Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q1254625 Português
Leia o poema a seguir e responda à questão.


“Ouça, Virgínia, é preciso amar o inútil.
Criar pombos sem pensar em comê-los,
plantar roseiras sem pensar em colher rosas,
escrever sem pensar em publicar,
fazer coisas assim sem esperar nada em troca.
A distância mais curta entre dois pontos pode ser a
linha reta,
mas é nos caminhos curvos que se encontram as
melhores coisas.”

(Lygia Fagundes Telles, trecho do livro Ciranda de pedra)
O significado do termo “curta” no texto é:
Alternativas
Q1253669 Português
TEXTO I
Redes sociais: riscos e potenciais para a eleição
Para pesquisadores, o Facebook e o WhatsApp devem ter mais ênfase neste pleito, mas é preciso usá-los bem.

      Embora estudiosos das relações entre comunicação e política sejam cautelosos ao projetar o espaço que redes sociais podem ocupar na campanha deste ano, pesquisa do Ideia Big Data, divulgada em maio, aponta que as redes sociais devem influenciar na definição de voto de 43,4% dos eleitores, contra 56,6% que disseram que mídias digitais não terão influência na tomada de decisão. Dentre tantas plataformas, o Facebook e o WhatsApp são apontados por pesquisadores como aquelas que devem ter uso intensificado na campanha de 2018, mas, ao mesmo tempo em que elas podem ser ferramentas úteis para a definição do voto do eleitor, também são terreno fértil para a propagação de Fake News e propaganda negativa na eleição.
    O estudo do Ideia Big Data revela que 59,5% dos entrevistados pretendem acompanhar as publicações dos seus candidatos pelas redes sociais. A plataforma preferida para isso, de acordo com o levantamento, é o Facebook (58,5%), seguida do YouTube (13,2%), do Instagram (11,5%), Twitter (8,9%), WhatsApp (4,8%) e LinkedIn (3,2%). A pesquisa, encomendada pela consultoria Bites, entrevistou 1.482 pessoas no País. A margem de erro, segundo o instituto, é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
        Os dados sinalizam que, como estratégias de campanha, plataformas como o Facebook, o Twitter e o Instagram, além de instrumentos de comunicação como o WhatsApp, podem ganhar mais espaços na disputa de postulantes pelos cargos eletivos que estarão em jogo em outubro próximo, mas pesquisadores defendem, também, que é fundamental que o eleitorado aprenda a fazer um bom uso das redes sociais para que elas possam ser relevantes no processo eleitoral.
         Na avaliação de Jamil Marques, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que desenvolve pesquisas na área de comunicação e política, há dois elementos que apontam para que as redes sociais, às quais ele se refere como redes de comunicação digital, passem a ter espaço cada vez mais relevante nas campanhas e também no comportamento do eleitorado para a definição do voto.
Sociabilidade
      Em um universo de tantas redes sociais, porém, algumas, nas projeções dos pesquisadores, podem ter mais ênfase na campanha de 2018. Jamil Marques acredita que as duas plataformas que mais vão se destacar na disputa eleitoral deste ano são o Facebook, que já teve posição de destaque em pleitos anteriores, e o WhatsApp – embora defina este como um instrumento de comunicação –, que tem, segundo ele, ganhado projeção maior na esfera eleitoral.
    “Essas ferramentas passam a ocupar uma centralidade nas nossas vidas e os candidatos não podem abrir mão de estar lá. Alguns anos atrás, coisa de duas décadas, a gente tinha grandes atores que participavam da comunicação política: os marqueteiros, o jornalismo, os institutos de opinião pública, o Poder Judiciário. Hoje, a gente tem um outro ‘player’, que é justamente o controle das redes sociais”.
     Wilson Gomes, da UFBA, também considera que o WhatsApp deve estar mais em evidência na campanha, pela característica de que o compartilhamento de mensagens instantâneas na plataforma não é “rastreável” como em outras redes sociais, como o Facebook ou o Twitter, nas quais publicações podem ser salvas e ficam disponíveis por mais tempo. Este elemento, aliás, está na centralidade das discussões sobre a propagação de Fake News durante o pleito deste ano.
Alcance
    “O WhatsApp, que é uma rede de publicação de mensagens instantâneas, permite as pessoas utilizarem para tudo, para o bem e para o mal. Estamos reclamando do WhatsApp porque o ambiente político está muito envenenado, polarizado. Se as pessoas estão odiando, elas vão odiar no Twitter, no Facebook, no bar, na reunião...”, opina. Conforme Gomes, as redes sociais, contudo, potencializam a escala do alcance e a velocidade de distribuição de informações. (...) 
     Neste cenário, o professor Jamil Marques afirma que, para o eleitorado, o principal desafio já colocado é aprender a utilizar as redes sociais, de modo que possa se apropriar dos benefícios proporcionados por elas, mas também desviar de problemas que causam ou intensificam. “É muito importante que o eleitor aprenda a característica de uma Fake news e, a partir disso, possa começar a distinguir em qual material e em qual tipo de fonte ele pode confiar ou não”, defende.

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/politica/redes-sociais-riscos-e-potenciais-para-a-eleicao-1.1963022. Acesso em 30/06/18. 

A forma nominal “polarizado” em “...porque o ambiente político está muito envenenado, polarizado foi empregada com o sentido de:
Alternativas
Q1252592 Português
Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto caso se substituísse
Alternativas
Q1252524 Português
Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto caso se substituísse
Alternativas
Q1252410 Português

Acerca da estruturação linguística do texto, julgue o item.


Na linha 30, mantém a correção gramatical e os sentidos originais do texto a substituição da palavra “provedora” por produtora.

Alternativas
Q1252200 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.

Óleo e água não se misturam: a solução é reciclar

   Sabe aquela coxinha, frango a passarinho ou a deliciosa e crocante batata frita? Tudo é muito saboroso, mas a gordura utilizada no preparo desses alimentos pode causar muitos problemas, principalmente se for jogada na pia ou nos ralos.
    Um litro de óleo pode contaminar até vinte e cinco mil litros de água. Isso porque suas substâncias não se dissolvem na água e, quando despejadas nos cursos d'água, causam descontrole do oxigênio e a morte de peixes e outras espécies. Em contato com o solo, há contaminação e mais sujeira.
    Ao lançar o óleo de cozinha na pia, vaso sanitário ou ralo, o resíduo acumula-se nas paredes dos canos e retém outros materiais que passam pelo local. Além de entupimentos, haverá "infarto" do sistema de esgoto com sérios problemas para manutenção das redes e custos mais altos para fazer consertos e reparos. Os custos do tratamento de água também aumentam, e a solução está na consciência e reciclagem do óleo. Você pode acumular o que sobrou em garrafas de plástico e levar nos postos de reciclagem que dão um destino adequado ao material e evitam sérios problemas para sua casa e ao meio ambiente.
    Outra coisa: não se esqueça, lugar de lixo é no lixo. Evite jogar fraldas descartáveis, bitucas de cigarro, restos de alimentos, absorventes ou qualquer outro material no vaso sanitário, pias ou ralos, pois toda a sujeira volta para sua casa, provoca entupimentos e traz mais prejuízos para o meio ambiente e sua família.
     E como armazenar e coletar o óleo usado em casa? Após utilizar o óleo, deixe esfriar por pelo menos 30 minutos. Com a ajuda de um funil, coloque o material em uma garrafa de plástico e feche-a bem para evitar vazamentos, odores e insetos. Quando armazenar uma boa quantidade, leve as garrafas a um ponto de coleta.
(Texto adaptado. Original em: http://site.sabesp.com.br

Tudo é muito saboroso, mas a gordura utilizada no preparo desses alimentos pode causar muitos problemas (1º parágrafo)


O termo destacado expressa 

Alternativas
Q1252127 Português
Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
   Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
   Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
   Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.

(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos (org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 
Um segmento textual está corretamente substituído em:
Alternativas
Q1251979 Português

Texto para o item.

Internet: <www.paho.org> (com adaptações).

Considerando a correção gramatical e a coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“com o intuito de” (linha 26) por com o propósito de.

Alternativas
Q1251977 Português

Texto para o item.

Internet: <www.paho.org> (com adaptações).

Considerando a correção gramatical e a coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“fortemente” (linha 14) por com veemência.
Alternativas
Q1251897 Português
Considere a seguinte passagem do verbete Estado Moderno, presente no primeiro volume do Dicionário de Política, de Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino, publicado pela Editora UNB. “A passagem da esfera da legitimidade para a esfera da legalidade assinalou, dessa forma, uma fase ulterior do Estado moderno, a do Estado de direito O termo em destaque poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por:
Alternativas
Q1251893 Português

Texto para a questão.



A imagem acima é de uma lei ordinária, de 1922, disponível a consultas no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo, da Câmara Municipal de São João da Boa Vista.


Para melhor compreensão, segue a transcrição abaixo:


“Lei de 30 de novembro de 1922


Prohibo a venda de leite em vasilhame de côr escura


O doutor José Procópio de Andrade Junior, prefeito municipal de São João da Boa Vista, etc


Faço saber que a Comarca Municipal decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Artigo 1º - Fica prohibida, nesta cidade em villa de Cascavel, a venda de leite para o consumo publico, em vasilhame de côr escura, sendo só permittidas as vasilhas de côr clara do typo adoptado pelo Serviço Sanitario.

Pena: multa de 20$000, digo, de 10$000, na primeira ves, e o dobro nas reincidencias.

Artigo 2º - A presente lei entrará em vigôr trinta dias depois de sua publicação.

Artigo 3º - Revogam-se as disposições em contrario.


(...)”


Em “Pena: multa de 20$000, digo, de 10$000, na primeira ves, e o dobro nas reincidências”, sobre o termo em destaque é correto afirmar que:
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Q1251812 Português
Leia atentamente o texto a seguir para responder a próxima questão:

A T...
Álvares de Azevedo

No amor basta uma noite para fazer de um homem um Deus.
(PROPÉRCIO).

Amoroso palor meu rosto inunda,
Mórbida languidez me banha os olhos,
Ardem sem sono as pálpebras doridas,
Convulsivo tremor meu corpo vibra:
Quanto sofro por ti! Nas longas noites
Adoeço de amor e de desejos
E nos meus sonhos desmaiando passa
A imagem voluptuosa da ventura...
Eu sinto-a de paixão encher a brisa,
Embalsamar a noite e o céu sem nuvens,
E ela mesma suave descorando
Os alvacentos véus soltar do colo,
Cheirosas flores desparzir sorrindo
Da mágica cintura.
Sinto na fronte pétalas de flores,
Sinto-as nos lábios e de amor suspiro...
Mas flores e perfumes embriagam,
E no fogo da febre, e em meu delírio
Embebem na minh’alma enamorada
Delicioso veneno.

Estrela de mistério! Em tua fronte
Os céus revela e mostra-me na terra,
Como um anjo que dorme, a tua imagem
E teus encantos, onde amor estende
Nessa morena tez a cor de rosa.
Meu amor, minha vida, eu sofro tanto!
O fogo de teus olhos me fascina,
O langor de teus olhos me enlanguece,
Cada suspiro que te abala o seio
Vem no meu peito enlouquecer minh’alma!

Ah! vem, pálida virgem, se tens pena
De quem morre por ti, e morre amando,
Dá vida em teu alento à minha vida,
Une nos lábios meus minh’alma à tua!
Eu quero ao pé de ti sentir o mundo
Na tu’alma infantil, na tua fronte
Beijar a luz de Deus; nos teus suspiros
Sentir as virações do paraíso;
E a teus pés, de joelhos, crer ainda
Que não mente o amor que um anjo inspira,
Que eu posso na tu’alma ser ditoso,
Beijar-te nos cabelos soluçando
E no teu seio ser feliz morrendo!
De acordo com o poema, as palavras “palor, languidez, voluptuosa” significam:
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Q1251770 Português
A comemoração da torcida do México na Copa do Mundo da Rússia provocou um terremoto?

    Quem é apaixonado por futebol sabe como é a sensação: sentir o chão tremer – literalmente – quando seu time está em campo e a torcida eufórica pula toda ao mesmo tempo. Mas será que os tremores de um estádio podem se reproduzir em uma escala bem maior quando uma nação inteira comemora a vitória da sua seleção em um jogo da Copa do Mundo? O Instituto de Pesquisas Geológicas e Atmosféricas do México (IIGEA) diz que sim. Em sua conta no Twitter, a entidade afirmou que os milhões de torcedores apaixonados fizeram a terra tremer a ponto de sensores de atividade sísmica captarem a movimentação.
    A postagem da agência na rede social afirma: “O tremor registrado na Cidade do México começou de forma artificial. Possivelmente por saltos massivos durante o gol da seleção do México no Mundial. Pelo menos dois sensores (sísmicos) na Cidade do México o detectaram ___ 11h32min”. O horário do tremor apontado pelo IIGEA é exatamente sete segundos depois do gol marcado por Hirving Lozano aos 35 minutos do primeiro tempo.
    No entanto, entidades geológicas de outros países estão céticas. “Eu já vi esse tipo de alegação feita muitas vezes, sobre os mais diversos eventos esportivos, mas acho difícil de acreditar”, diz um sismólogo do USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos) ___ rede BBC. De acordo com o USGS, “esse tipo de ocorrência é altamente improvável, mas é difícil confirmar ou negar sem ter todos os dados”. A dúvida não é sobre a terra ter tremido, mas sobre a razão. “É uma região em que há muita atividade sísmica”.
    Então, se a terra de fato tremeu depois do gol do México, foi uma coincidência? Cientistas do Serviço Geológico Britânico também afirmam que ___ possibilidade de fãs começarem um pequeno terremoto é “altamente improvável”. “Sismógrafos são muito sensíveis”, diz um dos especialistas da entidade. “Eles gravam qualquer grande vibração. Mas isso não quer dizer necessariamente que uma atividade de fãs eufóricos poderia chegar a causar um terremoto”.
    A fonte do desentendimento pode ser, na verdade, o termo usado por parte da mídia para descrever o que aconteceu na Cidade do México depois do gol. De fato, o termo “terremoto” pode ser muito forte para usar nesse caso. O diretor da agência geológica do México, Carlos Del Ángel, diz que houve “uma aceleração sísmica artificial”, o que não é o mesmo que um terremoto, causado pelo movimento das placas tectônicas. Ángel não tem dúvidas de que houve “um tremor causado pela atividade humana”. “Claro que foi imperceptível para o público em geral, foi apenas sentido pelo equipamento de medição”. 
    E como eles podem ter tanta certeza de que mexicanos pulando ativaram os sismógrafos, e não uma coincidência com alguma pequena atividade tectônica? “Apenas dois aparelhos detectaram a movimentação”, diz Ángel. “Um ao sul da cidade e outro no centro: perto das praças onde as pessoas estavam reunidas para assistir à partida”.

https://www.bbc.com/... - adaptado.
Considerando-se o seu sentido no texto, as palavras “céticas” (terceiro parágrafo) e “imperceptível” (quinto parágrafo), respectivamente, encontram antônimos em:
Alternativas
Q1251692 Português

A matéria jornalística abaixo exposta, extraída de Veja, 24/04/19, relata um episódio no âmbito da esfera político-econômica, ocorrência que desencadeou uma série de ações num curto intervalo de tempo. Por essa razão, muito importante se faz o domínio quanto ao emprego dos tempos verbais para retratar a trajetória dos fatos. Atente para as formas verbais em destaque no texto, de modo a responder ao que se pede na questão.


“A quinta-feira 11 foi um marco duplo para o governo de Jair Bolsonaro. Na mesma data em que celebrava seus 100 primeiros dias na Presidência da República, Bolsonaro pôs em risco a imagem de adepto do liberalismo econômico, adotada durante a campanha eleitoral e, em grande parte, responsável por sua eleição. Ocorre que o dia 11 também era a data em que a Petrobras anunciaria o reajuste dos combustíveis, cujo preço permanecia congelado havia quinze dias. Em março, a companhia cedera a um apelo do governo, que pediu que o prazo de aumento do diesel fosse ampliado para pelo menos quinze dias. [...] Na noite da quinta-feira, o presidente da petroleira, Roberto Castelo Branco, estava no aeroporto do Rio de Janeiro, prestes a embarcar para os Estados Unidos, quando recebeu uma ligação do presidente da República. Segundo sua explicação no dia seguinte, no Twiter, Bolsonaro só queria entender como a estatal havia chegado àquele número, que, na repentina condição de conhecedor da matemática dos combustíveis, lhe parecia absurdo, “se comparado à inflação”. [...] Castelo Branco, que passaria a semana no exterior em conversa com investidores, convocou uma reunião de emergência com os diretores. A deliberação foi comandada do aeroporto mesmo, por telefone, e uma decisão saiu em minutos: o reajuste seria suspenso para que se revisitassem todos os cálculos e análises. [...] No fim da ligação, Castelo Branco informou aos diretores que anteciparia a volta ao Brasil para a segunda-feira. Não levou mais de meia hora para que a Petrobras alterasse o preço do diesel em seu site, voltando à cotação antiga. O que se deu a partir daí foi uma espécie de caos, no mercado e no governo [...].

A escolha dos vocábulos também é um fator determinante para a coesão textual. Nessa perspectiva, analise as justificativas apresentadas nas proposições abaixo quanto para o sentido com que foram empregados alguns dos verbos presentes no texto.


I- O verbo HAVER, empregado em: “... o reajuste dos combustíveis, cujo preço permanecia congelado havia quinze dias” tem valor correspondente ao do verbo FAZER na expressão de tempo.

II- O verbo SAIR em: “A deliberação foi comandada do aeroporto mesmo, por telefone, e uma decisão saiu em minutos...” é empregado no sentido de SURGIR, APARECER.

III- O verbo LEVAR em: “Não levou mais de meia hora para que a Petrobras alterasse o preço do diesel em seu site” tem sentido correspondente ao de INCIDIR, CONDUZIR.

IV- O verbo DAR, empregado em: “O que se deu a partir daí foi uma espécie de caos, no mercado e no governo”, tem sentido equivalente ao de ENTREGAR-SE, RENDER-SE”.


É CORRETA a justificativa que se apresenta nas proposições citadas em:

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Q1251623 Português

      Em 1999, a Assembleia Geral da ONU convocou um Movimento Global para uma Cultura de Paz, com o intuito de estancar a escalada da violência no mundo. Para a ONU, o conceito de cultura de paz parte do princípio de que a paz e a violência não são inerentes à humanidade. Por isso, a paz precisa ser ensinada e estimulada, para forjar um mundo mais digno, justo e harmonioso.

      Dois conceitos são importantes para essa aprendizagem. O primeiro afirma que a cultura de paz é uma escolha e uma ação que se deseja concretizar. Portanto, não adianta falar apenas que a violência é algo que não se deseja, porque isso não vai resolver o problema. O outro conceito é o de que a construção da paz é um processo educativo: as pessoas precisam vivenciar, debater e concretizar ações, partindo do princípio de que, quando agimos apenas de acordo com nossa vontade, nossas ações afetam o outro. Achar que só as nossas vontades têm de prevalecer prejudica nossas relações com o outro. Daí a importância do diálogo, da tolerância e do acolhimento.

      Se a paz é decisiva no nível do indivíduo, muito mais no nível coletivo. Por isso, os agentes da administração pública, da segurança, os da educação e da justiça são figuras imprescindíveis, para que o processo de paz se concretize na sociedade em geral. Não é difícil pôr em prática algumas ações que sustentam a paz, entre elas:

1. Respeitar a vida, sem discriminar nem prejudicar ninguém.

2. Rejeitar a violência em todas as suas formas, buscando proteger os mais fracos, como crianças, idosos e pessoas vulneráveis.

3. Ouvir para compreender, privilegiando a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo nem à maledicência.

4. Preservar o planeta promovendo um consumo responsável, protegendo todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta.

5. Redescobrir a solidariedade, a partir do respeito aos princípios democráticos, com o fim de criar modos mais fraternos de convívio entre as pessoas.

(http://www.comitepaz.org.br. Adaptado, acesso em 11.11.2019)

Os termos em destaque no 3° parágrafo estão, correta e respectivamente substituídos, sem alteração de sentido, por:
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Q1251483 Português
Leia o texto para responder à questão. 

O custo de pensar

    Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.
    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?
    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.
    Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso. Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos? Francamente, nós não sabemos.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o termo em destaque está empregado com o mesmo sentido que ocorre em: “Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer”.
Alternativas
Q1251482 Português
Leia o texto para responder à questão. 

O custo de pensar

    Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.
    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?
    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.
    Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso. Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos? Francamente, nós não sabemos.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)
No trecho do 1º parágrafo “Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem”, a expressão destacada pode ser corretamente substituída por
Alternativas
Q1251481 Português
Leia o texto para responder à questão. 

O custo de pensar

    Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.
    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?
    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.
    Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso. Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos? Francamente, nós não sabemos.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)
No trecho: “Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor” (2º parágrafo), os vocábulos destacados têm, respectivamente, sentidos equivalentes aos de
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Q1251097 Português
Leia o texto para responder a questão.

Custosa Mobilidade
  O tráfego intenso e os longos deslocamentos necessários em diversas cidades brasileiras tomam, além de tempo, cada vez mais recursos dos usuários e da sociedade.
  Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha. O valor é 7% maior que o do levantamento anterior.
    No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da população, o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o público.
  Para evitar o agravamento de uma situação já dramática, governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros.
  Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.
   Com os recursos angariados pela cobrança, municípios poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.
  Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.
  Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.11.2019. Adaptado)
Há expressão em linguagem figurada no trecho:
Alternativas
Q1251093 Português
Leia o texto para responder a questão.

Custosa Mobilidade
  O tráfego intenso e os longos deslocamentos necessários em diversas cidades brasileiras tomam, além de tempo, cada vez mais recursos dos usuários e da sociedade.
  Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado por esta Folha. O valor é 7% maior que o do levantamento anterior.
    No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da população, o transporte individual consome quase o dobro de energia e polui duas vezes mais que o público.
  Para evitar o agravamento de uma situação já dramática, governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros.
  Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.
   Com os recursos angariados pela cobrança, municípios poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.
  Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o transporte individual.
  Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.11.2019. Adaptado)
Nos trechos “o ônus do transporte vem aumentando” (3º parágrafo), “Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020” (5º parágrafo) e “Há boa margem, pois, para o avanço dessa agenda” (8º parágrafo), os termos destacados significam, correta e respectivamente:
Alternativas
Respostas
6961: A
6962: D
6963: D
6964: D
6965: E
6966: B
6967: A
6968: C
6969: C
6970: C
6971: C
6972: C
6973: D
6974: C
6975: A
6976: D
6977: A
6978: B
6979: E
6980: A