Questões de Concurso
Comentadas sobre sintaxe em português
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Em relação às estruturas linguísticas do texto, assinale a opção correta.
TEXTO III
VOZES – MULHERES
TEXTO II
O ARRANJO
TEXTO I
EXPLORAÇÃO SEXUAL DA MULHER AFRICANA
Perseguição online
Maiores alvos de assédio e violência na internet, mulheres ganham amparo com nova lei que atribui investigações à Polícia Federal.
Em dois anos, número de casos cresceu 26.000%
Faz um ano que a dona de casa Alessandra Cristiane de Castro Fuzinaka, 44 anos, abre sua conta do Facebook com medo. Desde que checou suas mensagens e viu que um desconhecido havia lhe escrito, elogiando a roupa que ela usava no caminho para a academia, passou a se sentir ameaçada. “Não tem coisa melhor do que acordar e dar de cara com você”, ele disse certa vez, entre outras coisas que mostravam que ele a perseguia. “Ficou amedrontador, cheguei ao ponto de não sair mais sozinha de casa”, afirma Alessandra. Foi à delegacia, onde minimizaram sua situação e sugeriram que procurasse a Defensoria Pública. Foi a uma Delegacia da Mulher, mas estavam sem sistema. A epopeia enfrentada por mulheres que, como Alessandra, são assediadas pela internet, é resultado da dificuldade de acesso à Justiça para se investigar autores dos assédios virtuais e puni-los. Com isso, a prática deixa de ser coibida, e é natural que o número de casos cresça vertiginosamente.
Segundo levantamento do Instituto Avon, situações de assédio online aumentaram 26.000% entre 2015 e 2017. E esse é apenas um dos tipos de problema enfrentados. O espectro da violência abrange agressões verbais, ameaças diretas, exposição de dados e fotos e disseminação de discursos de ódio — que podem incluir, além das ofensas de gênero, racismo e homofobia. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 95% de todos os comportamentos agressivos e difamadores em ambientes virtuais têm mulheres como alvo. Uma nova legislação promulgada em abril pode mudar o cenário. Agora, uma denúncia de misoginia na internet, termo que significa ódio a mulheres, é investigada pela Polícia Federal, que tem mais estrutura para apurar os casos.
A nova lei já surtiu efeito. Na quinta-feira 10, a PF executou a operação Bravata, expedindo oito mandados de prisão contra pessoas acusadas de propagar ódio na internet, principalmente contra mulheres. Um dos presos, Marcelo Valle Silveira Mello, detido em Curitiba, já havia sido indiciado em 2009 por crime de racismo na internet — foi, inclusive, a primeira pessoa a responder por isso no Brasil — mas liberado alegando insanidade. Voltou a ser condenado em 2012, durante a operação Intolerância, também da PF, e cumpriu um ano de pena. Desta vez, foi detido por incitar a violência contra diversos grupos sociais, inclusive com registro de disseminação de conteúdo pedófilo, em um fórum anônimo na internet. Está em prisão preventiva. Para a professora Lola Aronovich, da Universidade Federal do Ceará (UFC), é uma vitória. Lola acusa Mello de ameaçá-la de morte e de ter criado, em 2015, um site em nome dela em que se vendiam remédios abortivos e se dizia que ela havia realizado um aborto em sala da aula. A legislação, inclusive, leva seu nome: Lei Lola. Blogueira feminista que publica denúncias de violência contra mulheres em seu site desde 2011, começou a ser perseguida em 2012 e, desde então, fez 11 boletins de ocorrência.
Conseguir fazer uma denúncia, portanto, é difícil, seja porque as autoridades ainda não estão preparadas ou porque há muita descrença em relação a esse tipo de crime, o virtual. Em relatório enviado à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre violências de gênero na internet brasileira, as organizações Coding Rights e InternetLab mostraram que a falta de credibilidade dada às vítimas é um dos motivos que levam ao aumento de casos. “A banalização de manifestações de violência online sob a crença de que elas começam e terminam no meio digital é a primeira forma de diminuir a gravidade desse problema”, aponta o documento. “As mulheres são subestimadas em suas denúncias e, quando há respostas da Justiça, não são eficientes”, afirma Juliana Cunha, diretora de projetos especiais da ONG Safernet. Na semana passada surgiu uma iniciativa para auxiliar as vítimas: o Facebook e a ONG brasileira Think Olga lançaram a plataforma Conexões que Salvam, com orientações sobre o que fazer em situações de perseguição e ameaças virtuais.
Disponível em: https://istoe.com.br/perseguicao-on-line/. Adaptado. Acesso em: 19/05/2018.
![](https://s3.amazonaws.com/qcon-assets-production/images/provas/58709/8ece6b594446dc679bb5.png)
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.
A substituição do vocábulo “juntas” (ℓ.21) por junto
alteraria os sentidos originais do texto, porém sua correção
gramatical seria mantida.
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Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.
A expressão “pelo costume de cada dia” (ℓ.2) exprime a
causa por que, conforme o texto, não se admirava “a
transmigração imensa de gentes e nações etíopes” (ℓ. 2 e 3).
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Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.
A correção gramatical do texto seria mantida caso fosse
suprimido o vocábulo “esta” no trecho “que da África
continuamente estão passando a esta América” (ℓ. 3 e 4),
embora o sentido desse trecho fosse alterado.
Texto CB2A1BBB
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o próximo item.
No trecho “à análise de cenários alternativos e à inclusão da
sociedade na formulação das políticas” (ℓ. 26 a 28), o
emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório em ambas
as ocorrências.
Texto CB2A1BBB
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o próximo item.
Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto,
o primeiro parágrafo poderia ser reescrito da seguinte
maneira: São a velocidade das transformações que
caracterizam, principalmente, a sociedade contemporânea.
Texto CB2A1BBB
Acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o item seguinte.
A substituição da expressão “Além de” (ℓ.21) por Apesar de
não alteraria os sentidos originais do texto.
Texto CB2A1AAA
A respeito dos aspectos linguísticos e textuais do texto CB2A1AAA, julgue o item que segue.
Os sentidos originais e as relações de coesão do texto seriam preservados caso se substituísse a palavra “portanto” (ℓ.9) por também, uma vez que ambas exprimem uma ideia de conclusão.
Texto CB2A1AAA
A respeito dos aspectos linguísticos e textuais do texto CB2A1AAA, julgue o item que segue.
A forma verbal “impõem” (ℓ.24) está no plural porque
concorda com o termo “instituições” (ℓ.23).
Texto CB2A1AAA
O sujeito da locução verbal “estavam submetidos” (ℓ.15) está elíptico e se refere a “historiador” (ℓ.13) e “intelectual de um modo geral” (ℓ.14).
Texto CB2A1AAA
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o item a seguir.
A expressão “Ainda que” (ℓ.35) poderia ser substituída por
Embora, sem prejuízo das relações de coesão e dos sentidos
originais do texto.
Texto 1.
Observação
Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.
Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.
Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.
Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.
Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.
OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001.
“Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação.”
Se transformarmos as orações reduzidas sublinhadas em orações desenvolvidas, as formas adequadas serão:
Texto 1.
Observação
Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.
Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.
Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.
Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.
Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.
OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001.
Texto 1.
Dado Preocupante
No primeiro semestre deste ano, 80 mil alunos deixaram de ingressar em faculdades particulares de todo o país, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período de 2017. Desde 2015, a fuga de ingressantes é de 20%. Juntos, Rio, Minas e Espírito Santo tiveram redução de 25,7% no número de calouros. O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições. Desemprego, queda de renda, crise econômica, redução dos programas de financiamento estudantil são as razões apontadas pelo Semesp para a diminuição de matrículas. No Rio, a violência agrava o problema, porque desestimula quem estuda à noite.
(adaptado)
O Globo, 24/07/2018
Considerando a estrutura sintática da frase acima, é correto afirmar: