Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Ano: 2016 Banca: FAUEL Órgão: CISMEPAR - PR
Q1232593 Português
Leia o texto e responda a questão abaixo:
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego”.
A respeito da interpretação do sentido do texto, é INCORRETO afirmar que:
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Q1232341 Português
Analise as afirmativas a seguir:
I. Em ‘locutor esportivo jamais chamou nada’. ‘Jamais’ e ‘nada’ são advérbios.
II. Em ‘vive-se da desgraça alheia’ verifica-se um caso de próclise.
III. Em ‘se um porco morde a perna de um caixeiro’, ‘se’ é conjunção subordinativa.
IV. Em ‘se um porco morde a perna de um caixeiro’, ‘a perna’ é objeto direto e ‘de um caixeiro’ é objeto indireto.
V. ‘Desgraça alheia’. Um antônimo para ‘alheia’ é ‘própria’.
Agora assinale a alternativa correta quanto às afirmativas:
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Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: DPE-SP
Q1232063 Português
Atenção: Para responder à questão a seguir, considere o texto abaixo.
Campo e cidade
Campo” e “cidade” são palavras muito poderosas, e isso não é de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na vivência das comunidades humanas. O termo inglês country pode significar tanto “país” quanto “campo”; the country pode ser toda a sociedade ou só a parte rural. Na longa história das comunidades humanas, sempre esteve bem evidente essa ligação entre a terra da qual todos nós, direta ou indiretamente, extraímos nossa subsistência, e as realizações da sociedade humana. E uma dessas realizações é a cidade: a capital, a cidade grande, uma forma distinta de civilização.
Em torno das comunidades existentes, historicamente bastante variadas, cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes emocionais poderosas. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida – de paz, inocência e virtudes simples. À cidade associou-se a ideia de centro de realizações – de saber, de comunicações, de progresso. Também constelaram-se poderosas associações negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambição; o campo como lugar de atraso, ignorância e limitação. Além disso, em nosso próprio mundo, entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentrações humanas: subúrbio, cidade dormitório, favela, complexo industrial, centro tecnológico etc.
A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal. Vejam-se estes versos do poeta inglês Wordsworth, do século XIX, vindo do campo e chegando a Londres pela manhã, compostos a partir de sua primeira visão da cidade:
Nada há na terra de maior beldade: 
(...)
Torres e cúpulas se elevam no ar 
Em luminosa e suave majestade.
É bem verdade que se trata de uma visão da cidade antes da azáfama e do barulho do dia de trabalho; porém não há como não reconhecer esse sentimento de entusiasmo diante de um grande aglomerado de metas e destinos humanos.
(Adaptado de: WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 11)
Considere as construções abaixo.
I. Ele pesquisa o transporte público nas grandes cidades, onde convivem meios obsoletos e avançados.
II. A preferência pela vida no campo tende a diminuir, em função das ofertas de trabalho que há na cidade.
III. Num passado recente, ninguém imaginaria que confortos da cidade viessem a se oferecer na vida do campo.
A exclusão da vírgula altera o sentido do que se enuncia APENAS em
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Ano: 2013 Banca: FUNDEPES Órgão: Prefeitura de Brumadinho - MG
Q1231823 Português
Aos que não gostam de ler   
     Nada tenho a dizer aos que gostam de ler. Eles já sabem. Mas tenho a dizer a quem não gosta. Pena que, por não gostar de ler, é provável que não leia isto: "Você não sabe o que está perdendo.”.       Ler é uma das maiores fontes de alegria. Claro, há livros chatos. Não os leia. O escritor argentino Jorge Luis Borges dizia que, se há tantos livros deliciosos, por que gastar tempo lendo um que não dá prazer? Na leitura, fazemos turismo sem sair de casa, gastando menos dinheiro e sem correr riscos.       O Shogun me levou pelo Japão do século 16, em meio a ferozes samurais e sutilezas do amor oriental. Cem Anos de Solidão, que reli faz meses, me produziu espantos e ataques de riso. Achei que Gabriel García Márquez deveria estar sob efeito de alucinógeno. Lendo, você experimenta seu mundo fantástico sem precisar de "aditivos". É isso: quem lê não precisa de alucinógeno. Nunca tinha pensado nisso. A poesia do Alberto Caeiro me ensina a ver, me faz criança e fico parecido com árvores e regatos. Agora, essa maravilha de delicadeza e pureza, do Gabriel velho, com dores no peito e medo de morrer: Memórias de Minhas Putas Tristes. Li, ri, me comovi, fiquei leve e fiquei triste de tê-lo lido, porque agora não poderei ter o prazer de lê-lo pela primeira vez. Pena que você, não-leitor, seja castrado para os prazeres que moram nos livros.       Mas, se quiser, tem remédio.    ALVES, Rubens. Disponível em: <http://www.almanaquebrasil.com.br/curiosidades-literatura/5584-aos-que-nao-gostam-deler.html > Acesso em: 6 ago.2013 
Assinale a alternativa em que há equivalência de sentido entre os dois enunciados. 
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: UFABC
Q1231559 Português
Redes pessoais e vulnerabilidade social 
Redes sociais têm sido cada vez mais consideradas como elementos importantes na construção de uma grande variedade de processos, desde a mobilização política em movimentos sociais ou partidos políticos, até as ações e a estrutura de relações formais e informais entre as elites políticas e econômicas ou na estruturação de áreas de políticas públicas, entre muitos outros temas. Número significativo de estudos tem examinado as redes pessoais, aquelas que cercam os indivíduos em particular. Essas análises visam a estudar os efeitos da sociabilidade de diversos grupos sociais, para compreender como os laços sociais são construídos e transformados e suas consequências para fenômenos como integração social, imigração e apoio social. 
No caso específico da pobreza, a literatura tem estabelecido de forma cada vez mais eloquente como tais redes medeiam o acesso a recursos materiais e imateriais e, ao fazê-lo, contribuem de forma destacada para a reprodução das condições de privação e das desigualdades sociais. A integração das redes ao estudo da pobreza pode permitir a construção de análises que escapem dos polos analíticos da responsabilização individual dos pobres por sua pobreza (e seus atributos), assim como de análises sistêmicas que foquem apenas os macroprocessos e constrangimentos estruturais que cercam o fenômeno. 
A literatura brasileira sobre o tema tem sido marcada por uma oposição entre enfoques centrados nesses dois campos, embora os últimos anos tenham assistido a uma clara hegemonia dos estudos baseados em atributos e ações individuais para a explicação da pobreza. Parece-nos evidente que tanto constrangimentos e processos supraindividuais (incluindo os econômicos) quanto estratégias e credenciais dos indivíduos importam para a constituição e a reprodução de situações de pobreza. Entretanto, essas devem ser analisadas no cotidiano dos indivíduos, de maneira que compreendamos de que forma medeiam o seu acesso a mercados, ao Estado e às trocas sociais que provêm bem-estar. 
(Eduardo Marques, Gabriela Castello e Renata M. Bichir. Revista USP, nº 92, 2011-2012. Adaptado)
(I) A literatura brasileira sobre o tema tem sido marcada por uma oposição entre enfoques centrados nesses dois campos, (II) embora os últimos anos tenham assistido (III) a uma clara hegemonia dos estudos baseados em atributos e ações individuais (IV) para a explicação da pobreza.
As palavras “hegemonia” e “atributos” têm sinônimos adequados ao contexto em: 
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: UFABC
Q1231469 Português
Organograma 
Dizem que em matéria de organização aquele Ministério é de amargar. De vez em quando um processo cai no vazio e desaparece para nunca mais. Por quê? Porque o único Ministro que se lembrou de organizá-lo, segundo me contaram, tinha mania de organização. 
Mania oriunda de uma sensibilidade estética o seu tanto exacerbada, capaz de exteriorizar-se em requintes de planejamento burocrático. Aparentemente, essa marca de sua personalidade condizia com as altas funções que já lhe cabiam. 
Mas só aparentemente: a primazia do fator estético, feito de equilíbrio, proporção e harmonia, passou a ser a determinante principal de todos os seus atos – tudo mais no Ministério que se danasse. Como no remédio para nascer cabelo: não nascia, mas dava brilho. 
Dizem que, quando tomou posse do cargo, a primeira coisa que fez foi encomendar a confecção de um artístico organograma. Quando lhe trouxeram o trabalho, encomendado no Departamento do Pessoal, que por sua vez o encomendou a um desenhista particular, o Ministro não fez mais nada a não ser estudar a galharia daquela árvore geométrica, em função da qual as atividades de sua Pasta passariam a desenvolver-se.
– Este organograma está uma droga. Não posso dependurar uma coisa destas na parede de meu gabinete. 
Pôs-se imediatamente a inventar novas repartições, serviços disso e daquilo – tudo fictício, irreal, imaginário – para estabelecer o equilíbrio organogramático com departamento disso, departamento daquilo. 
O certo é que o novo organograma foi executado, e todo aquele que tivesse a ventura de penetrar em seu gabinete podia admirá-lo. 
– Tudo isso sob seu controle, Ministro? 
– Para você ver, meu filho: se não fosse eu, todo esse complexo administrativo já teria desabado para um lado, como uma árvore desgalhada. 
Dizem, mesmo, que até hoje o magnífico organograma figura no tal Ministério, como uma das mais importantes realizações de sua gestão. 
(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)
No contexto das passagens – Dizem que em matéria de organização... (1º parágrafo) / Dizem que, quando tomou posse do cargo ... (4º parágrafo) –, o efeito de empregar o verbo na 3ª pessoa do plural é expressar a ideia de que
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Ano: 2008 Banca: FUNRIO Órgão: SEDUC-RO
Q1230210 Português
Sinceramente, não entendi bem a pergunta, porque ainda não havia ido ao dicionário do Houaiss. 
 Atente ao valor semântico da palavra destacada (porque), ou seja, observe se ela está indicando uma comparação, uma concessão, uma proporção, uma causa, ou uma comparação e assim por diante. Qual das alternativas a seguir apresenta uma palavra que substitui CORRETAMENTE a palavra destacada no trecho acima— sem variação de seu referido valor semântico?
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Ano: 2013 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Viseu - PA
Q1229648 Português
 O vocábulo "coisa" é polissêmico, podendo tomar o lugar de vários vocábulos. No contexto: "A mesma coisa como transitivo, só que vem com complemento explícito.", substitui:
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Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ
Q1229636 Português
Espectadores têm chance de “degustação” das Paralimpíadas. Ingressos estão à venda 07/09/2015 Cadeiras de roda e próteses entre bicicletas, skates e patins: a integração entre atletas paralímpicos e o público na Lagoa Rodrigo de Freitas marcou a celebração da data de um ano para as Paralimpíadas Rio 2016, nesta segunda-feira (7.09). Durante o Festival Paralímpico, que teve dois dias de programação na capital fluminense, os espectadores puderam ter um gostinho de como serão os primeiros Jogos da América do Sul, no ano que vem. O cronômetro que marca o tempo até o dia do evento foi acionado de dentro de uma roda de confraternização que reuniu atletas brasileiros e estrangeiros, o mascote das Paralimpíadas, Tom, autoridades e dirigentes. O ministro do Esporte, George Hilton, esteve presente ao lado do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e dos presidentes dos comitês paralímpicos internacional e brasileiro (Phillip Craven e Andrew Parsons). “Quero dizer que neste um ano para os Jogos, os esforços são para que a gente tenha não apenas um grande evento, mas que possamos despertar a cultura desportiva em todo o território nacional. O Rio terá a missão de espalhar por todo o país a chama paralímpica, e nós daremos todo o apoio que for preciso para que o paradesporto no Brasil continue nos orgulhando”, disse George Hilton. Andrew Parsons lembrou que o 7 de setembro também marca o início da venda de ingressos para os Jogos Paralímpicos. “Nossa meta é vender 3,3 milhões de entradas. Se conseguirmos, vai ser o maior número de ingressos vendidos de toda a história da Paralimpíada. Os preços são bem convidativos, tem ingresso a R$ 10, é muito barato. A ideia não é fazer uma grande arrecadação, mas expor o esporte paralímpico ao maior número de pessoas possível”, afirmou. Fonte: http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/noticias/espectadores-temchance-de-degustacao-das-paralimpiadas-no-rio-ingressos-estao-avenda
Em “Espectadores têm chance de ‘degustação’ das Paralimpíadas”, a palavra que mais se aproxima do sentido da palavra em destaque utilizada nesse contexto é 

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Ano: 2015 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Maringá - PR
Q1229557 Português
O RELÓGIO
Rio de Janeiro , 1970 Passa, tempo, tic-tac Tic-tac, passa, hora Chega logo, tic-tac Tic-tac, e vai-te embora Passa, tempo Bem depressa Não atrasa Não demora Que já estou Muito cansado Já perdi Toda a alegria De fazer Meu tic-tac Dia e noite Noite e dia Tic-tac Tic-tac Tic-tac...
Vinícius de Morais 
 Assinale a alternativa que apresenta os substantivos idênticos na forma, porém de gêneros e significados diferentes que substituem os significados em destaques abaixo:
1. Polícia prende a parte do corpo da quadrilha que levou 1 milhão de caixas eletrônicos.
2. Recife, o dinheiro do Estado de Pernambuco, é a maior cidade do Nordeste para os foliões que no carnaval saem às ruas com o galo da Madrugada, em direção a Olinda.
3. O aparelho receptor é uma emissora do Grupo Estado que tem como foco transmitir jornalismo 24 horas no ar. A missão é fazer uma cobertura em tempo real passando por todas as áreas, da política ao esporte.
4. A carga máxima permitida segue cheio de passageiros.
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Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: Câmara de Maringá- PR
Q1229357 Português
Lições de pesquisa Lições de pesquisa Para Bourdieu, no social tudo é relacional. As implicações desse postulado teórico da sociologia bourdiana têm sido valiosas, na medida em que coloca o pesquisador em condições de perceber com maior rigor as características específicas dos objetos de estudo. Nessa lógica, o enquadramento do objeto é produzido de forma a permitir perceber a sua posição relativa no conjunto de objetos semelhantes, o que possibilita avaliar, de forma mais acurada, o seu sentido (valor, significado, pertinência) em uma determinada configuração do social. A proposta bourdiana de pôr em jogo as coisas teóricas, por sua vez, obriga o pesquisador a operar com os conceitos, ou seja, usá-los como ferramentas de construção dos fenômenos empíricos que constituem o foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente, em que discursos teóricos antecedem e se articulam a objetos de estudo pré-construídos. O resultado mais comum da sobrevaloração das referências teóricas é o “efeito teoria” (Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador a enxergar o que já se predispunha a encontrar, ou seja, torna-se a antítese da atividade de pesquisa que se propõe problemas e questões a serem verdadeiramente pesquisados. A recorrência dos quadros teóricos que antecediam as pesquisas — tão comum no início da pós-graduação no Brasil — e impunham-se sobre os objetos de pesquisa foi uma expressão bastante comum desse equívoco. No texto “Teoria como hipótese” (Brandão, 2002), a autora desenvolve essa reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós, e explicita o significado operacional das teorias numa perspectiva bastante próxima da proposta por Bourdieu. A recorrência dos quadros teóricos que antecediam as pesquisas — tão comum no início da pós-graduação no Brasil — e impunham-se sobre os objetos de pesquisa foi uma expressão bastante comum desse equívoco. No texto “Teoria como hipótese” (Brandão, 2002), a autora desenvolve essa reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós, e explicita o significado operacional das teorias numa perspectiva bastante próxima da proposta por Bourdieu. A recusa dos monismos metodológicos é, a meu ver, uma proposta profundamente adequada ao caráter sempre provisório das pesquisas em decorrência da complexidade dos objetos sociais. As oposições quantitativo x qualitativo, estrutura x história, questionários x entrevistas, micro x macro são falsas e respondem muito mais pela “arrogância da ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela adequação teórico-metodológica ao problema sob investigação [...]. BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241, jan./abr. 2010. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento.
Para que o excerto “É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente, em que discursos teóricos antecedem e se articulam a objetos de estudo pré-construídos” seja reescrito sem perda do sentido original, deve-se obedecer à seguinte estrutura:
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Q1228988 Português
ET's de Governador Valadares
Era uma linda e calorosa tarde em Governador Valadares. Os pássaros voavam alto buscando talvez um pouco de ar fresco nas altitudes longínquas do céu. A atmosfera clara de uma luz vívida convidava os voadores a escalar as poucas nuvens que se mostravam como garatujas sólidas em contornos de animais ou objetos que, bastava parar para se observar um pouquinho para adivinhar que bicho era. E o convite não deixava de ser aceito pelos voanautas. Vinham de todos os lugares, de toda parte do Brasil e até do estrangeiro, para apreciar o propício clima quente, no qual se forma bolsões de ar permitindo as asas deltas, os para-drives e outros mecanismos a se suspenderem e a manterem-se longe do solo por um bom tempo. 
Ah! Longe já se fora o sonho de Ícaro. O sonho de bater asas como os pássaros. Pudera ele ver hoje como os seus semelhantes tornaram-se espertos, aliando-se à natureza para utilizar desta a força, para sobrevoarem as cidades. Ah! Agora é possível sobrevoar os lugares encantados por onde outrora provavelmente viveram os Deuses. Voar sem bater asas, isso Ícaro nem sonhava.
E lá estava a rapaziada nos ares. Seres superiores a Ícaro. Altaneiros e capazes, confiantes no seu poder de domar os ventos. Todo-poderosos nos seus pensamentos. Coitados. Nem imaginavam a sua pequeneza. Tais qual Ícaro, estavam praticamente cegos e por quê? Do alto, de muito distante, de muito distante mesmo, de fora da atmosfera, ou melhor, lá do espaço sideral, olhos de fato espertos, há bastante tempo observavam-nos na sua trajetória por sobre o pico maior do Ibituruna. Em idas e vindas subidas e descidas, equilíbrio ou quedas. Eles tinham interesse em aprender também a voar por aqui, no nosso planeta Terra. Melhor, tinham interesse em desenvolver esse tipo de voo, sem dispêndio de energia propulsora, o que ajudaria em muito no desenvolvimento das suas tecnologias avançadas de domínio do espaço maior.
Aí então, quando caía a noite e os terráqueos voadores desciam a montanha lá chegavam eles, em noite sem luar. Com seus objetos leves e acinzentados. Sem nenhum tipo de iluminação para não serem, de forma alguma, observados por quem estivesse em baixo. Primeiro chegava o guardião do sono. Ele vinha voando com asas próprias num voo vertical de alta velocidade e só usava o seu sistema de freio (devia ser alguma coisa tipo pára-quedas de alta eficiência) e pousava do lado de fora da cerca da Torre de Telecomunicações. Sem pestanejar, ele pousava e parecia que se quebrava de imediato, emitindo um alto e seco estalo de ossos, numa posição como se estivesse ajoelhado com um joelho só. Vamos dizer que é como se estivesse rezando e com os braços semilevantados e as extremidades dos membros superiores também eram em número de dois, apontando para cima. Nessa posição ele emitia com seu pensamento uma forte onda de sono que fazia adormecer os dois técnicos que operavam a torre, assim como qualquer ser, homem ou animal que estivesse num raio de uns trezentos metros da redondeza.
Nesta posição ele permaneceria imobilíssimo, enquanto todo o treinamento fosse durar. Daí a pouco então começavam a chegar. Vinham em pequenas embarcações que comportavam cada uma, dois ou três tripulantes. Eram realmente muito leves e alinhadamente se projetavam na trajetória onde durante o dia haviam se projetado os asas deltas e os para-drives. Ah! Era um voo leve e bonito de se ver, se pudessem ser vistos. Aí treinaram noites e noites, anos e anos a fio, sem nenhuma possibilidade de serem descobertos pelos terráqueos. 
Muitos e muitos anos se passaram. Muitos e muitos treinos foram realizados com essas embarcações, até que chegou o grande dia, o dia do teste final que seria realizado com a nave grande, que por sua vez vinha sendo preparada também há muito tempo, com as informações obtidas das experiências dos pequenos voadores. Neste dia eles tiveram bastante trabalho. Escolheram um momento propício para a prova, uma noite de chuva torrencial de uma segunda-feira, após a meia noite, quando poucas pessoas aventuram-se a andar ou até mesmo a dirigir carros pelas ruas. Olha que em Governador Valadares, quando chove, cai até canivetes!
Nenhum dos moradores da cidade gosta de ficar zanzando pela rua num dia de chuva assim, ainda mais se é uma segunda feira. Por isso os ET's escolheram um dia como esse. Chegou pontual o guardião do sono. Quebrou as asas com o seco estalo de ossos postando-se imóvel de joelhos e, com o seu poder adormeceu os técnicos da telecomunicação e também os bois que já bem cedo ruminavam por perto.
Atrás dele foram chegando pequenos objetos que não acabava mais. Eles se perfilavam num equilíbrio de retilinidade espantosa, entre o solo e o ar. Os tripulantes se deslizaram de dentro das pequenas naves e vinham a se posicionar a uns cem metros abaixo do pico maior e foram formando um semicírculo na montanha e num determinado momento, coisa muito surpreendente aconteceu, eles, de uma só vez, provocaram aquele enorme estalo, todos juntos, como se fosse um cemitério inteiro de ossos se quebrando e, num só tempo, postaram-se imóveis, de joelhos, todo o exército. Naquela majestosa posição de fieis guardiões, com as mãos estiradas para frente e a atenção voltada para a cidade.
Dentro de poucos minutos toda a cidade adormecia profundamente, inclusive os gatos pingados que perambulavam pelas ruas a pé ou de carro, estes últimos encostavam-se à calçada ou nos postos de gasolina para tirarem um inexplicável cochilo. Aí foi que a coisa começou a acontecer de fato. A grande nave se aproximou com suas luzes multicoloridas e seu ronco musicado que encantaria a qualquer ser vivente que pudesse ter visto e ouvido.
Infelizmente não houve mesmo mais ninguém que tenha visto, pois não sobrou mais ninguém que, em normal situação pudesse ter se livrado do processo hipnótico. Mesmo aqueles que porventura adormeceram na rua não tiveram noção exata do que havia acontecido após despertarem, pois acordaram tontos muito tontos e não discerniam nada daqueles sonhos estranhos que tiveram, na verdade provocados pelo efeito da hipnose.
No outro dia Valadares estava tão quente que achavam que até ao meio dia todos iriam morrer cozidos. Muitos e muitos se deslocaram para as margens do Rio Doce para banharem-se nas suas águas terrosas. Porém ninguém sabia o porquê de tanto calor, ninguém sabia o porquê de tanta sonolência, ninguém sabia de nave nenhuma e muito menos de ET ́s. E os ET's também não compreenderam nada. Os guardiões do sono e suas respectivas asas-deltas ou para-drives à moda deles já haviam se recolhido, obedecendo à ordem telepática dada. Colocaram a nave no ar, seguindo exatamente o caminho por onde voavam os terráqueos, porém os controles, sem nenhuma explicação, pararam de obedecer. Os pilotos meio estonteados pelo descomunal calor que começou a fazer nesta madrugada, não obstante antes ter chovido muito, perderam completamente o controle do seu veículo que já voava numa velocidade estupenda.
Perdido o efeito de anulação da força gravitacional, a nave foi de encontro ao solo de terra fofa e vermelha, levantando um quilômetro de pó, e ali se afundou no impacto surpreendente, deslizando-se e alastrando-se sob a terra macia por mais de um quilômetro vindo a parar exatamente onde, num futuro próximo estaria sendo construído um atalho da rodovia MG-381.
Tenho comigo uma foto que, se bem observada, dá para se notar a saliência provocada pela calota dessa nau, que parece encontrar-se até hoje escondida no local e provavelmente destruída, a uma profundidade nem tão grande, cerca de trinta ou quarenta metros abaixo do solo.
Dá também para se observar na foto que a direção da rodovia, nesse trecho, é exatamente a direção do pico do Ibituruna, de onde os povos terrestres ou extraterrestres saltavam. Dizem que os tratores não obedeciam às tentativas de manobra dos operadores e impulsionados por força magnética ou ainda por influência residual das ordens mentais dos guardiões hipnotizadores, traçaram a estrada por cima do caminho que a nave percorreu e até hoje, se bem observado, vê-se no dorso de pedra do grande pico do Ibituruna um rastro de mais de quilômetro, gravado pelas energias caloríficas da descontrolada nave.
(Borges de Assis. Curitiba / PR. Publicado na Antologia de Contos Fantásticos - Volume 18 - Novembro de 2008; disponível em http://www.camarabrasileira.com/acol18-021.htm)
Atente para o fragmento abaixo para responder à questão.
”Nesta posição ele permaneceria, imobilíssimo, enquanto todo o treinamento fosse durar. Daí a pouco então começavam a chegar. Vinham em pequenas embarcações que comportavam cada uma, dois ou três tripulantes. Eram realmente muito leves e alinhadamente se projetavam na trajetória onde durante o dia haviam se projetado os asas deltas e os para-drives. Ah! Era um voo leve e bonito de se ver, se pudessem ser vistos. Aí treinaram noites e noites, anos e anos a fio, sem nenhuma possibilidade de serem descobertos pelos terráqueos.” (5º parágrafo)
Assinale a opção que traz afirmação INCORRETA sobre os itens destacados acima:
Alternativas
Q1228798 Português
“Se amamos genuinamente gostamos que a pessoa amada seja querida por outros familiares e amigos.”



Amar genuinamente
significa que o amor é: 
Alternativas
Ano: 2011 Banca: FUJB Órgão: MPE-RJ
Q1228695 Português
A TOQUE DE CAIXA A conhecida expressão significa pressa, ação imediata. Vem de Portugal, onde a tradição mandava que as pessoas indesejáveis fossem expulsas de segmentos da sociedade em cerimônias de humilhação pública, sempre a toque de caixa, ou seja, dos tambores. Elas ocorrem ainda hoje, sobretudo em quartéis. Aquele que denegriu a imagem da corporação é colocado diante da tropa, despido do seu uniforme e escuta o libelo – a proclamação oficial que justifica e determina a expulsão. Tudo executado solenemente enquanto ruflam os tambores. (...) Como seria bom que no Brasil tantos picaretas e notórios ladrões públicos e privados fossem punidos diante de toda a nação, e a toque de caixa! Profilaxia urgente, eis o que reclamam os impacientes e os indignados – nós outros, repletos de razão...                                                                                                                       (O pulo do gato 2, Márcio Cotrim)
 Ocorrem também no texto alguns vocábulos de menor presença no cotidiano da língua; assinale a alternativa em que a explicação do termo destacado está ERRADA: 
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Criciúma - SC
Q1228690 Português
A significação é o produto das indicações linguísticas dos elementos componentes da frase. Assim, a significação de “Está chovendo” é “Tomba água do céu”. O sentido, no entanto, é a significação da frase acrescida das indicações contextuais e situacionais. Num contexto em que se comenta o problema do racionamento de energia derivado do esvaziamento das represas das hidrelétricas, “Está chovendo” pode significar “Agora o racionamento vai acabar”.
José Luiz Fiorin
Sobre o texto é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: FUJB Órgão: MPE-RJ
Q1228407 Português
A TOQUE DE CAIXA A conhecida expressão significa pressa, ação imediata. Vem de Portugal, onde a tradição mandava que as pessoas indesejáveis fossem expulsas de segmentos da sociedade em cerimônias de humilhação pública, sempre a toque de caixa, ou seja, dos tambores. Elas ocorrem ainda hoje, sobretudo em quartéis. Aquele que denegriu a imagem da corporação é colocado diante da tropa, despido do seu uniforme e escuta o libelo – a proclamação oficial que justifica e determina a expulsão. Tudo executado solenemente enquanto ruflam os tambores. (...) Como seria bom que no Brasil tantos picaretas e notórios ladrões públicos e privados fossem punidos diante de toda a nação, e a toque de caixa! Profilaxia urgente, eis o que reclamam os impacientes e os indignados – nós outros, repletos de razão...                                                                                                                       (O pulo do gato 2, Márcio Cotrim)
A expressão “Como seria bom...”, no último parágrafo do texto, indica: 
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO
Q1227882 Português
O filósofo Theodor Adorno (1903-1969) afirma que, no capitalismo tardio, “a tradicional dicotomia entre trabalho e lazer tende a se tornar cada vez mais reduzida e as ‘atividades de lazer’ tomam cada vez mais do tempo livre do indivíduo”. Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre. Nossa época dispõe de uma tecnologia que, além de acelerar a comunicação entre as pessoas e os processos de aquisição, processamento e produção de informação, permite automatizar grande parte das tarefas. Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. O tempo livre parece ter encolhido. Se não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia. T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria. Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia. Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta, por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”. Evidentemente, isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma. Mas o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora. E tanto pode resultar num poema quanto em nada. Assim, numa época em que “tempo é dinheiro”, a poesia se compraz em esbanjar o tempo do poeta, que navega ao sabor do poema. Mas o poema em que a poesia esbanjou o tempo do poeta é aquele que também dissipará o tempo do leitor, que se deleita ao flanar por linhas que mereçam uma leitura por um lado vagarosa, por outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de um poema. 
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital) 
Considerando-se o contexto, a vacuidade benéfica (3o parágrafo) apontada por Paul Valéry assemelha-se, pelo sentido, a: 
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Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Benedito Leite - MA
Q1227061 Português
VIOLÊNCIA, TV E CRIANÇA: O COMEÇO DE UMA NOVA ERA. SERÁ? 
Muita gente culpa os meios de comunicação por disseminar e incentivar, através de programas e notícias, a violência no mundo. A tevê então é a principal acusada deste malefício à sociedade.
Acontece que os meios de comunicação são considerados, por estas mesmas pessoas, como causa de alguma coisa e não reflexo e causa ao mesmo tempo, num processo interativo, como pessoalmente creio ocorrer. Quer dizer: a tevê não é a causa das coisas, das transformações, dos fatos. Não. Ela é veículo. É meio pelo qual as coisas, as transformações e os fatos chegam aos indivíduos. 
Pois bem, é neste ponto que três temas passam a ser profundamente entrelaçados e discutidos, adquirindo a maior importância em qualquer sociedade: criança – violência e televisão. 
As crianças, estas estão aí. No Brasil, sessenta por cento da população têm menos de vinte anos de idade, o que desde logo dá a devida magnitude do problema. 
A violência também está aí mesmo. Com uma diferença: ao longo da história do mundo ela sempre esteve presente só que lá longe. Agora, graças aos meios de comunicação são as pessoas, em suas casas, as que estão presentes a ela. As gerações anteriores, para saber das guerras, ou as viam “idealizadas”, glamourizadas e heroicizadas no cinema, ou liam a respeito nos livros de história. Hoje, ninguém idealiza nada. Vê. Vê, via satélite. Não ouve falar dos horrores. Participa deles. Por outro lado, a violência aumenta em proporções assustadoras, tanto no resto do mundo como aqui bem perto, em cada esquina.
Pergunto eu: será só o incentivo à violência o resultado único desse processo de informação em escala mundial? 
É preciso lembrar, por exemplo, que muito da campanha de opinião pública contra a guerra do Vietnã nos Estados Unidos deveu-se à cobertura instantânea da televisão. Nada é estático. O que divulga provoca também resistências. Hoje as pessoas deixaram de ter a violência como algo sempre distante, algo que “só acontece com os outros”. Todos estão ameaçados nesta bolota azul em que vivemos. Logo, repudiar a violência é tarefa comum. 
 Não é verdade, igualmente, que os meios de comunicação só disseminem a violência. Quem acompanha de boa-fé, assiste ao alerta diário destes meios contra todas as formas de violência e as ameaças de destruição tanto da terra quanto da espécie, no caso de persistirem as ameaças nucleares e as afrontas ecológicas. 
Ninguém aguenta tensões prolongadas. A humanidade está podendo se ver a cada dia. Está podendo julgar e avaliar a que leva os seus desvarios. Está se conhecendo em seus máximos e em seus mínimos, em suas grandezas e em suas patologias, como nunca antes da televisão fora possível. Está secretando os anticorpos à violência e as atitudes necessárias à sua sobrevivência. Está consciente de que a ameaça é conjuntural. De que ou o homem se entende e redescobre o Direito estabelecendo seu primado, ou se aniquila: no macro do mundo ou no micro de cada comunidade.
E as crianças? Elas estão assistindo a tudo isso. Elas, por definição, são mais saudáveis, mais instintivas, mais purificadas. Ninguém vai lhes contar histórias sobre as guerras: elas as acompanham. Sobre os atentados brutais: elas os veem. E no segredo de sua psique, ainda plena dos instintos vitais, seguramente elaboram os mecanismos de defesa necessários à preservação da vida.
É analisando estes assuntos que me recordo de uma tese, estranha, mas séria e digna de reflexão, de um amigo meu, médico, homem de idade, sabedoria e ciência. Diz ele que nunca como hoje a humanidade pôde conviver tão perto da loucura. Ela entra diariamente através dos noticiários, dos fatos e das imagens, enfim, da comunicação moderna. E acrescenta: só quando o ser humano aceitar conviver com seu lado louco ele começa a se aproximar da cura. Negar a loucura é tão louco quanto ela. Aceitá-la como dado desse eterno conflito em superação no caminho absoluto que é o homem significa poder entrar em relação com a doença e só assim tratá-la, superá-la, dimensioná-la, aproveitar o fluxo de sua energia desordenada para a tarefa de reconstrução humana. 
Desnecessário dizer que ele é psiquiatra. Como necessário é concluir o artigo dizendo: concordando ou não, sua tese merece reflexão. E perguntando com pavor: será mesmo necessário pagar um preço existencial tão alto para se ter esperança? Que ela venha com as crianças deste país que sei (por intuição) serão os pontais de uma civilização espiritualizada que há de emergir (já está começando) das cinzas da violência, se possível antes da generalização desta como única forma de resolver os conflitos e as diferenças entre os homens. Eros e Tanatos, sempre. Mas o amor é maior que o ódio.   Artur da Távola - 1979    O termo destacado tem o mesmo significado da palavra entre parêntese, exceto em: 
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Ano: 2008 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de São Fidélis - RJ
Q1226659 Português
“Quarenta e oito horas de esforço tranqüilo, de caminhar filosófico”. Observe a palavra grifada anteriormente e assinale a alternativa que apresenta o seu antônimo:
Alternativas
Q1226562 Português
DIGNIDADE Uma manhã, quando nosso novo professor de “Introdução ao Direito” entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila: — Como te chamas? — Chamo-me Juan, senhor. — Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! – gritou o desagradável professor. Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estavam assustados e indignados, porém, ninguém falou nada. — Agora sim! – e perguntou o professor – para que servem as leis?… Seguíamos assustados, porém, pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta: — Para que haja uma ordem em nossa sociedade. — Não! – respondia o professor. — Para cumpri-las. — Não! — Para que as pessoas erradas paguem por seus atos. — Não!! — Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?! — Para que haja justiça – falou timidamente uma garota. — Até que enfim! É isso… para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça? Todos começavam a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo: — Para salvaguardar os direitos humanos… — Bem, que mais? – perguntava o professor. — Para diferençar o certo do errado… — Para premiar a quem faz o bem… — Ok, não está mal, porém… respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?… Todos ficaram calados, ninguém respondia. — Quero uma resposta decidida e unânime! — Não!! – respondemos todos a uma só voz. — Poderia dizer-se que cometi uma injustiça? — Sim!!! — E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? — Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos! Não voltem a ficar calados, nunca mais! — Vá buscar o Juan – disse, olhando-me fixamente. Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito. Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia. O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas. Martin Luther King Autor Desconhecido http://www.refletirpararefletir.com.br/3-textos-inteligentese-impactantes-que-nos-fazem-pensar 
A primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila.  Observe o verbo sublinhado e responda.
Alternativas
Respostas
7041: D
7042: A
7043: A
7044: A
7045: B
7046: C
7047: D
7048: A
7049: A
7050: C
7051: A
7052: A
7053: A
7054: B
7055: B
7056: A
7057: C
7058: D
7059: A
7060: A