Questões de Português - Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. para Concurso

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Q2082576 Português

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O debate entre os participantes do reality show Big Brother Brasil 2022, ocorrido em torno da palavra "enjoado", virou tema de uma das publicações em um perfil de divulgação científica em Linguística, mantido por Vitor Hochsprung em uma rede social.


Sobre a palavra ‘‘enjoado’’ em ‘‘moleque enjoado’’, é correto afirmar que

Alternativas
Q2082572 Português
Jovens leem mais no Brasil, mas hábito de leitura diminui com a idade
Bíblia e outras obras religiosas empurram número de vendas; segmento sofre menos com a crise do mercado

Eduardo Sombini

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* Inclui quadrinhos e RPG                          
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Fonte: Instituto Pró-Livro e Ibope Inteligência, 2016.    
Leitor: entrevistado que declarou ter lido, inteiro ou em
partes, pelo menos 1 livro nos 3 meses anteriores à     

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Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2019/09/jovens-leem-mais-no-brasil-mas-habito-de-leitura-diminui-com-a-idade.shtml.
(Adaptado) 

Muitas opiniões e comentários de especialistas de diferentes áreas são citados no texto de forma direta. 


•  "Acho que essa elevação não é qualitativa, é quantitativa", afirma. (ℓ.8)

•  "Se tem alguém que lê no Brasil são os jovens, e não só porque estão na escola. A pesquisa mostra que se lê menos com o aumento da faixa etária, e esse é um dado desastroso", afirma.( ℓ.20-21)

•  "É muito comum falar da língua e não praticar. Vejo todos os dias os professores gastarem uma aula inteira para explicar o uso da crase", diz. (ℓ.31-32)

•  "No Brasil, os professores não são provocados a ler em sua formação. Se você próprio não lê, não incentiva a leitura em seus alunos", afirma Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação. (ℓ.44-45)

Assinale sequência em que a substituição dos verbos sublinhados (dicendi) não altera, na ordem apresentada, o conteúdo dos discursos citados.

Alternativas
Q2082068 Português
Soneto de separação
Vinicius de Moraes
De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.
Disponível em: <https://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/soneto-de-separacao>. Acesso em: 10. dez. 2022.
Do ponto de vista semântico, o autor utiliza, no decorrer do texto um importante jogo de linguagem que encerra um paradoxo no poema. Esse efeito é marcado pela predominância do recurso de linguagem chamado de
Alternativas
Q2081845 Português

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Fonte: PERSICHETTI, Simonetta. Documento do imaginário social. Jornal O Estado de S. Paulo. Edição de 15/11/08. (Adaptado)

Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/noticias/artes-documento-do-imaginario-social,278319. Acesso em 04/07/2018.

Para responder à questão, considere o seguinte fragmento:


"Decifrar o que se enconde por trás do visível ou do fotografável continua sendo um desafio para os cientistas que se documentam com expressões visuais da realidade social." (ℓ. 67-70)


Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para o que se declara sobre o fragmento. 


(  ) O processo da sufixação permitiu criar-se fotografável, mantendo-se o paralelismo no segmento com visível.

(  ) A sequência se documentam é entendida, na frase, como prover-se de documentos.

(  ) Depreende-se do fragmento que cientistas utilizam fotografias como fontes documentais em seu trabalho.


A sequência correta é

Alternativas
Q2080720 Português
Texto para responder à questão.

O dinamismo lexical: o dizer nosso de cada dia

   O léxico de uma língua constitui-se do saber vocabular de um grupo sociolinguístico e culturalmente definido; é o conhecimento partilhado que povoa a consciência do falante, onde esse acervo se configura como verdadeira janela através da qual o indivíduo divisa o seu entorno, ao mesmo tempo em que, ademais revela os valores, as crenças, os costumes, os modismos que viabilizam a comunidade em que vive o usuário de tal e qual palavra. É no léxico, ainda, que se gravam – e, não raro, pirogravam – as designações que rotulam as mudanças encadeadoras dos caminhos e dos descaminhos da humanidade, além de comporem o cenário de revelação tanto da realidade quanto dos fatos culturais que permearam a sua história.
   O léxico de todas as línguas vivas é essencialmente marcado pela mobilidade, as palavras e as expressões com elas construídas surgem, desaparecem, perdem ou ganham significações, de sorte a promover o encontro marcado do falante com a realidade do mundo biossocial que o acolhe: o homem e o mundo encontram-se no signo.
     As mudanças linguísticas, em especial as concernentes ao léxico, nada apresentam de espantoso ou de estranho: elas são, em tudo, análogas às transformações históricas que traçam seus cursos dentro de certa previsibilidade que só surpreende o desatento e o desconhecedor das artes de conviver – a imutabilidade quer da história, quer da palavra que a descreve e a realiza é que seria um fato a se estranhar.
  O incremento do acervo lexical de uma língua é inconteste: segundo Antônio Houaiss(1983:20), “em tempos de Augusto Comte (1798-1857), há pouco mais de 140 anos, portanto, era possível designar todas as ciências, artes, técnicas e profissões então existentes com 240 palavras; estudos da Unesco, em 1963, advertiam que a mesma tarefa só seria levada a efeito com um acervo de 24 mil entre palavras e locuções. É ainda de Houaiss a informação de que “cerca de 90% dos 400 mil vocábulos das línguas de cultura foram forjados de meados do século XIX para cá.” [...]
     O que se depreende do exposto é o fato de que o falante, inserido no seu tempo e no seu espaço, é instado a ampliar consideravelmente o seu inventário vernacular para dar conta do seu entorno e do seu estar-no-mundo, sob pena de, se assim não fizer, ser exilado dos jogos de convivência que têm, na palavra, o seu penhor e a sua fonte de produção. [...]
    A verdade é que a legitimação do que se diz ou do que se deve dizer depende fundamentalmente da chancela da comunidade, do povo – povo que constrói nações, fortalece impérios, escreve e rescreve a sua história, vitaliza idiomas: povo que, por direito, justiça e fato, é o único, legítimo e verdadeiro “dono da língua”.
(SILVA, Maria Emília Barcellos da. Língua Portuguesa em debate: conhecimento e ensino / José Carlos de Azeredo (organizador). 4. ed.- Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. Trecho adaptado.)
Considerando que cada contexto de comunicação apresenta características diferentes incluindo a linguagem utilizada e que, para haver constatação de correção, é necessário adequação; pode-se afirmar que a adequação vocabular NÃO seria preservada se:
Alternativas
Respostas
2846: B
2847: C
2848: D
2849: A
2850: D