Telefonou:
     - Tudo por culpa daquele imbecil!
     Argumentei:
    - Você não sabia o motivo de o carro estar parado. A pessoa podia estar se sentindo mal. Pense. Por causa de alguém que não conhece, você quase amassou o carro, arrebentou seu pneu e está furioso. Como permite que um desconhecido faça tudo isso com você?
  Silêncio sepulcral. Depois, ouvi um clique do telefone sendo desligado. 
      Costumo dirigir devagar. Quando vou para o Litoral Norte é uma tortura. A estrada só tem uma pista, com muitos locais de ultrapassagem proibida. Tento me manter na velocidade exigida pelas placas. Adianta? Alguém sempre gruda em mim. Volta e meia, quando ultrapassam, ouço me xingarem.
   Nestes tempos politicamente corretos, já não se ouvem tantos gritos do tipo:
      - Ô, dona Maria, vá pilotar fogão!
     Entretanto, existe, sim, um preconceito contra mulher ao volante. Confesso que também já tive. Hoje, às vezes, passo por uma senhora dirigindo em paz. Alguém do meu lado reclama:
     - Olha lá, empatando o trânsito. Só podia ser mulher.
   Lembro que as seguradoras costumam cobrar menos de motoristas do sexo feminino. Causam menos acidentes. Há algum tempo uma amiga bateu em uma moto. Teve de se trancar no carro enquanto um bando de motoqueiros solidários com o acidentado chutava seu carro. Foi resgatada pelo socorro. Detalhe: o culpado era o motoqueiro. Ninguém se machucou. Ela voltou para casa apavorada.
    Soube de um rapaz que certa vez foi fechado numa grande avenida. Gritou:
    - Safado, você vai ver!
    Seguiu atrás, buzinando. O outro tentava fugir, ele perseguia. Deu uma superfechada, obrigando o carro a parar. Saiu furioso, pronto para a briga. Aproximou-se.
    No banco do motorista, estava uma senhora idosa, tremendo de medo. Ele caiu em si.
    - Parecia que eu estava em um filme, me assistindo.
   Gaguejou. Pediu desculpa. Partiu.
     No dia seguinte, vendeu o carro.
   - Não confio em mim mesmo ao volante. Eu me torno outra pessoa. Prefiro não dirigir.
   Claro que não é uma receita para todo mundo. Para ele, funcionou. Anda de ônibus, táxi ou metrô. Sente-se feliz. Como se tivesse abandonado a pré-história e, finalmente, ingressado na civilização.

CARRASCO, Walcyr. São Paulo, 2010

“- Olha lá, empatando o trânsito. Só podia ser mulher.” 14º§


A palavra sublinhada na frase acima pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por: 

Alternativas
Respostas
3401: E
3402: C
3403: E
3404: B
3405: E
3406: A
3407: C
3408: A
3409: D
3410: B
3411: E
3412: E
3413: C
3414: A
3415: A
3416: D
3417: A
3418: B
3419: B
3420: C