Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q414233 Português
Do ponto de vista morfossintático e considerando as relações de coordenação e subordinação, assinale a alternativa correta acerca do período “Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que, para cada registro de intoxicação por agrotóxicos, outros 50 casos deixaram de ser verificados.” (linhas de 14 a 16).
Alternativas
Q414227 Português
Caso o autor resolvesse substituir o trecho destacado na oração “em função de possuir diferentes tipos de solo e clima” (linhas 4 e 5), de acordo com a norma-padrão e o sentido original do texto, a nova redação deveria ser
Alternativas
Q414071 Português
      Segundo o escritor Victor Hugo (1802-85), a história da Europa acompanha o Reno. O rio marca a fronteira entre a Floresta Negra, na Alemanha, e a Alsácia, a menor região da França. De 1871 a 1945, a Alsácia mudou de nacionalidade cinco vezes, o que contribuiu fortemente para a formação do dialeto alsaciano, uma mistura de alemão com francês. As raízes da área, porém, remontam ao período dos romanos.
      Estrasburgo, a bela capital da Alsácia, fica às margens do rio Reno. Resultado de duas culturas, Estrasburgo é ao mesmo tempo romana e pagã, francesa e católica, alemã e protestante. Sua primeira prova de existência data de 74 d.C.; posteriormente, a cidade recebeu o nome de Strateburgum, a “cidade dos caminhos”. O lugar funcionava como uma espécie de posto avançado do exército romano, encarregado de evitar que os Teutões da Germânia invadissem a Gália (França). A influência germânica na cidade era tão forte que, já no começo do século V, a língua alemã predominava ali. Preocupado com a crescente adoção da religião protestante trazida pelos alemães, o rei da França - Luis XIV, o Rei Sol - resolveu intervir em 1861, determinando que a cidade passasse a ser totalmente francesa. Os vizinhos alemães sentiram-se incomodados, motivo para a guerra de 1871.
      Em que pese a forte resistência dos franceses, a influência germânica impregnou a região. Entre si, os alsacianos adotam um dialeto de origem alemã. Além disso, é comum ouvir um alsaciano dizer que está indo para a França quando vai a Paris. Outra curiosidade diz respeito aos nomes dos alsacianos. A maioria adotou o nome próprio de origem francesa, mas possui sobrenome alemão.
      Por tudo isso, a Alsácia possui hoje uma forte identidade cultural, às vezes francesa, às vezes alemã, o que torna a visita a essa belíssima região, arduamente reconstruída depois da destruição da II Guerra, uma experiência extremamente rica e curiosa.

                  (Adaptado de http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas, com acréscimo de trecho de Dorling Kindersley. Estradas da França. Publifolha, 2011, p.30)


Preocupado com a crescente adoção da religião protestante trazida pelos alemães, o rei da França - Luis XIV, o Rei Sol - resolveu intervir em 1861 ...

Os travessões acima isolam, no contexto,
Alternativas
Q414069 Português
      Segundo o escritor Victor Hugo (1802-85), a história da Europa acompanha o Reno. O rio marca a fronteira entre a Floresta Negra, na Alemanha, e a Alsácia, a menor região da França. De 1871 a 1945, a Alsácia mudou de nacionalidade cinco vezes, o que contribuiu fortemente para a formação do dialeto alsaciano, uma mistura de alemão com francês. As raízes da área, porém, remontam ao período dos romanos.
      Estrasburgo, a bela capital da Alsácia, fica às margens do rio Reno. Resultado de duas culturas, Estrasburgo é ao mesmo tempo romana e pagã, francesa e católica, alemã e protestante. Sua primeira prova de existência data de 74 d.C.; posteriormente, a cidade recebeu o nome de Strateburgum, a “cidade dos caminhos”. O lugar funcionava como uma espécie de posto avançado do exército romano, encarregado de evitar que os Teutões da Germânia invadissem a Gália (França). A influência germânica na cidade era tão forte que, já no começo do século V, a língua alemã predominava ali. Preocupado com a crescente adoção da religião protestante trazida pelos alemães, o rei da França - Luis XIV, o Rei Sol - resolveu intervir em 1861, determinando que a cidade passasse a ser totalmente francesa. Os vizinhos alemães sentiram-se incomodados, motivo para a guerra de 1871.
      Em que pese a forte resistência dos franceses, a influência germânica impregnou a região. Entre si, os alsacianos adotam um dialeto de origem alemã. Além disso, é comum ouvir um alsaciano dizer que está indo para a França quando vai a Paris. Outra curiosidade diz respeito aos nomes dos alsacianos. A maioria adotou o nome próprio de origem francesa, mas possui sobrenome alemão.
      Por tudo isso, a Alsácia possui hoje uma forte identidade cultural, às vezes francesa, às vezes alemã, o que torna a visita a essa belíssima região, arduamente reconstruída depois da destruição da II Guerra, uma experiência extremamente rica e curiosa.

                  (Adaptado de http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas, com acréscimo de trecho de Dorling Kindersley. Estradas da França. Publifolha, 2011, p.30)


... a história da Europa acompanha o Reno.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:
Alternativas
Q414066 Português
      Segundo o escritor Victor Hugo (1802-85), a história da Europa acompanha o Reno. O rio marca a fronteira entre a Floresta Negra, na Alemanha, e a Alsácia, a menor região da França. De 1871 a 1945, a Alsácia mudou de nacionalidade cinco vezes, o que contribuiu fortemente para a formação do dialeto alsaciano, uma mistura de alemão com francês. As raízes da área, porém, remontam ao período dos romanos.
      Estrasburgo, a bela capital da Alsácia, fica às margens do rio Reno. Resultado de duas culturas, Estrasburgo é ao mesmo tempo romana e pagã, francesa e católica, alemã e protestante. Sua primeira prova de existência data de 74 d.C.; posteriormente, a cidade recebeu o nome de Strateburgum, a “cidade dos caminhos”. O lugar funcionava como uma espécie de posto avançado do exército romano, encarregado de evitar que os Teutões da Germânia invadissem a Gália (França). A influência germânica na cidade era tão forte que, já no começo do século V, a língua alemã predominava ali. Preocupado com a crescente adoção da religião protestante trazida pelos alemães, o rei da França - Luis XIV, o Rei Sol - resolveu intervir em 1861, determinando que a cidade passasse a ser totalmente francesa. Os vizinhos alemães sentiram-se incomodados, motivo para a guerra de 1871.
      Em que pese a forte resistência dos franceses, a influência germânica impregnou a região. Entre si, os alsacianos adotam um dialeto de origem alemã. Além disso, é comum ouvir um alsaciano dizer que está indo para a França quando vai a Paris. Outra curiosidade diz respeito aos nomes dos alsacianos. A maioria adotou o nome próprio de origem francesa, mas possui sobrenome alemão.
      Por tudo isso, a Alsácia possui hoje uma forte identidade cultural, às vezes francesa, às vezes alemã, o que torna a visita a essa belíssima região, arduamente reconstruída depois da destruição da II Guerra, uma experiência extremamente rica e curiosa.

                  (Adaptado de http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas, com acréscimo de trecho de Dorling Kindersley. Estradas da França. Publifolha, 2011, p.30)


Substituindo-se o segmento grifado pelo que está entre parênteses, o verbo que poderá manter-se corretamente no singular está em:
Alternativas
Q414065 Português
      Segundo o escritor Victor Hugo (1802-85), a história da Europa acompanha o Reno. O rio marca a fronteira entre a Floresta Negra, na Alemanha, e a Alsácia, a menor região da França. De 1871 a 1945, a Alsácia mudou de nacionalidade cinco vezes, o que contribuiu fortemente para a formação do dialeto alsaciano, uma mistura de alemão com francês. As raízes da área, porém, remontam ao período dos romanos.
      Estrasburgo, a bela capital da Alsácia, fica às margens do rio Reno. Resultado de duas culturas, Estrasburgo é ao mesmo tempo romana e pagã, francesa e católica, alemã e protestante. Sua primeira prova de existência data de 74 d.C.; posteriormente, a cidade recebeu o nome de Strateburgum, a “cidade dos caminhos”. O lugar funcionava como uma espécie de posto avançado do exército romano, encarregado de evitar que os Teutões da Germânia invadissem a Gália (França). A influência germânica na cidade era tão forte que, já no começo do século V, a língua alemã predominava ali. Preocupado com a crescente adoção da religião protestante trazida pelos alemães, o rei da França - Luis XIV, o Rei Sol - resolveu intervir em 1861, determinando que a cidade passasse a ser totalmente francesa. Os vizinhos alemães sentiram-se incomodados, motivo para a guerra de 1871.
      Em que pese a forte resistência dos franceses, a influência germânica impregnou a região. Entre si, os alsacianos adotam um dialeto de origem alemã. Além disso, é comum ouvir um alsaciano dizer que está indo para a França quando vai a Paris. Outra curiosidade diz respeito aos nomes dos alsacianos. A maioria adotou o nome próprio de origem francesa, mas possui sobrenome alemão.
      Por tudo isso, a Alsácia possui hoje uma forte identidade cultural, às vezes francesa, às vezes alemã, o que torna a visita a essa belíssima região, arduamente reconstruída depois da destruição da II Guerra, uma experiência extremamente rica e curiosa.

                  (Adaptado de http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas, com acréscimo de trecho de Dorling Kindersley. Estradas da França. Publifolha, 2011, p.30)


Em que pese a forte resistência dos franceses, a influência germânica impregnou a região.

O segmento grifado na frase acima pode ser corretamente substituído por:
Alternativas
Q413823 Português
Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 

(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)
No segmento ... procura o reflexo dos seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o protagonista ou herói do romance (2º parágrafo), de acordo com o contexto, pode-se substituir a expressão sublinhada por:
Alternativas
Q413821 Português
Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 

(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)
Na frase Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo, os elementos sublinhados têm, respectivamente, a mesma função que os sublinhados em:
Alternativas
Q413812 Português

Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


No campo da técnica e da ciência, nossa época produz milagres todos os dias. Mas o progresso moderno tem amiúde um custo destrutivo, por exemplo, em danos irreparáveis à natureza, e nem sempre contribui para reduzir a pobreza.

A pós-modernidade destruiu o mito de que as humanidades humanizam. Não é indubitável aquilo em que acreditam tantos filósofos otimistas, ou seja, que uma educação liberal, ao alcance de todos, garantiria um futuro de liberdade e igualdade de oportunidades nas democracias modernas. George Steiner, por exemplo, afirma que “bibliotecas, museus, universidades, centros de investigação por meio dos quais se transmitem as humanidades e as ciências podem prosperar nas proximidades dos campos de concentração”. “O que o elevado humanismo fez de bom para as massas oprimidas da comunidade? Que utilidade teve a cultura quando chegou a barbárie?

Numerosos trabalhos procuraram definir as características da cultura no contexto da globalização e da extraordinária revolução tecnológica. Um deles é o de Gilles Lipovetski e Jean Serroy, A cultura-mundo. Nele, defende-se a ideia de uma cultura global − a cultura-mundo − que vem criando, pela primeira vez na história, denominadores culturais dos quais participam indivíduos dos cinco continentes, aproximando-os e igualando-os apesar das diferentes tradições e línguas que lhes são próprias. 

Essa “cultura de massas” nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra, ou seja, com a tela. A indústria cinematográfica, sobretudo a partir de Hollywood, “globaliza” os filmes, levando-os a todos os países, a todas as camadas sociais. Esse processo se acelerou com a criação das redes sociais e a universalização da internet. 

Tal cultura planetária teria, ainda, desenvolvido um individualismo extremo em todo o globo. Contudo, a publicidade e as modas que lançam e impõem os produtos culturais em nossos tempos são um obstáculo a indivíduos independentes. 

O que não está claro é se essa cultura-mundo é cultura em sentido estrito, ou se nos referimos a coisas completamente diferentes quando falamos, por um lado, de uma ópera de Wagner e, por outro, dos filmes de Hitchcock e de John Ford. 

A meu ver, a diferença essencial entre a cultura do passado e o entretenimento de hoje é que os produtos daquela pretendiam transcender o tempo presente, continuar vivos nas gerações futuras, ao passo que os produtos deste são fabricados para serem consumidos no momento e desaparecer. Cultura é diversão, e o que não é divertido não é cultura.                

                               

(Adaptado de: VARGAS LLOSA, M. A civilização do espetáculo.
Rio de Janeiro, Objetiva, 2013, formato ebook)

Possuem os mesmos tipos de complemento os verbos grifados em:
Alternativas
Q413641 Português
Nascido no bairro do Pari, em uma São Paulo em construção após o levante constitucionalista de 1932, Germano Mathias compõe a santíssima trindade do samba paulistano, ...... Adoniran Barbosa e Geraldo Filme.
(Adaptado de: DINIZ, André, op. cit.)

Preenche corretamente a lacuna da frase acima:
Alternativas
Q413635 Português
...... do preconceito ...... é objeto a música caipira, ....... sua linguagem, vez ou outra, afastar-se da norma culta, ela é hoje reconhecida como uma das mais respeitadas manifestações musicais do país.

Mantendo-se a lógica e a correção, preenche as lacunas da frase acima, na ordem dada, o que está em:
Alternativas
Q413300 Português
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo


Um programa a ser adotado 



       O PET - Programa de Educação pelo Trabalho - está fazendo dez anos, que serão comemorados num evento promovido pelo TRF4, que contará com representantes da Fase - Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul. 
       Há dez anos seria difícil imaginar um interno da Fase em cumprimento de medida socioeducativa saindo para trabalhar em um tribunal e, no final do dia, retornar à fundação. Muitos desacreditariam da iniciativa de colocar um adolescente infrator dentro de um gabinete de desembargador ou da Presidência de um tribunal. Outros poderiam discriminar esses jovens e desejá-los longe do ambiente de trabalho. 
       Todas essas barreiras foram vencidas. Em uma década, o PET do TRF4 se tornou realidade, quebrou preconceitos, mudou a cultura da própria instituição e a vida de 154 adolescentes que já passaram pelo projeto. São atendidos jovens entre 16 e 21 anos, com escolaridade mínima da 4a série do ensino fundamental. O tribunal enfrenta o desafio de criar, desenvolver e, principalmente, manter um programa de reinserção social. Os resultados do trabalho do PET com os menores que cumprem medida socioeducativa na Fase são considerados muito positivos quando se fala de jovens em situação de vulnerabilidade social. Durante esses dez anos, 45% dos participantes foram inseridos no mercado de trabalho e muitos já concluíram o ensino médio; cerca de 70% reorganizaram suas vidas e conseguiram superar a condição de envolvimento em atividades ilícitas. 
       Na prática, os jovens trabalham durante 4 horas nos gabinetes de desembargadores e nas unidades administrativas do tribunal. Recebem atendimento multidisciplinar, com acompanhamento jurídico, de psicólogos e de assistentes sociais.Por meio de parcerias com entidades, já foram realizados cursosde mecânica, de padaria e de garçom. Destaque a considerar é o projeto “Virando a página": oficinas de leitura e produção textual, coordenadas por servidores do TRF4 e professores e formandos de faculdades de Letras.

(Adaptado de: wttp://www2.trf4.jus.br /trf4/controlador.php? acao= noticia_visualizar&id_noticia=10129) 



Ambos os elementos sublinhados são exemplos de uma mesma função sintática na frase:
Alternativas
Q413295 Português
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo


Um programa a ser adotado 



       O PET - Programa de Educação pelo Trabalho - está fazendo dez anos, que serão comemorados num evento promovido pelo TRF4, que contará com representantes da Fase - Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul. 
       Há dez anos seria difícil imaginar um interno da Fase em cumprimento de medida socioeducativa saindo para trabalhar em um tribunal e, no final do dia, retornar à fundação. Muitos desacreditariam da iniciativa de colocar um adolescente infrator dentro de um gabinete de desembargador ou da Presidência de um tribunal. Outros poderiam discriminar esses jovens e desejá-los longe do ambiente de trabalho. 
       Todas essas barreiras foram vencidas. Em uma década, o PET do TRF4 se tornou realidade, quebrou preconceitos, mudou a cultura da própria instituição e a vida de 154 adolescentes que já passaram pelo projeto. São atendidos jovens entre 16 e 21 anos, com escolaridade mínima da 4a série do ensino fundamental. O tribunal enfrenta o desafio de criar, desenvolver e, principalmente, manter um programa de reinserção social. Os resultados do trabalho do PET com os menores que cumprem medida socioeducativa na Fase são considerados muito positivos quando se fala de jovens em situação de vulnerabilidade social. Durante esses dez anos, 45% dos participantes foram inseridos no mercado de trabalho e muitos já concluíram o ensino médio; cerca de 70% reorganizaram suas vidas e conseguiram superar a condição de envolvimento em atividades ilícitas. 
       Na prática, os jovens trabalham durante 4 horas nos gabinetes de desembargadores e nas unidades administrativas do tribunal. Recebem atendimento multidisciplinar, com acompanhamento jurídico, de psicólogos e de assistentes sociais.Por meio de parcerias com entidades, já foram realizados cursosde mecânica, de padaria e de garçom. Destaque a considerar é o projeto “Virando a página": oficinas de leitura e produção textual, coordenadas por servidores do TRF4 e professores e formandos de faculdades de Letras.

(Adaptado de: wttp://www2.trf4.jus.br /trf4/controlador.php? acao= noticia_visualizar&id_noticia=10129) 



O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se, obrigatoriamente, em uma forma do plural para preencher de modo adequado a lacuna da frase:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: AL-MT Prova: FGV - 2013 - AL-MT - Procurador |
Q413285 Português
                               Degenerados 
   Descobriram num apartamento da cidade de Augsburg, perto
de Munique, Alemanha, mais de 1400 quadros desaparecidos
durante a Segunda Guerra Mundial. Os quadros incluem pinturas
e desenhos de expressionistas alemães como Georg Grosz e Max
Beckmann mas também de artistas como Matisse, Chagal, Renoir,
Toulouse-Lautrec, Picasso e outros mestres europeus.
A descoberta, segundo o "New York Times", foi há algum tempo,
mas as autoridades alemãs só a noticiaram agora porque temiam
que a revelação aumentasse a grossa confusão sobre a
propriedade das obras encontradas.
   Elas são, obviamente, produto da pilhagem de museus e
coleções privadas dos territórios invadidos pelos nazistas na
guerra. Mas estavam no apartamento de um descendente de
Hildebrand Gurlitt, que, apesar de ser judeu, foi o escolhido por
Goebbels para avaliar e ajudar a vender os quadros e era,
legalmente, o dono do tesouro.
   As obras incluem o que Hitler chamava de arte "degenerada"
- os expressionistas alemães, principalmente - que pela sua
vontade deveria ser destruída, e as de grande valor comercial,
cuja venda reforçaria os cofres do Terceiro Reich. Mas na
promiscuidade do achado não se distingue umas das outras, e
não deixa de haver uma triste ironia no fato de os mestres do
impressionismo francês, por exemplo, estarem de novo na
companhia de "degenerados", como no famoso Salão dos
Rejeitados em Paris, que reuniu os enjeitados pelos acadêmicos
da época, e de onde saiu a grande arte do século XIX.
   Ainda existem milhares de obras de arte desaparecidas na
guerra, das quais não se tem notícia. Mas aos poucos elas
reaparecem. Arte é difícil de matar. Inclusive a "degenerada". Há
pouco estive num museu em Munique em que havia uma
exposição dos expressionistas alemães. Todos mortos, e todos
vivíssimos.
     (VERÍSSIMO, Luiz Fernando. O Globo, 10/11/2013) 


"As obras incluem o que Hitler chamava de arte "degenerada" - os expressionistas alemães, principalmente - que pela sua vontade deveria ser destruída, e as de grande valor comercial, cuja venda reforçaria os cofres do Terceiro Reich. Mas na promiscuidade do achado não se distingue umas das outras, e não deixa de haver uma triste ironia no fato de os mestres do impressionismo francês, por exemplo, estarem de novo na companhia de "degenerados", como no famoso Salão dos Rejeitados em Paris, que reuniu os enjeitados pelos acadêmicos da época, e de onde saiu a grande arte do século XIX".
Nesse penúltimo parágrafo do texto há, segundo a norma culta, um erro formal de gramática, localizado no seguinte termo sublinhado:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: AL-MT Prova: FGV - 2013 - AL-MT - Procurador |
Q413277 Português
                               Degenerados 
   Descobriram num apartamento da cidade de Augsburg, perto
de Munique, Alemanha, mais de 1400 quadros desaparecidos
durante a Segunda Guerra Mundial. Os quadros incluem pinturas
e desenhos de expressionistas alemães como Georg Grosz e Max
Beckmann mas também de artistas como Matisse, Chagal, Renoir,
Toulouse-Lautrec, Picasso e outros mestres europeus.
A descoberta, segundo o "New York Times", foi há algum tempo,
mas as autoridades alemãs só a noticiaram agora porque temiam
que a revelação aumentasse a grossa confusão sobre a
propriedade das obras encontradas.
   Elas são, obviamente, produto da pilhagem de museus e
coleções privadas dos territórios invadidos pelos nazistas na
guerra. Mas estavam no apartamento de um descendente de
Hildebrand Gurlitt, que, apesar de ser judeu, foi o escolhido por
Goebbels para avaliar e ajudar a vender os quadros e era,
legalmente, o dono do tesouro.
   As obras incluem o que Hitler chamava de arte "degenerada"
- os expressionistas alemães, principalmente - que pela sua
vontade deveria ser destruída, e as de grande valor comercial,
cuja venda reforçaria os cofres do Terceiro Reich. Mas na
promiscuidade do achado não se distingue umas das outras, e
não deixa de haver uma triste ironia no fato de os mestres do
impressionismo francês, por exemplo, estarem de novo na
companhia de "degenerados", como no famoso Salão dos
Rejeitados em Paris, que reuniu os enjeitados pelos acadêmicos
da época, e de onde saiu a grande arte do século XIX.
   Ainda existem milhares de obras de arte desaparecidas na
guerra, das quais não se tem notícia. Mas aos poucos elas
reaparecem. Arte é difícil de matar. Inclusive a "degenerada". Há
pouco estive num museu em Munique em que havia uma
exposição dos expressionistas alemães. Todos mortos, e todos
vivíssimos.
     (VERÍSSIMO, Luiz Fernando. O Globo, 10/11/2013) 


Assinale a alternativa que apresenta o segmento do texto no qual a conjunção "e" aparece com valor adversativo, diferente dos demais empregos.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: AL-MT Prova: FGV - 2013 - AL-MT - Procurador |
Q413275 Português
                               Degenerados 
   Descobriram num apartamento da cidade de Augsburg, perto
de Munique, Alemanha, mais de 1400 quadros desaparecidos
durante a Segunda Guerra Mundial. Os quadros incluem pinturas
e desenhos de expressionistas alemães como Georg Grosz e Max
Beckmann mas também de artistas como Matisse, Chagal, Renoir,
Toulouse-Lautrec, Picasso e outros mestres europeus.
A descoberta, segundo o "New York Times", foi há algum tempo,
mas as autoridades alemãs só a noticiaram agora porque temiam
que a revelação aumentasse a grossa confusão sobre a
propriedade das obras encontradas.
   Elas são, obviamente, produto da pilhagem de museus e
coleções privadas dos territórios invadidos pelos nazistas na
guerra. Mas estavam no apartamento de um descendente de
Hildebrand Gurlitt, que, apesar de ser judeu, foi o escolhido por
Goebbels para avaliar e ajudar a vender os quadros e era,
legalmente, o dono do tesouro.
   As obras incluem o que Hitler chamava de arte "degenerada"
- os expressionistas alemães, principalmente - que pela sua
vontade deveria ser destruída, e as de grande valor comercial,
cuja venda reforçaria os cofres do Terceiro Reich. Mas na
promiscuidade do achado não se distingue umas das outras, e
não deixa de haver uma triste ironia no fato de os mestres do
impressionismo francês, por exemplo, estarem de novo na
companhia de "degenerados", como no famoso Salão dos
Rejeitados em Paris, que reuniu os enjeitados pelos acadêmicos
da época, e de onde saiu a grande arte do século XIX.
   Ainda existem milhares de obras de arte desaparecidas na
guerra, das quais não se tem notícia. Mas aos poucos elas
reaparecem. Arte é difícil de matar. Inclusive a "degenerada". Há
pouco estive num museu em Munique em que havia uma
exposição dos expressionistas alemães. Todos mortos, e todos
vivíssimos.
     (VERÍSSIMO, Luiz Fernando. O Globo, 10/11/2013) 


"Os quadros incluem pinturas e desenhos de expressionistas alemães como Georg Grosz e Max Beckmann mas também de artistas como Matisse, Chagal, Renoir, Toulouse-Lautrec, Picasso e outros mestres europeus".

Em relação aos componentes desse segmento retirado do texto, assinale a afirmativa incorreta.
Alternativas
Q413186 Português
            Alunos de colégio fazem robôs com sucata eletrônica

      Você comprou um smartphone e acha que aquele seu celular antigo é imprestável? Não se engane: o que é lixo para alguns pode ser matéria-prima para outros. O CMID - Centro Marista de Inclusão Digital -, que funciona junto ao Colégio Marista de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ensina os alunos do colégio a fazer robôs a partir de lixo eletrônico.
      Os alunos da turma avançada de robótica, por exemplo, constroem carros com sensores de movimento que respondem à aproximação das pessoas. A fonte de energia vem de baterias de celular. “Tirando alguns sensores, que precisamos comprar, é tudo reciclagem”, comentou o instrutor de robótica do CMID, Leandro Schneider. Esses alunos também aprendem a consertar computadores antigos. “O nosso projeto só funciona por causa do lixo eletrônico. Se tivéssemos que comprar tudo, não seria viável”, completou.
      Em uma época em que celebridades do mundo digital fazem campanha a favor do ensino de programação nas escolas, é inspirador o relato de Dionatan Gabriel, aluno da turma avançada de robótica do CMID que, aos 16 anos, já sabe qual será sua profissão. “Quero ser programador. No início das aulas, eu achava meio chato, mas depois fui me interessando”, disse.

            (Giordano Tronco, www.techtudo.com.br, 07.07.2013. Adaptado)

A palavra destacada no trecho – … “Se tivéssemos que comprar tudo, não seria viável”... – expressa uma
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: FCC - 2013 - DPE-RS - Analista - Processual |
Q412159 Português
Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
seguinte.

                Apontamentos literários

        Às vezes sentimos [nós, os escritores] vontade de dizer à crítica: meus defeitos não são os que apontas. São outros e aqui estão. Como, também, de advertir-lhe: o que julgas qualidades em mim não são qualidades, mas defeitos dissimulados, defeitos de que ainda não consegui desfazer-me.
        Nossa força e nossa fraqueza permanecem, assim, não identificadas, à espera de que a famosa lucidez dos cinquenta-anos-depois possa reconhecer uma e outra. É, porém, mais do que provável que não haja cinquenta-anos-depois. Isto esclarece por que muitos autores organizam eles mesmos a posteridade, explicando-se, confessando-se, coroando-se
.
        Resta a indagação: que fazer de nossos possíveis dons literários, entregues à nossa própria polícia e julgamento? O público não nos decifra: apoia ou despreza, simplesmente. A bolsa de valores intelectuais é emotiva e calculista, como todas as bolsas. Hoje temos talento; amanhã não. Éramos bons poetas na circunstância tal, mas já agora estamos com o papo cheio de vento; somos demasiado herméticos; demasiado vulgares; nosso individualismo nos perde; ou nosso socialismo; chegamos a
dois passos da Igreja; o que nos falta é o sentimento de Deus; nossa prosa é lírica, nossos versos são prosaicos
.
        Penso em um rapaz que de repente sinta vontade de escrever - essa vontade explosiva, incontrolável, que pode ser o primeiro signo da vocação, ou somente um falso alarma - e vejo-o oferecendo seu escrito ao paladar dos colegas, dos mais velhos, de todos a quem encontre. Que lição recolherá de tantas, emaranhadas e contraditórias? Que lhe permitirá ver claro em si mesmo? Antes de definir-se, ou enquanto isso, a vocação tem de lutar contra o próximo, que tradicionalmente a ignora.
Tem de achar-se a si mesma, na confusão dos modelos, estáticos ou insinuantes, que constituem o museu da literatura. E por todo o sempre continuará, solitária, a interrogar-se e a corrigir-se, não esperando que lhe venha conforto exterior.

 
(Carlos Drummond de Andrade, Passeios na ilha)

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas em:
Alternativas
Q411984 Português
Nas questões de números 09 e 10, assinale a alternativa que preenche as lacunas, correta e respectivamente, considerando a norma culta da língua portuguesa.

Os projetos beneficentes, _____ ele tanto lutou, ______ muita gente a sair de situações difíceis.
Alternativas
Respostas
11561: C
11562: B
11563: A
11564: D
11565: E
11566: B
11567: E
11568: B
11569: C
11570: D
11571: C
11572: E
11573: A
11574: B
11575: B
11576: C
11577: E
11578: E
11579: E
11580: D