Questões de Português - Substantivos para Concurso
Foram encontradas 2.145 questões
Twitter e Facebook viciam mais do que álcool e cigarro, diz estudo
Se você é daqueles que não desgruda das redes sociais, cuidado: pode estar viciado. De acordo com uma pesquisa feita na Universidade de Chicago sobre autocontrole e desejo, é mais difícil resistir ao Twitter e Facebook do que ao cigarro e álcool.
Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos e pediram para que eles usassem seus aparelhos, especialmente as redes sociais, sete vezes por dia durante algumas semanas. Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos e, ao final do processo, participaram de uma nova sondagem sobre o mesmo assunto.
Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo. Inesperadamente, álcool e cigarro não estavam no topo da lista, como se suspeitava inicialmente. Já no questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores notaram que, uma vez estimulado a manterem contato constante com a internet, os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.
A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas redes sociais, mesmo quando eles não tinham tempo ou estavam compromissados com outros assuntos. Outro vício que pode ser notado foi o trabalho. Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho, mesmo quando estavam em suas horas de lazer.
Diante desse quadro, os pesquisadores puderam verificar que se envolver com redes sociais tornou-se uma atividade tão inerentemente atraente que ela pode acabar deslocando o indivíduo de todas as outras atividades.
Para os pesquisadores, o vício é uma questão de desequilíbrio entre o desejo pessoal de se engajar no comportamento viciante e o desejo conflitante, de evitar as consequências negativas de tal comportamento. Como no uso de redes sociais, os aspectos negativos não estão aparentes, o potencial de vício dessas ferramentas é muito maior do que drogas como cigarro e álcool.
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI293747-
17770,00TWITTER+E+FACEBOOK+VICIAM+MAIS+DO+QUE+ALCOOL+E+CIGARRO+DIZ+ESTUDO.html
Acesso em: 26 fev.2018
A frase abaixo em que o vocábulo sublinhado conservou o valor diminutivo é:
Insulto, logo existo
Leandro Karnal
No momento em que eu apenas uso o rótulo,
perco a chance de ver engenho e arte
A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.
Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.
Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.
Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]
Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>
“Estácio gostava de lhe ver o airoso do busto e a firme serenidade com que ela conduzia o animal”.
Nesse segmento de um romance machadiano, o autor realiza o
que se chama uma substantivação de um adjetivo; o mesmo
acontece no seguinte trecho abaixo:
Os textos mostram distintas estruturas quando o enunciador pretende atribuir uma qualidade a um substantivo.
A estrutura abaixo que está devidamente caracterizada, em relação ao substantivo sublinhado, é:
Quanto à formação do grau do substantivo, indique se as afirmações são falsas (F) ou verdadeiras (V) e assinale a alternativa correta.
( ) Tanto o grau aumentativo quanto o diminutivo possuem duas formas de representação: a analítica e a sintética.
( ) Grau aumentativo, forma analítica: o aumento das proposições é obtido com auxílio de outras palavras. Exemplo: fogo imenso, forte.
( ) Grau aumentativo, forma sintética: o aumento das proposições é obtido por meio da inclusão de sufixos. Exemplo: dente + ão = dentão.
( ) Grau diminutivo, forma analítica: a diminuição das proporções é obtida por meio de características, ou adjetivos, que dão a ideia de tamanho. Exemplo: fogo fraco, baixo.
( ) Grau diminutivo, forma sintética: a diminuição das proposições é obtida por meio de sufixos que exprimem diminuição. Exemplo: dente + inho = dentinho.
Quanto à formação de um substantivo feminino, indique se as afirmações a seguir são falsas (F) ou verdadeiras (V) e aponte a alternativa correta.
( ) O feminino pode ser formado pela substituição da vogal final o por a.
( ) O feminino pode ser formado pela substituição da vogal final e por a.
( ) O feminino pode ser formado pelo acréscimo de a.
( ) O feminino pode ser formado pela mudança de ão final para ã / oa.
( ) O feminino pode ser formado pelo acréscimo de esa / essa / isa / ina / triz.
Texto 1 - O egoísmo por detrás do eu lírico
Natália Cola de Paula
É sabido que a arte da escrita tem a virtude de criar, eternizar, denunciar e embelezar a vida. Ademais, é clichê dizer o quanto ela transmite conhecimento, histórias, momentos e sentimentos, fazendo-nos viajar sem sair do aconchego de nossas casas. Enfim, a escrita tem todas essas funções e características, mas é sob outro prisma que será abordada neste artigo. “A priori”, vamos analisar a escrita como instrumento de comunicação, com a existência de dois polos: o do emissor da mensagem, que é o escritor, e o do receptor, nosso caro leitor. Muito fala-se dos desdobramentos e reflexos dessa mensagem no leitor, aquele que a recebe, interpreta e extrai dela o que lhe aprouver. Porém, pouco se menciona a respeito dos reflexos que essa mensagem exerce sobre o autor, sobre o próprio escritor. É olhando através desse prisma que analisaremos a escrita.
Primeiramente, o poeta ou o escritor tem seu lado altruísta, quer sim ser lido, deseja alcançar um elevado número de leitores, sonha que seu texto inspire e mude a vida de alguém, ou apenas que lhe abra um leve sorriso e aquiete o coração. Mas o que poucos sabem é que o poeta é também egoísta, ele escreve, em primeiro lugar, para si, para sanar suas necessidades. Como assim? Quais necessidades são essas? Muito simples, necessidade de expressar-se, de desabafo, de descargo emocional, de fuga do mundo externo, de abrigo na arte. Antes de mais nada, os autores são seres humanos, não estão isentos dos problemas cotidianos, das dores, das tristezas e nem do amor. Logo, eles buscam na escrita alento, ou usam-na como crítica social, denunciadora do que veem e sentem. De todo modo, os autores, como seres humanos, pais, filhos, alunos, cidadãos, apaixonados e profissionais que são, precisam da escrita mais, talvez, do que ela precisa deles para existir. É esse o ponto essencial de tal artigo, fazê-los compreender que a escrita é a vida pulsando no escritor, sem ela, ele simplesmente não vive, pois não se expressa.
(...)
Há uma bela reflexão feita por Clarisse Lispector que exprime exatamente o caráter egoístico, mas nem por isso desnobrecedor, do eu lírico dos autores. “Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha própria vida” (Clarisse Lispector - Um sopro de vida). Certamente, os autores escrevem para salvarem-se de si mesmos e das pressões do mundo, escrevem para se entenderem; organizam pensamentos, opiniões, críticas e amores que estão lhe atormentando o juízo, cuja transposição para o papel parece ser seu álibi. Dessa forma, o autor é tão dependente da escrita quanto ela desse. O eu lírico do poeta, por exemplo, necessita da poesia para sobreviver, não apenas a faz por hobby ou prazer, a faz porque ela o mantém vivo, e sem ela, o poeta, nada mais é do que um mero mortal sem identidade. Fazendo uma analogia, a poesia está para o poeta como a lágrima está para aquele que sofre. Ambas têm o poder de afagar o coração, propiciar aquela sensação de alívio e descarregar um peso que cansava a alma. O choro não é sinônimo de tristeza, mas sim de liberdade, assim como a poesia, que liberta o poeta de suas próprias amarras, trazendo-o à luz de fora da caverna. Portanto, a poesia é para o poeta e o texto é para o escritor, pura liberdade, pura identidade, pura vida transposta em palavras.
Fonte: adaptado de <http://obviousmag.org/realidades_sonhos/2017/o-egoismo-por-detras-do-eu-lirico.html>. Acesso em: 10 jan. 2018.
Coletivos são as denominações que correspondem a agrupamentos ou conjuntos de seres ou de coisas. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira de modo a associar corretamente o substantivo coletivo ao conjunto a que se refere.
(1) arquipélago
(2) esquadrilha
(3) pinacoteca
(4) cordilheira
( ) montanhas
( ) quadros
( ) ilhas
( ) aviões
A alternativa que preenche corretamente a segunda coluna, de cima para baixo, é
Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?
Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate
O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.
Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.
Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.
Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização.
Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?
Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate
O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.
Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.
Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.
Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização.
Texto 1 – Prioridade à cultura
Chico D’Ângelo, O Globo, 22/11/2017 (adaptado)
A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso. Mesmo num contexto em que o governo trabalhe pela extinção de uma série de políticas e pilares que sustentam a cultura brasileira, os atos em defesa desta são vistos com desdém. É muito comum que, em situações diversas, generalize-se a opinião de que políticas públicas para a cultura não devem ser prioritárias. Combater essa generalização equivocada é urgente.
O Brasil precisa ampliar as discussões sobre a cultura, em vez de abandoná-las. A desidratação frequente que a gestão pública do setor vem sofrendo inibe a consolidação de mecanismos de mapeamento contínuo da economia da cultura, capazes de garantir o acesso da população aos bens culturais.
Texto 2 – Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje, esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a outro.
Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino animal.
Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência fundamental para a constituição de civilizações.
A São Paulo Railway - SPR foi a primeira ferrovia construída em São Paulo, e a segunda no Brasil, tendo sido inaugurada em 1867. Financiada com capital inglês, sua construção foi iniciada em 1860, enfrentando muitas dificuldades técnicas durante a implantação, principalmente no trecho da Serra do Mar. Para vencer os 800 m de desnível, numa extensão de 8 km, foi necessário construir um plano inclinado com quatro patamares, onde foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de tração engatados aos vagões. Em 1867 o trecho completo, ligando Santos a Jundiaí, com 159 km, foi aberto ao tráfego. A concessionária teve o privilégio de exploração da linha por um período de 90 anos, o que lhe garantiu a cômoda condição de maior empresa ferroviária do Brasil e em volume de carga. Graças a esse monopólio, a SPR jamais se interessou em expandir suas linhas para além de Jundiaí, criando, assim, condições para a constituição de outras companhias ferroviárias.
(http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm. Acessado em 07.08.2017)