Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q929890 Português

Em relação às estruturas linguísticas do texto, assinale a opção correta.


Imagem associada para resolução da questão

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Q926834 Português

TEXTO III


VOZES – MULHERES




EVARISTO, Conceição. In: Cadernos Negros. Disponível em: htttp//www.historia.uff.br/nec/textos/dosss1-4pdf. Acesso em 2 nov. 2004.

No verso “aos brancos - donos de tudo.” (verso 8), o termo em destaque funciona sintaticamente como
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Q926829 Português

TEXTO II


O ARRANJO




LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 118.
Em relação ao período “Mas não era escrava, como a outra cria da casa.” (linhas 11-12), é correto afirmar que é formado por
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Q926824 Português

TEXTO I


EXPLORAÇÃO SEXUAL DA MULHER AFRICANA




NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectivas, 2016. p. 18. Adaptado.
No trecho “Branca para casar/ Negra para trabalhar/ mulata para fornicar”, do texto I, há três orações subordinadas
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Q926557 Português

                                         Perseguição online


Maiores alvos de assédio e violência na internet, mulheres ganham amparo com nova lei que atribui investigações à Polícia Federal.

                Em dois anos, número de casos cresceu 26.000%


      Faz um ano que a dona de casa Alessandra Cristiane de Castro Fuzinaka, 44 anos, abre sua conta do Facebook com medo. Desde que checou suas mensagens e viu que um desconhecido havia lhe escrito, elogiando a roupa que ela usava no caminho para a academia, passou a se sentir ameaçada. “Não tem coisa melhor do que acordar e dar de cara com você”, ele disse certa vez, entre outras coisas que mostravam que ele a perseguia. “Ficou amedrontador, cheguei ao ponto de não sair mais sozinha de casa”, afirma Alessandra. Foi à delegacia, onde minimizaram sua situação e sugeriram que procurasse a Defensoria Pública. Foi a uma Delegacia da Mulher, mas estavam sem sistema. A epopeia enfrentada por mulheres que, como Alessandra, são assediadas pela internet, é resultado da dificuldade de acesso à Justiça para se investigar autores dos assédios virtuais e puni-los. Com isso, a prática deixa de ser coibida, e é natural que o número de casos cresça vertiginosamente.

      Segundo levantamento do Instituto Avon, situações de assédio online aumentaram 26.000% entre 2015 e 2017. E esse é apenas um dos tipos de problema enfrentados. O espectro da violência abrange agressões verbais, ameaças diretas, exposição de dados e fotos e disseminação de discursos de ódio — que podem incluir, além das ofensas de gênero, racismo e homofobia. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 95% de todos os comportamentos agressivos e difamadores em ambientes virtuais têm mulheres como alvo. Uma nova legislação promulgada em abril pode mudar o cenário. Agora, uma denúncia de misoginia na internet, termo que significa ódio a mulheres, é investigada pela Polícia Federal, que tem mais estrutura para apurar os casos.

      A nova lei já surtiu efeito. Na quinta-feira 10, a PF executou a operação Bravata, expedindo oito mandados de prisão contra pessoas acusadas de propagar ódio na internet, principalmente contra mulheres. Um dos presos, Marcelo Valle Silveira Mello, detido em Curitiba, já havia sido indiciado em 2009 por crime de racismo na internet — foi, inclusive, a primeira pessoa a responder por isso no Brasil — mas liberado alegando insanidade. Voltou a ser condenado em 2012, durante a operação Intolerância, também da PF, e cumpriu um ano de pena. Desta vez, foi detido por incitar a violência contra diversos grupos sociais, inclusive com registro de disseminação de conteúdo pedófilo, em um fórum anônimo na internet. Está em prisão preventiva. Para a professora Lola Aronovich, da Universidade Federal do Ceará (UFC), é uma vitória. Lola acusa Mello de ameaçá-la de morte e de ter criado, em 2015, um site em nome dela em que se vendiam remédios abortivos e se dizia que ela havia realizado um aborto em sala da aula. A legislação, inclusive, leva seu nome: Lei Lola. Blogueira feminista que publica denúncias de violência contra mulheres em seu site desde 2011, começou a ser perseguida em 2012 e, desde então, fez 11 boletins de ocorrência.

      Conseguir fazer uma denúncia, portanto, é difícil, seja porque as autoridades ainda não estão preparadas ou porque há muita descrença em relação a esse tipo de crime, o virtual. Em relatório enviado à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre violências de gênero na internet brasileira, as organizações Coding Rights e InternetLab mostraram que a falta de credibilidade dada às vítimas é um dos motivos que levam ao aumento de casos. “A banalização de manifestações de violência online sob a crença de que elas começam e terminam no meio digital é a primeira forma de diminuir a gravidade desse problema”, aponta o documento. “As mulheres são subestimadas em suas denúncias e, quando há respostas da Justiça, não são eficientes”, afirma Juliana Cunha, diretora de projetos especiais da ONG Safernet. Na semana passada surgiu uma iniciativa para auxiliar as vítimas: o Facebook e a ONG brasileira Think Olga lançaram a plataforma Conexões que Salvam, com orientações sobre o que fazer em situações de perseguição e ameaças virtuais.

Disponível em: https://istoe.com.br/perseguicao-on-line/. Adaptado. Acesso em: 19/05/2018.

Com relação às classes gramaticais das palavras destacadas nos trechos abaixo, a alternativa que não apresenta par com categorias idênticas às das outras é:
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Q926372 Português


Antônio Vieira. Sermão vigésimo sétimo do rosário. In: Essencial padre Antônio Vieira. Organização e introdução de Alfredo Bosi. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2011, p. 532-3 (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.


A substituição do vocábulo “juntas” (ℓ.21) por junto alteraria os sentidos originais do texto, porém sua correção gramatical seria mantida.

Alternativas
Q926366 Português


Antônio Vieira. Sermão vigésimo sétimo do rosário. In: Essencial padre Antônio Vieira. Organização e introdução de Alfredo Bosi. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2011, p. 532-3 (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.


A expressão “pelo costume de cada dia” (ℓ.2) exprime a causa por que, conforme o texto, não se admirava “a transmigração imensa de gentes e nações etíopes” (ℓ. 2 e 3).

Alternativas
Q926365 Português


Antônio Vieira. Sermão vigésimo sétimo do rosário. In: Essencial padre Antônio Vieira. Organização e introdução de Alfredo Bosi. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2011, p. 532-3 (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.


A correção gramatical do texto seria mantida caso fosse suprimido o vocábulo “esta” no trecho “que da África continuamente estão passando a esta América” (ℓ. 3 e 4), embora o sentido desse trecho fosse alterado.

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Q926329 Português

Texto CB2A1BBB




Vanessa Fernandes Correa e Mauro Sérgio Procópio Calliari. As transformações da cidade contemporânea. In: Preservando o patrimônio histórico – um manual para gestores municipais. São Paulo (com adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o próximo item.


No trecho “à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade na formulação das políticas” (ℓ. 26 a 28), o emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório em ambas as ocorrências.

Alternativas
Q926328 Português

Texto CB2A1BBB




Vanessa Fernandes Correa e Mauro Sérgio Procópio Calliari. As transformações da cidade contemporânea. In: Preservando o patrimônio histórico – um manual para gestores municipais. São Paulo (com adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o próximo item.


Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto, o primeiro parágrafo poderia ser reescrito da seguinte maneira: São a velocidade das transformações que caracterizam, principalmente, a sociedade contemporânea.

Alternativas
Q926326 Português

Texto CB2A1BBB




Vanessa Fernandes Correa e Mauro Sérgio Procópio Calliari. As transformações da cidade contemporânea. In: Preservando o patrimônio histórico – um manual para gestores municipais. São Paulo (com adaptações).

Acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o item seguinte.


A substituição da expressão “Além de” (ℓ.21) por Apesar de não alteraria os sentidos originais do texto.

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Q926319 Português

Texto CB2A1AAA




Márcia Chuva. História e patrimônio. In: Revista do patrimônio histórico e artístico nacional, n.º 34, 2012, p. 11 (com adaptações)

A respeito dos aspectos linguísticos e textuais do texto CB2A1AAA, julgue o item que segue.


Os sentidos originais e as relações de coesão do texto seriam preservados caso se substituísse a palavra “portanto” (ℓ.9) por também, uma vez que ambas exprimem uma ideia de conclusão.
Alternativas
Q926318 Português

Texto CB2A1AAA




Márcia Chuva. História e patrimônio. In: Revista do patrimônio histórico e artístico nacional, n.º 34, 2012, p. 11 (com adaptações)

A respeito dos aspectos linguísticos e textuais do texto CB2A1AAA, julgue o item que segue.


A forma verbal “impõem” (ℓ.24) está no plural porque concorda com o termo “instituições” (ℓ.23).

Alternativas
Q926314 Português

Texto CB2A1AAA




Márcia Chuva. História e patrimônio. In: Revista do patrimônio histórico e artístico nacional, n.º 34, 2012, p. 11 (com adaptações)
A respeito dos aspectos linguísticos e textuais do texto CB2A1AAA, julgue o item que segue.
O sujeito da locução verbal “estavam submetidos” (ℓ.15) está elíptico e se refere a “historiador” (ℓ.13) e “intelectual de um modo geral” (ℓ.14).
Alternativas
Q926312 Português

Texto CB2A1AAA




Márcia Chuva. História e patrimônio. In: Revista do patrimônio histórico e artístico nacional, n.º 34, 2012, p. 11 (com adaptações)

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o item a seguir.


A expressão “Ainda que” (ℓ.35) poderia ser substituída por Embora, sem prejuízo das relações de coesão e dos sentidos originais do texto.

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Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: AL-RO Provas: FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Administração | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Contabilidade | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Economia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Civil | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Processo Legislativo | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia de Segurança do Trabalho | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Elétrica | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Mecânica | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Estatística | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Pedagogia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Análise e Desenvolvimento de Sistemas | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Matemática | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Infraestrutura de Redes e Comunicação | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Banco de Dados | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Arquitetura | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Assistência Social | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Arquivologia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Biblioteconomia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Jornalismo | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Redação e Revisão | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Relações Públicas | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Taquigrafia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Psicologia |
Q926237 Português

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

“Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação.”


Se transformarmos as orações reduzidas sublinhadas em orações desenvolvidas, as formas adequadas serão:

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Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: AL-RO Provas: FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Administração | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Contabilidade | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Economia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Civil | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Processo Legislativo | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia de Segurança do Trabalho | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Elétrica | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Engenharia Mecânica | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Estatística | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Pedagogia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Análise e Desenvolvimento de Sistemas | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Matemática | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Infraestrutura de Redes e Comunicação | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Banco de Dados | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Arquitetura | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Assistência Social | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Arquivologia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Biblioteconomia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Jornalismo | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Redação e Revisão | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Relações Públicas | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Taquigrafia | FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Psicologia |
Q926229 Português

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

Em todas as opções a seguir foram sublinhadas orações. Indique aquela que tem seu valor semântico corretamente indicado.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: AL-RO Prova: FGV - 2018 - AL-RO - Advogado |
Q925982 Português

Texto 1.


                                  Dado Preocupante


No primeiro semestre deste ano, 80 mil alunos deixaram de ingressar em faculdades particulares de todo o país, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período de 2017. Desde 2015, a fuga de ingressantes é de 20%. Juntos, Rio, Minas e Espírito Santo tiveram redução de 25,7% no número de calouros. O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições. Desemprego, queda de renda, crise econômica, redução dos programas de financiamento estudantil são as razões apontadas pelo Semesp para a diminuição de matrículas. No Rio, a violência agrava o problema, porque desestimula quem estuda à noite.

(adaptado)

                                                                                       O Globo, 24/07/2018 

Assinale a frase a seguir em que a concordância verbal com porcentagens está incorreta
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Q925703 Português
Atenção: A questão refere-se ao texto a seguir, que trata da direção da economia brasileira no Segundo Reinado.

    Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.
    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. A engrenagem de acomodação e amortecimento poderia e deveria, se homogêneas as economias e coerentes as concepções sobre estas, ser a obra dos comerciantes estrangeiros, nas filiais brasileiras ligadas à metrópole. Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses, segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo.
    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.
    O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.

(FAORO, Raymundo. Estado dependente, sob a orientação do Tesouro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. v. 2, 10. ed. São Paulo: Globo; Publifolha, 2000. Grandes nomes do pensamento brasileiro. p. 3 e 4)
Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas.
Considerando a estrutura sintática da frase acima, é correto afirmar:
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Q925614 Português
Atenção: Leia o texto abaixo para responder à questão.

    Permita-me uma pergunta um tanto primária para começar: você defende o silêncio como forma de resistência, mas de onde nasce o ruído? − Boa parte da nossa relação com o ruído procede do desenvolvimento tecnológico, especialmente em seu caráter mais portátil: sempre carregamos sobre nós dispositivos que nos recordam que estamos conectados, que nos avisam quando recebemos uma mensagem, que organizam os nossos horários com base no ruído. Esta circunstância veio incorporar-se às que já haviam tomado forma no século XX como hábitos contrários ao silêncio, especialmente nas grandes cidades, governadas pelo tráfego de veículos e por numerosas variedades de contaminação acústica. Neste contexto, o silêncio implica uma forma de resistência, uma maneira para manter a salvo uma dimensão interior frente às agressões externas. O silêncio permite-nos ser conscientes da conexão que mantemos com esse espaço interior, o silêncio a visibiliza, enquanto o ruído a esconde. Outra maneira de nos conectarmos com o nosso interior é o caminhar, que transcorre no mesmo silêncio. O maior problema, provavelmente, é que a comunicação eliminou os mecanismos próprios da conversação e se tornou altamente utilitarista com base nos dispositivos portáteis.
    O que você responderia a quem sustentasse que o silêncio é uma confissão de ignorância? − O silêncio é a expressão mais verdadeira e efetiva das coisas inomináveis. E a tomada de consciência de que há determinadas experiências para as quais a linguagem não serve, ou que a linguagem não alcança, é um traço decisivo do conhecimento. Nesse sentido, tradições como a cristã, em que o silêncio é muito importante, tornam-se reveladoras: a sabedoria dirige-se a compreender o que não se pode dizer, o que transcende a linguagem. Nessa mesma tradição, o silêncio é uma via de aproximação de Deus, o que também se pode interpretar como um conhecimento. Podemos utilizar o silêncio para nos conhecermos melhor, para nos distanciarmos do ruído. E este é um valor a reivindicar no presente.
    É por essa qualidade de resistência que se tacha de louco quem caminha sem rumo? Sim, é o que acontece. E por isso o caminhar, como o silêncio, é uma forma de resistência política. No momento de sair de casa, de movimentar-se, você de imediato se vê diante da interferência de critérios utilitaristas que evidenciam perfeitamente para onde você deve ir, por qual caminho e por qual meio. Caminhar porque sim, eliminando da prática qualquer tipo de apreciação útil, com uma intenção decidida de contemplação, implica uma resistência contra esse utilitarismo e, ocasionalmente, também contra o racionalismo, que é o seu principal benfeitor. A marcha permite advertir como é bonita a Catedral, como é brincalhão o gato que se esconde por ali, as cores do pôr do sol, sem qualquer finalidade, porque toda sua finalidade é esta: a contemplação do mundo. Frente a um utilitarismo que concebe o mundo como um meio para a produção, o caminhante assimila o mundo que as cidades contêm como um fim em si mesmo. E isso, claro, é contrário à lógica imperante. Daí a vinculação com a loucura.

(Entrevista de Pablo B. Málaga com David le Breton. Trad. de Sílvio Diogo. Disponível em: https://www.pensarcontemporaneo.com
O termo sublinhado que introduz um complemento do verbo, e que não guarda ideia de finalidade, encontra-se em:
Alternativas
Respostas
7561: E
7562: A
7563: C
7564: B
7565: A
7566: E
7567: C
7568: E
7569: C
7570: E
7571: E
7572: E
7573: E
7574: C
7575: C
7576: A
7577: A
7578: C
7579: C
7580: A