Questões de Concurso
Comentadas sobre sintaxe em português
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Para responder à questão, leia o texto abaixo.
combate à demência
(www.estadao.com.br)
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Os azulejos de São Luís compõem um dos patrimônios culturais mais belos da cidade. Eles são encontrados nas fachadas das casas antigas, bem como foram e ainda são utilizados em igrejas e na decoração interna de casarões.
Foi no século XVIII, período colonial, que os azulejos lusitanos começaram a chegar à capital maranhense, em um contexto de crescimento urbano, para enriquecer a estética das casas e dos prédios comerciais.
O Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Museu de Artes Visuais) contém o maior acervo de azulejos em exposição. Todos são provenientes de doações. Lá é possível confirmar com historiadores que o patrimônio azulejar maranhense é em sua maior parte proveniente de Portugal, mas também possui influência da França.
Os portugueses se dedicaram à produção de azulejos, utilizando técnicas diferenciadas e trabalho manual. Eles também trabalharam em prol de uma construção visual, de forma que um painel com o mesmo azulejo colocado em determinadas posições possa ser visto de várias formas.
Portugal fez de São Luís a mais lusitana das capitais brasileiras. Por isso, a cidade preserva o maior aglomerado urbano de azulejos dos séculos XVIII e XIX, em toda a América Latina. Eles assumem importância no contexto universal da criação artística, pela longevidade de seu uso, sem interrupção durante cinco séculos, resistindo a tempos chuvosos e amenizando o calor do verão, devido aos matizes de branco que refletem os raios solares.
Assim, essa cultura material ludovicense, respeitada mundialmente, evoca a identidade e a memória do povo maranhense.
O elemento que justifica a flexão do verbo em destaque é:
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Os azulejos de São Luís compõem um dos patrimônios culturais mais belos da cidade. Eles são encontrados nas fachadas das casas antigas, bem como foram e ainda são utilizados em igrejas e na decoração interna de casarões.
Foi no século XVIII, período colonial, que os azulejos lusitanos começaram a chegar à capital maranhense, em um contexto de crescimento urbano, para enriquecer a estética das casas e dos prédios comerciais.
O Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Museu de Artes Visuais) contém o maior acervo de azulejos em exposição. Todos são provenientes de doações. Lá é possível confirmar com historiadores que o patrimônio azulejar maranhense é em sua maior parte proveniente de Portugal, mas também possui influência da França.
Os portugueses se dedicaram à produção de azulejos, utilizando técnicas diferenciadas e trabalho manual. Eles também trabalharam em prol de uma construção visual, de forma que um painel com o mesmo azulejo colocado em determinadas posições possa ser visto de várias formas.
Portugal fez de São Luís a mais lusitana das capitais brasileiras. Por isso, a cidade preserva o maior aglomerado urbano de azulejos dos séculos XVIII e XIX, em toda a América Latina. Eles assumem importância no contexto universal da criação artística, pela longevidade de seu uso, sem interrupção durante cinco séculos, resistindo a tempos chuvosos e amenizando o calor do verão, devido aos matizes de branco que refletem os raios solares.
Assim, essa cultura material ludovicense, respeitada mundialmente, evoca a identidade e a memória do povo maranhense.
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
A tragédia vinha sendo anunciada...
O segmento grifado exerce na frase acima a mesma função sintática que o segmento também grifado em:
Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.
Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores.
Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como de revolução.
A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social.
Mas esse conhecimento era ainda precário e limitado. Basta dizer que, até começos do século XX, ignorava-se a existência de microrganismos − como vírus e bactérias −, o que inviabilizava o tratamento de doenças como a tuberculose.
Esses fatos − que são apenas uns poucos exemplos do que tem ocorrido − tornam indiscutível a tese de que a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.
(Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, Ilustrada, 06/05/2012)
Todavia, com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, certezas tidas como inquestionáveis no passado distante foram colocadas em xeque...
Mantendo-se a correção e a lógica, o elemento grifado
acima pode ser substituído por:
Trecho para a questão.
Enquanto os epidemiologistas e virologistas tentam deter a epidemia antes que ela se espalhe ainda mais, os infectologistas e neurologistas se esforçam para compreender como o zica afeta tão drasticamente a formação cerebral de bebês.
Assinale a opção que apresenta uma afirmação CORRETA em relação a aspectos gramaticais.
Texto
Crise de Identidade
Foi na semana passada. No Leblon. Como todo mundo sabe — será que ainda sabe? —, o Leblon não é a minha praia. Sou copacabanense. Pra mim, o Leblon fica além-fronteiras. Sou sempre um visitante em suas ruas. Olho para o bairro com olhos de turista, admirado com suas madames que almoçam fora, com os que se divertem na Rua Dias Ferreira e, principalmente, com a crença da quase totalidade de seus moradores de que o pão e o presunto foram inventados no Talho Capixaba. Nunca estou no Leblon por acaso. Dessa vez, estava indo ao dentista. Mas mudei de assunto e estou perdendo o fio da meada. Como estava dizendo, foi na semana passada. No Leblon. la ao dentista. Mal pisei na calçada do quarteirão a que me dirigia quando, na outra esquina, uma senhora me acenou. Bonita, cabelos brancos, esguia, bem vestida, ela veio se aproximando. Abriu um sorriso. Me conquistou. Já bem perto, abriu os braços. Parecia uma fã. Correspondi, dei-lhe um abraço e ela gritou entusiasmada: “Artur da Távola!”
Passei 23 anos ininterruptos escrevendo uma coluna que, em alguns momentos, era publicada três vezes por semana. Faz oito meses que parei. E já estão me confundindo com Artur da Távola? Não que essa confusão não seja envaidecedora. Sempre fui fã dos textos do Távola. Mas ele já não está entre nós há oito anos! Prefiro não ter o talento do mestre, mas continuar vivo. Vivo, pelo menos, eu posso continuar tentando alcançar o seu estilo.
Será que colunista afastado é colunista morto? Será que oito meses fora do jornal é tempo bastante para deixar de habitar a lista de colunistas que o leitor tem na cabeça? Outro dia mesmo, dessa vez em Copacabana, em meio a compras num mercado de produtos hortifrutigranjeiros, outra velhinha se aproximou. Disse que me lia sempre (ela não se deu conta de que eu não estava escrevendo), que se identificava com as minhas histórias, e que minha coluna era a primeira coisa que buscava no jornal às sextas-feiras. Bem que eu tentei dizer que nunca escrevi às sextas, mas ela me interrompeu e acrescentou que gostava sobretudo quando eu falava do Botafogo. Ela gostava mesmo de outro Arthur, o Dapieve. Deixei-a na ilusão de que tinha se encontrado com o ídolo. Pra que discutir com madame? E, depois, pensa bem, é muita ingenuidade da leitora imaginar que o Dapieve estaria fazendo compras num mercado de produtos hortifrutigranjeiros.
Talvez não tenha sido a minha ausência o motivo do esquecimento do leitor. Nesses 23 anos, por mais assíduo que tenha sido nas páginas do jornal, sempre fui confundido com o Zuenir, o Veríssimo, o Arnaldo... só não me lembro de terem me confundido com a Cora. E olha que eu também já tive os meus gatos. Talvez a culpa seja minha e eu nunca tenha conseguido criar, nos meus textos, uma personalidade que levasse o leitor a me identificar nas ruas.
Deve acontecer algo assim com a minha voz também. De vez em quando, pego um táxi e, logo após dizer ao motorista meu destino, ele me responde com alegria: “O senhor é o Cony, não é? Ouço o senhor todo dia na CBN”. Eu confirmo e vou em frente. Ainda não desisti do plano de andar com uns livros do Cony na mochila para dar edições autografadas aos motoristas da cidade. Só não decidi ainda se eu mesmo autografo ou peço pro Cony autografar.
As vezes, desconfio que tenha transferido essa crise de identidade para os que me cercam. É muito comum encontrar algum admirador que me conhece da televisão. “Não deixo de ver o senhor no programa da Andréa Beltrão.” Ou “o senhor não está mais no programa da Maria Padilha?” Adianta eu dizer que o programa é da Maria Beltrão?
Isso tudo é pra dizer que, antes que me esqueçam definitivamente, retomo esta coluna, agora só aos domingos, na esperança de um dia o leitor me identificar, saber que eu sou eu. É fácil. Não falo de gatos, não torço pelo Botafogo, não vejo a confusão em Ipanema da minha janela, não analiso a conjuntura política, nunca escrevi um livro de mistério. Sou o outro, aquele outro, aquele que fala de amenidades, pega no pé do prefeito, vê novelas... lembra? Aquele que organiza a eleição da Mala do Ano, já fez o concurso do Zum de Besouro e teve uma ou duas brigas com o Caetano. Ainda não lembrou? Então esquece tudo isso. Eu prefiro ser identificado como aquele que tem muita honra em estar em página próxima aos textos do Zuenir, do Veríssimo, do Nelson Motta, do Cacá, da Cora, do Dapieve, dos Arnaldos, do Agualusa... São muitos colunistas talentosos. Sou só mais um. Aquele com menos talento, o que todo mundo confunde com os outros, mas que não cabe em si de satisfação em ter a oportunidade de voltar a se encontrar semanalmente com o leitor. Crônica é diálogo. Não,basta eu escrever. Tem que ter você aí do outro lado para ler. É um prazer reencontrá-lo.
Ou ninguém leu e eu estou falando sozinho?
(Artur Xexéo)
Considere o segundo parágrafo do texto, transcrito a seguir, para responder à questão.
“Passei 23 anos ininterruptos escrevendo uma coluna que, em alguns momentos, era publicada três vezes por semana. Faz oito meses que parei. E já estão me confundindo com Artur da Távola? Não que essa confusão não seja envaidecedora. Sempre fui fã dos textos do Távola. Mas ele já não está entre nós há oito anos! Prefiro não ter o talento do mestre, mas continuar vivo. Vivo, pelo menos, eu posso continuar tentando alcançar o seu estilo."
Assinale a opção cuja concordância verbal seja
equivalente a que aparece em “Faz oito meses que
parei”:
Acerca das ideias e estruturas do texto acima, julgue o próximo item.
Ao se trocar o ponto-final logo após “político” (l.12) por
vírgula e, logo após, inserir-se a conjunção embora, seria
formado um período coerente.
Acerca das ideias e estruturas do texto acima, julgue o próximo item.
A preposição presente em “na” no trecho “cuja tecla deveria
constar na máquina utilizada para votação” (l.8-9) poderia ser
alterada para de, respeitando-se as normas de regência e
mantendo-se a acepção do verbo.
Com relação ao texto acima apresentado, julgue o item.
Na linha 28, o emprego da preposição a na combinação “ao”
é exigência sintática do verbo “integrar”.
Com relação ao texto acima apresentado, julgue o item.
A palavra “mas” (l.19), no texto, tem sentido semelhante ao
expresso pelo conectivo e no seguinte período: Assinou o
documento, e se esqueceu de levá-lo.
A oração entre vírgulas é classificada como