Questões de Concurso
Comentadas sobre sílaba: monossílabos, dissílabos, trissílabos, polissílabos em português
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Giulianna Louise Christofoli
Assim que nascemos, já temos o nosso primeiro contato com a língua portuguesa. Entramos na escola e o Português nos acompanha desde o primeiro dia de aula até a formatura. Alguns se apaixonam por ele; muitos, não querem nem sua amizade. Ocorre que, aqueles que no passado não deixaram o Português entrar nas suas vidas, hoje se arrependem e perdem muito por isso. Sabemos que a língua portuguesa é meio fundamental de comunicação. Necessitamos dela o tempo inteiro. Falar, todos nós sabemos. Agora, falar corretamente…
Sem perceber, as pessoas que não têm intimidade com o Português perdem muitas oportunidades na vida. Não só na vida profssional, mas na vida social e pessoal. Até quando vamos querer esconder a ideia de que saber falar corretamente é e sempre será essencial? Se aceitássemos essa ideia e buscássemos uma amizade com a língua portuguesa, veríamos que as nossas chances na vida seriam bem maiores. Hoje, a pessoa que sabe falar bem destaca-se. E se passa como diferente, num país em que falar e escrever bem deveria ser comum. Pois bem, agora que sabemos o quão fundamental é se comunicar bem, imaginemos a sua importância na esfera jurídica.
Primeiramente, vamos tratar dos concursos públicos, febre que vem aumentando nos dias atuais. Os examinadores já se deram conta do papel do Português na esfera pública e não existe um concurso sequer que não caia a matéria mais temida pelos concursados. A exigência da língua portuguesa é obrigação que deveria vir presente em todas as provas profissionalizantes, para seleção de pessoal. Posso inclusive dizer que a Língua Portuguesa talvez seja a única matéria essencial para todas as áreas profssionais, tanto humanas como exatas, podendo ser considerada como a única que utilizamos a vida inteira, o tempo inteiro. Vai dizer que não é importante?
Agora refitam sobre a carreira do advogado. Os advogados, profissionais que deveriam merecer extremo respeito, por buscarem fazer “jus à justiça”, sofrem grandes preconceitos. Digo-lhes o motivo: o bendito Português. O advogado que não tiver o conhecimento da sua própria língua fca prejudicado na carreira e dá maiores chances para os concorrentes. É muito claro que se não combinarmos advocacia com a língua portuguesa, o advogado não saberá se comunicar oralmente, não saberá interpretar a lei da melhor forma e, principalmente, não saberá elaborar peças, atividade fundamental da advocacia. Quantas vezes nos deparamos com peças mal elaboradas, sustentações orais incoerentes e interpretações sem sentido? Até mesmo a comunicação com outros profissionais do Direito deve observar as formalidades do Português. Esses pequenos detalhes resultam em pontos negativos e a culpa é inteirinha do nosso amigo tão falado.
(…)
Devemos dar mais importância ao Português, um camarada que está do nosso lado desde o momento em que nascemos e que vai nos acompanhar ao longo da nossa trajetória. Reflitam. Parem de fugir do Português e comecem a correr atrás dele antes que seja tarde.
Fonte:
Assinale a alternativa que contém a análise correta.
Disponível em: http://miriamsalles.info/wp/wp-content/uploads/129_2950-alt-amarildo2.jpg.
Acesso em: 22/04/2013.
Analise as proposições a seguir:
I – Alguns substantivos formam o plural modificando a sua terminação “ão” por “ões”. São exemplos deste tipo de flexão as palavras “ancião”, “melão”, “caixão” e “limão”.
II – Forma-se o aumentativo sintético de “mão” e “voz” da mesma maneira: mãozona e vozona.
III – Para formar o plural dos substantivos monossílabos terminados em “-s” deve-se acrescentar “-es”.
Está(ão) correta(s):
O QUE É... DEMISSÃO
É cuidar da carreira em outra empresa e descobrir que seus amigos do trabalho não eram tão amigos assim.
(1º§) No início de maio, o São Paulo Futebol Clube dispensou o técnico Oswaldo de Oliveira. Convidados a opinar sobre os potenciais substitutos, os conselheiros do clube elaboraram uma lista de 30 técnicos renomados. E nela não constava o nome do técnico do Cruzeiro, Wanderlei Luxemburgo. Numa entrevista ao UOL, o diretor de futebol do São Paulo, o senhor Carlos Augusto Barros e Silva, explicava por quê: "Há rejeição a ele no clube. Acho ruim essa cultura dos técnicos de trocar de emprego durante a vigência de seus contratos". Traduzindo: em 2002, Luxemburgo havia pedido demissão do Palmeiras, apesar do prestígio de que gozava no clube e de um bom ambiente de trabalho. Mais adiante, na mesma entrevista, o senhor Carlos Augusto comentava a importância que qualquer técnico brasileiro daria a um possível convite para dirigir o São Paulo: "Da lista de 30 nomes, 20 estão empregados e aceitariam deixar seus clubes para vir para cá". Ou seja, nas próprias palavras do senhor diretor, a "cultura" de romper contratos em vigência não seria um empecilho para contratar um técnico que estivesse regularmente empregado em outro clube, mas seria vista como "ruim" caso um técnico resolvesse deixar o São Paulo pelo mesmo motivo. Isso é típico do futebol? Ao contrário. O senhor diretor estava verbalizando uma opinião corrente no mercado de trabalho: ainda existem empresas que reagem emocionalmente quando seus bons funcionários pedem demissão.
(2º§) Se você está bem empregado e, de repente, recebe um convite melhor, certamente começará a pensar: "Como a empresa reagirá? Qual será o efeito de médio prazo em minha carreira?" E, caso você nunca tenha passado por uma situação dessas, acredite: um dia você passará. E as respostas, como você descobrirá (ou já descobriu), são: De cada dez "amigos do peito" de sua ex-empresa, nove mandarão dizer que estão em reunião quando você telefonar.
(3º§) Quais nove você só irá descobrir depois de sair.
(4º§) Palavras que você nunca ouvira, como "ingrato" ou "mercenário", passarão a acompanhar seu nome nas conversas de corredor. Caso você vá para uma empresa concorrente, o termo usado para defini-lo será "traidor". Na melhor das hipóteses, seu nome deixará de ser mencionado, como se você nunca tivesse trabalhado ali.
(5º§) A maioria de suas realizações pessoais será atribuída a outros ou ao sistema. Suas falhas serão amplificadas. O que antes era mérito vira culpa. Empresas que solicitarem informações sobre você irão esbarrar nas reticências: "Não, ele era um funcionário até que razoável, mas..."
(6º§) Sua ex-empresa estará torcendo pelo seu fracasso. Ele será o melhor exemplo a ser usado internamente de que pedir demissão é um erro.
(7º§) Vale chorar na saída, declarar amor eterno, tentar deixar as portas abertas? Bom, se fosse numa empresa profissional, manifestações sentimentais como essas não fariam nenhum sentido. Já para empresas emocionais, declarações do tipo "Eu adoraria ficar, mas tenho de ir" soam irremediavelmente falsas, quando não ofensivas. Logo, o melhor, sempre, é sair bem quietinho. Mas há uma última dica, a mais importante: nunca, em circunstância nenhuma, fale mal de sua ex empresa. Às vezes, o mercado de trabalho pode até emudecer. Mas jamais ficará surdo.
Max Gehringer é administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial.
Marque a afirmação incorreta.
TODOS CONTRA A CRUELDADE
Sílvia Corrêa

Foi notícia em toda parte: pessoa de cinquenta e poucos anos, em férias no litoral paulista, arremessou pela janela do 10º andar seus dois cães de estimação. Eles tinham seis e 16 anos, respectivamente. Morreram na hora. É um círculo vicioso da modernidade. Inimigos conhecidos – como estresse demais, sono de menos, muita droga, muito álcool, muita cafeína – alimentam a onda dos distúrbios psiquiátricos, ao mesmo tempo em que o isolamento urbano estreita os laços entre homens e animais. Resultado: trazidos para dentro de casa e criados como filhos, cães e gatos se transformam nos principais destinatários de nossas emoções. Do amor incondicional às explosões de raiva. Da solidariedade às inconfessáveis neuroses. No próximo domingo, dezenas de cidades serão palco da manifestação ―Crueldade Nunca Mais‖. Uma das principais bandeiras é exatamente a mudança na legislação, para que haja mais rigor na punição de crimes de maus-tratos. O símbolo do movimento é Titã, o cãozinho enterrado vivo pelo dono no interior de São Paulo e que foi adotado pela veterinária que o tratou. (Folha São Paulo, segunda-feira 16 de Janeiro de 2012)

O acento colocado sobre a palavra sublinhada indica, especialmente, a existência de

I. Não possui dígrafos ou hiatos.
II. É uma paroxítona.
III. É trissílaba.
Está correto o que se afirma em:

COM BASE NA LEITURA DO TEXTO, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕES DE 01 A 10.
Leia a frase seguinte: “Siga tranquilamente o seu caminho, entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio. Tanto quanto possível, sem se humilhar, mantenha-se em bons termos com todas as pessoas”.
Agora observe o quadro e marque a alternativa que NÃO foi preenchida de acordo com as indicações.
A criança precisa exercitar paciência, esforço e outros
pequenos sofrimentos para se desenvolver
Quem tem filhos com idade entre seis e 12 anos, mais ou menos, precisa pensar seriamente que, nessa fase da vida, o importante é crescer.
Tem sido muito difícil para essas crianças encontrar oportunidades que as ajudem durante esse processo, porque temos escolhido, muitas vezes, impedir que isso aconteça na hora certa.
Temos atrapalhado o crescimento dos nossos filhos, esse é o fato.
Tomemos como exemplo uma parte importante da experiência das crianças nessa fase, e que deveria ser a sua grande chance de crescimento: a vida escolar.
Primeiramente, vamos entender os motivos disso. É a partir dos seis, dos sete anos que a criança inicia o período escolar, um processo que deve possibilitar a ela, progressivamente, o acesso aos códigos que, por sua vez, lhe permitirão decifrar o mundo adulto.
Aprender a trabalhar com as letras e os números, com um grau cada vez maior de complexidade, é o que oferece à criança a ferramenta necessária para que ela comece a fazer a sua leitura de mundo, no mais amplo sentido que essa expressão possa ter.
Mas, ainda, com o necessário apoio dos adultos, é importante ressaltar.
Essa nova aquisição possibilita, por sua vez, que a criança ganhe condições de começar a andar com suas próprias pernas.
Até então, vamos lembrar, seus passos eram dirigidos por seus pais ou por outros adultos que acompanhavam de perto sua vida.
Junto com o entendimento mais bem informado do funcionamento do mundo e da compreensão de como a vida é, experiências novas surgem, é claro.
Pequenos deveres e responsabilidades, por exemplo, passam a recair sobre a criança. Novas dificuldades e exigências também fazem com que a criança tenha de exercitar o que antes não precisava, porque cabia ao adulto: paciência, esforço, concentração, espera, superação, entre outros.
O que fazemos nessas horas? Em vez de apoiar a criança, encorajá-la nessa sua nova empreitada, ampará- la em seus inevitáveis, mas ainda pequenos sofrimentos, achamos necessário fazer tudo isso por ela.
De quem é hoje a responsabilidade pela vida escolar dessas crianças? Delas? Dificilmente. São os pais quem tem assumido essa parte da vida por elas, devidamente incentivados pela escola e pela sociedade de uma maneira geral.
E por vida escolar vamos entender tudo o que diz respeito ao período passado na escola: desde a árdua batalha pela aquisição do conhecimento até o convívio com colegas e professores naquele espaço.
Tem sido dever dos pais, por exemplo, o acompanhamento da realização do trabalho escolar que deve ser feito em casa.
É dos pais também a preocupação com o rendimento e o desenvolvimento no processo da aprendizagem do filho, bem como o monitoramento do comportamento da criança no espaço escolar.
E o que dizer então a respeito da frustração ao não ser convidado para uma festa ou à experiência de isolamento na hora do recreio?
Tudo isso e ainda mais os pais querem (ou são pressionados a) administrar na vida de seus filhos, nessa segunda e última parte da infância deles. E eles têm assumido tudo isso com orgulho, vamos reconhecer.
Resultado? A criança permanece aprisionada nesse mundo ilusório e mágico em que sempre tudo termina bem, e nunca por sua própria intervenção.
Desse modo, ela não cresce, não desenvolve o seu potencial, tampouco reconhece esse potencial, enfim: não se encontra. Melhor dizendo: ela se encontra sempre na condição de criança, até o dia em que terá de enfrentar o tédio que isso é.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?"
Fonte:(Publifolha) www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=441
O novo líder do século XXI deve ser diferente de tudo o que possa vincular a sua posição a um status de poder autoritário. Ao contrário, precisa desenvolver uma perfeita habilidade para conduzir sua autoridade, influenciando e motivando seus liderados, estimulando-os a contribuir para a realização do objetivo ou do projeto em execução. Deve socializar as responsabilidades de maneira sutil, vinculando o sucesso de cada membro ao sucesso do grupo. Obviamente, sempre será necessário exercer alguma forma de poder para liderar uma equipe. No entanto, o autoritarismo deve ser descartado e substituído por preceitos mais eficientes, embasados em relações mais humanas.
O líder do século XXI alcançará status pela sua capacidade em lidar com as diferenças, respeitando-as e utilizando-as como fator decisivo para o progresso do projeto e para o bem comum, ao mesmo tempo. O líder do futuro é aquele que respeita os seus liderados, permitindo e até estimulando o desenvolvimento das competências e habilidades da equipe, exercendo seu "poder" de uma forma mais humana. Só assim, poderá ser respeitado, de fato, pelo seu modo de ser embasado em preceitos de ética, justiça, equilíbrio e por um entusiasmo que contagia todo o grupo. Em outras palavras, o novo líder é aquele que suprime o exercício do poder para exercitar a autoridade motivadora. Ao invés de controlar pelo medo, contagia a equipe, encorajando as pessoas a se sentirem mais seguras, dignas e necessárias ao bom desempenho das tarefas que lhes são confiadas.
Disponível em: http://www.acasadoaprendiz.com.br