Questões de Concurso
Comentadas sobre sintaxe em português
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Um aplicativo na internei vai monitorar postagens nas redes sociais que reproduzem mensagens de ódio, racismo, intolerância e que promovam a violência. Criado pelo Laboratório de Estudos em Imagem e da Cibercultura Universidade Federal de Goiás (UEG). 0 instrumento será lançado este mês [janeiro de 2018] e permitirá que usuários sejam identificados e denunciados.
De acordo com o professor responsável pelo projeto. Fábio Malini, os direitos humanos são vistos de maneira pejorativa na internet e discursos de ódio têm ganhado fôlego. "E preciso desmantelar esse processo", defende. Ele acredita que, por meio da disponibilização dos dados, é possível criar políticas públicas para amparar e "empoderar" as vitimas. (Texto Adaptado de: App vai monitorar mensagens racistas nas redes sociais.
Disponível em: http:/exaine.abril.coni.brd5rasil/ii()ticias''app-vai-iu(>nit()rar-ineiisagens-racistas-nas-reilessociais.
Acesso em: 02/11/2015).
A concordância está correta na seguinte frase, redigida a partir do texto:
Considere o cartum.
Uma frase escrita de acordo com a norma-padrão da língua e coerente com a mensagem do cartum é:
Se nós ficássemos sem whatsapp,
Com relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
Os termos “a crimes contra o público” (ℓ. 11 e 12) e “de
queixas” (ℓ.14) complementam, respectivamente, os termos
“relativos” e “investigações”.
Com relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
A correção gramatical e o sentido do texto seriam
preservados se, no trecho “a um público específico” (ℓ. 2 e
3), a preposição “a” fosse suprimida.
Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
A oração “que haja a implementação de um modelo de
policiamento” (ℓ. 11 e 12) tem a função de qualificar o
adjetivo que a antecede: “essencial” (ℓ.11).
Analise as orações a seguir, quanto à concordância nominal.
I. É proibido entrada de pessoas com animais.
II. A garota estava meia doente.
III. As crianças têm menas doenças atualmente.
IV. As pessoas ficaram meio receosas com os acontecimentos.
V. Elas mesmas fizeram todo o trabalho.
Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país
Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.
Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.
Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”
À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.
(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-biodiversidade-do-pais. html.)
Texto 1
O cansaço democrático
Quem disse que a democracia era eterna? Ninguém. Mas palpita ainda no coração do homem civilizado a crença de que essa forma de governo estará entre nós até ao fim dos tempos.
Uma ideia tão otimista seria risível à luz da história do pensamento político. Platão é o exemplo mais extremo: a democracia faz parte de um movimento cíclico de regimes – e, para ele, é uma forma degenerada de governo.
Depois da democracia, haverá um tirano para pôr ordem no pardieiro; e, depois do tirano, haverá novamente uma aristocracia, que será suplantada por uma timocracia, que será suplantada por uma oligarquia, até a democracia regressar. Nada perdura.
É precisamente esse pensamento lúgubre que percorre uma moda editorial recente – livros sobre o fim, real ou imaginário, da democracia liberal.
Em seu recente “How Democracy Ends”, David Runciman lida com os contornos desse hipotético fim: se a democracia chegar ao seu termo, não teremos uma repetição da década de 1930, defende. Não teremos violência de massas, movimentos armados, tanques nas ruas. Vivemos em sociedades radicalmente diferentes – mais afluentes, envelhecidas, conectadas. E, além disso, conhecemos o preço da brutalidade autoritária e totalitária. As nostalgias reacionárias são coisa de jovens: eles desejam o que ignoram e ignoram o que desejam.
Mas se os “golpes tradicionais” são improváveis, há formas invisíveis de conseguir o mesmo objetivo: pela gradual suspensão da ordem legal; pelo recurso a eleições fraudulentas; pela marginalização dos freios e contrapesos do regime.
A democracia só sobrevive porque somos capazes de gerir as nossas frustrações quando os resultados nos são desfavoráveis. Essa tolerância diminui de ano para ano.
E diminui sob o chicote das redes sociais. Runciman acredita que o principal problema do mundo virtual está no poder praticamente ilimitado que os gigantes tecnológicos exercem sobre os usuários.
Pessoalmente, o meu temor é outro: o poder praticamente ilimitado que os usuários exercem sobre os poderes Executivo, Legislativo e até Judiciário. A democracia representativa, como a expressão sugere, sempre foi um compromisso feliz entre a vontade do povo e a capacidade dos mais preparados de filtrar as irracionalidades do povo.
O filtro perdeu-se com essa espécie de “democracia direta” que é exercida pela multidão sobre os agentes políticos.
Para que não restem dúvidas: não acredito em formas de governo eternas. Mas, até prova em contrário, a democracia liberal é o único regime que garante a liberdade política e a dignidade pessoal dos indivíduos, bem como a prosperidade sustentada das suas sociedades. A história ilustra a tese.
Mas a história do presente também nos mostra que cresce no Ocidente um certo “cansaço democrático”. E que partes crescentes do eleitorado, por ignorância ou desespero, estão dispostas a trocar a liberdade e a dignidade da democracia por expedientes mais radicais e securitários. Por quê?
Devolvo a palavra a David Runciman. Para o autor, a democracia disseminou-se nos últimos dois séculos porque havia uma narrativa aspiracional a cumprir.
Era necessário dar voz política a todos os cidadãos (pobres, mulheres, negros etc.) e integrá-los na mesma rede de direitos e deveres (a grande tarefa do pós-Segunda Guerra). Os Estados tinham ainda recursos materiais e institucionais para cumprir com razoável êxito esse programa. Eis a ironia: o cansaço democrático explica-se pelo sucesso da própria experiência democrática.
Ninguém sabe como será o futuro dessa experiência – para Runciman, a democracia vive a crise da meia-idade. Resta saber se essa crise destrói o casamento ou o torna mais forte.
É uma boa metáfora. Que convida a outra: o casamento só irá sobreviver se a maioria conseguir redescobrir, com novos olhos, as virtudes que permanecem no lar.
(João Pereira Coutinho. Disponível em:<https://www1.folha.uol.com.br/>
Observe a Tirinha de Mafalda abaixo para responder à questão.
No que se refere aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB1A4-I, julgue o item que se segue.
Na linha 18, os sujeitos das formas verbais “respondia” e
“fazia” estão elípticos e referem-se, respectivamente, a “tia
Marcolina” e “espelho”, mencionados anteriormente no texto.
A respeito de aspectos linguísticos e semânticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
O sujeito da forma verbal “cometeram” (ℓ.29) é indeterminado.
Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado.
O trecho “assim como tesouros culturais únicos” (l.7)
estabelece uma comparação com “antigos centros de culto”
(l.6) e “paisagens em vias de extinção” (l. 6 e 7).
Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado.
Na linha 1, seria incorreto o emprego do verbo “ser” no plural
— serem.
Com referência aos sentidos do texto precedente e às estruturas linguísticas nele empregadas, julgue o item a seguir.
A oração “que inspiraram tais cartas” (l. 5 e 6) modifica o sentido apenas do termo “grau” (l.5).
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se substituísse, na linha 9, “de que” por os quais.