Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q2572393 Português

Texto CB1A1-I


        A emergência de uma grande variedade de plataformas digitais, desde o final da década de 1990, provocou uma mudança econômica radical e uma reorganização de mercados e arranjos de trabalho. A economia de plataforma não está apenas mudando a forma como o trabalho é realizado e remunerado. Os mercados de trabalho também estão se transformando drasticamente, levando a uma situação em que o “emprego padrão” é cada vez mais suplementado ou substituído por trabalho temporário “fora do padrão”, mediado por plataformas. Em um contexto de crescente instabilidade macroeconômica, de desregulamentação das relações de trabalho — em função do impacto disruptivo de tecnologias digitais na intermediação dessas relações —, verifica-se a emergência de novas formas de emprego “fora do padrão”, que reforçam diversos tipos de “flexibilidade” — temporal, espacial, gerencial e funcional, entre outras. Grande parte dessas novas formas de emprego está vinculada à mediação de plataformas digitais, que conectam ofertantes e demandantes de trabalho.


        As plataformas digitais facilitam a articulação entre ofertantes e demandantes de trabalho que, de outra forma, poderiam ter dificuldades para interagir entre si, tornando a realização de transações mais eficiente do que seria possível em relacionamentos bilaterais entre as partes, fornecendo infraestrutura e regras para sua realização. No âmbito dessas plataformas, a correspondência (matching) entre ofertantes e demandantes de trabalho pode ser feita de forma eficaz, por exemplo, por meio de algoritmos que diminuem a quantidade de tempo utilizado para encontrar trabalhadores adequados para tarefas específicas, além de oferecer a base para o controle e gerenciamento dessas tarefas.


        No entanto, a força de trabalho torna-se mais vulnerável, pois as leis trabalhistas ainda se baseiam em um antigo sistema “binário”, segundo o qual quem é empregado recebe direitos — por exemplo, aviso de demissão ou férias pagas —, mas para quem é contratado o acesso a esses direitos tende a ser restringido. Assim, se o modelo de plataformas de trabalho com a interveniência de uma gestão algorítmica oferece vantagens no que se refere à flexibilidade sobre formas convencionais de organização e gestão do trabalho, esse mesmo modelo suscita questões relevantes como a distribuição desigual de oportunidades, benefícios e riscos entre os agentes envolvidos, bem como os possíveis custos sociais advindos de uma eventual precarização das relações de trabalho.


Herbert P. S. de Oliveira e Jorge N. de P. Britto. Gerenciamento e disciplina algorítmica:

uma análise focalizada em plataformas de emprego de elevada qualificação.

Economia e Sociedade, Campinas, v. 32, n.º 3 (79), 2023 (com adaptações).

Acerca dos sentidos veiculados no texto CB1A1-I, julgue o item a seguir. 


No terceiro período do primeiro parágrafo, o emprego do vocábulo “ou” entre os vocábulos “suplementado” e “substituído” indica que são sinônimos no texto.

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Q2572033 Português

Reagan e Gorbachev unidos contra os aliens


Por Maria Clara Rossini










(Disponível em: Revista Superinteressante (02/12/2021) https://super.abril.com.br/historia/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as assertivas a seguir, referentes à oração “quando a reunião rolava” (l. 02):

I. Trata-se de uma expressão de condição em relação a outra ação.
II. No trecho, o uso da palavra “rolava” é inadequado tendo em vista que textos jornalísticos não devem empregar expressões do registro informal.
III. A palavra “rolava” é empregada em substituição à ideia de “acontecia”.


Quais estão corretas?
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Q2571096 Português
2024 não é exatamente 2024 

    O ano que começa na segunda-feira (1º) é – supostamente – 2024 depois de Cristo, de acordo com o calendário que seguimos principalmente no Ocidente. Porém, na realidade não se trata do ano 2024 após o nascimento de Cristo, pois, segundo historiadores, esse número é o resultado de um cálculo que hoje sabemos estar errado. Ou seja: o Messias do cristianismo não teria nascido há exatamente 2024 anos. As gerações iniciais de cristãos não contavam os anos com base na data do nascimento de Jesus. À época vivendo no Império Romano, __________ diferentes critérios para manter as contas.
    Uma delas, por exemplo, foi tomar como referência a data da fundação de Roma (que se expressava com a expressão latina ab urbe condita, ou seja, “desde a fundação da cidade”). __________ também sistemas que não envolviam numeração, como identificar os anos de acordo com quem eram os governantes no poder ou qual edição das Olimpíadas estava sendo realizada. “Quando já eram cristãos há vários séculos, perceberam que a data do nascimento de Jesus era uma boa referência, mas não sabiam quando ele nasceu exatamente”, disse Lorena Pérez Yarza, professora de História das Religiões pela Universidade Carlos III. Dedicaram-se então a buscar referências em textos religiosos e históricos, analisando, por exemplo, censos e cronologias de governadores.
    Dionísio, o Exíguo, um monge sírio que morava em Roma e era matemático, fez cálculos e chegou à conclusão por volta do ano 532 d.C. que Jesus havia nascido no ano 754 ab urbe condita. Logo, o monge propôs que esse ano fosse denominado 1 e esta classificação difundiu-se ao longo do tempo, embora não simultaneamente em todos os territórios.
    Séculos mais tarde, estudiosos notaram “imprecisões históricas”, refizeram cálculos e determinaram que Jesus não nasceu entre os anos 1 a.C. e 1 d.C., mas possivelmente três anos antes da chamada era de Cristo. “Uma das muitas chaves para os cálculos foi o governo de Herodes. O relato bíblico no Evangelho de Mateus diz que, no momento do nascimento de Jesus, Herodes ordenou a matança de crianças de apenas dois anos em Belém para se livrar de um recém-nascido a quem ‘os sábios do oriente designaram como o rei dos judeus’. O nascimento do Messias, portanto, teve que ser colocado dentro dos anos do reinado de Herodes na Judéia”, explica Yarza.
    No momento em que foi detectado o erro de cálculo, a contagem já estava consolidada e amplamente difundida, logo, decidiu-se não fazer modificações.

Ángela Reyes Haczek – CNN Brasil. Adaptado.
Qual alternativa expressa o significado, em seu contexto, do trecho abaixo?
Quase morri de tanto estudar pra essa prova.
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Q2570102 Português
Como o chocolate é produzido?


      O começo de tudo está no cacau — é dele que vem o chocolate. A fruta é quebrada e as sementes são retiradas. Após torradas e trituradas, elas dão origem à manteiga de cacau e a um líquido grosso, marrom e amargo, chamado licor de cacau — os dois produtos são usados na produção, dependendo do tipo de chocolate desejado.

       O chocolate amargo leva licor de cacau e não contém leite. Já o meio amargo tem licor de cacau, manteiga de cacau e açúcar. O chocolate ao leite contém leite, açúcar, manteiga de cacau e menos licor de cacau do que o amargo e o meio amargo. O chocolate branco leva leite, açúcar e manteiga de cacau (não tem licor de cacau).

     Nas indústrias, o primeiro passo é fazer a massa do chocolate que, em geral, leva manteiga de cacau, licor de cacau, leite, além do açúcar, que recebe um tratamento: tem os cristais quebrados até ficarem tão pequenos que nosso paladar não consegue senti-los. Isso deixa o chocolate mais macio.

    Um dos truques para fazer chocolate está no processo de temperagem, em que a temperatura da massa (ainda derretida) é reduzida a 24 graus Celsius, por um sistema de agitação. A técnica evita que o chocolate pronto derreta nas suas mãos.


(Fonte: Recreio — adaptado.)
Assinalar a alternativa que NÃO possui o mesmo significado da palavra sublinhada no último parágrafo do texto:
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Q2570012 Português
Quando começa o verão em 2023 no Brasil?



      As temperaturas recordes das últimas semanas podem ter confundido muitos brasileiros. Apesar de a recente onda de calor ter dado uma palinha da próxima estação, é a primavera que permanece ativa no hemisfério sul. Em 2023, o verão começa no fim de dezembro.

      Em termos exatos, o início da estação será no dia 22 de dezembro, à 00h27 (horário de Brasília), e termina em 20 de março de 2024, à 00h06, data de início do outono. A precisão do horário não é um mero detalhe. O marco é resultado de cálculos matemáticos feitos por especialistas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG/USP).

     A depender da inclinação do eixo de rotação da Terra, uma estação diferente se estabelece em cada hemisfério. Como o cálculo considera o tempo de rotação do planeta ao redor do sol — que dura, em média, 365 dias, 5 horas e 45 minutos —, há pequenas diferenças entre um ano e outro. São elas as responsáveis pelos minutos quebrados.

     Segundo a MetSul Meteorologia, a estação será marcada por altas temperaturas na maior parte do Brasil, principalmente entre janeiro e março de 2024. “Com menos chuva, o centro do país e áreas do Norte e do Nordeste podem notar que o clima estará mais quente do que o habitual”, afirmam.

        Apesar da previsão de calor, os especialistas não esperam que os termômetros atinjam picos similares aos da primavera de 2023 no Centro-Oeste e em São Paulo e Minas Gerais. Por outro lado, há previsão de novas temperaturas recorde no Rio de Janeiro e no sul do país, principalmente no Rio Grande do Sul.

        Sob influência do fenômeno El Niño — que seguirá ativo até abril de 2024 —, nos próximos meses, os dias devem ser abafados e as noites, quentes. Há previsão de chuvas, mas elas podem não ser suficientes para suprir as demandas da safra de verão, alerta Desirée Brandt, meteorologista da Nottus.

        Além disso, novas ondas de calor podem atingir o país até março de 2024. O meteorologista Celso Oliveira esclarece que as águas de todos os oceanos, e não apenas do Pacífico, estão mais quentes. “A tendência é que a frequência e intensidade desses fenômenos aumente”, diz.


(Fonte: Globo Rural — adaptado.)
Na frase abaixo, retirada do texto, o verbo sublinhado expressa uma situação:

[...] é a primavera que permanece ativa no hemisfério sul. 
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Q2569836 Português

A ciência e a tecnologia como

estratégias de desenvolvimento










Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia- -de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.

No desenvolvimento do texto, estabelece-se uma relação de oposição de sentido entre os verbos
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Q2569741 Português

Como surgiu o Carnaval?



    O Carnaval surgiu a partir de várias comemorações que aconteciam na Antiguidade entre egípcios, gregos, romanos e outros povos. Essas festas celebravam a colheita e homenageavam deuses. Um exemplo eram as saturnálias, na Roma antiga, para Saturno, deus da agricultura, quando o povo dançava pelas ruas.

     Durante a Idade Média, a época das festas antigas foi adotada pela Igreja Católica para marcar o período antes da Quaresma (antes da Páscoa), quando o consumo de carne era proibido. Estaria aí a explicação para o termo Carnaval: viria do latim carnem levare (retirar ou ficar livre da carne).

        Ao longo do tempo, uma das mais famosas festas inspiradas nas celebrações da Antiguidade foram os bailes de máscaras europeus. Na Itália, por volta do século 13, só os nobres participavam. No século 19, máscaras e fantasias se tornaram populares.

     A folia se modificou de acordo com a região. No Brasil, por exemplo, a influência foi o entrudo, a partir do século 17: festa portuguesa em que eram comuns brincadeiras com água. Com o tempo, ganhou outros elementos, como as marchinhas no final do século 19.

        O primeiro bloco brasileiro de Carnaval de que se _____ notícia saiu pelas ruas do Rio de Janeiro em 1846 sob o comando do português José Nogueira de Azevedo Prates, conhecido como Zé Pereira: ele começou a tocar bumbo e atraiu outros foliões. A brincadeira não parou mais!

       Em 1929, uma turma de foliões carioca resolveu se organizar sob o nome de “Deixa Falar”. Na época, parecido com blocos de rua, o grupo se tornou a primeira escola de samba brasileira (dela surgiria a atual Estácio de Sá).

        Os trios elétricos já _____ quase 70 anos! Apareceram quando os músicos baianos Dodô e Osmar colocaram alto-falantes num carro e saíram pelas ruas de Salvador. No ano seguinte, o veículo ficou maior até chegar aos grandes trios de hoje em dia.

      Também é comum ver na Bahia os grupos de afoxé, como os Filhos de Gandhy. Eles _____ origem no período da escravidão, quando os negros usavam trajes africanos para cantar e dançar. Além disso, há Carnaval de rua em outras cidades, como nas pernambucanas Recife e Olinda, com muito frevo e bonecos gigantes — chegam perto dos 4 metros de altura!



(Fonte: Recreio — adaptado.)

Sobre a estruturação do pensamento abaixo, assinalar a alternativa INCORRETA:

“Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.” (ditado popular)
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Q2569573 Português

A nova geração de bebês com plásticos

Micropartículas já estão em nossos corpos desde a gestação


        Uma das invenções modernas de mais impacto sobre a humanidade foi o plástico, cuja praticidade e versatilidade deram ensejo a que a indústria fabricasse milhões de toneladas por ano. Porém, a produção cada vez maior de itens, alguns dos quais rapidamente descartáveis, virou um problema, dada a longevidade do material no ambiente. Não só a degradação ambiental, mas também o uso cotidiano do plástico produzem microplásticos, minúsculas partículas de tamanho inferior a um milímetro, já presentes por todo o planeta: no ar, nas águas, nas plantas, nos animais e nos alimentos.


        Nos últimos anos, micro e nanopartículas plásticas foram detectadas em órgãos, fezes e sangue humanos. (...) Além de uma possível toxicidade dos componentes plásticos em si, o material que é degradado no ambiente pode se agregar a outros poluentes, incluindo compostos tóxicos que, embora banidos há décadas, ainda persistem contaminando o planeta. (...)


        Até mesmo a placenta pode ser contaminada: em 2021, um grupo de pesquisadores italianos encontrou, pela primeira vez, a presença de microplásticos medindo de 5 a 10 micrômetros em quatro de seis placentas analisadas. (...)


        Pesquisas mais recentes analisaram outras amostras de placentas, obtidas de parto vaginal ou cesárea, e encontraram microplásticos em todas elas. As "plasticentas", como foram denominadas, são uma clara representação dessa nova geração da humanidade. (...)


        Experimentos feitos em camundongos mostraram alterações cerebrais, cognitivas e comportamentais, em filhotes cujas mães ingeriram grandes quantidades de microplásticos. Outro efeito observado nessas fêmeas é a redução da fertilidade e alterações no sistema imune. Camundongos machos também podem sofrer as consequências de uma dieta "plastificada", com redução nos níveis de testosterona e nos parâmetros de qualidade dos espermatozoides, além de danos nas células do sistema reprodutor.


        Se o bebê já é exposto a microplásticos desde a gestação, após o nascimento a exposição é ainda maior, já que grande parte dos objetos que o circundam são de plástico. Se alimentado com mamadeira, a ingestão será inevitável. E nem o leite materno está a salvo: um estudo desse ano encontrou microplásticos de diferentes origens, como polietileno e polipropileno, em 26 de 34 amostras analisadas. A hipótese mais provável é que as mães foram contaminadas pelo consumo de alimentos, bebidas e produtos de higiene pessoal, e, assim, as micropartículas passaram para o leite. Mas o simples fato de respirar já nos torna suscetíveis à contaminação. Novamente, ainda não conseguimos avaliar se isso é de fato um risco a nossa saúde, e futuras pesquisas deverão estimar os prejuízos que a exposição desde o nascimento pode nos trazer.


        Enquanto isso, a poluição gerada pela excessiva presença de plástico no mundo precisa ser combatida. No plano individual, podemos reduzir o consumo de itens e embalagens plásticas. No plano coletivo, incluindo indústrias, instituições e governos, é urgente a adoção de medidas para desacelerar a produção e incentivar o reaproveitamento — o apoio e o financiamento adequado à ciência serão fundamentais para tornar as próximas gerações mais saudáveis e sustentáveis.


Adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/ciencia

fundamental/2023/02/a-nova-geracao-de-bebes-com

plasticos.shtml. Acesso em: 30 out. 2023.


Considere o excerto:
“Uma das invenções modernas de mais impacto sobre a humanidade foi o plástico, cuja praticidade e versatilidade deram ensejo a que a indústria fabricasse milhões de toneladas por ano.”
Todas as opções a seguir têm sentido equivalente ao do termo destacado, EXCETO
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Q2569218 Português
Funções de prefeito...

Quais são as responsabilidades de um prefeito?



      Dessa forma, vale a pena refletirmos um pouco sobre as atribuições e funções da figura política do prefeito municipal. A elaboração de políticas públicas para saúde, educação, habitação, entre outros fatores pertinentes ao bem-estar e qualidade de vida dos municípios estão entre suas ações. Como representante do poder executivo, é o prefeito quem encabeça a administração da cidade, empreendendo a gestão da coisa pública, do controle do erário ao planejamento e concretização de obras, sejam elas em termos de construção civil ou da área social.

      Logo, pode parecer redundante, mas é preciso frisar a ideia de que o poder executivo é de fato aquele quem executa, coloca em prática um conjunto de intenções do governo, realiza determinada obra, projeto, programa ou política pública. Além disso, cabe ao prefeito não apenas sancionar as leis aprovadas em votação pela câmara, mas tanto vetar quanto elaborar propostas de leis quando achar necessário.

      Portanto, é importante considerarmos as funções e atribuições da figura política do prefeito municipal. Sua ação inclui a criação de políticas públicas para saúde, educação e habitação, entre outras questões relacionadas ao bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos. O prefeito, como representante do poder executivo, gerencia a coisa pública da cidade, incluindo o controle do erário e o planejamento e execução de projetos de construção civil e áreas sociais. Embora logo possa parecer redundante, é importante enfatizar a ideia de que o poder executivo é responsável por executar e implementar os objetivos do governo.


(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/politica/funcoes-prefeito.htm. Acesso em: 29 julho 2024.)
Na oração do texto: “Logo, pode parecer redundante (...)”, o termo grifado pode ser substituído por um sinônimo com o valor de: 
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Q2569167 Português
CEASA-ES recebe ação do MPES de orientação a produtores







      A unidade das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (CEASA-ES), em Cariacica, recebeu nesta quarta-feira (05), uma ação do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) de orientação aos produtores rurais. O trabalho de cunho educativo teve a participação de diversos órgãos reguladores e fiscalizadores do Estado. A medida teve como objetivo alertar os produtores rurais acerca do cumprimento das diretrizes da Portaria da Rastreabilidade e da Emissão de Nota Fiscal.


      A promotora de Justiça, Dra. Sandra Lengruber, coordenou a ação juntamente com a equipe da Comissão de Rastreabilidade da CEASA-ES. Foram designados grupos de representantes dos diversos órgãos envolvidos na ação para abordarem a importância da qualidade dos alimentos e a exigência da emissão de Nota Fiscal ao consumidor. O diretor presidente da CEASA-ES, Carlos Cesquim, afirmou ser de grande relevância esse trabalho de orientação e a necessidade de haver a regularização por parte dos produtores rurais e comerciantes individuais, “já que a CEASA-ES é a responsável pelo abastecimento de 70% da Grande Vitória com produtos hortifrutigranjeiros”, disse.


       Os agentes atuantes na ação receberam um kit com documentos essenciais para serem utilizados como material de apoio na abordagem aos produtores rurais. O kit continha um checklist para identificar as principais questões exigidas na comercialização dos produtos, uma cartilha educativa sobre a Portaria da Rastreabilidade, orientações sobre a utilização de caixas plásticas para armazenamento dos produtos, dentre outras informações. Cada produtor orientado recebeu uma cópia do checklist com as principais informações para que tenham tempo de se adequar às exigências.


     A proximidade dos agentes no contato direto com os produtores rurais permitiu melhores oportunidades de instrução e orientação às pessoas que atuam na agricultura familiar. O diretor Administrativo e Financeiro da CEASA-ES, Rodolfo Fernandes, enfatizou a necessidade desse tipo de abordagem direta de orientação: “É muito importante o trabalho de orientação por parte dos órgãos públicos se preocupando, principalmente, com o acesso à informação para contribuir com o desenvolvimento das atividades profissionais dos produtores rurais.”


     Participaram da ação representantes dos seguintes órgãos: Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES); Secretaria da Fazenda (Sefaz); Instituto Estadual de Proteção e Defesa ao Consumidor (Procon/ES) Vigilância Sanitária Estadual (Visa/ES); e Vigilância Sanitária Municipal (Visa Cariacica).


• Entenda a Rastreabilidade


     A Rastreabilidade é um conjunto de procedimentos que permite acompanhar a movimentação dos produtos ao longo da cadeia produtiva. Dessa forma, é possível identificar o caminho percorrido pelas frutas e hortaliças desde a propriedade rural em que foram produzidas até sua chegada ao destino final. Esse processo agrega valor ao produto, contribui para a segurança dos alimentos produzidos, garante a identificação de produtos fora do padrão de qualidade e permite melhorar as informações sobre toda a cadeia produtiva.


  Em caso de problemas de saúde pública, por meio da rastreabilidade, é possível identificar o lote contaminado e retirá-lo do mercado, bem como definir a responsabilidade de cada um. Os procedimentos definidos pela Portaria SEAG/SESA Nº 001-R/2017 servem para assegurar todos os entes envolvidos nas etapas de produção, distribuição e comercialização de frutas e hortaliças frescas no estado do Espírito Santo.


• Entenda a emissão de Nota Fiscal


       A nota fiscal surgiu no Brasil no início da década de 1970 com o objetivo de combater a sonegação fiscal. Inicialmente preenchida manualmente, evoluiu ao longo do tempo até se tornar a nota fiscal eletrônica que conhecemos hoje. A emissão da nota fiscal não apenas confirma a legalidade das operações da empresa, mas também assegura o pagamento correto dos tributos. Esse documento comprova o registro de compras e vendas que proporciona aos clientes confiança nas transações, garantindo seus direitos - como a possibilidade de troca de produtos ou reembolso quando necessário.


       Atualmente, temos a opção da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), que é um documento digital emitido pela Receita Federal, prefeituras ou entidades autorizadas para registrar transações de serviços. A NFS-e melhora a gestão tributária ao padronizar informações, reduzir custos e aumentar a eficiência. Também ajuda as empresas a simplificar obrigações, como dispensar documentos em papel, diminuindo os gastos. A emissão da nota é fundamental para garantir que empresas paguem seus impostos corretamente e para que os consumidores possam reclamar seus direitos.


Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação da CEASA-ES

Camille Porto Moura Wernersbach

(27) 3396-1661 / 8h às 17h

[email protected]

https://ceasa.es.gov.br/



No fragmento do texto: “A medida teve como objetivo alertar os produtores rurais acerca do cumprimento das diretrizes da Portaria da Rastreabilidade e da Emissão de Nota Fiscal.” O termo grifado, pode ser substituído sem prejuízo por: 
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Q2569059 Português
Ministério da Saúde lança nova campanha de vacinação contra covid-19


   Após receber a primeira remessa de doses atualizadas contra a covid-19, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a doença. A proposta é imunizar pelo menos 70 milhões de pessoas.

   Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses atualizadas com a variante XBB.1.5. Em nota, o ministério informou que as vacinas estão em processo de distribuição aos estados, de acordo com o agendamento junto à operadora logística.

   “Muitos estados já começaram a aplicar as vacinas monovalentes XBB. O primeiro lote começou a ser entregue no dia 9 de maio aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.”

  O quantitativo de doses, segundo a pasta, configura uma espécie de aquisição emergencial, suficiente para abastecer estados e municípios até que as próximas aquisições sejam concluídas.

   “As primeiras doses possuem data de validade para os meses de junho e julho de 2024, inscrita nos frascos, mas estendida pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para setembro e outubro de 2024, conforme recomendado por órgãos de avalição internacional.”

    De acordo com a pasta, o perfil de segurança da vacina covid-19 monovalente XBB é conhecido em razão do amplo uso em outros países e semelhante ao das versões bivalentes, “com a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5”.

    “As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população.”

    “O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes em circulação no país. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença”, destaca a pasta.


Disponível em: https://www.clickpb.com.br.Acesso em: 28/05/2024 (Adaptado)
“As primeiras doses possuem data de validade para os meses de junho e julho de 2024, inscrita nos frascos, mas estendida pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para setembro e outubro de 2024, conforme recomendado por órgãos de avalição internacional.”

Assinale a alternativa que indica a relação de sentido estabelecida pelas palavras destacadas RESPECTIVAMENTE:
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Q2568540 Português

“Esta vida é uma viagem pena eu estar só de passagem.”


(Paulo Leminski, La vie em close, 5ª ed., São Paulo: Brasiliense, 2000, p. 134.)

Considerando o poema de Paulo Leminski, “Esta vida é uma viagem pena eu estar só de passagem." A expressão "só de passagem” pode ser interpretada como:
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Q2568475 Português
A sede capixaba da CEASA foi construída para dar uma nova alternativa aos produtores, comerciantes e consumidores e gerar a modernização do mercado. Portanto, foi fundamental sua construção para o conceito nacional de criação de um ambiente de mercado onde o produtor se tornava comerciante.

(Disponível em: https://ceasa.es.gov.br/historia. Acesso em: 30 jul. 2024, com adaptações.)

No trecho “Portanto, foi fundamental sua construção”, a concordância nominal e o sentido se mantêm se houver a substituição do adjetivo por:
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Q2568419 Português
Manoel de Barros foi o poeta brasileiro que mais publicou livros – foram 34 ao todo. Sua escrita era comparada à de Guimarães Rosa, ganhou dois prêmios Jabuti, mas nada disso o lisonjeava. Cada vez que publicava um livro, fugia desonrado para o Pantanal, onde era abençoado por garças. A fazenda em que cresceu era seu universo predileto. Foi criado entre bichos de chão, pessoas humildes, aves, árvores e rios.

Manoel teve um ídolo: Bernardo, o capataz da fazenda, que enriquecia a natureza com sua incompletude. Manoel dizia que Bernardo era quase árvore. E que seu silêncio era tão alto que os passarinhos escutavam de longe. O capataz trabalhava na fazenda que Manoel tinha herdado e que o sustentava. Não apenas de dinheiro, mas também de poesia. Era lá que ele se alimentava do Pantanal.

O pantaneiro dizia que, do que escrevia, só 10% era mentira, o resto era imaginação. A frase ficou eternizada, dando nomes a peça de teatro e a documentário sobre ele. Recluso, Manoel não dava entrevistas. O ser biológico não interessava, só o letral, dizia.


(Guilherme Soares Dias, com adaptações)

[Questão Inédita] O capataz trabalhava na fazenda que Manoel tinha herdado...


Em relação aos verbos destacados acima, eles trazem, respectivamente, o sentido de:

Alternativas
Q2568414 Português
Manoel de Barros foi o poeta brasileiro que mais publicou livros – foram 34 ao todo. Sua escrita era comparada à de Guimarães Rosa, ganhou dois prêmios Jabuti, mas nada disso o lisonjeava. Cada vez que publicava um livro, fugia desonrado para o Pantanal, onde era abençoado por garças. A fazenda em que cresceu era seu universo predileto. Foi criado entre bichos de chão, pessoas humildes, aves, árvores e rios.

Manoel teve um ídolo: Bernardo, o capataz da fazenda, que enriquecia a natureza com sua incompletude. Manoel dizia que Bernardo era quase árvore. E que seu silêncio era tão alto que os passarinhos escutavam de longe. O capataz trabalhava na fazenda que Manoel tinha herdado e que o sustentava. Não apenas de dinheiro, mas também de poesia. Era lá que ele se alimentava do Pantanal.

O pantaneiro dizia que, do que escrevia, só 10% era mentira, o resto era imaginação. A frase ficou eternizada, dando nomes a peça de teatro e a documentário sobre ele. Recluso, Manoel não dava entrevistas. O ser biológico não interessava, só o letral, dizia.


(Guilherme Soares Dias, com adaptações)

[Questão Inédita] Era lá que ele se alimentava do Pantanal.


O verbo que, ao substituir alimentava, altera o sentido do trecho original encontra-se em: 

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Q2567921 Português

TEXTO 01

Leia o texto a seguir:

Fadiga, depressão, irritabilidade, os dissabores da síndrome pré-menstrual 


Na coluna do dia 3 neste espaço, falei da desídia da sociedade e da medicina em relação aos sofrimentos da menopausa. [...] Nesta de hoje, vou mostrar que o mesmo acontece com a menstruação.
A medicina emprega um termo mais elaborado para o que o povo chama de TPM: transtorno disfórico pré-menstrual. Consideramos dentro da faixa de normalidade ciclos menstruais de 24 a 38 dias, com duração de até oito dias. Há, no entanto, um descompasso entre o que os médicos consideram ciclo "normal" e a percepção do que cada mulher considera normal para ela (e do que nós, homens, consideraríamos se o mesmo se passasse conosco).
Cerca de 77% das mulheres experimentam os dissabores da síndrome pré-menstrual, conjunto de sintomas que vão das cólicas, da fadiga, da indisposição e da sensação de inchaço aos transtornos disfóricos responsáveis pelos quadros de depressão, irritabilidade, ansiedade, labilidade emocional e desesperança.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que esses distúrbios não se restringem a sintomas fugazes sem consequências, mas podem ser acompanhados de ideações suicidas nas mulheres neurobiologicamente sensíveis às flutuações hormonais.
Em 2018, foi publicado o inquérito inglês "Global Survey of Premenstrual Disorder", que entrevistou 3.153 mulheres na pré-menopausa, distribuídas em 56 países. Os resultados revelaram que uma em cada 20 apresentava sintomas debilitantes no decorrer do período pré-menstrual. Nelas, o diagnóstico do transtorno levava em média 12 anos para ser feito, depois de consultarem, em média, 6,15 médicos em busca de ajuda.
E o dado mais surpreendente: na análise detalhada de 591 pacientes com sintomas disfóricos, acompanhadas prospectivamente, 34% delas haviam tentado o suicídio durante um episódio do transtorno. Vamos lembrar que suicídio é a segunda causa de morte nas mulheres americanas na faixa de 10 a 34 anos.
Menstruar tantas vezes é fenômeno moderno. Nossas antepassadas não o faziam mais do que 40 ou 50 vezes na vida inteira. A menarca acontecia aos 17 anos e a menopausa ao redor dos 40 anos. Nesse intervalo nasciam oito, dez ou mais filhos, que eram amamentados por longos períodos, nos quais as menstruações ficavam suspensas.
Já a mulher moderna tem ao redor de 400 períodos menstruais no decorrer da vida fértil. A menarca acontece aos 12 anos e a menopausa lá pelos 50. As menstruações são interrompidas apenas ao engravidar e ao amamentar um ou dois filhos, por poucos meses. A periodicidade repetitiva dos ciclos prejudica o trabalho e interfere com a vida sexual, o ambiente familiar e os relacionamentos sociais.
Para agravar, a menstruação é acontecimento cercado de preconceitos, estigmas e vergonha. Ouvi vários ribeirinhos da região do rio Negro contarem que é perigoso transportar mulheres menstruadas nas canoas, para não despertar a ira dos botos-cor-de-rosa. Um senhor jurou que um deles se chocou com tamanha violência contra a canoa em que viajava com a família que todos foram jogados na água. Tudo por culpa de uma sobrinha menstruada.
Em muitas culturas e religiões, a menstruação é ligada à ideia de impureza. Segundo o Velho Testamento, a mulher permanece sete dias impura; para os muçulmanos ela não pode jejuar; em certas regiões rurais do Nepal e da China, as meninas, ao menstruarem, devem ser mantidas num cômodo de pau-a-pique fora de casa. Entre nós, os comentários a respeito do mau humor e da irritabilidade da mulher "naqueles dias" contribuem para desvalorizá-la em casa e no trabalho.
O menosprezo pelas queixas menstruais é a principal razão para o retardo no diagnóstico de endometriose, por exemplo, doença causada pelo crescimento e multiplicação de células do endométrio uterino em outros órgãos da pelve e até da cavidade torácica. As cólicas podem ser tão fortes que as pacientes vão parar no pronto-socorro para atendimento emergencial. Embora esse mal atinja de 5% a 10% das mulheres em pré-menopausa, o diagnóstico costuma levar anos e até décadas para ser feito — quando é feito.
Em meu curso de medicina não havia uma aula sequer sobre menstruação. Cinquenta anos mais tarde o descaso é o mesmo.

Varella, Drauzio. Fadiga, depressão, irritabilidade, os dissabores da síndrome pré-menstrual. 31 Mai. 2023. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2023/05/fadiga-depressao-irritabilidade-os-dissabores-da-sindrome-pre-menstrual.shtml. Acesso em 19 Out. 2023
No trecho “falei da desídia da sociedade e da medicina em relação aos sofrimentos da menopausa.”, a palavra destacada, no contexto, significa
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Q2567798 Português
Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da questão.

'Como evitar as mudanças climáticas?': por que as buscas dos brasileiros pelo termo explodiram no Google

    As buscas dos brasileiros pelo termo ‘mudanças climáticas’ no Google quase dobraram no mês passado, em comparação com maio de 2023. Enquanto o país assistia à tragédia no Rio Grande do Sul escalar, iniciou-se também um movimento em busca de algumas respostas.
    Dentro deste tema, a pergunta ‘como evitar as mudanças climáticas?’ foi a mais buscada em maio, de acordo com uma análise exclusiva feita pelo Google Trends a pedido da BBC News Brasil.
    A análise revela que, enquanto em todo o país o termo ‘mudanças climáticas’ cresceu 90%, no Rio Grande do Sul, a procura por essas duas palavras cresceu 200%. Curiosamente, no Distrito Federal houve o mesmo registro de buscas registrado no estado gaúcho.
    Para Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), o levantamento aponta para o despertar da população para um tema emergencial. “É óbvio que caiu a ficha da população em geral de que estamos enfrentando uma situação de alto risco do ponto de vista da emergência climática”, afirma ele.
    “As pessoas indicam um problema e querem logo uma solução”, diz Artaxo. “Só que a resposta não é simples, nem trivial e nem imediata como a maior parte das pessoas gostaria que fosse”.

Fonte: www.bbc.com/portuguese/articles.
Marina Rossi. Da BBC News Brasil em São Paulo. 
“Enquanto o país assistia à tragédia no Rio Grande do Sul escalar, iniciou-se também um movimento em busca de algumas respostas.” Levando-se em consideração o contexto remissivo ao fato noticiado, pode-se afirmar que a expressão que melhor se relaciona com a expressão destacada no fragmento acima é:
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Q2567714 Português
É preciso proteger o livro, quem o produz e quem o lê


Sevani Matos, Dante Cid e Ângelo Xavier



      “Por vezes ganhamos mais experiência com o que lemos do que com o que vemos”, nos sentencia Miguel de Cervantes. Ele faleceu em 1616, por coincidência no mesmo dia de outros dois grandes escritores, William Shakespeare e Inca Garcilaso de la Veja: 23 de abril, quando celebramos o Dia Mundial do Livro.

      É uma data para homenagear não apenas os que têm o ofício da escrita, mas também todos aqueles envolvidos no segmento: editores, tradutores, ilustradores, revisores. E não se pode esquecer, claro, dos leitores. Afinal, é por eles que toda essa cadeia de produção se movimenta. Mas também nesta data celebramos o Dia do Direito do Autor.

     Trata-se, _________, de oportunidade ímpar para se discutir o papel do criador e seu consequente reconhecimento. Uma obra – literária ou não – é fruto não apenas de um lampejo criativo individual, mas de um empenho que deve ser reconhecido pela sociedade, legalmente passível de proteção econômica, por meio de leis nacionais e tratados internacionais de direitos autorais.

        Num mundo que debate os impactos da inteligência artificial (IA) na sociedade, é ainda mais imperioso discutirmos o direito do autor. Afinal, o bom desempenho de ferramentas de IA generativa está diretamente relacionado ao uso que se faz de criações e obras de criadores diversos, como os escritores.

     É fato que as big techs, que faturam bilhões e alardeiam pesados investimentos em inovação, desconsideram totalmente os direitos autorais de quem produz as obras que garantem o êxito das ferramentas de IA generativa.

     Em fevereiro deste ano, o Copyright Committe da IPA, instituição da qual a Abrelivros, a CBL e o SNEL são membros, emitiu um posicionamento a favor do arcabouço jurídico existente. A instituição entende que a compilação, o tratamento, o armazenamento e a cópia de obras autorais para treinar modelos de IA implicam direitos exclusivos dos autores que não podem e não devem ser ignorados. Ou seja, empresas de IA generativa têm o dever de licenciar obras que pretendam utilizar em seu benefício.

      Não custa lembrar que os princípios básicos norteadores dos direitos dos autores levam em consideração questões de ética e transparência. Acreditamos que o respeito aos direitos autorais é de extrema relevância para que se assegure uma produção literária e artística de qualidade, em prol do desenvolvimento social e cultural de uma nação. Lutar por uma indústria editorial robusta é um preceito de quem defende a pluralidade de ideias, a disseminação do conhecimento e a liberdade de expressão.

      Somos sabedores de que, na era digital, o licenciamento e o registro de direitos são ainda mais fáceis de realizar, de forma rápida e segura. Discutir como proteger o direito do autor em tempos de IA é, portanto, urgente. E esse debate é ainda mais crucial quando pensamos que, nos últimos tempos, o livro tem sido, no Brasil e em várias partes do mundo, alvo de ataques e censuras.

   Calar a voz do autor e silenciar os seus direitos são um gigantesco retrocesso civilizatório. 



Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/04/e-preciso-proteger-o-livro-quem-o-produz-e-quem-o-le.shtml/. Adaptado.

De acordo com o sentido depreendido no texto, o termo “eles”, em destaque no segundo parágrafo, faz referência a: 
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Q2567707 Português
É preciso proteger o livro, quem o produz e quem o lê


Sevani Matos, Dante Cid e Ângelo Xavier



      “Por vezes ganhamos mais experiência com o que lemos do que com o que vemos”, nos sentencia Miguel de Cervantes. Ele faleceu em 1616, por coincidência no mesmo dia de outros dois grandes escritores, William Shakespeare e Inca Garcilaso de la Veja: 23 de abril, quando celebramos o Dia Mundial do Livro.

      É uma data para homenagear não apenas os que têm o ofício da escrita, mas também todos aqueles envolvidos no segmento: editores, tradutores, ilustradores, revisores. E não se pode esquecer, claro, dos leitores. Afinal, é por eles que toda essa cadeia de produção se movimenta. Mas também nesta data celebramos o Dia do Direito do Autor.

     Trata-se, _________, de oportunidade ímpar para se discutir o papel do criador e seu consequente reconhecimento. Uma obra – literária ou não – é fruto não apenas de um lampejo criativo individual, mas de um empenho que deve ser reconhecido pela sociedade, legalmente passível de proteção econômica, por meio de leis nacionais e tratados internacionais de direitos autorais.

        Num mundo que debate os impactos da inteligência artificial (IA) na sociedade, é ainda mais imperioso discutirmos o direito do autor. Afinal, o bom desempenho de ferramentas de IA generativa está diretamente relacionado ao uso que se faz de criações e obras de criadores diversos, como os escritores.

     É fato que as big techs, que faturam bilhões e alardeiam pesados investimentos em inovação, desconsideram totalmente os direitos autorais de quem produz as obras que garantem o êxito das ferramentas de IA generativa.

     Em fevereiro deste ano, o Copyright Committe da IPA, instituição da qual a Abrelivros, a CBL e o SNEL são membros, emitiu um posicionamento a favor do arcabouço jurídico existente. A instituição entende que a compilação, o tratamento, o armazenamento e a cópia de obras autorais para treinar modelos de IA implicam direitos exclusivos dos autores que não podem e não devem ser ignorados. Ou seja, empresas de IA generativa têm o dever de licenciar obras que pretendam utilizar em seu benefício.

      Não custa lembrar que os princípios básicos norteadores dos direitos dos autores levam em consideração questões de ética e transparência. Acreditamos que o respeito aos direitos autorais é de extrema relevância para que se assegure uma produção literária e artística de qualidade, em prol do desenvolvimento social e cultural de uma nação. Lutar por uma indústria editorial robusta é um preceito de quem defende a pluralidade de ideias, a disseminação do conhecimento e a liberdade de expressão.

      Somos sabedores de que, na era digital, o licenciamento e o registro de direitos são ainda mais fáceis de realizar, de forma rápida e segura. Discutir como proteger o direito do autor em tempos de IA é, portanto, urgente. E esse debate é ainda mais crucial quando pensamos que, nos últimos tempos, o livro tem sido, no Brasil e em várias partes do mundo, alvo de ataques e censuras.

   Calar a voz do autor e silenciar os seus direitos são um gigantesco retrocesso civilizatório. 



Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/04/e-preciso-proteger-o-livro-quem-o-produz-e-quem-o-le.shtml/. Adaptado.

Os termos “sentencia”, “lampejo”, “em prol” e “preceito”, extraídos do texto, podem ser substituídos correta e respectivamente, mantendo-se o sentido, por:
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Ano: 2024 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2024 - MPE-GO - Oficial de Promotoria |
Q2567660 Português
Assinale a alternativa que não apresenta um sinônimo da palavra "circunstanciado": 
Alternativas
Respostas
801: E
802: C
803: A
804: D
805: D
806: D
807: B
808: B
809: B
810: A
811: A
812: B
813: A
814: E
815: E
816: D
817: A
818: E
819: D
820: A