Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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“A semântica é a parte da gramática que estuda os aspectos relacionados ao sentido das palavras.” (Cereja & Cochar, 2009, p.394) e alguns aspectos tratados por ela são os sinônimos, os antônimos, os hipônimos, os hiperônimos e a polissemia. Analise as afirmativas abaixo, e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F):
( ) As palavras velho/novo são sinônimas.
( ) Polissemia é a propriedade que uma palavra tem de apresentar vários sentidos. Ex.: manga (manga da roupa, manga fruta), cavalo (cavalo animal, cavalo medida de motor).
( ) Garoto e menino são palavras sinônimas.
( ) As palavras verde, vermelho, amargo, alaranjado, cor-de-rosa pertencem, todas, ao mesmo campo semântico.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A linguagem da juventude
[...]Os pais jogam a culpa nos meios de comunicação e os professores também, sem perceber que os jovens estão expressando a emergência de outras culturas, de outra sensibilidade. Sabem o que significa a música? A música é o idioma em que se expressa a juventude hoje. Isto é novo, é uma coisa estranha, o fato de que toda a juventude deseje expressar-se através da música. [...] A juventude aparece como um ator social, que tem rosto próprio e aqui vem o problema: os jovens estão construindo um novo modelo de identidade. [...] As identidades dos jovens, hoje, são, para o bem e para o mal, fluidas, maleáveis. Acho que uma das coisas mais importantes da juventude [...] é que ela pode combinar, amalgamar elementos de culturas diversas, que para nós seriam incompatíveis. [...]
(Jesús Martín-Barbero. “Sujeito, comunicação e cultura”. Revista Comunicação e Educação. n. 15,1999.)
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Arte, música, poemas e histórias: crianças precisam disso?
Fonte: https://www.revistaprosaversoearte.com/arte-musica-poemas-e-historias-criancas-precisam-
disso/ – Texto adaptado para esta prova.
Considerando o primeiro e o segundo parágrafo do texto, analise as seguintes assertivas:
I. A repetição do verbo ‘prive’ pelo autor do texto pode ser entendida como uma intenção de chamar mais a atenção do leitor para a questão da privação de alguns aspectos do desenvolvimento das crianças e suas consequências.
II. Se quiséssemos substituir essa palavra para não mais haver repetição, poderíamos escolher um dos seguintes sinônimos: ‘negar’, ‘impedir’ ou ‘proibir’. No entanto, alterações na estrutura da frase seriam necessárias para fins de correção.
III. O verbo ‘prive’ (todas as ocorrências) está flexionado no imperativo.
Quais estão corretas?
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Arte, música, poemas e histórias: crianças precisam disso?
Fonte: https://www.revistaprosaversoearte.com/arte-musica-poemas-e-historias-criancas-precisam-
disso/ – Texto adaptado para esta prova.
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
A louca vida sexual das plantas
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-loucavida-sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.
Um Pé de Milho
(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record. 2010)
Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente da casa (L. 8-9).
A palavra que possui o sentido oposto de “exíguo” é:
Texto
Fuga
(Fernando Sabino)
Mal o pai colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, fazendo um barulho infernal.
- Para com esse barulho, meu filho – falou, sem se voltar.
Com três anos já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava fazendo barulho, estava só empurrando uma cadeira.
- Pois então para de empurrar a cadeira.
- Eu vou embora – foi a resposta.
Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão as suas coisinhas, enrolandoas num pedaço de pano. Era a sua bagagem: um caminhão de plástico com apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa? - a mãe mais tarde irá dizer), metade de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante.
A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai olhou ao redor e não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão:
- Viu um menino saindo desta casa? – gritou para o operário que descansava diante da obra do outro lado da rua, sentado no meio-fio.
- Saiu agora mesmo com a trouxinha – informou ele.
Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao longo do muro. A trouxa, arrastada no chão, ia deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço de biscoito e – saíra de casa prevenido – uma moeda de 1 cruzeiro. Chamou-o, mas ele apertou o passinho, abriu a correr em direção à Avenida, como disposto a atirar-se diante do ônibus que surgia a distância.
- Meu filho, cuidado!
O ônibus deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus cantaram no asfalto. O menino, assustado, arrepiou carreira. O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como a um animalzinho:
- Que susto você me passou, meu filho – e apertava-o contra o peito, comovido.
- Deixa eu descer, papai. Você está me machucando.
Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas:
- Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai.
- Me larga. Eu quero ir embora.
Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala – tendo antes o cuidado de fechar a porta da rua e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa.
- Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando.
- Fico, mas vou empurrar esta cadeira.
E o barulho recomeçou.
Assinale a opção que apresenta uma forma reescrita do trecho abaixo na qual, alterando-se a pontuação, ocorra também alteração de sentido.
“Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de
lhe dar umas palmadas:” (15º§)
Texto
Fuga
(Fernando Sabino)
Mal o pai colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, fazendo um barulho infernal.
- Para com esse barulho, meu filho – falou, sem se voltar.
Com três anos já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava fazendo barulho, estava só empurrando uma cadeira.
- Pois então para de empurrar a cadeira.
- Eu vou embora – foi a resposta.
Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão as suas coisinhas, enrolandoas num pedaço de pano. Era a sua bagagem: um caminhão de plástico com apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa? - a mãe mais tarde irá dizer), metade de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante.
A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai olhou ao redor e não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão:
- Viu um menino saindo desta casa? – gritou para o operário que descansava diante da obra do outro lado da rua, sentado no meio-fio.
- Saiu agora mesmo com a trouxinha – informou ele.
Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao longo do muro. A trouxa, arrastada no chão, ia deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço de biscoito e – saíra de casa prevenido – uma moeda de 1 cruzeiro. Chamou-o, mas ele apertou o passinho, abriu a correr em direção à Avenida, como disposto a atirar-se diante do ônibus que surgia a distância.
- Meu filho, cuidado!
O ônibus deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus cantaram no asfalto. O menino, assustado, arrepiou carreira. O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como a um animalzinho:
- Que susto você me passou, meu filho – e apertava-o contra o peito, comovido.
- Deixa eu descer, papai. Você está me machucando.
Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas:
- Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai.
- Me larga. Eu quero ir embora.
Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala – tendo antes o cuidado de fechar a porta da rua e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa.
- Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando.
- Fico, mas vou empurrar esta cadeira.
E o barulho recomeçou.
Considere o fragmento abaixo para responder a questão.
“O menino, assustado, arrepiou carreira.” (12º§)
A expressão destacada corresponde a um exemplo
de variante da língua. Contudo, seu sentido pode
ser inferido pelo contexto. Assinale a opção que,
adequadamente, indica-o.
“Em meio à crise da ciência no Brasil, sete pesquisadoras receberam, na última terça-feira, o Prêmio Para Mulheres na Ciência, criado em 1998 para estimular a presença de mulheres em áreas da pesquisa em que elas foram, historicamente, preteridas.”
Esse trecho não pode, mantendo seu sentido original e de acordo com a norma padrão, ser reescrito da seguinte forma:
L. R. Paranhos et al. Implicações éticas e legais do marketing na
Odontologia. In: RSBO – Revista Sul Brasileira de Odontologia,
v. 8, n.º 2, p. 219‐24, 2011 (com adaptações).
No que concerne à estruturação linguístico‐gramatical do texto, julgue o item.
O trecho “No final dos anos 1990” (linha 1) pode ser
substituído por No fim da década de 90 do século
passado, sem que isso prejudique o sentido original do
texto.
Texto para o item.
Recado ao Senhor 903
Rubem Braga. O verão e as mulheres. 10.ª ed. Rio de Janeiro:
Record, 2008, p. 21‐23 (com adaptações).
No que concerne aos aspectos linguístico‐gramaticais do texto, julgue o item.
No texto, a palavra “veemente” (linha 6) é empregada com o mesmo sentido de frenética.
Texto para o item.
Pesquisas indicam que humanos estão
ingerindo microplásticos
No ritmo atual, se nada for feito, as projeções da Organização da Nações Unidas (ONU) apontam que os oceanos terão mais plástico do que peixes em 2050
Internet: <https://exame.abril.com.br>
No que se refere aos aspectos linguísticos e gramaticais do texto, julgue o item.
Na linha 3, a palavra “imperceptíveis” pode ser
corretamente substituída por impercebíveis por se
tratar de seu sinônimo.
Fabiane Esperança Rocha. O que falta: educação ou sensibilidade?
Internet: <www.portaleducacao.com.br> (com adaptações).
No que se refere aos aspectos linguísticos e gramaticais do texto, julgue o item .
Sem prejuízo para a correção gramatical e para os
sentidos originais do texto, a expressão “do dia a dia”
(linha 1) pode ser substituída por cotidianas.
![](https://s3.amazonaws.com/qcon-assets-production/images/provas/68950/161f5ae2a1d406533e60.png)
Julgue o item no que se refere às estruturas linguístico‐gramaticais do texto.
Ficam mantidos a correção gramatical e os sentidos
originais do texto caso a expressão “entre os finais do século XIX e a primeira década do século XX” (linha 12)
seja substituída por entre fins do século XIX e meados
do século seguinte.
“___________________________________ cresceram com a tecnologia digital e usaram isso brincando, por isso ________________________, a veem como uma aliada. Já os imigrantes digitais são os que chegaram __________________ mais tarde na vida e, por isso, precisaram se adaptar.”
Assinale a alternativa que preencha respectivamente as lacunas, preservando o seu sentido original e respeitando a Gramática Normativa da Língua Portuguesa.
A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Assinale a alternativa em que, alterando-se o fragmento acima, independentemente da alteração de sentido, se tenha mantido correção gramatical.