Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q948278 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.


    Não temos ideia de como será o mercado de trabalho em 2050. Podemos afirmar que a robótica vai mudar quase todas as modalidades de trabalho. Contudo, há visões inconciliáveis a respeito das consequências dessa mudança e sua iminência. Alguns creem que dentro de uma ou duas décadas bilhões de pessoas serão economicamente redundantes. Outros sustentam que mesmo no longo prazo a automação continuará a gerar novos empregos e maior prosperidade.

    Os temores de que a automação causará desemprego massivo remontam ao século XIX, e até agora nunca se materializaram. Desde o início da Revolução Industrial, para cada emprego perdido para uma máquina pelo menos um novo emprego foi criado, e o padrão de vida médio subiu consideravelmente. Mas há boas razões para pensar que desta vez é diferente.

    Seres humanos possuem dois tipos de habilidades - física e cognitiva. No passado, as máquinas competiram com humanos principalmente em habilidades físicas, enquanto eles ficaram à frente das máquinas em capacidade cognitiva. Por isso, quando trabalhos manuais na agricultura e na indústria foram automatizados, surgiram novos trabalhos no setor de serviços que requeriam o tipo de habilidade cognitiva que só humanos possuíam: aprender, analisar, comunicar e compreender emoções. No entanto, acredita-se que a Inteligência Artificial será capaz de apreender um número cada vez maior dessas habilidades.


(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, edição digital.)
Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Alternativas
Q948271 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.




(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. O elogio do vira-lata e outros ensaios. Companhia das Letras, 2018, edição digital.)
Os termos sublinhados exercem a mesma função sintática em:
Alternativas
Q948270 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.




(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. O elogio do vira-lata e outros ensaios. Companhia das Letras, 2018, edição digital.)
Considerado o contexto, está correto o que consta de:
Alternativas
Q948266 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.




(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. O elogio do vira-lata e outros ensaios. Companhia das Letras, 2018, edição digital.)
Fecha-se assim o elo entre pobreza e improficiência. (1o parágrafo)
Em relação aos argumentos que a antecedem, a frase acima exprime noção de
Alternativas
Q948265 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.




(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. O elogio do vira-lata e outros ensaios. Companhia das Letras, 2018, edição digital.)
... embora para isso precisem restringir alguns de seus interesses pessoais mais imediatos. (7o parágrafo)
Com um sentido adequado ao original, uma redação correta para o segmento acima, transformando-o em um período independente, encontra-se em:
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Ano: 2018 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2018 - IF-SP - Português/Inglês |
Q947593 Português

Considere os seguintes enunciados:


I. Não lhe restaram se não uns poucos reais no bolso.

II. Não lhe restaram senão uns poucos reais no bolso.


Considerando a escrita padrão, moldada nos preceitos da gramática normativa prescritiva, analise os termos sublinhados nas sentenças acima e assinale a alternativa adequada:

Alternativas
Q947085 Português

Texto 1

Escutatória


Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.


Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma”. Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí a gente que não é cego abre os olhos. Diante de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as árvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. As árvores e as flores entram. Mas – coitadinhas delas – entram e caem num mar de ideias. São misturadas nas palavras da filosofia que moram em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemos não são as árvores e as flores. Para se ver é preciso que a cabeça esteja vazia.


Parafraseio o Alberto Caeiro: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.” Daí a dificuldade: a gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Certo estava Lichtenberg – citado por Murilo Mendes: “Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas.” Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos…


Há grupos religiosos cuja liturgia consiste de silêncio. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. É música, melodia que não havia e que quando ouvida nos faz chorar. A música acontece no silêncio. É preciso que todos os ruídos cessem. No silêncio, abrem-se as portas de um mundo encantado que mora em nós – como no poema de Mallarmé, A catedral submersa, que Debussy musicou. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar – quem faz mergulho sabe – a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.

ALVES, R. Escutatória <<http://www.institutorubemalves.org.br/rubem-alves/carpe-diem/cronicas/escutatoria-3/>>, Acesso em 26/08/2017. [Adaptado]

Analise as afirmativas abaixo, considerando-as em relação ao texto 1.


1. O autor alterna as formas “nós” e “a gente” para se referir à primeira pessoa do plural, evidenciando não só um uso variável de formas pronominais mas também traços de informalidade no texto.

2. No terceiro parágrafo, o sinal de dois-pontos depois de Alberto Caeiro e de Murilo Mendes introduz a fala direta dessas duas pessoas, respectivamente.

3. Em “Daí a dificuldade […]” (3° parágrafo), a palavra sublinhada funciona como conector que introduz uma informação decorrente do que foi dito anteriormente, podendo ser substituída por “Donde”, sem prejuízo de significado.

4. Em “sem misturar o que ele diz […]. Como se aquilo que ele diz” (3°parágrafo), o referente do pronome sublinhado nas duas ocorrências é definido, sendo o indivíduo identificado no contexto precedente.

5. Em “As árvores e as flores entram. Mas – coitadinhas delas – entram e caem num mar de ideias.” (2° parágrafo) e “No fundo do mar – quem faz mergulho sabe – a boca fica fechada.” (4° parágrafo), os segmentos entre travessões são comentários do autor que, se retirados, não alteram as relações sintáticas entre os demais constituintes das frases.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q946837 Português

Leia o Texto I


    A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.

    Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento.

    Enquanto uma reflexão científica, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?

    Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser definida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora, ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei, e vários outros problemas deste tipo.

    Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.


VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).

A respeito da estrutura morfossintática da primeira frase do texto: “A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”, é CORRETO afirmar que:
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Q946195 Português
No trecho “[...] ele não sabia como era bom o passado [...]” (linha 26), a oração em destaque funciona como
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Q946193 Português

Releia: “Mas um dia tinha surgido uma lei...e tudo havia mudado.” (linhas 15-16)


A substituição das formas verbais compostas sublinhadas pelas formas simples correspondentes está adequada em

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Q946192 Português
Tendo em vista as regras de concordância verbal e as alterações realizadas na oração “banheiro não havia” (linha 9), a estrutura que permanece de acordo com a variante padrão da língua é
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Q945651 Português

TEXTO 3

A Rua dos Cataventos

VII

(Para Dyonélio Machado)


Recordo ainda… e nada mais me importa…

Aqueles dias de uma luz tão mansa

Que me deixavam, sempre, de lembrança,


Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança

Soprando cinzas pela noite morta!

E eu pendurei na galharia torta


Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui… Mas, ai,

Embora idade e senso eu aparente,


Não vos iluda o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!

Sou um pobre menino… acreditai...

Que envelheceu, um dia, de repente!


Quintana, Mario, Quintana de Bolso/ Mario Quintana – Porto Alegre: L&PM, 2009, p.13.

Analise as proposições em relação ao Texto 3, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.


( ) Infere-se da leitura do poema que o sinal de pontuação - reticências - indica os momentos de divagação do poeta quando sente saudades da infância.

( ) No verso 5 a palavra “Desesperança” está grafada com letra maiúscula para enfatizar a transição da infância para a adolescência do poeta.

( ) Da leitura do poema, depreende-se, principalmente dos versos “Mas veio um vento de Desesperança” e “Soprando cinzas pela noite morta”, um sentimento de tristeza/morte, uma vez que representam, simbolicamente, o estado emocional em que se encontra o eu-poético.

( ) Da leitura do poema, depreende-se uma mensagem nostálgica, uma vez que o poeta relata saudades da infância dele.

( ) No verso “Que envelheceu, um dia, de repente” a expressão destacada, sintaticamente, é classificada como adjunto adverbial, logo pode ser deslocada para o final da oração sem que haja alteração de sintaxe ou de sentido no texto, respeitando-se a pontuação.


Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q944100 Português
Está de acordo com as regras da gramática normativa para a concordância verbal a frase da alternativa:
Alternativas
Q944099 Português
Classifica-se sintaticamente como Predicativo o termo em destaque na alternativa:
Alternativas
Q944094 Português
Em: É uma tendência alarmante, pois essas selfies filtradas apresentam uma aparência inatingível e estão desfocando a linha entre realidade e fantasia para esses pacientes. (linhas 11-12), a conjunção pois apresenta o conteúdo a seguir como uma:
Alternativas
Q943647 Português

Avalie as afirmações sobre os aspectos morfossintáticos dos períodos citados.


I. Em "Um texto prolixo é aquele que apresenta palavras em excesso para expressar poucas ideias", ao pronunciarmos a palavra destacada, de sete letras, produzimos oito sons.

II. Na sentença "Especialistas têm refletido sobre haver prioridade no combate às fake news, pois há razões bastante para o público leitor se preocupar com os estragos que elas causam", identifica-se um erro de concordância".

III. A sentença "Por meio de um comunicado oficial e após decisão unânime, A FIFA aprovou o uso do VAR, sistema de árbitro de vídeo, em todos os jogos da Copa do Mundo de 2018" constitui um período simples.

IV. No período "Há ainda algumas dúvidas de que a ozonioterapia seja eficaz no tratamento de muitas doenças", a oração destacada exerce a função de um objeto indireto.

V. Em "A anamnese, entrevista feita pelo profissional quando da realização da consulta, é muito importante como uma etapa do exame clínico para o diagnóstico da febre amarela", caso se separe em sílabas a palavra em destaque, temos: ANAM-NE-SE.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q943486 Português
No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.

A forma verbal “tem” (linha 19) está flexionada no singular porque concorda com o substantivo “bilhão” (linha 18).
Alternativas
Q943365 Português

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


O adjetivo “constantes” (linha 7) refere-se à expressão “processos vitais” (linha 5), por isso está flexionado no plural.

Alternativas
Q943363 Português

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


A oração “para manter suas condições internas compatíveis com a vida” (linhas 2 e 3) expressa circunstância de causa em relação à oração anterior.

Alternativas
Q943249 Português

        

No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.


Na linha 29, o emprego da preposição “com” em “com as quais” justifica‐se pela regência da forma verbal “se hibridar”.

Alternativas
Respostas
7441: E
7442: A
7443: E
7444: A
7445: E
7446: B
7447: D
7448: D
7449: D
7450: B
7451: A
7452: E
7453: D
7454: E
7455: D
7456: B
7457: C
7458: E
7459: E
7460: C