Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Ano: 2014 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2014 - UFC - Técnico em Arquivo |
Q1320398 Português
A inversão da ordem das palavras sugerida é adequada aos sentidos do texto somente na alternativa:
Alternativas
Q1320356 Português

(Ciça, in: Pagando o pato, Coleção L&PM Pocket, vol. 551)

Com a fala do 2º quadrinho – É...? Que bom... –, nota-se que o pai está contente, mas no último quadrinho ele é
Alternativas
Ano: 2017 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2017 - TJ-DFT - Estágio - Direito |
Q1320129 Português
Assinale a alternativa com o antônimo da palavra TRANSITÓRIO na frase: "Há quem diga que tudo na vida é transitório."
Alternativas
Q1319978 Português

Conheça uma espécie de libélula ameaçada



Elas voam depressa e de um jeito que sempre chama atenção. Para quem gosta de observá-las, sentar à beira de um laguinho ou de um riacho e fixar os olhos no espelho d’água é uma dica e tanto: pode apostar que as libélulas virão!

As libélulas apresentam cores e tamanhos variados, têm o hábito de fazer voos rasantes sobre a água. Será que fazem isso para se refrescar? Que nada! Esse é um costume das fêmeas, que batem com o final do corpo - o abdome - na água.

Pois bem, as larvas das libélulas são exclusivamente aquáticas, então, quando a fêmea encosta o abdome na água, ela está liberando seus ovos, que depois de algum tempo vão eclodir, liberando as larvas. Alguns grupos de libélulas colocam os ovos em locais diferenciados, como a Leptagrion acutum, cujas larvas se desenvolvem na água acumulada em bromélias da Mata Atlântica. Essa espécie tem um abdome considerado longo, de aproximadamente 4,5 centímetros.

Há muito tempo a Leptagrion acutum não era encontrada. Imagine você que, por 40 anos, não houve registro de sua observação por um pesquisador.

Mas, em 2005, ela foi reencontrada na Reserva Biológica de Córrego Grande, no Norte do Espírito Santo, onde os pesquisadores observaram apenas dois machos e 16 fêmeas. Essa reserva fica em Conceição da Barra, mesma cidade da primeira observação.



Disponível em: http://www.otempo.com.br

Leia o trecho com atenção e assinale a alternativa CORRETA. De acordo com o texto qual é o sinônimo do termo em destaque?

‘’ voos rasantes sobre a água ‘’

Alternativas
Q1319941 Português
Conforme o sentido contextual das palavras, preencha os espaços vazios e marque a alternativa correta.
Alternativas
Q1319908 Português

TEXTO 1


Escravidão remunerada

É do que se trata a reforma da Previdência e o projeto de terceirização ampla e irrestrita

Por Djamila Ribeiro — publicado 03/04/2017



[1] Vivemos inegavelmente tempos difíceis no que diz respeito aos direitos conquistados. A aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto que terceiriza todas as atividades de uma empresa, não somente a atividade meio, como vigorava até então, precariza a vida do trabalhador e da trabalhadora e é um grande retrocesso e uma saída regressiva.

[2] A reforma da Previdência, que caminha no Congresso sob a forma da Proposta de Emenda Constitucional nº 287, também é um acinte, pois aumenta o tempo de contribuição para 25 anos e a idade mínima para 65 anos para as mulheres.

[3] Essa medida não leva em consideração a divisão sexual do trabalho imposta em nossa sociedade. Mulheres ainda são aquelas moldadas para ser responsáveis pela criação dos filhos e pelos trabalhos domésticos. Não se vê que as mulheres partem de pontos diferentes, sobretudo desiguais. Para além dessa constatação, é necessário fazer algumas observações.

[4] Que as duas medidas são configuradas pelo retrocesso, sabemos, porém, questiono: quais os grupos mais afetados e por que existe uma maior comoção a partir do momento em que aqueles mais privilegiados correm o risco de ser atingidos?

[5] Explico: de modo geral, mulheres negras não conseguiam se aposentar antes de a PEC 287 ser proposta. Por conta da informalidade, de uma relação descontínua no mercado de trabalho e da dificuldade das empregadas domésticas terem seus direitos garantidos, esse grupo historicamente sempre se viu à margem. E isso se dá por conta da relação direta entre escravismo e trabalho doméstico.

[6] No processo de industrialização do Brasil, com o incentivo à imigração de trabalhadores europeus, a população negra saiu da condição de escravizada para aquela de “precarizada” ou desempregada. Mulheres negras empreendiam por necessidade ou trabalhavam como domésticas nas casas dos ex-senhores. Essa relação de desigualdade leva esse grupo a uma condição de maior vulnerabilidade.

[7] Para se ter uma ideia, de 2003 a 2014, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o contingente de domésticas sem carteira assinada que contribuíam para o INSS aumentou de 8% para 23% no período.

[8] Ainda assim, a categoria tem dificuldade de se aposentar por tempo de contribuição, pois o setor é marcado por grande informalidade. No último trimestre do ano passado, 68,1% das trabalhadoras domésticas não tinham carteira assinada. O mesmo raciocínio se aplica em relação ao trabalho terceirizado para atividades meio.

[9] Existe um grande contingente de negras nessa relação de trabalho, sobretudo em funções de limpeza. Essas medidas vão dificultar ainda mais a vida dessas trabalhadoras, que já viviam em uma realidade precária. Antes essa condição não gerava muita comoção, justamente por se tratar de grupos historicamente “invisibilizados”.

[10] Por conta desses atentados, propagou-se a ideia de que viveríamos uma relação de escravidão moderna, o que, a meu ver, é equivocado.

[11] A escravidão moderna refere-se à comercialização de seres humanos que legitimou a dominação europeia. Ela fez parte da história de muitos povos. Quem perdia a guerra tornava-se propriedade do outro e existem vários exemplos de como esse processo se dava.

[12] O que entendemos por escravidão moderna foi, porém, a mercantilização de indivíduos, corpos negros como mercadoria a atravessar o Oceano Atlântico e para enriquecer os senhores na base do chicote nos países para os quais foram sequestrados.

[13] Entendo o uso do termo escravidão moderna quando se mencionam os quase 46 milhões de seres humanos a viver em um sistema análogo à escravidão pelo mundo. Nesse caso, falamos de tráfico humano, trabalho forçado, escravidão por endividamento, casamento forçado ou servil e exploração sexual comercial.

[14] Em relação à redução das leis trabalhistas, diria que viveremos uma espécie de “escravidão remunerada”.

[15] Em um país que ainda nega a terrível herança dos mais de 300 anos de escravidão e as violências históricas contra a população negra, apesar do reconhecimento de que a escravidão foi um crime contra a humanidade, como consta no documento final da Conferência de Durban, em 2001, é necessário fazer a historicidade do conceito. Nenhum conceito é “a-histórico”.

[16] Acredito que devemos lutar contra todas as formas de injustiças sociais e não somente contra aquelas que passam a nos atingir. É um dever moral exibir a realidade dos grupos categorizados “como vidas que não importam”, para citar Judith Butler. Dessa forma, poderemos realmente denunciar de maneira mais ampla todas as violências e reivindicar a humanidade verdadeira.


Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/revista/946/escravidao-remunerada Acesso em: 04/05/2017. (Adaptado)

O vocábulo, destacado no trecho “A reforma da Previdência, que caminha no Congresso sob a forma da Proposta de Emenda Constitucional nº 287, também, é um acinte”, SÓ NÃO pode ser substituído, sem prejuízo de seu sentido original, por:
Alternativas
Q1319492 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Texto adaptado. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/6184-sindrome-do-pescoco-de-textodor-no-pescoco-celular.html
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que poderia substituir “porque” (linha 10) sem alterar o sentido do texto.
Alternativas
Q1319484 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Texto adaptado. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/6184-sindrome-do-pescoco-de-textodor-no-pescoco-celular.html
Qual das alternativas abaixo apresenta uma palavra de sentido antônimo à “sobrecarregando” (linha 08), considerando o sentido do texto?
Alternativas
Q1319483 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Texto adaptado. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/6184-sindrome-do-pescoco-de-textodor-no-pescoco-celular.html
Qual das alternativas abaixo pode substituir, sem alterar o sentido, a palavra “excessivo”, na linha 02?
Alternativas
Q1319122 Português
Assinale a alternativa que apresenta, ao lado da palavra retirada do texto, um termo que semanticamente a substitua de forma correta.
Alternativas
Q1319075 Português
(1) O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “O animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.
(2) A advertência é preciosa: não devemos esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.
(3) Por isso, quando alguém diz “fiquei muito satisfeito com você” ou “estou muito satisfeita com teu trabalho”, é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é quando alguém diz: “Teu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música etc.) é bom; fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas”.
(4) Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue?
(5) Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim. Afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeitos conosco mesmos é considerar-nos terminados e constrangidos ao possível da condição do momento.
(6) Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, EMAGRECER etc.), ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: Por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo e nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição. Todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.
(7) Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.
(8) Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica. Para que alguém quanto mais vivesse mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando… Isso não ocorre com gente, e sim com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce „não pronta‟, e vai se fazendo. Eu, no ano em que estamos, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada). O mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado, e não no presente.
(9) Demora um pouco para entender tudo isso. Aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…
Mário Sérgio Cortella. Disponível em: http://www.contioutra.com/o-animal-satisfeito-dorme-texto-de-mario-sergio-cortella. Acesso em: 30/09/17. Adaptado.
Em português, alguns verbos “apoiam” outros e, conjuntamente, eles expressam sentidos particulares. A esse respeito, analise as proposições abaixo.
I. Com o verbo „dever‟, no trecho: “não devemos esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina;” (2º parágrafo), o autor apresenta a ação de „esquecer‟ como uma possibilidade. II. O verbo „ter‟ expressa „obrigatoriedade‟, no trecho: “Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim.” (5º parágrafo). III. No trecho: “Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição.” (6º parágrafo), a ideia veiculada no segmento “ter nisso alguma dose de ambição” é dada como „necessária‟. IV. No conjunto de formas verbais destacado no trecho: “Para que alguém quanto mais vivesse mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando…” (8º parágrafo), as formas verbais „ter‟ expressam, ambas, „obrigatoriedade‟ no tempo passado.
Estão CORRETAS, apenas:
Alternativas
Q1319073 Português
(1) O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “O animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.
(2) A advertência é preciosa: não devemos esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.
(3) Por isso, quando alguém diz “fiquei muito satisfeito com você” ou “estou muito satisfeita com teu trabalho”, é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é quando alguém diz: “Teu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música etc.) é bom; fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas”.
(4) Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue?
(5) Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim. Afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeitos conosco mesmos é considerar-nos terminados e constrangidos ao possível da condição do momento.
(6) Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, EMAGRECER etc.), ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: Por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo e nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição. Todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.
(7) Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.
(8) Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica. Para que alguém quanto mais vivesse mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando… Isso não ocorre com gente, e sim com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce „não pronta‟, e vai se fazendo. Eu, no ano em que estamos, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada). O mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado, e não no presente.
(9) Demora um pouco para entender tudo isso. Aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…
Mário Sérgio Cortella. Disponível em: http://www.contioutra.com/o-animal-satisfeito-dorme-texto-de-mario-sergio-cortella. Acesso em: 30/09/17. Adaptado.
Sabemos que é nos textos que as palavras ganham sentido. No Texto 1, por exemplo, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1319024 Português

    Faz alguns anos que um grupo de amigos se reúne comigo para ler poesia. Numa dessas reuniões nos deparamos com esta afirmação de Gandhi: “Eu nunca acreditei que a sobrevivência fosse um valor último. A vida, para ser bela, deve estar cercada de vontade, de bondade e de liberdade. Essas são coisas pelas quais vale a pena morrer”. Essas palavras provocaram um silêncio meditativo, até que um dos membros do grupo, que se chama Canoeiros, sugeriu que fizéssemos um exercício espiritual. Um joguinho de “faz de conta”. “Vamos fazer de conta que sabemos que temos apenas um ano a mais de vida. Como é que viveremos sabendo que o tempo é curto?”

    A consciência da morte nos dá uma maravilhosa lucidez. D. Juan, o bruxo do livro de Carlos Castañeda, Viagem a Ixtlan, advertia seu discípulo: “Essa bem pode ser a sua última batalha sobre a terra”. Sim, bem pode ser. Somente os tolos pensam de outra forma. E se ela pode ser a última batalha, que seja uma batalha que valha a pena. E, com isso, nos libertamos de uma infinidade de coisas ptolas e mesquinhas que permitimos se aninhem em nossos pensamentos e coração. Resta então a pergunta: “O que é o essencial?”. Um conhecido meu, ao saber que tinha um câncer no cérebro e que lhe restavam não mais que seis meses de vida, começou uma vida nova. As etiquetas sociais não mais faziam sentido. Passou a receber somente as pessoas que desejava receber, os amigos, com quem podia compartilhar seus sentimentos. Eliot se refere a um tempo em que ficamos livres da compulsão prática – fazer, fazer, fazer. Não havia mais nada a fazer. Era hora de se entregar inteiramente ao deleite da vida: ver os cenários que ele amava, ouvir as músicas que lhe davam prazer, ler os textos antigos que o haviam alimentado.

    O fato é que, sem que o saibamos, todos nós estamos enfermos de morte e é preciso viver a vida com sabedoria para que ela, a vida, não seja estragada pela loucura que nos cerca.

(Rubem Alves. Variações sobre o prazer: Santo Agostinho, Nietzsche, Marx e Babette. São Paulo, Editora Planeta do Brasil, 2011. Adaptado)

Acerca da linguagem empregada no texto, é correto afirmar:
Alternativas
Q1318908 Português
Leia o texto.


Poluição do ar


Poluição do ar é qualquer substância química que pode causar danos às pessoas ou aos outros seres vivos. Alguns problemas comuns são fumaça, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, ozônio e chumbo. Muitos deles prejudicam os animais quando inalados ou penetram na pele. Outros se misturam com substâncias químicas inofensivas na atmosfera para formar a chuva ácida, por exemplo. Até substâncias químicas que não são normalmente tóxicas, como o dióxido de carbono, podem causar problemas ambientais de grande extensão se emitidas em grandes quantidades.

As pessoas estão trabalhando para reduzir a poluição do ar, usando filtros e escovas de chaminés nas usinas e nas centrais elétricas e nos exaustores catalíticos dos carros. Fontes alternativas de energia, materiais ecológicos e novos processos de produção e descarte também estão sendo desenvolvidos. Os governos estão colocando limites e cobrando multas das empresas que poluem. Tratados internacionais, tais como o Protocolo de Quioto, englobam esforços de muitos países para reduzir a emissão desses gases.


Coleção Explore o curioso mundo. São Paulo: Abril, p.142.
Analise as afirmativas abaixo, sobre semântica:

1. Na frase: “É preciso fazer o censo das pessoas de bom senso no Brasil”, as palavras sublinhadas são homônimos e estão corretamente empregados.

2. Em “Em concerto violinos para fazer excelentes consertos musicais”, não há impropriedade vocabular.
3. Em ”Vou aprender essa lição para apreender o significado do amor”, as palavras sublinhadas são parônimos.
4. Em “Cometeu uma inflação e, por isso, houve infração abusiva do preço do combustível”, os parônimos estão utilizados de maneira incorreta.
5. O comprimento a uma pessoa é sinal de cortesia. Nessa frase, a palavra sublinhada significa saudação.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q1318595 Português


Texto adaptado. Disponível em: https://vivasaude.digisa.com.br/nutricao/como-ser-um-vegetarianosaudavel/3783/

Assinale a alternativa abaixo que apresenta uma palavra de sentido antônimo, ou seja, de sentido contrário, à “comum” (linha 01).
Alternativas
Q1318594 Português


Texto adaptado. Disponível em: https://vivasaude.digisa.com.br/nutricao/como-ser-um-vegetarianosaudavel/3783/

Assinale a alternativa abaixo que apresenta uma palavra de sentido sinônimo, ou seja, de sentido próximo, à palavra “ideal” (linha 10).
Alternativas
Q1318382 Português
O que acontece com seu cérebro se você largar o Facebook?
    
    O Facebook, com 2,3 bilhões de contas ativas, ajuda a nos conectarmos e compartilharmos nossa vida com nossos amigos/conhecidos. Somos animais sociais, e nos relacionar com os outros é uma das fontes de felicidade do ser humano. Mas qual é o impacto das redes sociais sobre nossas atitudes, nossas rotinas, nossos comportamentos, nosso humor...? Dois estudos buscaram responder a estas perguntas fazendo alguns usuários desaparecerem temporariamente.
    “Um mês fora do Facebook aumenta o _____________ geral, reduz a ansiedade, a depressão e o tempo dedicado posteriormente a esta rede social”, segundo a pesquisa das universidades NYU e Stanford. Como concluíram isso? Com o mesmo método que os laboratórios farmacêuticos usam para saber se um remédio funciona: escolheram um grupo de 2.844 usuários que cumpriam os requisitos e os dividiram aleatoriamente. A uns deram o tratamento, um mês de abstinência do Facebook, e ao outro, o grupo de controle, permitiram que continuassem conectados.
    Um segundo estudo, da universidade do Texas, não encontrava um efeito relevante na felicidade. Nessa pesquisa, a desativação da rede social durou só uma semana, mas mesmo assim se constatou, de forma compatível com o estudo mencionado antes, uma redução de 17% nos sentimentos depressivos.
    Como isso se explica? Uma possibilidade é a teoria da comparação social. O Facebook pode alimentar sentimentos de inveja e frustração se decidirmos que o valor de nossa vida social e pessoal varia em função de como vai o resto. Porque, sejamos sinceros, a maioria tende a compartilhar seu melhor momento ou foto do dia, e isso pode gerar a falsa ideia de que a vida dos nossos amigos é maravilhosa, e que a nossa não faz sentido.
    O impacto mais relevante foi na polarização. No grupo de usuários abstêmios, reduziu-se a divisão de opiniões com relação a questões políticas – na verdade, aumentava a capacidade de entender o outro lado. Para se ter uma ideia desse impacto, se o nível de polarização na sociedade ______________ aumentou 100 pontos entre 2006 e 2016, um mês fora do Facebook reduziu esse indicador em 42 pontos.
    Entre o grupo dos que se desconectaram, 43% se dispuseram a dedicar menos atenção à sua timeline no futuro e efetivamente conseguiram: 12 minutos a menos em média. De fato, nove semanas depois do final do projeto, 5% do grupo de tratamento continuava sem reativar sua conta.     

 https://brasil.elpais.com/... - adaptado. 
A palavra “abstêmio” (sexto parágrafo) encontra sinônimo EXCETO em:
Alternativas
Q1318244 Português

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.


No trecho “A terceira onda encorajou uma ampla variedade de reformas na estrutura e na organização dos tribunais” (ℓ. 32 e 33), o verbo encorajar tem o mesmo sentido de incentivar.

Alternativas
Q1318027 Português

O MITO DA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

* BO MATHIASEN


    O que é preciso ser feito para diminuir a violência nos centros urbanos do país? A solução passa pela ação do Estado em retomar os espaços que hoje estão negligenciados e que, por isso, são ocupados por poderes paralelos, a fim de devolver a cidadania às pessoas que vivem sem a proteção da lei, como reféns do crime organizado. A relação entre violência, crime organizado e tráfico de drogas é um tema complexo e, como tal, não permite soluções simplistas, por vezes até oportunistas, que costumam aparecer principalmente nos períodos de extrema violência, quando a população se sente mais fragilizada.

    Uma dessas propostas é o mito de que legalização das drogas acabaria com o crime organizado. Não se pode negar que o crime organizado tem como uma de suas sustentações financeiras o tráfico e a venda de drogas ilícitas. Parte considerável dos recursos do crime tem relação direta ou indireta com elas. Do ponto de vista "empresarial", o crime organizado irá sempre procurar as oportunidades mais rentáveis. Sequestro, tráfico de armas e de pessoas, jogo ilícito, falsificação de medicamentos, contrabando, pedofilia, extorsão, lavagem de dinheiro - todos eles financiam o crime organizado, que também engloba o comércio de drogas, mas que não pode ser colocado como consequência dele.

    Se, nos anos 1920 e início dos anos 1930, a principal atividade econômica do crime organizado nos EUA estava baseada no contrabando de álcool, proibido pela Lei Seca, com a legalização dessa substância, o crime organizado não deixou de existir - apenas mudou de ramo. O debate sobre a legalização tira o foco de questões mais importantes.

    Uma delas é o entendimento de que a repressão ao tráfico seja focada prioritariamente no crime organizado, nos grandes traficantes e nos financiadores do tráfico, limitando, de forma efetiva, o acesso às drogas ilegais. Nesse sentido, não adianta apenas prender os pequenos traficantes, peças facilmente substituíveis na engrenagem do crime organizado. É preciso identificar e tirar de suas posições de comando os verdadeiros líderes dessa engrenagem.

    Da mesma forma, encarcerar usuários que não têm relação direta com o crime organizado não é a solução mais adequada. Quem usa drogas precisa de acesso à saúde e à assistência social, não de sanção criminal. Há uma tendência em alguns países de descriminalizar o consumo, ou seja, tirar a pena de prisão para usuários de drogas e pequenos traficantes, aplicando-lhes sanções alternativas. Essa tendência não afronta as convenções internacionais sobre o controle de drogas, que contam com a adesão universal dos países-membros das Nações Unidas. As convenções apontam quais são as substâncias que são ilegais, mas sua forma de aplicação é questão de decisão soberana de cada país.

    Se a legalização das drogas não traria vantagens em termos de redução do poder do crime organizado, por outro lado, poderia ter consequências negativas incalculáveis, principalmente em termos de saúde pública. Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas.

    Além disso, os países que caminham em direção a descriminalizar o uso, evitando a pena de prisão a usuários, investem maciçamente em prevenção, assistência social e ampliação do acesso ao tratamento. Nesse sentido, o debate relacionado às políticas sobre drogas não deve ser pautado somente sob a ótica da Justiça e da segurança, mas deve também incluir a perspectiva da saúde, da educação, da assistência social e, em um sentido mais amplo, da construção da cidadania.

    E, nesse caso, fala-se principalmente da cidadania das pessoas que vivem em regiões nas quais não há a presença permanente do Estado. São pessoas que não se sentem amparadas pela lei e que ficam à mercê de lideranças paralelas efêmeras e muitas vezes imprevisíveis e tiranas. Em vez de simplesmente propor a legalização de substâncias ilícitas (e prejudiciais à saúde), é preciso concentrar esforços para reocupar essas áreas e libertar as pessoas que vivem sob o domínio do crime organizado.

*BO MATHIASEN, dinamarquês, é mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Leia o enunciado a seguir.


“Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas.”


A única alternativa a seguir que não pode substituir o trecho destacado acima, a fim de manter o seu sentido original é

Alternativas
Q1318015 Português

Leia os fragmentos de textos a seguir.


‘’Tornamo-nos personagens de uma estória inventada, “atores” de teatro. “Não é incrível que um ator, por uma simples ficção, um sonho apaixonado, amolde tanto sua alma à imaginação, que todo se lhe transforme o semblante, por completo o rosto lhe empalideça, lágrimas vertam dos seus olhos, suas palavras tremam e, inteiro seu organismo se acomode à essa mera ficção?’’

‘’Tornamo-nos personagens de uma estória inventada, “atores” de teatro. “Não é incrível que um ator, por uma simples ficção, um sonho apaixonado, amolde de tanto sua alma à imaginação, que todo se lhe altere o semblante, por completo o rosto lhe empalideça, lágrimas vertam dos seus olhos, suas palavras tremam e, inteiro seu organismo se acomode à essa mera ficção?”

Fonte: <http://www.rubemalves.com.br/cronicasfolha.htm>.


As palavras destacadas neles são um caso de:

Alternativas
Respostas
6661: B
6662: A
6663: B
6664: B
6665: B
6666: A
6667: B
6668: E
6669: C
6670: E
6671: C
6672: D
6673: E
6674: D
6675: D
6676: A
6677: B
6678: C
6679: A
6680: D