Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DETRAN-MA Prova: FCC - 2018 - DETRAN-MA - Analista de Trânsito |
Q875901 Português

                                Mobilidade urbana


      Ao longo dos últimos anos a expressão mobilidade urbana – soma das condições e dos critérios oferecidos para a livre circulação das pessoas numa cidade − tem sido empregada para identificar um dos desafios dos grandes centros urbanos. Trata-se de um conceito mais complexo do que parece: não se reduz a uma simples questão de trânsito, diz respeito ao modo e à qualidade de vida das pessoas, à dinâmica instituída em seu cotidiano. Trata-se, enfim, de considerar uma política pública para qualificar os espaços em que os indivíduos se movimentam.

      O desafio está, sobretudo, em escolher os usos do território urbano, em privilegiar este ou aquele meio de transporte, em administrar os rumos e as concentrações de passageiros. Essa escolha não se faz sem pressupostos: o que, de fato, se pretende instituir? A livre circulação dos automóveis? O favorecimento do transporte coletivo? A velocidade máxima em canais de uso regulamentado? Faixas para ciclistas? Calçadões para pedestres? Espaços ambientais interligados? Linhas subterrâneas? A política implicada nesta ou naquela escolha diz muito das convicções de quem administra o espaço das grandes cidades. Como este é fatalmente limitado, e tende a receber um número sempre crescente de usuários, há que se encontrar medidas que otimizem seu uso e favoreçam a mobilidade de quem se considere seu usuário preferencial. Não é à toa que medidas tomadas para a implementação prática da mobilidade urbana provocam polêmicas ácidas, quando não conflitos mais graves, entre setores da população.

      Como regra geral, o poder público deve se envolver sobretudo com o que seja coletivo, o que atenda à parte maior da população, visando criar condições dignas para sua mobilidade. O transporte de massas não pode ser sacrificado em nome do transporte individual. A primazia do automóvel tem infligido enormes custos à qualidade de vida da maioria dos que habitam as grandes cidades.

                                                                              (Argemiro Diaféria, inédito

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:
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Q875092 Português
A correção gramatical e os sentidos do texto 1A10BBB seriam preservados caso a forma verbal “ocorreram” (ℓ.10) fosse substituída por
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Q875089 Português
O sujeito da forma verbal “incidam”, na linha 27 do texto 1A10AAA, é
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Q875081 Português
Em relação ao trecho “ou alguém as derrubará” (ℓ.44) no texto 1A9AAA, a oração ‘Para erguer outras ainda mais terríveis’ (ℓ. 44 e 45) transmite uma ideia de
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Q875078 Português

A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 1A9AAA, julgue os itens a seguir.


I Embora a correção gramatical e o sentido do texto fossem mantidos caso se substituísse o trecho “se lhes afigurava” (ℓ.29) por afigurava-se a elas, a linguagem resultaria informal e, consequentemente, inadequada ao gênero textual.

II Tanto na oração “que suponho de origem gauchesca” (ℓ. 22 e 23) quanto na oração “que desejo seja interpretada a frase” (ℓ.38), há elementos gramaticais elípticos.

III A repetição da palavra “mundo”, em “o que o Velho queria mesmo era um mundo que fosse de todo mundo” (ℓ. 36 a 38), torna o trecho redundante.


Assinale a opção correta.

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Q873986 Português

Julgue o item seguinte, relativo à ideia e ao aspecto linguístico do texto CB3A1AAA.


As orações “de auxiliar o usuário” (ℓ.11) e “a tomar decisões de maneira mais fundamentada” (ℓ. 11 e 12) exercem a função de complemento do nome “objetivo” (ℓ.11).

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Q873879 Português

Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item subsequente.


O termo “um aparelho capaz de desvendar os segredos da máquina de criptografia nazista chamada de Enigma” (ℓ. 4 e 5) introduz uma explicação a respeito do aparelho “Bomba” (ℓ.4), tal como o faz o termo “uma máquina eletromagnética que substituía letras por palavras aleatórias escolhidas de acordo com uma série de rotores” (ℓ. 6 a 8) em relação a “Enigma” (ℓ.6).

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Q873458 Português

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

O segmento abaixo que apresenta dois complementos (direto e indireto) é:
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Q873456 Português

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

“Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida”.


Se transformarmos a oração reduzida sublinhada em forma de oração desenvolvida, teremos:

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Q873455 Português

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

O item abaixo em que o conector sublinhado tem seu substituto corretamente indicado é:
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Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: SABESP Prova: FCC - 2014 - SABESP - Técnico em Gestão |
Q873224 Português

                Hermético e postiço, jargão incentiva ‘espírito de corpo’


      Na maioria dos textos produzidos no universo corporativo, vê-se um registro muito particular da língua, nem sempre compreensível aos “não iniciados”. É o que se pode chamar de “jargão corporativo”, uma linguagem hoje dominada por grande quantidade de decalques do inglês − ou ingênuas traduções literais.

      O termo “jargão”, que em sua origem quer dizer “fala ininteligível”, guarda certa marca pejorativa, fruto de sua antiga associação ao pedantismo, ao uso da linguagem empolada.

      Embora os jargões sejam coisa muito antiga, foi nos séculos 19 e 20 que proliferaram na Europa, fruto de uma maior divisão do trabalho nas sociedades industriais.

      Na época, já figuravam entre as suas características o uso de termos de línguas estrangeiras como sinal de prestígio e o emprego de metáforas e eufemismos, exatamente como vemos hoje.

      Os jargões são alvo constante da crítica não só por abrigarem muitas expressões de outras línguas, o que lhes confere um ar postiço e hermético, como por seu viés pretensioso.

      A crítica a esse tipo de linguagem tem fundamento na preocupação com a “pureza” do idioma e com a perda de identidade cultural, opinião que, para outros, revela traços de xenofobia.

      Essa é uma discussão que não deve chegar ao fim tão cedo, mas é fato que os jargões têm claras funções simbólicas: por um lado, visam a incentivar o “espírito de corpo”, o que deve justificar o empenho das empresas em cultivá-los (até para camuflar as relações entre patrão e empregado), e, por outro, promovem a inclusão de uns e a exclusão de outros, além, é claro, de impressionar os neófitos.

(Adaptado de: CAMARGO, Thaís Nicoleti de. Caderno “Negócios e carreiras”, do jornal Folha de S. Paulo. São Paulo, 24 de março de 2013. p. 7) 

O verbo grifado que concorda com um sujeito composto está em: 
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Q873131 Português

                               Come, meu filho


      – O mundo parece chato mas eu sei que não é.

      [...]

      – Sabe por que parece chato? Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima, nunca está embaixo, nunca está de lado. Eu sei que o mundo é redondo porque disseram, mas só ia parecer redondo se a gente olhasse e às vezes o céu estivesse lá embaixo. Eu sei que é redondo, mas para mim é chato, mas Ronaldo só sabe que o mundo é redondo, para ele não parece chato.

      – ...

      – Porque eu estive em muitos países e vi que nos Estados Unidos o céu também é em cima, por isso o mundo parecia todo reto para mim. Mas Ronaldo nunca saiu do Brasil e pode pensar que só aqui é que o céu é lá em cima, que nos outros lugares não é chato, que só é chato no Brasil, que nos outros lugares que ele não viu vai arredondando. Quando dizem para ele, é só acreditar, pra ele nada precisa parecer. Você prefere prato fundo ou prato chato?

      – Chat... raso, quer dizer.

      – Eu também. No fundo, parece que cabe mais, mas é só para o fundo, no chato cabe para os lados e a gente vê logo tudo o que tem. Pepino não parece inreal?

      – Irreal.

      – Por que você acha?

      – Se diz assim.

      – Não, por que é que você também achou que pepino parece inreal? Eu também. A gente olha e vê um pouco do outro lado, é cheio de desenho bem igual, é frio na boca, faz barulho de um pouco de vidro quando se mastiga. Você não acha que pepino parece inventado?

      – Parece.

      – Onde foi inventado feijão com arroz?

      – Aqui.

      – Ou no árabe, igual que Pedrinho disse de outra coisa?

      – Aqui.

      – Na Sorveteria Gatão o sorvete é bom porque tem gosto igual da cor. Para você carne tem gosto de carne?

      – Às vezes.

      – Duvido! Só quero ver: da carne pendurada no açougue?!

      – Não.

      – E nem da carne que a gente fala. Não tem gosto de quando você diz que carne tem vitamina.

      – Não fala tanto, come.

      – Mas você está olhando desse jeito para mim, mas não é para eu comer, é porque você está gostando muito de mim, adivinhei ou errei?

      – Adivinhou. Come, Paulinho.

      – Você só pensa nisso. Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988. P. 122-124.)

O período que compõe a última fala do menino “Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.” possui
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Q872879 Português

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA, julgue o item a seguir.


Sem prejuízo à correção gramatical e aos sentidos originais do texto, o termo “encadeados” (ℓ.4) poderia ser substituído pela oração que se encadeiam.

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Q872802 Português

No que concerne aos aspectos linguísticos do texto 6A4CCC, julgue o item a seguir.


O período “É por isso que (...) da sua vida” se organiza internamente a partir da articulação de três orações.

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Q872795 Português

Em relação às estruturas linguísticas e às ideias do texto 6A4AAA e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item seguinte.


A substituição da forma verbal “desencaminhadas” (ℓ .20) por desencaminhados manteria a correção gramatical e a coerência textual, caso em que passaria a concordar com “estudantes” (ℓ .20).

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Q872793 Português

Em relação às estruturas linguísticas e às ideias do texto 6A4AAA e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item seguinte.


A palavra “se” (ℓ .5) classifica-se como conjunção e introduz uma oração completiva.

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Q872790 Português

Considerando os aspectos linguísticos e os sentidos do texto 6A3BBB, julgue o item que se segue.


No contexto em que aparece, a oração reduzida “rompendo corporativismos e privilégios históricos” (ℓ. 28 e 29) possui sentido de finalidade.

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Q872778 Português

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 6A3AAA, julgue o próximo item.


No período “A liderança (...) tomada de decisão” (ℓ. 34 a 37), a expressão “A liderança” (ℓ.34) exerce a função de sujeito da forma verbal “é” em suas duas ocorrências.

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Q872769 Português

Julgue o próximo item, relativo à estrutura linguística do texto 6A2BBB.


Se a expressão “uma visão revolucionária” (ℓ.27) fosse substituída por ideias revolucionárias, seria necessário alterar a forma verbal “Trata-se” para Tratam-se, para se manter a correção gramatical do texto.

Alternativas
Q872763 Português

Com relação às estruturas linguísticas do texto 6A2AAA, julgue o item que se segue.


No trecho “estado de que meu coração precisava” (ℓ. 19 e 20), a preposição “de” é regida pela formal verbal “precisava”, não pela palavra “estado”.

Alternativas
Respostas
8161: C
8162: C
8163: E
8164: E
8165: B
8166: E
8167: C
8168: A
8169: A
8170: C
8171: C
8172: B
8173: C
8174: E
8175: E
8176: C
8177: E
8178: E
8179: E
8180: C