Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q1108866 Português

              Novos fragmentos de rocha descobertos no Canadá

                  indicam que microrganismos já passeavam por

                     nosso planeta há quase 4 bilhões de anos


A Terra primitiva era um ambiente um tanto hostil para se viver: além de ser constantemente bombardeada por meteoros e sofrer com abalos sísmicos constantes, a atmosfera quase não tinha oxigênio – o que postergou muito o surgimento de seres mais complexos.

Porém, esse cenário adverso não impediu certos microrganismos de estabelecerem acampamento por aqui, algumas centenas de milhões de anos após a formação do nosso planeta. Foi o que reforçou um novo estudo da Universidade de Tóquio, no Japão. Segundo os pesquisadores, que analisaram fragmentos de rochas antigas, os primeiros moradores teriam surgido já há 3,95 bilhões de anos.Até então, as formas vivas apontadas como mais velhas datavam de 3,8 bilhões de anos atrás.

Cravar uma data de aniversário precisa para o ser vivo que estreou nosso planeta não é lá muito fácil. Isso porque os primeiros habitantes, de tão pequenos, não deixaram vestígios visíveis, como são os fósseis que facilmente comprovam a existência dos simpáticos dinossauros, por exemplo, mas essa dificuldade não invalida o fato de que existiram, e deixaram sua pegada no começo da vida na Terra.

Devido à distância temporal, é normal que os cientistas investiguem pistas muito ínfimas, como a composição química de rochas sedimentares sobreviventes do período. A descoberta atual aconteceu dessa forma, enquanto o grupo trabalhava na Saglek Block, área de formações rochosas de Labrador, norte do Canadá.

[...]

ELER, Guilherme. Super Interessante. Disponível em:<https://goo.gl/9mjXj3> . Acesso em: 17 out. 2017.

Releia o trecho a seguir:


“Porém, esse cenário adverso não impediu certos microrganismos de estabelecerem acampamento por aqui, algumas centenas de milhões de anos após a formação do nosso planeta.”

De acordo com a norma padrão da língua portuguesa e considerando seu sentido original, esse trecho não pode ser reescrito da seguinte forma:

Alternativas
Q1108823 Português

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Dentre os termos/expressões destacados a seguir, indique aquele cujo sentido, de acordo com o contexto, NÃO foi indicado corretamente.
Alternativas
Q1108716 Português

Mulher que sente cheiro do Mal de Parkinson vai

colaborar com pesquisa sobre a doença

Seis anos antes de seu marido ser diagnosticado com Mal de Parkinson, a escocesa Joy Milne começou a sentir um cheiro diferente vindo dele. Infelizmente, 26 anos depois seu parceiro faleceu, mas naquela mudança percebida por ela pode estar a chave para uma transformação sem precedentes no tratamento da doença que afeta quatro milhões de pessoas ao redor do mundo.

Segundo Joy, o cheiro de seu marido não mudou de repente. O aroma – que seria parecido com o de almíscar (fragrância originalmente obtida a partir de uma glândula do cervo-almiscarado) – foi surgindo de maneira gradual.

Só foi quando começou a se aproximar da Parkinson’s UK, entidade britânica de apoio a portadores de Parkinson e seus familiares, que Joy viu que seu olfato reconhecia o mesmo padrão de cheiro em outros pacientes.

Ao ficarem sabendo da existência de uma mulher com tal poder, pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, resolveram realizar um experimento bastante simples: deram a Joy 12 camisetas, metade delas de pessoas que possuíam e a outra metade de pessoas que não possuíam a doença. Ela acertou 11 de 12 – meses depois, a pessoa dona da camiseta sobre a qual ela havia se equivocado entrou em contato com a universidade para dizer que acabara de ser diagnosticada com Parkinson. 100% de aproveitamento.

Agora os cientistas querem descobrir o que está por trás dessa história. Eles desconfiam que a doença pode alterar a substância produzida por nossas glândulas sebáceas – talvez o sebo da nossa pele sofra alterações em decorrência do Parkinson, o que explicaria a improvável habilidade de Joy. A pesquisa será conduzida pela professora Perdita Barran, da Universidade de Manchester, da Inglaterra, em parceria com especialistas em odor da indústria da comida e da bebida, além, é claro, da própria Joy Milne.

BOURROUL, João Mello. Mulher que sente cheiro do Mal de

Parkinson vai colaborar com pesquisa sobre a doença. Galileu.

Disponível em: <http://zip.net/blsld4>. Acesso em 10 nov. 2015.

Releia o trecho a seguir.

“Segundo Joy, o cheiro de seu marido não mudou de repente. O aroma – que seria parecido com o de almíscar (fragrância originalmente obtida a partir de uma glândula do cervo-almiscarado) – foi surgindo de maneira gradual.”

O trecho pode ser reescrito, mantendo seu sentido original e de acordo com a norma padrão, da seguinte forma:

Alternativas
Q1108673 Português

Número de devedores cresce 3,12% em um ano,

mas aumento é o menor desde 2010

O número de consumidores com débitos em atraso cresceu 3,12% em janeiro deste ano em comparação com igual mês do ano passado, na menor variação anual para meses de janeiro desde 2010, quando a pesquisa começou. Com relação a dezembro, houve alta de 0,15%, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), que divulgaram os dados hoje.

Atualmente, existem cerca de 54,6 milhões de consumidores inscritos em serviços de proteção ao crédito no país. A maior parte dos devedores em atraso em janeiro de 2015 eram pessoas com idade entre 30 e 39 anos. Em seguida, vieram os devedores que tinham de 40 a 49 anos, que representavam 19,38% do total em janeiro; os que tinham de 50 a 64 anos (17,03%); os que estavam na faixa de 25 a 29 anos (13,9%) e os de 18 a 24 anos (9,97%).

Quanto ao número de dívidas, houve alta de 2,4% em janeiro passado, na comparação com o mesmo mês de 2014. A média de dívidas para cada consumidor inadimplente ficou em 2,074. Os segmentos que mais registraram aumento no volume de dívidas dos consumidores foram as empresas de comunicação, que prestam serviços de telefonia, TV a cabo e internet (alta de 9,84%) e as concessionárias de água e luz (8,35%). No segmento do comércio, houve retração de 0,54% no número de dívidas.

Para economistas do SPC Brasil, “o ritmo de desaceleração da inadimplência, observado desde junho de 2014, não encontra como explicação principal uma conjuntura econômica positiva, mas um contexto de fraca atividade econômica combinada com a freada na tomada de empréstimos”.

Maior parte da inadimplência se refere a dívidas antigas

A maior parte das dívidas não pagas em janeiro deste ano eram débitos antigos, segundo dados divulgados hoje pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Entre as dívidas computadas, 40,78% se referiam a atrasos entre um ano e três anos, e 30,22% eram atrasos de três anos a cinco anos. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, isso ocorre porque o consumidor passa a acreditar que não conseguirá mais quitar o débito.

“Ele acha que a dívida é impagável. Mas não é, depende de acordo entre o credor e o devedor”, avalia. Marcela informou ainda que a quantidade de consumidores com débitos em atraso - estimada em 54,6 milhões de pessoas pelo SPC - corresponde a 38% da população maior de 18 anos do Brasil. Cálculo feito, segundo ela, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento do SPC Brasil mostrou também que quase metade das dívidas em atraso no mês de janeiro era com o segmento bancário. Os segundo e o terceiro setores com maiores volumes de débitos foram comércio e comunicação.

Marcela Kawauti reiterou a avaliação da CNDL e do SPC Brasil de que a estabilização da inadimplência dos brasileiros está ligada à desaceleração da atividade econômica e redução do estoque de crédito. Segundo ela, “a base de crédito da economia perde força e a inadimplência cai”.

AGÊNCIA BRASIL. Número de devedores cresce 3,12% em

um ano, mas aumento é o menor desde 2010. 4 nov. 2015.

IstoÉ. Disponível em: <http://zip.net/bjsbwf>.

Acesso em: 13 out. 2015 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Marcela Kawauti reiterou a avaliação da CNDL e do SPC Brasil [...]” (8º parágrafo)

O termo destacado pode ser substituído, sem prejuízo do sentido original do trecho, por:

Alternativas
Q1108670 Português

Número de devedores cresce 3,12% em um ano,

mas aumento é o menor desde 2010

O número de consumidores com débitos em atraso cresceu 3,12% em janeiro deste ano em comparação com igual mês do ano passado, na menor variação anual para meses de janeiro desde 2010, quando a pesquisa começou. Com relação a dezembro, houve alta de 0,15%, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), que divulgaram os dados hoje.

Atualmente, existem cerca de 54,6 milhões de consumidores inscritos em serviços de proteção ao crédito no país. A maior parte dos devedores em atraso em janeiro de 2015 eram pessoas com idade entre 30 e 39 anos. Em seguida, vieram os devedores que tinham de 40 a 49 anos, que representavam 19,38% do total em janeiro; os que tinham de 50 a 64 anos (17,03%); os que estavam na faixa de 25 a 29 anos (13,9%) e os de 18 a 24 anos (9,97%).

Quanto ao número de dívidas, houve alta de 2,4% em janeiro passado, na comparação com o mesmo mês de 2014. A média de dívidas para cada consumidor inadimplente ficou em 2,074. Os segmentos que mais registraram aumento no volume de dívidas dos consumidores foram as empresas de comunicação, que prestam serviços de telefonia, TV a cabo e internet (alta de 9,84%) e as concessionárias de água e luz (8,35%). No segmento do comércio, houve retração de 0,54% no número de dívidas.

Para economistas do SPC Brasil, “o ritmo de desaceleração da inadimplência, observado desde junho de 2014, não encontra como explicação principal uma conjuntura econômica positiva, mas um contexto de fraca atividade econômica combinada com a freada na tomada de empréstimos”.

Maior parte da inadimplência se refere a dívidas antigas

A maior parte das dívidas não pagas em janeiro deste ano eram débitos antigos, segundo dados divulgados hoje pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Entre as dívidas computadas, 40,78% se referiam a atrasos entre um ano e três anos, e 30,22% eram atrasos de três anos a cinco anos. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, isso ocorre porque o consumidor passa a acreditar que não conseguirá mais quitar o débito.

“Ele acha que a dívida é impagável. Mas não é, depende de acordo entre o credor e o devedor”, avalia. Marcela informou ainda que a quantidade de consumidores com débitos em atraso - estimada em 54,6 milhões de pessoas pelo SPC - corresponde a 38% da população maior de 18 anos do Brasil. Cálculo feito, segundo ela, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento do SPC Brasil mostrou também que quase metade das dívidas em atraso no mês de janeiro era com o segmento bancário. Os segundo e o terceiro setores com maiores volumes de débitos foram comércio e comunicação.

Marcela Kawauti reiterou a avaliação da CNDL e do SPC Brasil de que a estabilização da inadimplência dos brasileiros está ligada à desaceleração da atividade econômica e redução do estoque de crédito. Segundo ela, “a base de crédito da economia perde força e a inadimplência cai”.

AGÊNCIA BRASIL. Número de devedores cresce 3,12% em

um ano, mas aumento é o menor desde 2010. 4 nov. 2015.

IstoÉ. Disponível em: <http://zip.net/bjsbwf>.

Acesso em: 13 out. 2015 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, isso ocorre porque o consumidor passa a acreditar que não conseguirá mais quitar o débito.” (5º parágrafo)

A palavra destacada pode ser substituída, mantendo o sentido original do trecho, por:

Alternativas
Q1108524 Português

TEXTO I

Canadá nomeia o ministério mais legal do mundo

Justin Trudeau acaba de assumir como primeiro-ministro do Canadá cumprindo uma de suas principais promessas de campanha: dividir os cargos ministeriais igualmente entre mulheres e homens – são 15 de cada. E virou hit mundial nas redes sociais ao responder porque essa decisão era importante para ele com um: “porque estamos em 2015.”

O que nem todo mundo ficou sabendo é que a igualdade de gênero era apenas uma das agendas de Trudeau na composição do ministério. O recémnomeado governante privilegiou, num espectro ainda mais amplo, a diversidade social e nacional do Canadá – uma terra de imigrantes e orgulhosa desse rótulo – na hora de escolher com quem iria trabalhar nos próximos quatro anos.

Para dar uma ideia da reforma executada por Trudeau, traduzimos livremente uma análise da composição ministerial (bem informal e divertida) compartilhada no Facebook pela canadense Alana Phillips:

• Nossa ministra da Ciência é uma cientista (oh, e ela tem um prêmio Nobel).

• Nosso ministro dos Transportes é um astronauta.

• Nosso ministro dos Esportes e das Pessoas com Deficiências é um atleta paraolímpico.

• Nosso ministro de Famílias, Crianças e Desenvolvimento Social é um economista que estuda a pobreza.

• Nossa ministra dos Direitos da Mulher é uma mulher.

• Nosso ministro de Instituições Democráticas é um refugiado muçulmano.

• Dois dos ministros são de povos nativos (das etnias Kwakwaka’wakw e Inuit).

• Também há ministros com várias crenças (ou descrenças): sikh, islâmicos, ateus, etc.

Renovação radical

Apesar de ser filho de outro ex-ministro do Canadá – Pierre Trudeau, que também foi primeiro-ministro entre 1968 e 1984, em dois mandatos –, Justin representa um sopro de novidade na política do país. O cara já foi ator e professor, é declaradamente feminista e aficionado por ficção científica. Além disso, é muito midiático: casado com uma celebridade de TV, já levou a luta política para as vias de fato, ao enfrentar um rival do Partido Conservador, Patrick Brazeau, numa luta de boxe beneficente, transmitida ao vivo.

Mais recentemente, transmitiu, via Periscope, o juramento feito na posse como primeiro-ministro, tirou selfies com eleitores no metrô assim que o resultado das eleições  foi divulgado e vira e mexe responde pessoalmente a comentários feitos pelos cidadãos no Facebook. Não é à toa que a hashtag #DaddyTrudeau virou hit entre os canadenses.

JOKURA, Tiago. Canadá nomeia o ministério mais legal do

mundo. Super Interessante. Disponível em: <http://zip.net/

btslvH>. Acesso em: 6 nov. 2015 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Em relação à locução destacada, analise as afirmativas a seguir.

I. Possui um significado que não pode ser apreendido a partir do conhecimento do significado de seus elementos isolados.

II. Significa violência, uma briga propriamente dita.

III. Sugere informalidade em sua utilização nos discursos diários.

Estão CORRETAS as afirmativas:


Alternativas
Q1108520 Português

TEXTO I

Canadá nomeia o ministério mais legal do mundo

Justin Trudeau acaba de assumir como primeiro-ministro do Canadá cumprindo uma de suas principais promessas de campanha: dividir os cargos ministeriais igualmente entre mulheres e homens – são 15 de cada. E virou hit mundial nas redes sociais ao responder porque essa decisão era importante para ele com um: “porque estamos em 2015.”

O que nem todo mundo ficou sabendo é que a igualdade de gênero era apenas uma das agendas de Trudeau na composição do ministério. O recémnomeado governante privilegiou, num espectro ainda mais amplo, a diversidade social e nacional do Canadá – uma terra de imigrantes e orgulhosa desse rótulo – na hora de escolher com quem iria trabalhar nos próximos quatro anos.

Para dar uma ideia da reforma executada por Trudeau, traduzimos livremente uma análise da composição ministerial (bem informal e divertida) compartilhada no Facebook pela canadense Alana Phillips:

• Nossa ministra da Ciência é uma cientista (oh, e ela tem um prêmio Nobel).

• Nosso ministro dos Transportes é um astronauta.

• Nosso ministro dos Esportes e das Pessoas com Deficiências é um atleta paraolímpico.

• Nosso ministro de Famílias, Crianças e Desenvolvimento Social é um economista que estuda a pobreza.

• Nossa ministra dos Direitos da Mulher é uma mulher.

• Nosso ministro de Instituições Democráticas é um refugiado muçulmano.

• Dois dos ministros são de povos nativos (das etnias Kwakwaka’wakw e Inuit).

• Também há ministros com várias crenças (ou descrenças): sikh, islâmicos, ateus, etc.

Renovação radical

Apesar de ser filho de outro ex-ministro do Canadá – Pierre Trudeau, que também foi primeiro-ministro entre 1968 e 1984, em dois mandatos –, Justin representa um sopro de novidade na política do país. O cara já foi ator e professor, é declaradamente feminista e aficionado por ficção científica. Além disso, é muito midiático: casado com uma celebridade de TV, já levou a luta política para as vias de fato, ao enfrentar um rival do Partido Conservador, Patrick Brazeau, numa luta de boxe beneficente, transmitida ao vivo.

Mais recentemente, transmitiu, via Periscope, o juramento feito na posse como primeiro-ministro, tirou selfies com eleitores no metrô assim que o resultado das eleições  foi divulgado e vira e mexe responde pessoalmente a comentários feitos pelos cidadãos no Facebook. Não é à toa que a hashtag #DaddyTrudeau virou hit entre os canadenses.

JOKURA, Tiago. Canadá nomeia o ministério mais legal do

mundo. Super Interessante. Disponível em: <http://zip.net/

btslvH>. Acesso em: 6 nov. 2015 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.,

Imagem associada para resolução da questão

Nesse contexto, a palavra destacada pode ser substituída por:


Alternativas
Q1108464 Português

                            Brasil gasta mais de 20 bilhões de reais para tratar

                                     doenças relacionadas ao tabaco


      O Brasil gastou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para tratar doenças relacionadas ao tabaco, conforme levantamento feito pela organização não governamental Aliança do Controle do Tabagismo (ACT). Os gastos somaram quase 21 bilhões de reais no ano passado. O Dia Nacional de Combate ao Fumo é lembrado nesta quarta (29) em todo o país.

      De acordo com os dados da ACT, 82% dos casos de câncer de pulmão no país são causados pelo fumo. Outros problemas de saúde também são provocados pelo cigarro: 83% dos casos de câncer de laringe estão relacionados ao tabagismo, 13% dos casos de câncer do colo do útero e 17% dos casos de leucemia mieloide.

      No Distrito Federal (DF), por exemplo, a arrecadação, em média, é 6,2 milhões de reais mensais com a venda de cigarros (o valor corresponde a 25% do preço por maço). Por outro lado, o governo local gasta 18 milhões por mês com o tratamento de doenças vinculadas ao fumo, segundo o pneumologista e coordenador do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Celso Rodrigues.

      Para o médico, os números mostram o impacto do vício na saúde. De acordo com Rodrigues, o tabagismo cria dependência química, física e psicológica, o que influencia no tratamento. “É muito importante que a pessoa entenda a relação dela com o cigarro. Ela tem que entender por que fuma, por que deseja parar de fumar e onde está a dificuldade, por que não parou até agora”, explica.

      A secretaria oferece terapia em grupo, durante um ano e três meses, em 62 unidades de saúde e em 47 empresas habilitadas a atender funcionários interessados em parar de fumar. Ações de prevenção e promoção de saúde também são promovidas em escolas.

      Em média, 500 fumantes iniciam o tratamento nas unidades de saúde a cada mês. Cerca de 400 pacientes conseguem deixar o fumo, sendo que 200 têm recaídas durante a terapia – quando os pacientes são orientados a buscar a secretaria novamente caso voltem a fumar.

      O cigarro vicia porque o principal componente – a nicotina – faz com que o cérebro libere dopamina, hormônio que dá uma sensação agradável. O organismo do fumante passa a pedir doses maiores de nicotina para que a sensação se repita e a pessoa sente necessidade de fumar cada vez mais.

      Os males causados pelo fumo não são apenas relacionados ao sistema respiratório. Segundo Mônica Andreis, vice-diretora da ACT, as pessoas ligam o cigarro somente ao câncer de pulmão. “Ele também causa câncer de bexiga, boca, língua, faringe, problemas de fertilidade e derrame cerebral.”

(Disponível em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/brasil-gasta-mais-de-20-bilhoes-de-reais-para-tratar-doencas-relacionadas-aotabaco/#todos-comentarios.)

Assinale a alternativa em que a reescrita altera sensivelmente o sentido do trecho original.
Alternativas
Q1108395 Português

  Quantas vezes o cérebro precisa ser exposto a uma palavra para aprendê-la?


      Em um estudo conduzido em 1965, os especialistas em educação e psicologia David Ausubel e Mohamed Youssef foram categóricos em dizer que um estudante precisaria ser exposto a uma palavra 17 vezes antes de aprendê-la e passar a usá-la.

      Outras pesquisas apontam para uma média que varia entre 15 e 20 vezes.

      Mas Catherine Snow, professora de educação na prestigiada Universidade Harvard, nos EUA, pondera que existem diferentes condições de aprendizado e, às vezes, basta ouvir a palavra uma única vez para aprendê-la.

      “Você pode apontar para algo e dizer a palavra. Com isso, as crianças podem aprender, se lembrar dela e passar a usá-la a partir desse momento. Mas há muitas palavras cujo significado não dá para personificar em um objeto ou imagem”, observa a especialista.

      Snow diz ainda que há muitos aspectos sobre as palavras para se aprender. “Não apenas as pronúncias ou o que significam, mas também o contexto adequado para usá-las.”

      Assim, explica a professora, algumas exigem mais repetições que outras. Ela afirma que a estimativa de 15 a 20 vezes serve como uma média entre o aprendizado de palavras mais fáceis e mais difíceis – ou seja, aquelas com significado simples e as mais complexas.

      Aprender idioma estrangeiro

      No caso do aprendizado de uma segunda língua, avalia Catherine Snow, espera-se que os estudantes aprendam uma média de 200 palavras por semana. “Mas não podemos assegurar que eles vão se lembrar dessas palavras”, salienta.

      A estratégia usada por muitos professores é ensinar essas 200 palavras e garantir que os alunos estejam expostos a elas cinco vezes em um dia, quatro no próximo e três vezes nos dois seguintes.

      “E uma ou duas vezes na semana seguinte. Dessa forma, são muitas as possibilidades de que o aluno escute ou leia essas palavras. Assim, é possível assegurar a consolidação da memória”, observa a especialista, referindo-se ao processo de transformação das lembranças de curto prazo em longo prazo.

      Aprendizado varia com idade?

      A professora de Harvard diz que o ensino de idiomas estrangeiros é uma das poucas formas que permite medir a frequência que uma palavra é exposta. “Com crianças pequenas, não sabemos com que frequência usamos uma palavra antes que tenham aprendido”, justifica.

      Para ela, a partir dos 15 anos estudantes são mais eficientes em aprender. Já podem fazer isso sozinhos e usar referências bibliográficas para reforçar os conhecimentos. “Então, creio que os mais jovens provavelmente precisam de mais exposição.”

      Questionada sobre qual a quantidade de vezes que um cérebro precisa estar exposto para aprender um idioma, Snow admite que, apesar de possível, são poucas as chances de se aprender uma palavra já na primeira exposição.

      “Também é mais difícil ensinar palavras sem as relacionar entre si”, observa.

      Estratégia para aprender mais rápido

      Snow explica qual a estratégia que usa com seus alunos.

      Primeiro, ela mostra uma foto relacionada a um tema que interesse os estudantes e os faz a pensar sobre as palavras das quais realmente precisam para falar sobre esse tópico.

      Em seguida, ela apresenta leituras e cria oportunidades que eles escrevam as palavras relacionadas ao tema. Assim, diz a professora, elas vão se repetir muitas vezes.

      Snow assinala ser muito importante praticar a forma oral e escrita das palavras, pois isso ajuda a formar a chamada representação léxica de alta qualidade, que inclui ortografia, semântica e fonética detalhada.

      “Há palavras que conhecemos, apesar de não termos certeza de como as soletramos ou são pronunciadas. Ainda assim, podemos entendê-las quando as lemos. Essas palavras são frágeis no nosso vocabulário”, observa a professora. A solução, diz ela, é fazer com que os alunos entendam como usá-las – assim fica mais fácil de elas serem lembradas.

(Analía Llorente – Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/geral-42139658.)

Observe o uso da palavra destacada no trecho a seguir: “Em um estudo conduzido em 1965, os especialistas em educação e psicologia David Ausubel e Mohamed Youssef foram categóricos em dizer que um estudante precisaria ser exposto a uma palavra 17 vezes antes de aprendê-la e passar a usá-la.” (1º§) Das palavras apresentadas a seguir, apenas uma alteraria o sentido básico do trecho caso fosse trocada pela palavra em destaque. Que palavra é esta?
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Uberaba - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Serviços Públicos - Analista de Direito | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde I - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde I - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde I - Veterinário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Dentista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Endodontia | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Periodontia | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde I - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde I - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Buco Maxilo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde I - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Serviços Públicos - Analista de O&M | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Saúde I - Enfermeiro Padrão | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Especialista de Serviços Públicos - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Professor - Educação Básica |
Q1107617 Português

                      Canção Final


Oh! se te amei, e quanto!

Mas não foi tanto assim.

Até os deuses claudicam

em nugas de aritmética.

Meço o passado com régua

de exagerar as distâncias.

Tudo tão triste, e o mais triste

é não ter tristeza alguma.

É não venerar os códigos

de acasalar e sofrer.

É viver tempo de sobra

sem que me sobre miragem.

Agora vou-me. Ou me vão?

Ou é vão ir ou não ir?

Oh! se te amei, e quanto,

quer dizer, nem tanto assim.

                                                  DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. Canção Final.

           Disponível em:<http://zip.net/bkksnp>. Acesso em: 6 nov. 2015 (Adaptação).

Quanto às formas destacadas no texto, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q1107499 Português

                O monge budista que ficou bilionário esnobando os investidores


Se esse bilionário de 83 anos estiver certo, uma das principais lições ensinadas nas faculdades de Administração está errada.

Sabe toda aquela insistência em se concentrar nos acionistas? Esqueça, diz Kazuo Inamori, empreendedor, guru de gestão e monge budista. Em vez disso, invista seu tempo na alegria dos funcionários. Ele utilizou essa filosofia para estabelecer a gigante dos eletrônicos Kyocera Corp. há mais de cinco décadas, criar a operadora de telefonia que agora é conhecida como KDDI Corp., avaliada em US$ 64 bilhões, e resgatar a Japan Airlines Co. de seu pedido de falência.

Na sede da Kyocera, com vista para as colinas e os templos da antiga capital Kyoto, Inamori manifesta dúvidas sobre os modos capitalistas ocidentais. Sua perspectiva é um lembrete de que muitos setores fortes da indústria japonesa não acreditam nos planos propostos pelo primeiro-ministro Shinzo Abe para que as empresas se dediquem mais aos acionistas.

“Se você quer os ovos, cuide bem das galinhas”, disse Inamori em uma entrevista no dia 23 de outubro. “Se você maltratar ou matar as galinhas, não vai dar certo”.

Essa perspectiva tem seu peso devido ao sucesso de Inamori. A KDDI e a Kyocera têm juntas um valor de mercado de aproximadamente US$ 82 bilhões. Quando Inamori foi nomeado CEO da Japan Airlines em 2010, ele estava com 77 anos e não tinha nenhuma experiência no setor. No ano seguinte, ele conseguiu que a empresa aérea voltasse a lucrar e tirou-a da falência. Em 2012, ele a listou novamente na bolsa de Tóquio.

Mudança de mentalidade

O segredo, segundo Inamori, foi modificar a mentalidade dos funcionários. Após assumir o cargo de CEO sem remuneração, ele imprimiu para cada funcionário um pequeno livro sobre suas filosofias, onde afirmava que a empresa se dedicava ao crescimento deles. Ele também explicava o significado social do trabalho que eles realizavam e delineava princípios inspirados no budismo, que os funcionários deveriam adotar em suas vidas, como ser humilde e fazer o correto. Isso fez com que os empregados sentissem orgulho da empresa aérea e estivessem prontos para se empenhar mais para que ela tivesse sucesso, disse Inamori.

Essa doutrina conquistou adeptos, em parte porque a linha que separa a vida profissional e a vida pessoal no Japão é mais tênue que nos EUA. Mas nem todas as táticas de Inamori são tão espirituais. Seu sistema de “administração ameba” dividiu os funcionários em unidades minúsculas que elaboram seus próprios planos e monitoram a eficiência por hora usando um sistema contábil original. A recuperação promovida por ele também eliminou quase um terço da força de trabalho da empresa aérea, cerca de 16.000 pessoas.

“Os empresários devem fazer com que todos os seus funcionários estejam felizes, tanto material como intelectualmente”, disse Inamori. “Esse é o objetivo. O objetivo não deveria ser trabalhar para os acionistas”.

Funcionários felizes

Talvez isso não impressione alguns investidores, mas esse homem não vê nenhuma contradição nisso. Se os funcionários estão felizes, eles trabalham melhor e os lucros melhoram, disse ele. As empresas não deveriam sentir vergonha de obter benefícios se ao mesmo tempo elas beneficiam a sociedade, disse Inamori.

As empresas que Inamori liderou não estão conectadas apenas pelo estilo de gestão. A Kyocera era a maior acionista da KDDI até o dia 30 de setembro, com 13,7 por cento dos direitos de voto, de acordo com o site da empresa telefônica. Essa participação vale US$ 8,2 bilhões, quase metade do valor de mercado da Kyocera. A Kyocera possui 2,1 por cento da Japan Airlines, mostram dados compilados pela Bloomberg.

O capitalismo menos extremo de Inamori é produto da sociedade japonesa, que, segundo ele, está menos disposta que as economias ocidentais a aceitar as diferenças entre ricos e pobres. Os executivos precisam levar isso em consideração, disse ele.

“As empresas realmente pertencem aos acionistas, mas centenas ou milhares de funcionários também estão envolvidos”, disse Inamori. “As galinhas precisam estar saudáveis”.

REDMOND, Tom; TANIGUCHI, Takako. O monge budista que ficou bilionário esnobando investidores. MSN; Bloomberg. Disponível em:<http://zip.net/bqsmRt> . Acesso em: 10 nov. 2015. 

Releia o trecho a seguir.


“Talvez isso não impressione alguns investidores, mas esse homem não vê nenhuma contradição nisso. Se os funcionários estão felizes, eles trabalham melhor e os lucros melhoram, disse ele. As empresas não deveriam sentir vergonha de obter benefícios se ao mesmo tempo elas beneficiam a sociedade, disse Inamori.”


Assinale a alternativa em que a reescrita preserva o sentido genérico original desse trecho.

Alternativas
Q1107397 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


       Ações para deter a epidemia do vírus Zika

      Países de todo o ocidente estão preocupados com a velocidade de contaminação da doença

O vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está aterrorizando países do Ocidente. Em breve, todos os países da América, com exceção de Canadá e Chile, devem ter registrado pelo menos um caso da doença.

No Brasil, estima-se que mais de um milhão de pessoas foram contaminadas pela doença, que tem sintomas semelhantes aos da dengue e que pode desenvolver microcefalia em recém-nascidos de mães que contraíram o vírus durante a gravidez.A microcefalia é uma condição neurológica que impede o desenvolvimento da cabeça dos bebês.

Hoje, a Dinamarca entrou para a lista de 24 países que já registraram casos de contaminação pelo vírus e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu com representantes do Ministério da Saúde para pedir pressa no desenvolvimento de uma vacina.

Descubra o que é possível fazer para evitar uma grave epidemia da doença, enquanto nenhuma vacina foi desenvolvida:

1. Informar

O governo brasileiro anunciou uma megaoperação a ser realizada pelo Exército. Cerca de 220 mil homens das Forças Armadas passarão de casa em casa para informar a população sobre a gravidade da doença, a importância da prevenção e como fazê-la. Comentaristas de política externa já afirmam que outros países do continente americano precisam começar a pensar em ações semelhantes para que a doença não atinja os níveis que atingiu em solo brasileiro.

2. Programas de prevenção

No século XX, diversos países ocidentais organizaram campanhas para a erradicação do mosquito. Os números de doenças causadas por eles caíram drasticamente, mas os projetos não foram mantidos e o Aedes aegypti ganhou terreno de novo. Janet McAllister, pesquisador do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, defende que ações como as que aconteceram antes sejam retomadas, sobretudo em comunidades periféricas, com menos instrução e infraestrutura para realizar a prevenção.

3. Preocupação com a gravidez

As administrações públicas também precisam se preocupar urgentemente em informar mulheres grávidas que desejam viajar para países onde o vírus está epidêmico sobre as consequências que a doença pode ter no bebê. Uma lista preparada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) compilou países que oferecem riscos às grávidas: Barbados, Bolívia, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guadalupe, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Suriname e Venezuela.

4. Entender o vírus

Por fim, mas não menos importante, é preciso uma comoção internacional de cientistas e pesquisadores com o intuito de estudar o vírus Zika. Até o momento, a comunidade científica ainda não entendeu como a doença afeta os embriões, nem tem uma lista completa e definitiva com os sintomas do Zika. Esse desconhecimento é alarmante a esta altura do campeonato.

Disponível em: < http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/ noticia/2016/01/cinco-acoes-para-deter-epidemia-do-virus-zika. html>. Acesso em: 29 fev. 2016 (Adaptação).

Considere o trecho a seguir.

Países de todo o ocidente estão preocupados com a velocidade de contaminação da doença."

Mantendo-se o sentido do trecho original, a palavra destacada não pode ser substituída por:
Alternativas
Q1107391 Português
Analise estas afirmativas.

I. Em “Fernanda é fera em Matemática.”, a palavra “fera”, nesse contexto, tem sentido de esperteza e representa o domínio de Fernanda em Matemática.
II. Em “Eu manchei a manga da minha camisa.”, a palavra “manga”, nesse contexto, tem sentido de fruta.
III. Em
“O caixa daquela loja de roupas foi contratado semana passada.”, a palavra “caixa”, nesse contexto, tem sentido de profissão.

Está(ão) correta(s) as afirmativas:
Alternativas
Q1105794 Português
Leia a crônica a seguir, escrita por Rubem Alves, para responder à próxima questão.

“Era uma vez um jovem que amava xadrez. Sua vocação era o xadrez. Jogar xadrez lhe dava grande prazer. Queria passar a vida jogando xadrez. Nada mais lhe interessava. Só conversava sobre xadrez. Quando era apresentado a uma pessoa sua primeira pergunta era: Você joga xadrez? Se a pessoa dizia que não ele imediatamente se despedia. Não conseguia ter namoradas porque seu único assunto era xadrez. Na verdade ele não queria namoradas. Queria adversárias no xadrez. Jogava o tal jogo de maneira fantástica. Especializou-se. De fato, sabia tudo sobre o mundo do xadrez. Mas o preço que pagou é que perdeu tudo sobre o mundo da vida”. (Com adaptações)
Em relação ao termo “imediatamente”, marque a alternativa que NÃO contém um de seus possíveis sinônimos.
Alternativas
Q1105789 Português
Leia atentamente o poema a seguir, escrito por Jorge Amado, para responder à próxima questão.

“O mundo só vai prestar
Para nele se viver
No dia em que a gente ver
Um gato maltês casar
Com uma alegre andorinha
Saindo os dois a voar
O noivo e sua noivinha
Dom Gato e Dona Andorinha”
Dentre as opções a seguir, escolha a que NÃO contém um antônimo de “alegre”.
Alternativas
Q1105787 Português
Leia atentamente o poema a seguir, escrito por Jorge Amado, para responder à próxima questão.

“O mundo só vai prestar
Para nele se viver
No dia em que a gente ver
Um gato maltês casar
Com uma alegre andorinha
Saindo os dois a voar
O noivo e sua noivinha
Dom Gato e Dona Andorinha”
No primeiro verso do poema, aparece a palavra “prestar”. Marque a alternativa que NÃO contém um possível sinônimo dessa palavra.
Alternativas
Q1105750 Português

A ciência ainda é terra de homens. Conheça

7 brasileiras que estão mudando isso

Em meio à crise da ciência no Brasil, sete pesquisadoras receberam, na última terça-feira, o Prêmio Para Mulheres na Ciência, criado em 1998 para estimular a presença de mulheres em áreas da pesquisa em que elas foram, historicamente, preteridas.

O dia de entrega do Prêmio, 24 de outubro, coincidiu com a divulgação do novo Relatório de Monitoramento Global da Educação 2017-2018 da Unesco – uma das promotoras do prêmio, junto à L’Oréal e à Academia Brasileira de Ciências. E o que o relatório mostra é exatamente o que as laureadas deste ano experimentam no dia a dia da pesquisa científica: no mundo todo, os índices de mulheres na universidade está aumentando.

Já há mais mulheres do que homens fazendo curso superior. O problema é que cursos chamados STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática) – as áreas que o Para Mulheres na Ciência premia anualmente – têm uma falta notória de mulheres.

Exceções começaram a aparecer: Albânia, Algéria e Tunísia formam mais mulheres em ciências exatas e biológicas do que homens. Mas a maioria dos países mostra o contrário. No Chile, em Gana e na Suíça, menos de ¼ das salas de aula desses cursos é composta por mulheres.

Dentro das carreiras de pesquisa, essa disparidade tende a aumentar conforme cresce a importância do cargo. “A parcela de mulheres em papéis de liderança diminui na medida em que os níveis [educacionais] aumentam”, aponta o relatório. Mesmo antes da carreira acadêmica, na própria educação básica, essa é a tendência nos cargos de gestão. A educação infantil e o ensino fundamental, no mundo todo, são repletos de professoras mulheres, mas elas são minoria como educadores de ensino médio e nos cargos de direção escolar.

É exatamente essa questão que experimentaram as vencedoras do prêmio. “Não vejo diferença na quantidade de mulheres que atuam na área, o que eu vejo é a diferença no andamento da carreira”, diz Pamela Carpes, neurocientista que se dedica a avaliar nos mamíferos as consequências cerebrais do abandono parental na infância. “A ascensão a cargos de prestígio, presidências de sociedade, é diferente. Sou membro da Sociedade Brasileira de Fisiologia, que existe há anos. Estamos, neste ano, apenas na segunda mulher presidindo – mesmo que haja mais mulheres [como membros] do que homens.”

[...]

Neste cenário já complicado, se acrescenta a dificuldade crescente de fazer ciência no Brasil, para pesquisadores de todos os gêneros. Os cortes federais no orçamento voltado à ciência e à tecnologia renderam, inclusive, uma carta de protesto assinada por 23 vencedores do prêmio Nobel diretamente ao presidente Michel Temer. A situação nas universidades é parecida.

 [...]

Entra aí o Para Mulheres na Ciência, que garante um financiamento de pesquisa de R$ 50 mil para cada premiada. “Mistura a exposição de um prêmio com um recurso de edital de agência que permite que os trabalhos sigam”, pontua Rafaela.

Essa visibilidade extra das cientistas ajuda, aliás, a explicar ao público que tipo de projetos de ciência de ponta estão sendo desenvolvidos no Brasil – que também é algo que adoramos fazer aqui na SUPER. “Acaba nos aproximando muito mais da sociedade”, conclui Gabriela Nestal, premiada por um projeto que estuda a resistência genética aos tratamentos quimioterápicos de câncer de mama – visa, basicamente, entender por que algumas pessoas simplesmente não respondem ao tratamento.

A sétima pesquisadora premiada no Rio de Janeiro, durante a inauguração do Centro de Pesquisa & Inovação da L’Oréal no Brasil, é Diana Sasaki, matemática da UERJ especializada em estudos de grafos. Eles são usados para resolver dilemas complicadíssimos de análise combinatória – mas têm exemplos muito claros na vida real, como a necessidade de diferentes aviões de rotas diversas aterrissarem no mesmo local sem que tenham problemas de encontro. Essa área de conhecimento, portanto, usa simulações matemáticas para ajudar a modelar (e resolver) problemas de conflito.

As sete laureadas desse ano se juntam às 82 brasileiras já apoiadas pelo prêmio – que tem também uma versão internacional, o For Women in Science, que premia anualmente cinco das pesquisadoras mais bem-sucedidas do mundo em suas áreas. Duas das laureadas, Ada Yonath e Elizabeth Blackburn, acabaram por ganhar, eventualmente, o Nobel.

Lucia Mendonça Previato, brasileira premiada pelo For Women in Science internacional em 2004, estava na premiação representando a Academia Brasileira de Ciências. Para ela, “comemorações como essa resultam em festa, mas principalmente em esperança”. Esperança de um futuro com mais líderes mulheres na ciência e uma realidade mais promissora para a valorização dos cientistas no Brasil.

LEONARDI, Ana Carolina. SuperInteressante.

Disponível em: <https://goo.gl/gezso9>.

Acesso em: 30 out. 2017 [Fragmento adaptado].

Releia os trechos a seguir.

“A educação infantil e o ensino fundamental, no mundo todo, são repletos de professoras mulheres, mas elas são minoria como educadores de ensino médio e nos cargos de direção escolar.”

“Eles são usados para resolver dilemas complicadíssimos de análise combinatória — mas têm exemplos muito claros na vida real [...]”

“[...] comemorações como essa resultam em festa, mas principalmente em esperança [...]”

Em relação à palavra destacada, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Q1105645 Português

Considerando a norma-padrão e os contextos de cada frase, relacione a coluna I à coluna II, associando cada palavra destacada a seu respectivo sentido.

COLUNA I

1. O cumprimento de Fernando foi extremamente formal.

2. Perto daquele sinal há tráfico de drogas.

3. Aquela bucha absorveu todo o sabão da pia.

4. Não se apoie no braço desse sofá.

5. Em São Paulo há um tráfego intenso de carros.

6. Após o julgamento, a juíza Larissa absolveu os réus.

COLUNA II

( ) Comércio clandestino

( ) Parte de um móvel

( ) Trânsito

( ) Sugar

( ) Inocentar

( ) Saudação

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Q1105643 Português
Considerando as definições da palavra “droga” segundo o dicionário Michaelis da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que apresenta a definição dessa palavra, tendo em vista a resposta de Pedrinho.
Alternativas
Q1104412 Português
Leia o relato a seguir, escrito por Clarice Lispector, para responder à próxima questão.

“Quem nunca roubou não vai me entender. Eu, em pequena, roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de pitangas tem cem anos de perdão”.
(Com adaptações)
No trecho “Eu, em pequena, roubava pitangas”, a expressão “em pequena” diz respeito:
Alternativas
Respostas
7981: B
7982: A
7983: D
7984: C
7985: D
7986: A
7987: D
7988: D
7989: B
7990: C
7991: D
7992: A
7993: D
7994: C
7995: A
7996: D
7997: B
7998: A
7999: C
8000: C