Questões de Português - Sintaxe para Concurso
Foram encontradas 36.793 questões
Texto para as questões 01 a 10
SOMOS SERES RETÓRICOS
Se você fosse uma velha senhora e descobrisse que, por um terrível engano, jogara cinquenta mil dólares no lixo, processaria um vizinho desempregado que, repentinamente e na mesma época da perda, enriquecera com um dinheiro achado também no lixo?
Se você fosse esse homem desempregado, como argumentaria a seu favor?
Se você fosse um vizinho e o chamassem para opinar sobre o caso, daria a um ou a outro? Por quê?
Se você fosse o advogado do homem que encontrara o dinheiro no lixo, aceitaria que seu cliente fosse processado por "fraude"?
Com certeza, várias serão as respostas para essas questões e, cada personagem, em função de sua posição nessa história, apresentará um discurso diferente. Todos defenderão com ardor as "suas" opiniões e irão valer-se da língua como um lugar de confronto das subjetividades. Provavelmente, chamarão seus pontos de vista de "razão" e suas "razões" de "verdade".
Enfim, somos seres retóricos. Por termos crenças, valores e opiniões, valemo-nos da palavra como um instrumento revelador de nossas impressões sobre o mundo, de nossos sentimentos, convicções, dúvidas, paixões e aspirações. Pela palavra, tentamos influenciar as pessoas, orientar-lhes o pensamento, excitar ou acalmar as emoções para, enfim, guiar suas ações, casar interesses e estabelecer acordos que nos permitam conviver em harmonia:
Fonte: Estado de S. Paulo, 26 mar. 2005.
Somos também, pela palavra, construtores sociais, sujeitos ativos que, de um modo ou de outro, se revelam no convívio com as pessoas. No texto, lugar de interação e de comunicação entre interlocutores, buscamos construir sentidos que, depois, serão interpretados e constituirão nosso discurso e o do outro.
Agimos retoricamente quando nos valemos do discurso para descrever, explicar e justificar nossa opinião com o objetivo de levar o outro a aceitar nossa posição. Como oradores, somos influenciadores e demonstramos a realidade sob certos ângulos, justificamos nossa posição em termos aceitáveis para conquistar a adesão de nosso interlocutor, para propor uma nova visão da realidade, para ajustar nossos interesses à sensibilidade e interesses de quem nos ouve. Como auditório, aceitamos se a construção retórica é ou não interessante, justa, bela, útil ou agradável suficientemente para que concordemos com o que nos foi exposto.
FERREIRA, Luiz Antonio. Leitura e Persuasão. São Paulo: Contexto, 2015.
Em: “... com o que nos foi exposto”, o vocábulo o é:
Texto para as questões 01 a 10
SOMOS SERES RETÓRICOS
Se você fosse uma velha senhora e descobrisse que, por um terrível engano, jogara cinquenta mil dólares no lixo, processaria um vizinho desempregado que, repentinamente e na mesma época da perda, enriquecera com um dinheiro achado também no lixo?
Se você fosse esse homem desempregado, como argumentaria a seu favor?
Se você fosse um vizinho e o chamassem para opinar sobre o caso, daria a um ou a outro? Por quê?
Se você fosse o advogado do homem que encontrara o dinheiro no lixo, aceitaria que seu cliente fosse processado por "fraude"?
Com certeza, várias serão as respostas para essas questões e, cada personagem, em função de sua posição nessa história, apresentará um discurso diferente. Todos defenderão com ardor as "suas" opiniões e irão valer-se da língua como um lugar de confronto das subjetividades. Provavelmente, chamarão seus pontos de vista de "razão" e suas "razões" de "verdade".
Enfim, somos seres retóricos. Por termos crenças, valores e opiniões, valemo-nos da palavra como um instrumento revelador de nossas impressões sobre o mundo, de nossos sentimentos, convicções, dúvidas, paixões e aspirações. Pela palavra, tentamos influenciar as pessoas, orientar-lhes o pensamento, excitar ou acalmar as emoções para, enfim, guiar suas ações, casar interesses e estabelecer acordos que nos permitam conviver em harmonia:
Fonte: Estado de S. Paulo, 26 mar. 2005.
Somos também, pela palavra, construtores sociais, sujeitos ativos que, de um modo ou de outro, se revelam no convívio com as pessoas. No texto, lugar de interação e de comunicação entre interlocutores, buscamos construir sentidos que, depois, serão interpretados e constituirão nosso discurso e o do outro.
Agimos retoricamente quando nos valemos do discurso para descrever, explicar e justificar nossa opinião com o objetivo de levar o outro a aceitar nossa posição. Como oradores, somos influenciadores e demonstramos a realidade sob certos ângulos, justificamos nossa posição em termos aceitáveis para conquistar a adesão de nosso interlocutor, para propor uma nova visão da realidade, para ajustar nossos interesses à sensibilidade e interesses de quem nos ouve. Como auditório, aceitamos se a construção retórica é ou não interessante, justa, bela, útil ou agradável suficientemente para que concordemos com o que nos foi exposto.
FERREIRA, Luiz Antonio. Leitura e Persuasão. São Paulo: Contexto, 2015.
Em: “orientar-lhes o pensamento...”, o lhes está funcionando como:
Texto para as questões 01 a 10
SOMOS SERES RETÓRICOS
Se você fosse uma velha senhora e descobrisse que, por um terrível engano, jogara cinquenta mil dólares no lixo, processaria um vizinho desempregado que, repentinamente e na mesma época da perda, enriquecera com um dinheiro achado também no lixo?
Se você fosse esse homem desempregado, como argumentaria a seu favor?
Se você fosse um vizinho e o chamassem para opinar sobre o caso, daria a um ou a outro? Por quê?
Se você fosse o advogado do homem que encontrara o dinheiro no lixo, aceitaria que seu cliente fosse processado por "fraude"?
Com certeza, várias serão as respostas para essas questões e, cada personagem, em função de sua posição nessa história, apresentará um discurso diferente. Todos defenderão com ardor as "suas" opiniões e irão valer-se da língua como um lugar de confronto das subjetividades. Provavelmente, chamarão seus pontos de vista de "razão" e suas "razões" de "verdade".
Enfim, somos seres retóricos. Por termos crenças, valores e opiniões, valemo-nos da palavra como um instrumento revelador de nossas impressões sobre o mundo, de nossos sentimentos, convicções, dúvidas, paixões e aspirações. Pela palavra, tentamos influenciar as pessoas, orientar-lhes o pensamento, excitar ou acalmar as emoções para, enfim, guiar suas ações, casar interesses e estabelecer acordos que nos permitam conviver em harmonia:
Fonte: Estado de S. Paulo, 26 mar. 2005.
Somos também, pela palavra, construtores sociais, sujeitos ativos que, de um modo ou de outro, se revelam no convívio com as pessoas. No texto, lugar de interação e de comunicação entre interlocutores, buscamos construir sentidos que, depois, serão interpretados e constituirão nosso discurso e o do outro.
Agimos retoricamente quando nos valemos do discurso para descrever, explicar e justificar nossa opinião com o objetivo de levar o outro a aceitar nossa posição. Como oradores, somos influenciadores e demonstramos a realidade sob certos ângulos, justificamos nossa posição em termos aceitáveis para conquistar a adesão de nosso interlocutor, para propor uma nova visão da realidade, para ajustar nossos interesses à sensibilidade e interesses de quem nos ouve. Como auditório, aceitamos se a construção retórica é ou não interessante, justa, bela, útil ou agradável suficientemente para que concordemos com o que nos foi exposto.
FERREIRA, Luiz Antonio. Leitura e Persuasão. São Paulo: Contexto, 2015.
Em relação ao uso do verbo chamar, no último período do mesmo parágrafo, é correto dizer:
Texto para as questões 01 a 10
SOMOS SERES RETÓRICOS
Se você fosse uma velha senhora e descobrisse que, por um terrível engano, jogara cinquenta mil dólares no lixo, processaria um vizinho desempregado que, repentinamente e na mesma época da perda, enriquecera com um dinheiro achado também no lixo?
Se você fosse esse homem desempregado, como argumentaria a seu favor?
Se você fosse um vizinho e o chamassem para opinar sobre o caso, daria a um ou a outro? Por quê?
Se você fosse o advogado do homem que encontrara o dinheiro no lixo, aceitaria que seu cliente fosse processado por "fraude"?
Com certeza, várias serão as respostas para essas questões e, cada personagem, em função de sua posição nessa história, apresentará um discurso diferente. Todos defenderão com ardor as "suas" opiniões e irão valer-se da língua como um lugar de confronto das subjetividades. Provavelmente, chamarão seus pontos de vista de "razão" e suas "razões" de "verdade".
Enfim, somos seres retóricos. Por termos crenças, valores e opiniões, valemo-nos da palavra como um instrumento revelador de nossas impressões sobre o mundo, de nossos sentimentos, convicções, dúvidas, paixões e aspirações. Pela palavra, tentamos influenciar as pessoas, orientar-lhes o pensamento, excitar ou acalmar as emoções para, enfim, guiar suas ações, casar interesses e estabelecer acordos que nos permitam conviver em harmonia:
Fonte: Estado de S. Paulo, 26 mar. 2005.
Somos também, pela palavra, construtores sociais, sujeitos ativos que, de um modo ou de outro, se revelam no convívio com as pessoas. No texto, lugar de interação e de comunicação entre interlocutores, buscamos construir sentidos que, depois, serão interpretados e constituirão nosso discurso e o do outro.
Agimos retoricamente quando nos valemos do discurso para descrever, explicar e justificar nossa opinião com o objetivo de levar o outro a aceitar nossa posição. Como oradores, somos influenciadores e demonstramos a realidade sob certos ângulos, justificamos nossa posição em termos aceitáveis para conquistar a adesão de nosso interlocutor, para propor uma nova visão da realidade, para ajustar nossos interesses à sensibilidade e interesses de quem nos ouve. Como auditório, aceitamos se a construção retórica é ou não interessante, justa, bela, útil ou agradável suficientemente para que concordemos com o que nos foi exposto.
FERREIRA, Luiz Antonio. Leitura e Persuasão. São Paulo: Contexto, 2015.
Sobre a expressão com certeza, que inicia o 5º. parágrafo, é incorreto afirmar:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 11 a 16.
Nós e os brasileiros
Gostamos muito de falar dos brasileiros.
Alguns de nós, mais inclinados para a pureza, reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TV) e a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa alma linguística ao Brasil.
Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito.
Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste que os brasileiros falem a nossa língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira.
Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português.
Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim, também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores desempoeirados. Pouco mais do que isso.
Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica.
A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.
Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece.
[...]
NEVES, Marco. Blog da Parábola Editorial. Disponível em: < https://goo.gl/qWPdWy >. Acesso em: 20 out 2017.
Releia o trecho a seguir.
“[...] que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história [...]”
Sobre o acento indicativo de crase nesse trecho, assinale as afirmativas a seguir.
I. É obrigatório.
II. Nessa acepção, o verbo “dar” é bitransitivo e rege o acento.
III. Ocorre devido à determinação do substantivo “língua”.
Estão corretas as afirmativas:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 11 a 16.
Nós e os brasileiros
Gostamos muito de falar dos brasileiros.
Alguns de nós, mais inclinados para a pureza, reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TV) e a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa alma linguística ao Brasil.
Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito.
Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste que os brasileiros falem a nossa língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira.
Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português.
Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim, também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores desempoeirados. Pouco mais do que isso.
Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica.
A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.
Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece.
[...]
NEVES, Marco. Blog da Parábola Editorial. Disponível em: < https://goo.gl/qWPdWy >. Acesso em: 20 out 2017.
O uso de palavras não tão comuns ao português brasileiro ou de estruturas sintáticas relativamente diferentes nesse texto é um exemplo típico de:
Assinale a sentença que apresenta erro quanto à regência verbal.
Qual alternativa preenche corretamente as lacunas abaixo considerando as regras de concordância nominal:
Já era meio dia e ________ quando bateu a porta _______ afobada, procurando os documentos ________ ao relatório da reunião. Eu os entreguei e ela saiu às pressas sem dizer nem um _____________.
Assinale a sentença que apresenta erro quanto à concordância verbal.
ABYSSUS
Bela e traidora! Beijas e assassinas...
Quem te vê não tem forças que te oponha:
Ama-te, e dorme no teu seio, e sonha,
E, quando acorda, acorda feito em ruínas...
Seduzes, e convidas, e fascinas,
Como o abismo que, pérfido, a medonha
Fauce apresenta flórida e risonha,
Tapetada de rosas e boninas.
O viajor, vendo as flores, fatigado
Foge o sol, e, deixando a estrada poenta,
Avança incauto... Súbito, esbroado,
Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre,
Vacila e grita, luta e se ensanguenta,
E rola, e tomba, e se espedaça, e morre...
OLAVO BILAC
In Poesias (Sarças de Fogo), 1888
A ação no texto é marcada:
Na reprodução dos trechos das notícias abaixo, qual contém um desvio de concordância?
Trecho para as questões 09 e 10.
Entreveros familiares sempre existiram e existirão, mas, na atualidade, os laços familiares andam frágeis, porque qualquer motivo à toa já basta para que surjam picuinhas, hostilidades, distanciamento, raiva, mágoa etc. Será que estamos a assumir que, de fato, "parente é serpente"?
Considerando o aspecto que diz respeito às relações sintáticas, assinale a opção que apresenta uma afirmação INCORRETA em relação ao termo em destaque.
A concordância está INCORRETAMENTE empregada em:
Considere o texto abaixo para responder às seis próximas questões.
O mundo com sede
O Brasil tem água potável suficiente para abastecer cinco vezes a população da Terra. Mas a distribuição pelo território nacional não é equilibrada.
Os números sobre os recursos hídricos brasileiros são um exagero. Os rios que cortam o Brasil carregam 12% do total de água doce superficial do planeta - o dobro de todos os rios da Austrália e Oceania, 42% a mais que os da Europa e 25% a mais que os do continente africano.
Mesmo contando com as épocas de seca, em que os rios reduzem muito sua vazão, temos água para satisfazer as necessidades do país por 57 vezes. Com todo esse volume, seria possível abastecer a população de mais cinco planetas Terra - 32 bilhões de pessoas -, com 250 litros de água para cada um por dia.
Mas, como ocorre em outras partes do mundo, aqui também os recursos hídricos são mal distribuídos: 74% de toda água brasileira está concentrada na Amazônia, onde vivem apenas 5% da população. Uma característica que as bacias têm em comum: todas sofrem com algum tipo de degradação por causa da ação do homem.
A fim de gerenciar os recursos hídricos brasileiros, a Agência Nacional das Águas (ANA) divide o país em 12 regiões hidrográficas, que correspondem a 12 bacias. É com base nessa divisão que o governo federal calcula e gerencia a relação entre a oferta e a demanda de água no país. A gestão da rede hídrica nacional é fundamental para evitar a destruição dos recursos naturais e a repetição dos episódios de racionamento e blecaute que afetaram algumas regiões do país mais de uma vez.
A cada segundo, o Brasil retira de seus rios somente 3,4% da vazão total. Mas apenas pouco mais da metade disso é efetivamente aproveitada e não retorna às bacias. A região hidrográfica que mais consome água é a do Paraná, responsável por 23% do total. Na região Atlântico Nordeste Oriental, onde a maioria dos cursos de água é intermitente, as retiradas superam a disponibilidade hídrica.
Em algumas localidades, a água disponível por habitante não supera os 500 metros cúbicos por ano. Isso significa que cada cidadão da região sobrevive com um volume de água equivalente a um terço do volume que caracteriza o estresse hídrico, segundo a ONU: 1,7 mil metros cúbicos por ano. Como ocorre no restante do mundo, a maior parcela da água consumida no país vai para a agricultura.
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_261013.shtml?func=2. Acesso em 20/11/2015.
Na frase abaixo, considere as palavras grifadas.
“O Brasil retira de seus rios somente 3,4% da vazão total”.
O trecho grifado exerce a função sintática de:
Atenção: Para responder às questões de números 7 a 12, baseie-se no texto abaixo.
Uma palavra sobre cultura e Constituição
Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.
A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.
O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.
(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394)
Observando-se a construção da frase Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior, é correto afirmar que
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 6, baseie-se no texto abaixo.
Juventude de hoje, de ontem e de amanhã
A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.
No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.
O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.
(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136)
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:
Para responder às questões 4 e 5, leia o seguinte anúncio.
(www.possoamamentar.com.br)
Sobre o trecho “informe-se e apoie a mulher que amamenta”, leia as afirmações.
I. Ocorrem formas de imperativo, comuns na linguagem publicitária.
II. A palavra “que”, em “que amamenta”, classifica-se, morfologicamente, como conjunção explicativa.
III. Ocorre período misto, composto de três orações.
Está correto o que se afirma em:
Texto para responder às questões de 01 a 14.
Uma velhinha
___Quem me dera um pouco de poesia, esta manhã, de simplicidade, ao menos para descrever a velhinha do Westfália! É uma velhinha dos seus setenta anos, que chega todos os dias ao Westfália (dez e meia, onze horas), e tudo daquele momento em diante começa a girar em torno dela. Tudo é para ela. Quem nunca antes a viu, chama o garçom e pergunta quem ela é. Saberá, então, que se trata de uma velhinha “de muito valor”, professora de inglês, francês e alemão, mas “uma grande criadora de casos”.
___Não é preciso perguntar de que espécie de casos, porque, um minuto depois, já a velhinha abre sua mala de James Bond, de onde retira, para começar, um copo de prata, em seguida, um guardanapo, com o qual começa a limpar o copo de prata, meticulosamente, por dentro e por fora. Volta à mala e sai lá de dentro com uma faca, um garfo e uma colher, também de prata. Por último o prato, a única peça que não é de prata. Enquanto asseia as “armas” com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa. Um gesto soberbo de repulsa.
___O garçom (brasileiro) tenta dizer alguma coisa amável, mas ela repele, por considerar (tinha razão) a pronúncia defeituosa. E diz, em francês, que é uma pena aquele homem tentar dizer todo dia a mesma coisa e nunca acertar. Olha-nos e sorri, absolutamente certa de que seu espetáculo está agradando, Pede um filet recomenda que seja mais bem do que malpassado. Recomenda pressa, enquanto bebe dois copos de água mineral. Vem o filet e ela, num resmungo, manda voltar, porque está cru. Vai o filet, volta o filet e ela o devolve mais uma vez alegando que está assado demais. Vem um novo filet e ela resolve aceitar, mas, antes, faz com os ombros um protesto de resignação.
___Pela descrição, vocês irão supor que essa velhinha é insuportável. Uma chata. Mas não. É um encanto. Podia ser avó da Grace Kelly. Uma mulher que luta o tempo inteiro pelos seus gostos. Não negocia sua comodidade, seu conforto. Não confia nas louças e nos talheres daquele restaurante de aparência limpíssima. Paciência, traz de sua casa, lavados por ela, a louça, os talheres e o copo de prata. Um dia o garçom lhe dirá um palavrão? Não acredito. A velhinha tão bela e frágil por fora, magrinha como ela é, se a gente abrir, vai ver tem um homem dentro. Um homem solitário, que sabe o que quer e não cede “isso” de sua magnífica solidão.
(MARIA, Antônio. “Com Vocês, Antônio Maria”. Rio de Janeiro: Editora Paze Terra, 1964, p. 262.)
“Não NEGOCIA sua comodidade..." (§ 4)
O verbo em maiúsculas acima faz parte de um modelo de flexão com possibilidade de ditongação no radical: são os verbos terminados no infinitivo em -iar e -ear. Assim, pode-se afirmar que está em desacordo com o padrão culto de flexão o verbo em destaque na seguinte frase:
Leia o texto a seguir para responder às próximas 12 questões.
ESCORPIÃO NA CARTEIRA
Na hora de pagar, uma amiga minha sempre estava sem cartão. Outra saía antes. E eu morria com a conta
Tive uma amiga que, quando íamos jantar fora, dava sempre a mesma desculpa:
– Meus cartões desmagnetizaram, acho que deixei com o celular.
Eu morria com a conta. Detalhe: era bem mais rica que eu, pobrinho naqueles tempos. E tinha hábitos de gastadora: bons uísques, frutos do mar... aiiii! O tempo nos afastou, e até hoje me pergunto: não tinha vergonha de repetir a mentira todas as vezes? Certamente não, eu é que tinha vergonha por ela. Outra, na hora do cafezinho, ia ao toalete. Se trancava uns 40 minutos e, é claro, depois de contemplar a dolorosa uns 15, 20 minutos, eu, ou qualquer outro acompanhante, pagava. Tudo bem, na época pré-feminismo homens pagavam sempre para as damas. Conheço até hoje mulheres que acreditam firmemente nessa obrigação e saem sem um centavo ou cartão. É um jeito de ser tão antigo! Um terror, gente avarenta. Lembro histórias que minha mãe contava: fazendeiros, sitiantes, que botavam todo o dinheiro embaixo do colchão. Tinham medo de banco, jamais gastavam um centavo, obrigavam a família a uma vida de miséria absoluta. Sofriam a mulher e os filhos. Um dia, pegava fogo no colchão, e lá se ia uma vida de economia. Frequentemente, quando ele morria, descobria-se que o dinheiro não valia mais, neste país de históricas mudanças de moeda.
Boa parte de nossas personalidades é formada pelas histórias infantis. Uma das mais populares é a fábula da cigarra e da formiga. Uma canta, enquanto a outra trabalha. No duro inverno, a coitada da cigarra é penalizada por sua alegria. Poupar, poupar, poupar – é um refrão que ecoa em nossos ouvidos. Não falo de quem precisa economizar para chegar ao fim do mês. Mas das pessoas que evitam até os menores prazeres da vida. Sei de um milionário que se orgulha de almoçar em restaurante por quilo. Mesmo no quilo, evita certos itens. Batatas, que pesam no prato. Ou a garrafa d’água, por considerar o preço exorbitante. Prefere comer a seco. Há os que andam em carros populares e só compram ternos em lojas simples. Querem ser valorizados pela modéstia. Seria melhor se dessem bônus aos funcionários, não? Minha alma sempre foi de cigarra, embora meu lado formiga me faça trabalhar muito. Já vivi tempos difíceis, mas nunca deixei de me proporcionar pequenas alegrias. Atualmente, se vejo uma obra de arte, um móvel que tenho condições de comprar, pechincho, como já contei. Mas compro feliz da vida. Moro numa casa antiga e espaçosa, gosto de viver cercado por meus livros. Já ouvi várias vezes:
– Mas você poderia viver num lugar menor.
Respondo:
– Poderia morar numa quitinete de 20 metros quadrados e também seria feliz. Mas comprei esta casa com meu trabalho e gosto daqui. Se um dia não puder pagar, saio, vou para um lugar menor e também serei feliz.
Como diziam os antigos, dinheiro não se leva no caixão. Então, vejo amigos, executivos bem de vida, ligando para o banco, brigando por causa de alguns reais a mais em qualquer situação. Ninguém deve aceitar ser roubado. Mas vale a pena brigar por tudo? A figura do personagem que economiza em misérias e é enganado o tempo todo já foi imortalizada por Molière, na peça “O avarento”. Uma comédia, é claro. Esse comportamento é motivo de piada entre colegas de trabalho, ou às vezes vira caso de polícia. Como aconteceu com o ator famoso – famosíssimo – que saiu com uma travesti e não queria pagar o programa combinado. Achou que por ser ele, o famoso, já valia. A profissional, sentindo-se, com razão, desrespeitada, começou a gritar pela polícia, em Copacabana. Só não virou escândalo nacional porque o astro gastou mais com advogado. Bem feito!
Vejo que gente assim também é avarenta com os sentimentos. Está sempre à espreita da pequena vantagem sobre os outros. Dá pouco de si. Afeições também exigem flores, chocolates, surpresas. Um teatro, um cinema. É preciso dizer que ama, que gosta, chorar e rir com quem é mais próximo, “perder tempo” sendo simplesmente feliz. Mas a pessoa trabalha demais, nunca tem tempo para a família ou os amigos. Um dia, descobre que os filhos se tornaram desconhecidos. É alguém travado na vida e nas palavras de amor. Conheço um executivo de alto escalão que se mudou para o 3° andar, sem elevador, para economizar no condomínio. O que oferece de fato à família? Economizar dinheiro é uma coisa. Economizar a vida, outra muito diferente.
WALCYR CARRASCO. Disponível em http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/walcyrcarrasco/noticia/2014/07/escorpiao-na-bcarteirab.html. Acesso em 11 jul 2014.
O verbo “lembrar” pode ser usado como verbo transitivo direto ou como verbo transitivo indireto. Quando transitivos indiretos são pronominais. No texto há a presença do verbo “lembrar” como transitivo direto em “Lembro histórias que minha mãe contava: [...]”. Assinale a única alternativa em que a regência do verbo “lembrar” está incorreta.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Os processos decisórios do ser
01---------Ana acorda todos os dias às 7 horas da manhã, toma seu café acompanhado de algumas
02--torradas com requeijão, checa a previsão do tempo, se veste de acordo com a temperatura, olha
03--como está o trânsito – se a avenida principal de sua cidade está parada, não é uma boa ir de
04--carro hoje. Pega o metrô, para em um restaurante para o seu segundo café do dia, entra no
05--prédio onde trabalha, sobe pela escada porque hoje não vai dar tempo de ir ____ academia,
06--senta ao computador, abre a página de notícias, se desespera com a violência na cidade (talvez
07--seja melhor se mudar para um lugar mais tranquilo). Envia alguns e-mails, responde alguns
08--outros. Chega a hora do almoço, hoje ela está com vontade de comida japonesa. Vai ao
09--restaurante mais gostoso, porque o vale-refeição caiu nessa mesma semana. Parte para o terceiro
10--café do dia. Tem reunião ___ tarde, é melhor reservar alguns minutos antes para se preparar. A
11--reunião corre sonolenta, mas alguns pontos são resolvidos. Ana vê as redes sociais e faz alguns
12--testes do Buzzfeed. Ela volta ___ responder alguns e-mails e depois foca na grande apresentação
13--que tem de fazer na próxima semana. Os amigos da faculdade mandam mensagens no WhatsApp,
14--ela responde na hora. O que vão fazer neste fim de semana? Chega o final do dia, o trânsito está
15--mais tranquilo, Ana pede um Uber para casa, já que o metrô está caótico. Chega, alimenta os
16--gatos, liga a televisão, fica 30 minutos procurando o que assistir na Netflix, vê alguns episódios
17--daquela série que a chefe recomendou. Não gosta muito, mas é bom ter assunto com a chefia. É
18--melhor ir dormir para não perder a hora amanhã. Corre a mão pelo feed do Facebook. Sua prima
19--se casou. Agora é melhor ir dormir mesmo. Bota o celular para despertar às 7 horas.
20---------Identificou-se com Ana? Provavelmente há vários pontos em seu dia que são comuns aos
21--dela. Mas tem uma coisa que se repete durante toda a rotina de Ana, assim como na sua e na
22--minha, e que de tão intrínseco nem todos percebem: a necessidade constante de tomar decisões.
23--Sim, desde o acordar até a hora de ir dormir, desde o seu nascimento até o fim de sua vida. Tudo
24--isso é feito e construído por meio das suas decisões, sejam elas grandes ou pequenas,
25--conscientes ou inconscientes. Mas não se assuste ou se deixe levar pela ansiedade. “Cada vez,
26--cada dia, nós tomamos decisões. E em nossa mente acontece um verdadeiro conflito entre lógica,
27--intuição e racionalidade. Todas as nossas ações são distintas, caracterizadas por esse
28--acontecimento”, revela o psiquiatra e filósofo italiano Mauro Maldonato.
29---------Claro que, senão todas, muitas dessas decisões do cotidiano acontecem no âmbito de
30--nosso inconsciente, ou seja, não estamos o tempo inteiro refletindo sobre cada ação que devemos
31--tomar, o que acarretaria um fluxo insano de informações ___ mente. “Quando tomamos uma
32--decisão, muitas vezes acreditamos que estamos fazendo algo consciente, quando na verdade é
33--totalmente inconsciente. Todo esse processo ocorre numa camada abaixo do consciente. O que
34--acontece é que nesse momento o seu cérebro começa a calcular muitas coisas e possibilidades e
35--você não está nem ciente de toda essa atividade que está acontecendo nele”, descreve o
36--neurocientista argentino Mariano Sigman.
37---------Segundo ele, apesar de não acompanharmos esse processo na íntegra, nosso corpo nos
38--comunica sobre o momento decisório: “Toda essa atividade de nossa mente, tudo isso manda um
39--sinal para o seu corpo, o batimento cardíaco aumenta, a pele começa a suar. Enfim, é como se o
40--seu cérebro estivesse preparando o seu corpo para alguma coisa, algum acontecimento”.
41---------É interessante notar, como atesta o professor de filosofia da USP Roberto Bolzani Filho,
42--que as “deliberações que preparam tomadas de decisões resultam da maneira como vemos o
43--mundo e os valores que encontramos nele, ao mesmo tempo em que, inevitavelmente, levamos
44--em conta, de forma prioritária, nossos interesses pessoais”.
45---------É nessa conjuntura que formamos uma bagagem emocional e psíquica acerca de nossas
46--escolhas, as quais se acumulam e crescem, dando sentido à trajetória de vida. Assim como nos
47--conhecermos como indivíduos frente aos problemas e questões que a vida nos propõe. “A tomada
48--de decisões faz com que entendamos o modo como lidamos com situações cotidianas. Se somos
49--mais impulsivos e tomamos decisões mais rapidamente, somos considerados mais ativos perante
50--a vida, do contrário, somos mais conservadores em nosso modo de reagir e considerados mais
51--passivos. No entanto, essas características não são estanques e podem mudar de acordo com as
52--situações que passamos. O ser humano é sempre capaz de se adaptar e se transformar, e os
53--processos decisórios nos indicam o quanto podemos ser diferentes em cada situação”, finaliza
54--Clarice Paulon, psicologa membro do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.
(Fonte: Renata Volmério – Revista da C+ultura – disponível em:
https://www.livrariacultura.com.br/revistadacultura/reportagens/decisoes – adaptação)
Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo possível para o vocábulo “estanque” (l. 51), desconsiderando eventuais necessidades de alterações a fim de manter a correção gramatical e as relações de concordância.