Questões de Português - Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. para Concurso
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A imagem que a sociedade geralmente guarda sobre os índios que habitam o país é, como qualquer visão estereotipada, um grande conjunto de clichês. Índios andam nus, usam “mim” no lugar de “eu”, são ingênuos e não têm acesso à tecnologia. O problema é que essa visão, que carrega bem mais equívocos do que os listados aqui, tem servido como critério para leigos definirem o que deve ser um índio. Qualquer indivíduo indígena que fuja da imagem ___________ pela sociedade, é acusado de ter “perdido suas raízes” – como se fossemos, nós, homens brancos, que tivéssemos o poder e o direito de definir o que são as raízes de outro povo. __________ dos povos? Ninguém nunca ouviu falar.
Pouca gente ouviu falar deles, mas os indígenas contemporâneos estão em toda parte. Você sabia que há aldeias hoje em dia duramente cavadas e sufocadas dentro das cidades? Pois é, nem todo índio mora na Amazônia. Segundo o CENSO do IBGE de 2010, 324 mil indígenas (o que significa 36% do total) vivem em áreas urbanas. São Paulo, a grande metrópole, é a quarta cidade com maior população indígena do país em números absolutos. São 12.977 índios vivendo na selva de pedra. Está surpreso?
O espanto causado por esses dados dá a dimensão do quanto desconhecemos sobre os índios de hoje. Não, eles não são mais aqueles homens de tanga trocando hospitalidade por espelhinhos – se é que um dia foram somente isso. Nesse sentido, um projeto encabeçado por Artur Tixiliski, fotógrafo brasileiro radicado na Inglaterra, é uma das poucas necessárias iniciativas de levar a público a vida do índio moderno no Brasil.
O projeto se chama “Moderno e Indígena” e procura retratar por meio de fotos e documentários a vida do índio moderno que vive em áreas urbanas do país. Há dois principais motivos para que esses índios vivam em áreas urbanas. Um deles é a migração dos territórios tradicionais em busca de melhores condições de vida na cidade. Outra situação é quando os limites das cidades alcançam as fronteiras de seus territórios, que anteriormente ficavam afastados desses limites.
Se por um lado eles usam roupas, celulares e computador, por outro, ainda possuem elementos da sua cultura tradicional, como a língua, a religião e a exemplar organização interna da comunidade, algo que faz falta na cultura dos “não índios”.
http://causasperdidas.literatortura.com/... - adaptado.
Pode-se dizer, em relação ao texto que:
A internet como um espaço midiático para a “burrice máxima”
Eliane Brum, no seu artigo: “Parabéns, atingimos a burrice máxima”, diz que “os burros estão por toda parte, muitos deles estudaram nas melhores escolas e, o pior, muitos ensinam nas melhores escolas.” Estas reflexões sobre o mundo internetês seguem a mesma linha de pensamento de Umberto Eco quando diz que “a internet deu voz aos imbecis”, e a Juan Arias, que vai mais longe ao afirmar que ela “organizou os imbecis”. No caso de Eliane Brum, ela foca o Brasil que exala e “cheira mal” nas sessões dos comentários das mídias sociais.
No trecho, os vocábulos destacados, no contexto em que se encontram, têm, respectivamente, como sinônimo e antônimo:
“[...] encarapitados nas alimárias [...].”
A palavra acima sublinhada significa: