Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q1803871 Português
Leia o texto para responder a questão.

Quer empreender? Estes são os primeiros passos para abrir um negócio Em entrevista exclusiva, subsecretária de empreendedorismo e pequenas e médias empresas de São Paulo explica os primeiros passos começar um negócio
Por Juliana Américo
    2020, o Brasil deve atingir o seu maior patamar de novos empreendedores. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), aproximadamente 25% da população adulta estará envolvida na abertura de um novo negócio ou em empresas com até 3 anos e meio de atividade.
    Parte destas novas empresas que estão surgindo são impulsionadas pela crise do coronavírus. Com 12, 7 milhões de pessoas desempregadas, de acordo com os dados de maio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o empreendedorismo se torna uma alternativa de renda.
    No entanto, Jandaraci Araújo, subsecretaria de empreendedorismo e médias empresas do estado de São Paulo e primeira mulher a ocupar o cargo de diretora executiva na área de Finanças do Banco do Povo Paulista, lembra que empreender, principalmente em momentos de crise, demanda atenção. “Empreender nunca foi fácil e empreender no Brasil sempre foi algo complicado por causa da burocracia e dificuldades em abrir uma empresa. Hoje, a gente tem mais um obstáculo que é uma questão que independe de instituições, um elemento exógeno e que a gente tem que aprender a lidar”.
    Jandaraci nasceu na Bahia, mas se mudou para o Rio de Janeiro no final dos anos 90 para fugir de um relacionamento violento e podem dar mais oportunidades para as filhas. Apesar de, na época, ter formação tecnóloga de metalmecânica e administração, ela não conseguia emprego. A solução foi começar a vender salgados na porta de uma universidade. “Um professor que sempre comprava comigo um dia perguntou sobre minha história e conversamos. No dia seguinte, ele me deu seu cartão e pediu que procurasse uma de suas gerentes. Cinco dias depois, comecei a trabalhar na rede do Pão de Açúcar. Fiz minha carreira lá.” Ela também é a conselheira da Women in Leadership in Latin America (WILL), ONG voltada para o empoderamento feminino nas organizações, é voluntária no Grupo Mulheres do Brasil e coordena o programa Empreenda Rápido, que promove capacitação empreendedora, formalização e microcrédito.
    A empreendedora ainda lembra que para um negócio ter sucesso, é preciso sim estar atento às tendências de mercado, mas também ser criativo. “Tem aquele grupo de empreendedores tipo o peixe rêmora, que sai seguindo os tubarões. Ele não constrói nada, porque toda hora está mudando o negócio para alguma coisa que está em alta”, explica.
Disponível em https://vocesa.abril.com.br/empreendedorismo/dicas-para-quemquer-comecar-a-empreender/
Analise as vírgulas do último período do último parágrafo e assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1803791 Português
A questão a seguir refere-se ao texto:

No mês em que Porto Belo comemora 187 anos, pacientes com deficiência auditiva receberam, na última sextafeira (04), novas próteses que lhes permitirão ouvir melhor. A aquisição foi realizada por meio do projeto Ouvir Mais, criado pelo Governo Municipal, através da Secretaria de Saúde, e o investimento inicial foi de R$30 mil.
O Município podia adquirir anteriormente apenas um aparelho por mês, o que acabava deixando o paciente por mais tempo na fila de espera. A secretária de saúde Jainara Nordio explica que, em 2017, foi constatado pacientes na fila há mais de quatro anos, partindo daí a vontade de mudar esta realidade. "Desde que assumimos a gestão da Secretaria de Saúde e tivemos conhecimento da fila de espera para exames e aparelhos auditivos, tínhamos vontade de fazer algo a mais. A partir do trabalho de toda a equipe, surgiu o Projeto Ouvir Mais, que facilitou o processo e possibilitou a aquisição dos aparelhos auditivos" - explica a secretária.
Neste primeiro momento, foram entregues 30 aparelhos auditivos. Os pacientes são avaliados pelos médicos das Unidades de Saúde e, se constatada a necessidade de aparelhos, são encaminhados para as clínicas credenciadas para novos exames e aquisição do aparelho.[...]

Disponível em: https://www.portobelo.sc.gov.br/noticias/index/ver/codNoticia/579582/codMapaItem/4326 Acesso em: em 07/out/2019 [adaptado]
Analisando o excerto do texto: “... se constatada a necessidade de aparelhos...”, a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
Alternativas
Q1803789 Português
A questão a seguir refere-se ao texto:

No mês em que Porto Belo comemora 187 anos, pacientes com deficiência auditiva receberam, na última sextafeira (04), novas próteses que lhes permitirão ouvir melhor. A aquisição foi realizada por meio do projeto Ouvir Mais, criado pelo Governo Municipal, através da Secretaria de Saúde, e o investimento inicial foi de R$30 mil.
O Município podia adquirir anteriormente apenas um aparelho por mês, o que acabava deixando o paciente por mais tempo na fila de espera. A secretária de saúde Jainara Nordio explica que, em 2017, foi constatado pacientes na fila há mais de quatro anos, partindo daí a vontade de mudar esta realidade. "Desde que assumimos a gestão da Secretaria de Saúde e tivemos conhecimento da fila de espera para exames e aparelhos auditivos, tínhamos vontade de fazer algo a mais. A partir do trabalho de toda a equipe, surgiu o Projeto Ouvir Mais, que facilitou o processo e possibilitou a aquisição dos aparelhos auditivos" - explica a secretária.
Neste primeiro momento, foram entregues 30 aparelhos auditivos. Os pacientes são avaliados pelos médicos das Unidades de Saúde e, se constatada a necessidade de aparelhos, são encaminhados para as clínicas credenciadas para novos exames e aquisição do aparelho.[...]

Disponível em: https://www.portobelo.sc.gov.br/noticias/index/ver/codNoticia/579582/codMapaItem/4326 Acesso em: em 07/out/2019 [adaptado]
As vírgulas usadas no trecho “pacientes com deficiência auditiva receberam, na última sexta-feira (04), novas próteses que os permitirão ouvir melhor.” serviram para separar:
Alternativas
Q1803625 Português

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São

Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).

Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item seguinte.


No trecho “a rotina do trabalho diário e a falta de tempo para dormir e sonhar, que acometem a maioria dos trabalhadores, são cruciais para o mal-estar da civilização contemporânea” (l. 25 a 28), o pronome “que” exerce a função de sujeito das formas verbais “acometem” e “são”, as quais estão empregadas no plural porque concordam com o antecedente desse pronome: o sujeito composto “a rotina do trabalho diário e a falta de tempo”.

Alternativas
Q1803622 Português

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São

Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).

Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item seguinte.


Nas linhas 25 e 26, os termos “diário” e “de tempo” desempenham a mesma função sintática.

Alternativas
Q1803621 Português

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São

Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).

Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item seguinte.


O emprego da expressão “Todo mundo” (l.4) é um recurso de indeterminação do sujeito sintático da oração, dado o seu sentido generalizante.

Alternativas
Q1803620 Português

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São

Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).

Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item seguinte.


Na linha 36, o termo “a insônia” exerce função de complemento da forma verbal “impera”.

Alternativas
Q1803615 Português

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São

Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item que se segue.


A construção “sonha-se”, presente três vezes no último parágrafo do texto, indica que a ação verbal é resultado da intervenção de um agente cuja referência é indefinida.

Alternativas
Q1803608 Português

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São

Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).

No que se refere aos sentidos do texto CB1A1, julgue o próximo item.


O termo “ainda” (l.38) está empregado no texto com o mesmo sentido de embora.

Alternativas
Q1803075 Português
Texto para responder à questão.

Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina

    A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
    Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
    Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
    Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
    Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
    As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.

(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
Assinale a alternativa em que a substituição para o termo destacado preserva a correção gramatical e semântica do trecho em seu contexto.
Alternativas
Q1803074 Português
Texto para responder à questão.

Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina

    A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
    Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
    Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
    Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
    Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
    As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.

(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
Considerando as estruturas linguísticas do texto, analise as afirmativas a seguir.
I. A vírgula no primeiro período do texto, antes da palavra “talvez”, é facultativa, e a escolha por seu emprego relaciona-se à ênfase que se queira transmitir à palavra “Venezuela”. II. No último parágrafo do texto, a forma verbal “têm” estabelece concordância verbal com o núcleo mais próximo do sujeito a que se refere. III. A concordância verbal estabelecida em “A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre” (3º§) pode ser alterada, sendo facultativo o uso do verbo no singular ou no plural.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q1802384 Português
Leia o texto abaixo de Walcyr Carrasco, Revista Veja Ed. 2668, e responda à questão.

    Início de ano é sempre assim: a gente faz promessas, ambiciona novidades. Como o ano só começa realmente depois do Carnaval, costumo aguardar até lá. Mas aí já é tarde: o ano ganhou seu ritmo e eu deixo as mudanças para o futuro. Em 2019 pensei no que realmente desejaria para este 2020. Há uma palavra que não me sai da cabeça: segurança. É claro que o país tem problemas de todo tipo. Mas a segurança toca no meu cotidiano diretamente. [...] Eu me admiro ver as pessoas convivendo com a violência como se fosse absolutamente normal. Uma amiga sai sempre com dois celulares. Um velho e um bom, escondido. O mais antigo é para, no caso de assalto, entregar ao ladrão. Já ouvi um conhecido dizer que o “meliante” foi legal, pois o deixou ficar com os documentos. Ou seja: o sujeito assalta, ameaça, mas é “legal”? Recentemente, um amigo fez aniversário. Tínhamos um evento, mas queríamos nos reunir depois das dez da noite. Foi difícil achar um restaurante: a maioria está fechando mais cedo. Em São Paulo, no centro, as mulheres andam agarradas às bolsas. O pior, porém, repito, é nossa atitude passiva. Nós nos acostumamos ao absurdo. [...].
    Há alguns anos, eu saía do Leblon e andava até o Arpoador pela praia. É uma boa e saudável distância. Não tenho mais coragem. Quero voltar a andar pelo calçadão sem medo. Se caminhar, realizarei meu segundo desejo de Ano Novo: perder a barriga. Mas quando? A falta de segurança mudou a minha vida. Sem dúvida, continuarei barrigudo.
Sobre sinais de pontuação presentes no texto, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q1802063 Português
A questão se refere ao texto a seguir:

No mês em que Porto Belo comemora 187 anos, pacientes com deficiência auditiva receberam, na última sexta-feira (04), novas próteses que lhes permitirão ouvir melhor. A aquisição foi realizada por meio do projeto Ouvir Mais, criado pelo Governo Municipal, através da Secretaria de Saúde, e o investimento inicial foi de R$30 mil.
O Município podia adquirir anteriormente apenas um aparelho por mês, o que acabava deixando o paciente por mais tempo na fila de espera. A secretária de saúde Jainara Nordio explica que, em 2017, foi constatado pacientes na fila há mais de quatro anos, partindo daí a vontade de mudar esta realidade. "Desde que assumimos a gestão da Secretaria de Saúde e tivemos conhecimento da fila de espera para exames e aparelhos auditivos, tínhamos vontade de fazer algo a mais. A partir do trabalho de toda a equipe, surgiu o Projeto Ouvir Mais, que facilitou o processo e possibilitou a aquisição dos aparelhos auditivos" - explica a secretária.
Neste primeiro momento, foram entregues 30 aparelhos auditivos. Os pacientes são avaliados pelos médicos das Unidades de Saúde e, se constatada a necessidade de aparelhos, são encaminhados para as clínicas credenciadas para novos exames e aquisição do aparelho. [...]

Disponível em: https://www.portobelo.sc.gov.br/noticias/index/ver/codNoticia/579582/codMapaItem/4326 Acesso em: em 07/out/2019 [adaptado]
As vírgulas usadas no trecho “pacientes com deficiência auditiva receberam, na última sexta-feira (04), novas próteses que os permitirão ouvir melhor.” serviram para separar:
Alternativas
Q1801352 Português
Instrução: Leia o texto e responda à questão.

Aulas de empatia fazem parte do currículo escolar na Dinamarca

   Desde 1993, o sistema educacional da Dinamarca inclui aulas obrigatórias de empatia. O Klassens tic, como é denominado, consiste em reservar uma hora por dia para que estudantes, entre 6 a 16 anos, trabalhem com três principais componentes: o afetivo, o cognitivo e os reguladores de emoções. Nesse período, os alunos dispõem de tempo para falar sobre seus problemas, que podem ser tanto pessoais quanto relacionados à escola. Evidenciando a importância da compreensão e do acolhimento, o professor e o restante da turma discutem e auxiliam qual a melhor maneira para resolvê-los. Esse momento é bastante significativo, pois se aprende sobre o respeito e a tolerância.
   De acordo com estudo realizado pelos psicólogos Iben Sandahl e Jessica Alexander, autores do livro “Crianças Dinamarquesas”, há duas formas que os dinamarqueses utilizam para ensinar empatia. A primeira é pelo trabalho em equipe. E cerca de 60% das tarefas escolares já realizam essa função. A segunda forma relaciona-se ao papel da escola que, ao invés de estimular a concorrência entre os colegas, adota um currículo para aprimorar o desenvolvimento das habilidades e dos talentos, além de incentivar as capacidades de cada um. Não há recompensas ou prêmios, o ensino se concentra em motivar o próprio aluno.
   Por isso, quando os pesquisadores afirmam que a educação é o segredo da felicidade, destacam que os vínculos de solidariedade e sistemas estabelecidos de cooperação são elementos primordiais para se alcançar bons resultados. Desse modo, pode-se pensar que a importância dada à educação, possivelmente, seja um dos fatores que colabore para que a Dinamarca permaneça na lista dos países mais felizes do mundo, conforme relatório da ONU.

(Disponível em: http://notaterapia.com.br. Acesso em: 14/03/2020.)
Sobre os recursos linguísticos que constroem a textualidade, analise as afirmativas.
I- Em Desde 1993, o sistema educacional da Dinamarca inclui aulas obrigatórias de empatia, o elemento coesivo em destaque estabelece uma relação temporal para a sentença. II- No trecho os alunos dispõem de tempo para falar sobre seus problemas, que podem ser tanto pessoais quanto relacionados à escola, o conectivo destacado assume valor semântico causal. III- Em Esse momento é bastante significativo, pois se aprende sobre o respeito e a tolerância, a vírgula é utilizada para separar duas orações. IV- No trecho E cerca de 60% das tarefas escolares já realizam essa função, o termo destacado é um exemplo de locução adverbial.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1801119 Português
Instrução: Leia o texto abaixo de Walcyr Carrasco, Revista Veja Ed. 2668, e responda à questão.

    Início de ano é sempre assim: a gente faz promessas, ambiciona novidades. Como o ano só começa realmente depois do Carnaval, costumo aguardar até lá. Mas aí já é tarde: o ano ganhou seu ritmo e eu deixo as mudanças para o futuro. Em 2019 pensei no que realmente desejaria para este 2020. Há uma palavra que não me sai da cabeça: segurança. É claro que o país tem problemas de todo tipo. Mas a segurança toca no meu cotidiano diretamente. [...] Eu me admiro ver as pessoas convivendo com a violência como se fosse absolutamente normal. Uma amiga sai sempre com dois celulares. Um velho e um bom, escondido. O mais antigo é para, no caso de assalto, entregar ao ladrão. Já ouvi um conhecido dizer que o “meliante” foi legal, pois o deixou ficar com os documentos. Ou seja: o sujeito assalta, ameaça, mas é “legal”? Recentemente, um amigo fez aniversário. Tínhamos um evento, mas queríamos nos reunir depois das dez da noite. Foi difícil achar um restaurante: a maioria está fechando mais cedo. Em São Paulo, no centro, as mulheres andam agarradas às bolsas. O pior, porém, repito, é nossa atitude passiva. Nós nos acostumamos ao absurdo. [...]. 
    Há alguns anos, eu saía do Leblon e andava até o Arpoador pela praia. É uma boa e saudável distância. Não tenho mais coragem. Quero voltar a andar pelo calçadão sem medo. Se caminhar, realizarei meu segundo desejo de Ano Novo: perder a barriga. Mas quando? A falta de segurança mudou a minha vida. Sem dúvida, continuarei barrigudo.
A respeito de elementos coesivos presentes no texto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q1801118 Português
Instrução: Leia o texto abaixo de Walcyr Carrasco, Revista Veja Ed. 2668, e responda à questão.

    Início de ano é sempre assim: a gente faz promessas, ambiciona novidades. Como o ano só começa realmente depois do Carnaval, costumo aguardar até lá. Mas aí já é tarde: o ano ganhou seu ritmo e eu deixo as mudanças para o futuro. Em 2019 pensei no que realmente desejaria para este 2020. Há uma palavra que não me sai da cabeça: segurança. É claro que o país tem problemas de todo tipo. Mas a segurança toca no meu cotidiano diretamente. [...] Eu me admiro ver as pessoas convivendo com a violência como se fosse absolutamente normal. Uma amiga sai sempre com dois celulares. Um velho e um bom, escondido. O mais antigo é para, no caso de assalto, entregar ao ladrão. Já ouvi um conhecido dizer que o “meliante” foi legal, pois o deixou ficar com os documentos. Ou seja: o sujeito assalta, ameaça, mas é “legal”? Recentemente, um amigo fez aniversário. Tínhamos um evento, mas queríamos nos reunir depois das dez da noite. Foi difícil achar um restaurante: a maioria está fechando mais cedo. Em São Paulo, no centro, as mulheres andam agarradas às bolsas. O pior, porém, repito, é nossa atitude passiva. Nós nos acostumamos ao absurdo. [...]. 
    Há alguns anos, eu saía do Leblon e andava até o Arpoador pela praia. É uma boa e saudável distância. Não tenho mais coragem. Quero voltar a andar pelo calçadão sem medo. Se caminhar, realizarei meu segundo desejo de Ano Novo: perder a barriga. Mas quando? A falta de segurança mudou a minha vida. Sem dúvida, continuarei barrigudo.
Sobre sinais de pontuação presentes no texto, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q1801113 Português
Instrução: Leia a parte final do artigo Pessoas e pragas, de J.R. Guzzo, publicado em 21/08/2019, no blog Fatos, e responda à questão.

[...]
    Nunca houve tanto agronegócio no mundo. Nunca se consumiram tanta carne, frango e outras proteínas básicas. Nunca houve tanto alimento para o homem – e nunca se produziu e vendeu tanto produto artificial para o campo. Ao mesmo tempo, jamais a população do planeta foi tão grande como hoje. Nem tão bem alimentada, até por razões legais – uma Volkswagen, por exemplo, é obrigada por lei a oferecer dois tipos de proteínas em seus refeitórios, no almoço e no jantar, todos os dias. Só consegue cumprir a lei se acha frango e boi em quantidade suficiente – e para isso frangos e bois têm de engordar cada vez mais depressa, o que é impossível sem hormônios, rações com complementos químicos, vacinas. Milhares de outras empresas brasileiras precisam, por lei, fazer exatamente a mesma coisa – ou os fiscais vão lhes socar em cima uma quantidade de multas capaz de levar até o Google à falência.
    Como fica, então? Se estivessem pondo “veneno” na comida, você iria ver gente caindo morta na sua frente em cada esquina, todo dia. Em vez disso, a população só aumenta. É óbvio que o uso da química, biogenética e de outras tecnologias na agricultura é uma questão de doses certas, produtos de qualidade, mais segurança quanto aos seus danos prejudiciais à saúde, mais competência no manejo. Mas nunca, também, houve progressos tão espetaculares na melhoria científica dos adubos, pesticidas, transgênicos e tudo o mais que se põe na lavoura. São os fatos. A alternativa é voltar à Idade da Pedra, quando a alimentação era 100% natural – e o sujeito precisava ter uma sorte do cão para chegar vivo aos 30 anos de idade.

Sobre recursos linguísticos e expressivos, analise as afirmativas.


I- A repetição do advérbio de negação nunca ressalta a intencionalidade do articulista em marcar fortemente a relação entre a produção do agronegócio e a alimentação da população mundial.

II- A frase Como fica, então?, no início do segundo parágrafo, pode ser substituída por O que fazer? ou por Qual a solução?, sem prejuízo do sentido.

III- O uso das expressões informais socar em cima e sorte do cão em artigo jornalístico sugere intenção de envolver o leitor e fazê-lo comungar das ideias do articulista.

IV- O trecho quantidade de multas capaz de levar até o Google à falência não se apresenta relevante na construção dos sentidos do texto, pois é uma empresa sólida e muito rica.

V- Em Se estivessem pondo “veneno” na comida, você iria ver gente caindo morta na sua frente em cada esquina, todo dia., a conjunção que inicia o período pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por posto que, se bem que e conforme.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q1801020 Português
    A China está se tornando um dos maiores produtores de vinho do mundo. Está investindo e daqui a dez, vinte anos deve ter grandes vinhos. Já em relação ao consumo, é preocupante. Se um dia os chineses resolverem beber uma taça de vinho cada um, não vai sobrar. Além disso, se o consumo chinês aumentar como está se desenhando, a bebida ficará mais cara. Por outro lado, é um mercado em potencial para o avanço das exportações de diversos países.

(VIANNA JÚNIOR, D. Revista Veja, Ed. 2666.)

Em relação aos recursos linguísticos e textuais, analise as afirmativas.


I- As locuções verbais com gerúndio no texto conferem ideia de continuidade, ou seja, de uma ação que ainda está em andamento, exprimindo a ideia de progressão indefinida.

II- A expressão Por outro lado funciona como operador argumentativo, estabelecendo ideia de contraposição ao que foi dito anteriormente no texto.

III- A expressão coesiva Além disso é uma locução adverbial pela qual algo é acrescentado ao que foi dito, pode ser substituída por Em adição a isso.

IV- No trecho Já em relação ao consumo, é preocupante., o advérbio tem sentido de prontamente, incontinente, e pode ser substituído por imediatamente.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q1800116 Português
Marque a alternativa com oração construída com substantivo sobrecomum como núcleo do sujeito.
Alternativas
Q1800107 Português
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Marque o parágrafo cuja vírgula inicial da primeira oração separa expressão espacial anteposta ao sujeito desinencial ou elíptico.
Alternativas
Respostas
4041: A
4042: B
4043: A
4044: E
4045: E
4046: E
4047: E
4048: C
4049: E
4050: B
4051: B
4052: A
4053: E
4054: B
4055: C
4056: A
4057: D
4058: B
4059: D
4060: E