Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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I. Trata-se de um substantivo uniforme, uma vez que não apresenta flexão de gênero.
II. No trecho “Sentir-se culpado pode ser avassalador”, “avassalador” tem a função sintática de predicativo do sujeito.
III. A palavra “devastador” pode ser indicada como seu antônimo.
Quais estão corretas?
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
A Inteligência Artificial tem se mostrado uma ferramenta poderosa no ambiente acadêmico. Ela pode auxiliar os estudantes em diversas áreas, desde a pesquisa até a aprendizagem personalizada. Plataformas de ensino online que utilizam IA podem adaptar o conteúdo de acordo com o ritmo de aprendizado de cada aluno, tornando o processo de ensino mais eficiente e eficaz.
A Inteligência Artificial pode ser uma aliada na pesquisa científica. Ela é capaz de analisar grandes volumes de dados em tempo recorde, o que pode acelerar a produção de conhecimento em diversas áreas como direito, ciência da computação e engenharias. Isso é particularmente importante em um país como o Brasil que tem uma produção científica relevante, mas, muitas vezes, enfrenta limitações de recursos.
No entanto, é preciso ter cuidado para não deixar que a Inteligência Artificial substitua completamente o papel do professor. A interação humana no ambiente acadêmico é fundamental para o desenvolvimento integral dos estudantes. A IA pode ser uma aliada, mas não deve ser uma substituta.
Além disso, é importante considerar questões éticas relacionadas ao uso da IA na educação. A coleta e o uso de dados dos estudantes devem ser transparentes e respeitar a privacidade e a segurança das informações. Também é necessário garantir que a IA não reproduza preconceitos e discriminações presentes em nossa sociedade.
O uso crescente da Inteligência Artificial entre os universitários brasileiros é um reflexo do avanço tecnológico em nossa sociedade. Essa tendência pode trazer benefícios significativos para a educação e a pesquisa, mas é preciso usála com responsabilidade, garantindo que os aspectos éticos e humanos não sejam negligenciados. A integração da IA à educação deve ser feita de forma consciente e equilibrada, visando sempre ao desenvolvimento integral dos estudantes.
O uso da Inteligência Artificial pelos universitários brasileiros é uma tendência que reflete a evolução tecnológica em nossa sociedade. No entanto, é necessário abordar essa transformação com responsabilidade, garantindo que a IA seja uma aliada na educação, sem comprometer os aspectos éticos, humanos e criativos do processo de aprendizado. A integração bem-sucedida da inteligência artificial na educação pode contribuir significativamente para o progresso educacional no Brasil, desde que seja feita de forma consciente e equilibrada.
LIMA, Presleyson. Uso da inteligência artificial na educação. O Tempo, 02 de janeiro de 2024. Opinião. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/artigos/uso-da-inteligencia-artificial-naeducacao-1.3303962. Acesso em: 02 jan. 2024.
(Disponível em: https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/filmes-na-tv/com-documentario-na-netflix-emicida-daaula-de-historia-em-forma-de-poesia-47442– texto adaptado especialmente para esta prova).
SELTON MELLO: EU ME LEMBRO
Selton Mello celebra quatro décadas de carreira com o lançamento da biografia Eu Me Lembro cercado por memórias da família, dos amigos e da sua arte. A trajetória é narrada em primeira pessoa, em resposta a uma série de perguntas feitas por um time de 40 estrelas da TV, teatro, cinema e literatura, como Fernanda Montenegro, Lázaro Ramos, Zuenir Ventura, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção. Lançamento da Jambô Editora, o livro conta com três cadernos de fotografias, que retratam momentos distintos da vida do ator e somam mais de 70 fotos – um bônus à experiência de leitura.
Ao longo dos capítulos, Selton descortina os principais personagens que interpretou, dublou e dirigiu, revela bastidores de gravações, as técnicas usadas para compor seus trabalhos e detalha experiências inesquecíveis, como dirigir o ator Paulo José já debilitado pelo Parkinson no antológico filme O Palhaço. As perguntas dos convidados abrem caminho para a intimidade que ele não costuma compartilhar publicamente. Exemplo disso são as passagens sobre a relação do ator com a mãe, Selva, acometida pelo Alzheimer, e a comunicação mais espiritual mantida pelos dois desde o agravamento da doença. Esse vínculo funciona como a premissa do livro, pois lembrar, hoje, é essencial para manter as memórias da infância no interior de Minas Gerais, ou nos corredores da TV dos anos 1980.
"Eu perdi a minha referência mais importante. Desde então, o meu exercício foi continuar fazendo pra ela, mesmo sabendo que ela não vai ver. Ela está aqui e não está. Então agora a minha mãe está dentro de mim."
Com um texto sensível e poético, Selton dá voz aos desafios encarados ainda no começo da carreira, quando enfrentou o ostracismo após um sucesso meteórico e duvidou do próprio talento. Fala, também, sobre como cada um dos entrevistadores para o livro marcou sua trajetória. A biografia diverte, ensina e comove. Um mergulho profundo na alma de um dos maiores atores brasileiros de todos os tempos.
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Para além de declarar seu amor à vida e à arte, ele se inspira em um grande sucesso ao dar o tom à narrativa. Em Sessão de Terapia, série que dirige e atua, onde dúvidas e angústias são compartilhadas, o expectador se identifica com a busca por respostas. No livro, o autor analisa, com humor refinado e muita ternura, as etapas da carreira e os percalços de forma lúcida e terapêutica, abordando questões delicadas, como transtorno de imagem e depressão. Ele deixa o leitor à vontade para buscar nas entrelinhas um pouco mais sobre sua essência.
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FRENTE À EMINENTE VOTAÇÃO NO STF, A CNBB REITERA SUA POSIÇÃO CONTRÁRIA À DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS
Tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou nova data, próxima quarta-feira, 23 de agosto, para a retomada do julgamento que discute se é crime o porte de drogas para consumo próprio, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reitera a sua posição contra a descriminalização do uso das drogas, expressa pela instituição em nota publicada em 26 de agosto de 2015.
Na nota citada, a CNBB conclama o Estado e o povo brasileiro à necessária lucidez no trato deste tema tão grave para a sociedade. A Conferência dos Bispos do Brasil pede o engajamento da comunidade católica do Brasil para disseminar o vídeo, com link abaixo, no qual o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, Dom Ricardo Hoepers, reforça as posições da Instituição sobre o tema da descriminalização do uso de drogas no Brasil.
Sobre este tema, o Papa Francisco, o aponta como uma forma de
degradação. O Santo Padre expressou, com muita clareza, que
“a droga não se derrota com droga. A droga é um mal e com o
mal não pode haver cessões ou compromissos.” …
Smartphone – o novo cigarro
4 BILHÕES DE PESSOAS TÊM UM – E O TIRAM DO BOLSO MAIS DE 200 VEZES POR DIA. NÃO POR ACASO. ENTENDA COMO AS GIGANTES DA TECNOLOGIA USAM ESTRATÉGIAS DA PSICOLOGIA, DA NEUROLOGIA E ATÉ DOS CASSINOS PARA RANSFORMAR O CELULAR NO OBJETO MAIS VICIANTE QUE JÁ EXISTIU.
Texto: Bruno Garattoni e Eduardo Szklarz
Fumar era normal. As pessoas acendiam o primeiro cigarro logo ao acordar, e repetiam o gesto dezenas de vezes durante o dia, em absolutamente todos os lugares: lojas, restaurantes, escritórios, consultórios, aviões (tinha gente que fumava até no chuveiro). Ficar sem cigarro, nem pensar – tanto que ir sozinho comprar um maço para o pai ou a mãe, na padaria da esquina, era um rito de passagem para muitas crianças[...]
O cigarro foi, em termos absolutos, a coisa mais viciante que a humanidade já inventou. Hoje ele é execrado, com razão, e cenários assim são difíceis até de imaginar. Olhamos para trás e nos surpreendemos ao perceber como as pessoas se deixavam escravizar, aos bilhões, por algo tão nocivo. Enquanto fazemos isso, porém, vamos sendo dominados por um vício ainda mais onipresente: o smartphone.
Quatro bilhões de pessoas, ou 51,9% da população global, têm um, de acordo com uma estimativa da empresa sueca Ericsson. E o pegam em média 221 vezes por dia, segundo uma pesquisa feita pela consultoria inglesa Tecmark. O número de toques diários no aparelho é ainda mais impressionante: são 2.600, segundo a empresa de pesquisa Dscout Research. O smartphone já vicia mais gente, e de forma mais intensa, do que o cigarro.
Vivemos grudados em nossos smartphones porque eles são úteis e divertidos. Mas o que pouca gente sabe é o seguinte: por trás dos ícones coloridos e apps de nomes engraçadinhos, as gigantes da tecnologia fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da neurologia e até dos cassinos. “O smartphone é tão viciante quanto uma máquina caça-níqueis”, diz o americano Tristan Harris. E o caça-níqueis, destaca ele, é o jogo que mais causa dependência: vicia três a quatro vezes mais rápido que outros tipos de aposta. “Estamos colocando toda a humanidade no maior experimento psicológico já feito, sem nenhum controle.” […]
As máquinas de caça-níqueis funcionam exatamente assim. A pessoa puxa a alavanca e às vezes ganha moedas, outras vezes nada. Isso aumenta o desejo de continuar jogando. Com o smartphone, a lógica é a mesma porque você nunca sabe ao certo quantas unidades de conteúdo (posts, fotos, likes etc.) irá receber. “Para maximizar o vício, tudo o que os designers de apps precisam fazer é vincular uma ação do usuário a uma recompensa variável”, diz Tristan Harris…
“As recompensas variáveis parecem manter o cérebro ocupado, desarmando suas defesas e criando uma oportunidade para plantar as sementes de novos hábitos. Estranhamente, nós percebemos esse estado de transe como divertido”, diz o desenvolvedor Nir Eyal no livro Hooked: How to Build HabitForming Products (“Fisgado: como construir produtos que formam hábitos”, inédito no Brasil). “Isso acontece porque nosso cérebro está programado para procurar incessantemente pela próxima recompensa.”
Esse mecanismo funciona graças à ação da dopamina. O cérebro libera doses desse neurotransmissor quando comemos algo gostoso, fazemos exercício ou interagimos com outras pessoas, por exemplo. Isso era importante durante a evolução, pois a dopamina nos recompensa por comportamentos benéficos e nos motiva a repeti-los.
O problema é que esse processo pode ser corrompido pela ação de drogas como a nicotina e a cocaína. Essas substâncias fazem o cérebro liberar dopamina mesmo que não haja um comportamento benéfico. O smartphone também.
E as empresas de tecnologia sabem disso. “Nós pensamos: como
podemos consumir o máximo possível do seu tempo e da sua
atenção? Precisamos dar uma pequena dose de dopamina de
vez em quando, mostrando que alguém gostou ou comentou uma foto, um post ou o que for”, revelou Sean Parker, fundador do
Facebook, ao comentar o processo de criação da plataforma […]
Daqui a alguns anos, talvez olhemos para nosso uso do
smartphone com a mesma incredulidade que hoje dedicamos ao
tabagismo desenfreado de antigamente (“sério que as pessoas
faziam isso?”). Mas não é garantido. Pode ser que tudo continue
como está. E vivamos como o Sísifo da mitologia grega,
condenado pelos deuses a rolar uma pedra até o alto da
montanha (assim que ele chegava ao topo, a pedra caía,
obrigando-o a recomeçar a tarefa). Hoje, essa pedra é a telinha
que você leva no bolso. Uma tela eterna, cuja rolagem nunca
termina.
A palavra sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por
Leia o texto a seguir.
Disponível em: <https://www.bulbapp.com/u/ambiguidade~1>. Acesso em: 20
fev. 2024