Questões de Português - Substantivos para Concurso
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Texto 02 (Questões de 15 a 23)
Livros, livros, livros
A velha estante que eu tinha na sala foi embora, substituída por uma outra, mais simples, mas que abriga o dobro de livros da antecessora. O processo da troca me faz pensar muito na nossa relação com os livros. Pois ainda que ler em papel continue sendo uma experiência muito mais completa do que ler em formato digital, e presentear e receber livros continue sendo uma felicidade, guardá-los em casa não é mais tão necessário quanto era antes dos tempos da nuvem.
Guardamos livros por vários motivos: ou porque têm dedicatórias, ou porque gostamos particularmente deles, ou porque nos lembram momentos específicos das nossas vidas. Alguns, todavia, guardamos apenas para garantir o acesso ao seu conteúdo caso tenhamos necessidade disso no futuro; mas, podendo encontrá-los tão rapidamente on-line, fica cada vez mais fácil passá-los adiante.
Nossa relação com os livros está mudando muito rápido, sob todos os aspectos. Quando os primeiros CD-ROMs (lembram deles?) com enciclopédias foram lançados, não botei muita fé na sua universalização. Entendi imediatamente o seu potencial e o que representavam em termos de difusão cultural, mas continuei apegada à minha Britannica e aos dicionários de papel, que me permitiam encontrar, ao acaso, muitas palavras e verbetes interessantes.
Livros de referência e o formato digital foram, sem dúvida, feitos uns para os outros, mas o mesmo não se pode dizer de todos os livros, indistintamente. Quando os primeiros leitores de e-books chegaram ao mercado, muitas matérias foram escritas decretando o fim dos livros em papel. A substituição da velha tecnologia pela nova seria apenas uma questão de tempo, pensava-se, então. Mas o tempo, ele mesmo, tem provado que nada é tão simples: no ano passado, as vendas de livros impressos cresceram mais do que as vendas de e-books.
Na verdade, nota-se menos uma guerra entre os dois formatos do que um convívio bastante pacífico. Quem gosta de ler compra impressos e e-books indistintamente. Muitas vezes, o mesmo título acaba sendo comprado duas vezes pelo mesmo leitor, em papel para ficar em casa, em formato eletrônico para poder ser levado pata cá e para lá. Cheguei à conclusão de que continuo gostando mais dos meus livrinhos em papel, mas também adoro o meu Kindle, cada vez mais bem recheado.
(RÓNAI, Cora. “Livros, livros, livros". In: Jornal O Globo. Terça-feira 8.9.2015, p. 11. Texto adaptado)
Analise a sentença abaixo:
“[...] continuo gostando mais dos meus livrinhos em papel [...] (5º§)
Assinale a opção em que o uso do diminutivo foi usado com valor semântico semelhante ao do termo destacado acima.
Assinalar a alternativa cuja palavra é do gênero masculino:
Em relação ao fragmento “As quatro gigantes do mercado não têm como estratégia a inovação sustentável, mas a diversificação quantitativa do banco de sementes geneticamente modificadas.”, assinalar a alternativa INCORRETA quanto às classes de palavras:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 5.
O COMPORTAMENTO FELINO NA PREVENÇÃO DE TRAUMAS
(1º§) É importante informar que "Gatinhos" devem ser apresentados a diversos sons e situações para não ficarem medrosos, pois as primeiras semanas de vida dos felinos são muito importantes para os filhotes por vários motivos, dentre eles, para que não se tornem felinos assustados e medrosos. Isso porque é neste período da vida que os gatos estão mais aptos para "absorver" conhecimentos fundamentais para que, na idade adulta, sejam animais sociáveis.
(2º§) É importante esclarecer que, para que isto aconteça, torna-se viável conhecer outras espécies, como cães, papagaios e coelhos, além de ouvir diferentes sons como trovões, fogos de artifício, barulho da máquina de lavar e do secador de cabelo, músicas, entre outros, é essencial para esse processo, pois o convívio com outros felinos também deve ser estimulado, bem como com as crianças. Passeios também são indicados, pois, à medida que o bichano está na rua, ele se torna suscetível a diversos fatores tanto visuais como sonoros, o que favorece um maior conhecimento do "mundo".
(3º§) É importante lembrar sempre que, mesmo sendo um filhote, ele pode se assustar e fugir. Então, um felino deve sempre sair de casa em segurança, o que pode ser tanto em uma caixinha de transporte como também no colo das pessoas, mas com coleiras.
(4º§) É importante frisar também que, durante essa fase de descobertas, o pequeno bichano ainda não está com seu sistema imunológico funcionando adequadamente e não deve ter contato com animais não vacinados, com vermífugos ou com bichos de origem desconhecida.
(Comportamento felino: evitando traumas - PetMag)
Sobre a frase nominal: "O comportamento felino na prevenção de traumas" - analise as assertivas com V (Verdadeiro) ou F (Falso):
(__)"O comportamento felino" exemplifica concordância de artigo definido com substantivo e adjetivo em gênero e em número; a contração prepositiva é imposta pela regência nominal de felino; a preposição essencial é imposta pela regência nominal de prevenção.
(__)As palavras: "descobertas"; "vacinados" e "desconhecida" são derivadas, respectivamente de: "descobrir"; "vacinar" e "desconhecer".
(__)As palavras: "situações" e "trovões" são oxítonas sem acento gráfico que justifique a tonicidade, porque TIL não é acento, é marca suprassegmental de nasalização da vogal.
(__)Trata-se de um período simples, porque a oração é absoluta.
Marque a alternativa com a opção de assertivas corretas.
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 5.
UM ARRISCADO ESPORTE NACIONAL
(1º§) Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médico e louco todos temos um pouco, mas esse problema jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente. Qualquer farmácia conta hoje com um arsenal de armas de guerra para combater doenças de fazer inveja à própria indústria de material bélico nacional. Cerca de 40% das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras destinam-se a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de menor porte e importância retira 80% de seu faturamento da venda "livre" de seus produtos, isto é, das vendas realizadas sem receita médica.
(2º§) Diante desse quadro, o médico tem o dever de alertar a população para os perigos ocultos em cada remédio, sem que, necessariamente, faça junto com essas advertências uma sugestão para que os entusiastas da automedicação passem a gastar mais em consultas médicas. Acredito que a maioria das pessoas se automedica por sugestão de amigos, leitura, fascinação pelo mundo maravilhoso das drogas "novas" ou simplesmente para tentar manter a juventude. Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser danosos.
(3º§) É comum, por exemplo, que um simples resfriado ou uma gripe banal leve um brasileiro a ingerir doses insuficientes ou inadequadas de antibióticos fortíssimos, reservados para infecções graves e com indicação precisa. Quem age assim está ensinando bactérias a se tornarem resistentes a antibióticos. Um dia, quando realmente precisar de remédio, este não funcionará. E quem não conhece aquele tipo de gripado que chega a uma farmácia e pede ao rapaz do balcão que lhe aplique uma "bomba" na veia, para cortar a gripe pela raiz? Com isso, poderá receber, na corrente sanguínea, soluções de glicose, cálcio, vitamina C, produtos aromáticos − tudo sem saber dos riscos que corre pela entrada súbita destes produtos na sua circulação.
(MEDEIROS, Geraldo. − Revista VEJA − dezembro de 2005.) - (armazemdetexto.blogspot.com))
Analise as assertivas com o código V (Verdadeiro) ou F (Falso):
(__)A expressão: "já que de médico e louco todos temos um pouco" − está escrita com a figura de linguagem denominada silepse de pessoa.
(__)As palavras: "médico"; "bélico"; "metrópoles" são proparoxítonas.
(__)As palavras: "médico; doença; farmácias" estabelecem relação de sentido.
(__)No trecho: "doenças de fazer inveja à própria indústria de material bélico nacional" − temos duas ocorrências de preposição essencial impostas pela regência nominal, uso de crase imposta pela regência nominal; um substantivo e dois adjetivos que concordam em gênero e em número.
Marque a alternativa com a opção correta.
Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras, desde a sua estrutura e formação até as suas formas de flexão. As palavras se organizam em dez categorias, que são conhecidas como classes de palavras. As classes gramaticais se organizam em 10 classificações, sendo 6 variáveis: substantivo, verbo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, substantivo, verbo. E 4 classes invariáveis em gênero e em número: advérbio, conjunção, interjeição, preposição.
(Morfologia - Língua Portuguesa - Toda Matéria (todamateria.com.br))
Nesse contexto, analise o fragmento textual seguinte, com o código V (Verdadeiro) ou F (Falso):
"Na linguagem coloquial brasileira, o verbo constrói-se, em tal acepção, de preferência, com objeto direto (cf.: assistir o jogo, um filme), e escritores modernos têm dado acolhida à regência gramaticalmente condenada. Enquanto na linguagem padrão, escrevem-se textos científicos, técnicos usando o jargão de cada profissão, portanto, evitando-se o coloquialismo, buscando sempre predominância da linguagem culta − padrão". (...) (Adaptado)
(BAGNO, M. A. A língua de Eulália: novela sociolinguística. S. Paulo. Contexto. 2000, p. 107-108).
(__)A frase nominal (não oracional): "Na linguagem coloquial brasileira" − é formada, respectivamente, por contração prepositiva, substantivo e adjetivos.
(__)No segmento: "o verbo constrói-se, em tal acepção, de preferência, com objeto direto" − temos, respectivamente: artigo definido, substantivo, verbo e pronome posposto ao verbo; as vírgulas separam expressão entre o verbo e seu complemento indireto.
(__)Todos os termos da série: "se"; "em"; "de" são invariáveis em gênero e em número.
(__)Entre os componentes do período: "técnicos usando o jargão de cada profissão, portanto, evitando-se o coloquialismo", - temos: verbos na forma nominal do gerúndio, duas vírgulas separando um termo coesivo - "portanto" − entre duas orações.
Marque a alternativa com a opção correta.
Leia o texto a seguir:
Rastreamento pode reduzir mortes por câncer de pulmão
No Brasil, mais de 80% dos casos da doença são diagnosticados em estágio avançado e com metástase
O câncer de pulmão é o tipo de câncer que mais mata no mundo. Uma doença silenciosa e agressiva, que não costuma manifestar sintomas na fase inicial. "São cerca de 3 milhões de mortes por ano. Esse número é tão elevado porque, em geral, o diagnóstico acontece com a doença em estágio avançado e com metástase para outros órgãos", afirma Gilberto de Castro Júnior, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e oncologista do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.
O tabagismo está associado a 80% dos casos de câncer de pulmão. "Normalmente são pacientes que fumaram muito, a vida toda, e têm outras comorbidades, como insuficiência coronariana e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o que agrava o quadro."
Contudo, é importante ressaltar que nem todos os tipos de câncer estão associados ao hábito de fumar. É preciso ter em mente que o câncer de pulmão não se trata de uma doença única: são vários tipos de tumor e o diagnóstico preciso, identificando o tipo e o subtipo do câncer, é fundamental para definir os cuidados adequados.
Neste sentido, a medicina de precisão tem evoluído nos últimos anos e é considerada tratamento de ponta. "Precisamos reconhecer, identificar e diagnosticar as alterações no tumor para definir o tratamento mais específico, com maior efetividade, menor custo em longo prazo e com menos toxicidade", afirma.
Como a maior parte dos cânceres de pulmão não apresenta sintomas nos estágios iniciais, mais de 80% dos casos são diagnosticados em estágio avançado, segundo dados dos Registros Hospitalares de Câncer (RHC) do Instituto Nacional de Câncer (INCA), divulgados pelo Instituto Oncoguia. "Por isso é fundamental fazer o rastreamento no grupo de alto risco, especialmente em fumantes. Com uma tomografia de tórax com baixa dose de radiação, é possível diagnosticar precocemente e diminuir a mortalidade por câncer de pulmão."
O Brasil ainda não tem um protocolo de rastreamento para câncer de pulmão - um conjunto de métodos que facilite a detecção e diagnóstico precoce do câncer. Nos Estados Unidos, o U.S. Preventive SeNices Task Force (a Força-Tarefa de Serviços Preventivos) recomenda que fumantes ou pessoas que pararam de fumar há menos de 15 anos, com idade entre 50 e 80 anos e com um histórico de 20 "anos-maço" (que fumaram o equivalente a 1 maço por dia durante 20 anos ou 2 maços ao dia durante 10 anos), façam anualmente essa tomografia específica.
"Entre os médicos, não existe a cultura de solicitar exame de rastreamento de câncer de pulmão no Brasil. A discussão sobre um protocolo de rastreamento está acontecendo, mas esbarra em uma série de dificuldades. A principal delas é o baixo acesso aos exames de imagem", diz Castro.
Fonte: https://estudio.folha.uol.com.br/roche/2022/10/rastreamento-pode-reduzir-mortes-por-cancer-de-pulmao.shtml?utm source=native destaque&utm medium=quartaposicao cancer+de+pulmao&utm campaign=Roche. Adaptado. Acesso em 14/07/2021.
Em "Rastreamento pode reduzir mortes por câncer de pulmão", as palavras destacadas são, respectivamente:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.
Texto 1:
Rover chinês em Marte encontra sinais de que o planeta pode ter tido água
Observando dados enviados pelo robô, pesquisadores identificaram traços que indicam presença de água entre 1,4 milhão e 400 mil anos atrás.
A superfície de Marte pode ter tido água mais recentemente do que se pensava. Um estudo publicado na revista Science Advances analisa as observações feitas pelo rover Zhurong, da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST).
O robô observou dunas ricas em sal na superfície marciana, que apresentavam rachaduras e crostas. Segundo os pesquisadores, isso seria um indicativo de presença recente de água; mais especificamente, em algum momento entre 1,4 milhão e 400 mil anos atrás.
Nesse período, Marte já era relativamente parecida com hoje, com rios e lagos secos. Os sinais de água detectados deveriam ser provenientes de neve ou degelo que, misturados com sal, resultaram em pequenas rachaduras, superfícies duras com crostas, partículas soltas e outras características das dunas, como depressões e cumes, segundo os cientistas chineses.
"Achamos que pode ter sido uma pequena quantidade, não mais do que uma película de água na superfície", afirma Xiaoguang Qin, um dos coautores do estudo.
O rover não detectou água, seja na forma de geada ou gelo, de forma direta. Segundo Qin, contudo, simulações de computador e observações de outras espaçonaves em Marte indicam que, mesmo hoje em dia, em certas épocas do ano, as condições podem ser adequadas para o aparecimento de água. A descoberta pode ser um passo importante para identificar ambientes possivelmente habitáveis.
Lançado em 2020, o Zhurong - batizado em homenagem a um deus do fogo na mitologia chinesa - chegou a Marte em 2021 e passou um ano vagando antes de entrar em hibernação, em maio do ano passado. O rover operou por mais tempo do que o pretendido, viajando quase dois mil metros.
Retirado de: CAPARROZ, Leo. Rover chinês em Marte encontra sinais de que o planeta pode ter tido água. SuprInteressante. Disponível em: sdde-quue-o-paanetaaapode-terrtdooaagua/ -chines-em-marte-encontra-sinais-de-que-o-planeta-pode-ter-tido-agua/ Acesso em: 09 maio, 2023.
Texto 2:
Rover chinês Zhurong já percorreu quase 2 km da superfície de Marte
A Administração Espacial Nacional da China (CNSA) divulgou uma atualização sobre a missão do rover Zhurong. Segundo a agência, ele já percorreu mais de 1,9 km da superfície de Marte, desde que pousou em Utopia Planitia em maio de 2021.
Em 1º de maio de 2022, o Zhurong completou 342 sóis (como são chamados os dias em Marte, que duram cerca de 40 minutos a mais do que os dias terrestres) de sua missão, a pelo menos 240 milhões de km de distância da Terra.
O rover chegou à órbita de Marte em fevereiro do 2021 a bordo do seu companheiro de missão, o orbitador Tianwen-1. Mas o rover só se separou do satélite três meses depois e, no dia 15 de maio de 2021, pousou na vasta planície marciana conhecida como Utopia Planitia. Sua vida útil estimada era de apenas 90 sóis. No período ativo, o rover coletou amostras da superfície e uma série de imagens. Os dados do Zhurong indicaram que a paisagem na qual ele se encontrava parecer ter sido moldada pelos ventos de Marte ao longo de milhares de anos.
Retirado e adaptado de: TORRES, Wylliam. Rover chinês Zhurong já percorreu quase 2 km da superfície de Marte. Canal Tech. Disponível em: se-2-kkmm-dassuperrii-dee-mmate22154111/ ines-zhurong-ja-percorreu-quase-2-km-da-superficie-de-marte-215411/ Acesso em: 09 maio, 2023.
Assinale a alternativa que apresenta a correta classe gramatical da palavra destacada:
Leia o texto e responda o que for pedido no comando das questões.
Arrumação mental
A relação entre a bagunça nos espaços e a depressão é mais relevante do que se imaginava e faz crescer a procura por métodos que ajudem a pôr tudo em seu lugar.
Diego Alejandro
Não é preciso ser obcecado por arrumação para sentir uma certa aflição ao olhar para os detalhes de um espaço desarrumado. A imagem de um quarto bagunçado provoca angústia e desânimo. A sensação é exatamente a oposta quando os olhos vislumbram esse arrumado. A tranquilidade se instala ao enxergar um cômodo limpo, organizado, convidando para o descanso e a serenidade. O estado de arrumação dos ambientes, diz a ciência há algum tempo, é um fator determinante para o que sentimos. Bagunça transmite insegurança e ansiedade. Organização, proteção e paz.
Esses achados até poderiam estar na categoria de constatações científicas curiosas, mas sem maiores implicações. Assim eram considerados, de fato, até que estudiosos de doenças psiquiátricas como a depressão começaram a notar que a relação entre a condição dos espaços e o humor dos pacientes é muito mais relevante do que se imaginava. Ela é ao mesmo tempo uma das causas e reflexos da desorganização e angústia que atormentam os indivíduos. No caso da depressão, trata-se de um processo de retroalimentação: a apatia que caracteriza a enfermidade mina a disposição para manter tudo limpo e no lugar certo, enquanto resultado disso, o cenário caótico que se instala, dificulta a resposta e agrava a prostração. E assim o ciclo se cristaliza, mantendo o paciente em uma engrenagem da qual não consegue escapar.
A compreensão desse mecanismo está adicionando ao tratamento da doença outro caminho terapêutico além da clássica combinação medicamentos e terapia. Seu foco é auxiliar o indivíduo a quebrar a roda perniciosa agindo de fora para dentro. Ou seja, oferecendo ao paciente métodos de arrumação que lhe permitam mexer no ambiente externo de forma a levar um pouco de ordem e paz ao interno.
A demanda surpreende. Nas redes sociais, a procura por orientações explodiu e a expressão "depression room" (sala de depressão em tradução livre) que remete ao tema, é uma das mais buscadas. Muitas das respostas são encontradas nas páginas digitais de pacientes que desenvolveram seus métodos de arrumação ou de terapeutas como a americana K.C. Davis, que travou sua própria batalha contra a depressão depois do nascimento de seu segundo filho. Embora se considere uma pessoa organizada, tentativas de manter a casa arrumada caíram abaixo com a chegada do bebê e do corona vírus, em 2020, que obrigou a família a viver no mesmo espaço meses a fio. Os pratos ficavam na pia por dias, a pilha de roupas atingia alturas impressionantes e muitas vezes não havia um caminho para andar", descreve a especialista no livro How to Keep House Whlle Drowing (Como manter a casa enquanto se alonga"). A técnica da americana parte a premissa de que todo plano de organização deve ser feito segundo as prioridades e o ritmo de cada um. Caso contrário, o fracasso é certo. Ela recomenda ainda que a meta deve ser chegar a um espaço habitável e não perfeito.
A ciência ainda não mediu o impado que a arrumação física tem sobre o rearranjo mental. Empiricamente, intui-se que deve ser relevante e positiva. "O ser humano responde com prazer depois de tomar um banho e repousar num cômodo organizado", afirma o psiquiatra Alaor Carlos de Oliveira Neto, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. "Um ambiente caótico desmotiva e não deixa que a gente viva na nossa melhor forma completa. A harmonia dos espaços, portanto, é o bálsamo de onde se pode tirar ao menos parte da serenidade da mente. Que tal dar uma organizada?
De fora para dentro: Seis passos para uma boa organização.
1) Faça o básico: Sair da cama pode ser difícil para quem sofre com doenças mentais. Portanto, tirar o pijama e escovar os dentes a são um grande passo.
2) Tome cuidado: Veja antes as questões de segurança e sanitárias, como riscos de tropeçar ou comida estragada largada no ambiente.
3) Comece pelo lixo: Separe ludo em quatro categorias de prioridades -dispensáveis, roupa suja, coisas que têm lugar e outras que precisam de um. Seguir essa sequência em ordem decrescente faz a diferença.
4) Torne uma brincadeira: Defina um cronômetro para cinco minutos e limpe o máximo que puder.
5) Complete o que puder. Não se frustre se fizer pouco e aprecie seu trabalho: A motivação vem devagar, porém de forma exponencia. Quanto mais se propuser a atingir mais inspirado se sentirá.
6) Transforme em rotina: Imagine um período como uma hora, e uma meta, arrumar dez objetos em desordem, por exemplo. Tente, ao máximo, cumpri-la, todos os dias, até virar um hábito.
Fonte: VEJA, 25/01/23
Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I- O substantivo de "A demanda surpreende." pode ser substituído por "solicitação".
II- O prefixo "re-" de "rearranjo mental" indica retorno.
III- "desmotiva" é formada por derivação prefixal.
IV- "retroalimentação" apresenta dois radicais justaposto
Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.
Vou embora deste planeta sem medo
Primeira a denunciar o ex-médico Roger Abdelmassih, Vana Lopes, com câncer, diz que completou sua missão.
Quando procurei o ex-médico Roger Abdelmassih, em 1993, há exatos trinta anos, obviamente não vi nele um criminoso. Na época, era um especialista em reprodução humana assistida bem conhecido no país. Meu ex-marido e eu desejávamos muito ter um filho e já havíamos procurado outros médicos até que chegamos a sua clínica, em São Paulo. Nunca me esquecerei dele, vestido de jaleco branco e com muita lábia, me garantindo que eu engravidaria. Na primeira consulta, Abdelmassih me perguntou se tínhamos reserva financeira. Respondi que havíamos guardado um dinheirinho porque planejávamos comprar um apartamento na praia para ver o mar. Ele falou: "Você prefere ver o mar todo dia ou o sorriso do seu filho?" Aquilo me desmoronou. Na sequência, fomos ao banco e tiramos o dinheiro. Naquele momento, deveria ter percebido que se tratava de um charlatão. Até hoje, digo que superei alguns traumas, mas outros, não. Sinto-me uma idiota por não ter visto que ele não era um médico, mas um mercenário e estuprador.
Fui violentada por ele dentro do seu consultório. Na terceira tentativa de inseminação artificial (o sêmen é injetado na cavidade uterina no período fértil da mulher), acordei do procedimento com Abdelmassih ejaculando sobre meu corpo. Dali em diante, minha vida virou um inferno. A solidão de uma vítima é a pior coisa que existe. Você acha que é a única, que nunca ocorreu com outra pessoa e foi a azarada. Acha que foi violentada por acaso, estava na hora errada, no lugar errado, com a roupa errada, durante anos, me senti assim. Junto à solidão, sentia uma tristeza profunda. Perdi a alegria de viver. Era estilista. Irradiava alegria e procurava fazer peças que deixassem as mulheres mais bonitas. Infelizmente, depois de tudo, me amputei, meu dom foi completamente anulado.
Separei-me do meu marido e cheguei a tentar o suicídio. Depois de muita dor, decidi denunciá-lo. Fui a primeira a fazer isso e ajudei a polícia a encontrá-lo no Paraguai, para onde fugiu depois que a justiça determinou sua prisão. Mas vi que precisava ampliar minha ação e fundei o grupo Vítimas Unidas. Minha intenção era e ainda é encorajar outras vítimas a não se calarem e lutar para que as leis sejam aplicadas aos criminosos. A minha ideia é fazer do estupro um crime contra a humanidade porque o nosso primeiro território é o nosso corpo. Você diz que é brasileira, portuguesa, americana, mas apenas nasceu em um lugar. O seu corpo é a sua nacionalidade.
Acabei reconstruindo minha vida. Casei-me novamente e moro em Portugal com meu novo marido. Tenho 62 anos, uma filha adotiva de 37, uma neta de 18 e uma bisneta que vai fazer 1 ano. Não sou mãe de sangue, mas elas são filhas do ventre da minha alma. O amor não é consanguíneo. O amor é a memória. Para mim, é isso que importa. Não é o sangue, mas a história que minha filha, neta e bisneta vão contar, não por vaidade, mas por lembranças. Plantei amor e estou colhendo amor.
Há dois anos, fui diagnosticada com câncer de mama. A doença se espalhou e chegou aos ossos. Por isso, a tendência é que eu tenha uma vida curta a partir de agora. Mas não pareço doente porque tento ser otimista e tenho planos. Tenho ideias para juristas, médicos e a rede de especialistas que contribui com o grupo Vítimas Unidas, que trabalha para a prevenção da violência sexual. Lutamos para que as pessoas sejam atendidas com respeito porque seus corpos já sofreram muito. O meu legado não será a prisão de Abdelmassih, na cadeia desde 2014. Ele não tem essa importância. Estou indo embora deste planeta sem medo. Não tenho temor de morrer porque minha missão foi cumprida.
Depoimento dado a Paula Félix. REVISTA VEJA, n. 2825, 25/01/23.
Quanto ao gênero, o substantivo não está sendo devidamente classificado em:
Leia a crônica e responda o que se pede no comando da questão.
A foto
Luís Fernando Veríssimo
Foi uma festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão, Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia? -Tira você mesmo, ué.
-Ah, é? Eu não saio na foto?
O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotografia.
Tiro eu - disse o marido da Bitinha - Você fica aqui - comandou a Bitinha. Havia uma certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. "Não deixa eles te humilharem, Mário César, dizia sempre. O Mário César ficou firme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa: -Acho que quem deve tirar é o Dudu ...
O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o filho do Luiz Olavo. O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho.
- Só faltava essa, o Dudu não sair.
E agora?
- Pô, Castelo. Você disse que essa câmara só faltava falar. E não tem nem timer!
O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque compra a câmara num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era "Dutifri", mas ele não sabia.
Revezamento - sugeriu alguém - Cada genro bate uma foto em que ele não aparece e ...
A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda família reunida em volta do bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a câmara da sua mão.
- Dá aqui.
- Mas seu Comício.
- Vai pra lá e fica quieto.
- Papai, o senhor tem de sair na foto. Senão não tem sentido!
- Eu fico implícito, disse o velho já com o olho no visor.
E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmara, tirou a foto e foi dormir.
Fonte: Comédias para se Ler na Escola.
A distinção genérica feita por um determinante "o/a" em "a bisa e o bisa" enquadraria a forma quanto ao gênero como:
“Doença do Chapeleiro Maluco”: conheça a condição que inspirou o personagem
Os sintomas envolvem ansiedade, apatia e mudanças de personalidade. Curiosamente, a doença afetava principalmente fabricantes de chapéus do século 18 e 19. Entenda por quê.
A expressão “louco como um chapeleiro” (em inglês, mad as a hatter) já existia bem antes de Lewis Carroll inventar o personagem Chapeleiro Maluco no livro Alice no País das Maravilhas. O ditado começa a surgir na Inglaterra na década de 1820, quarenta anos antes da publicação do romance que consagrou Carroll. O que o autor fez, então, foi personificá-lo no homem que convida Alice para tomar chá.
Mas de onde veio a associação entre loucura e fabricantes de chapéus? Uma hipótese diz que a palavra hatter não significava “chapeleiro”, mas seria uma derivação do verbo to hatter, que pode ser entendido como “perturbar”. Outras teorias buscam a etimologia da palavra em diferentes idiomas e expressões antigas. No entanto, é bem possível que o ditado faça referência aos chapeleiros ingleses do século 18 e 19 – que, não raro, apresentavam comportamentos estranhos.
Na Época, esses fabricantes utilizavam nitrato de mercúrio para juntar e tratar os pelos de animais que iriam no chapéu. Nesse processo, a pelagem era extraída de animais pequenos (principalmente coelhos) e agrupada para formar uma espécie de feltro. Uma substância laranja que continha nitrato de mercúrio era usada para deixar o produto mais macio. Depois, esse feltro era mergulhado em água quente e secado. A técnica ficou conhecida como carroting (derivado de “cenoura”), graças à cor do composto. Geralmente trabalhando em locais fechados, os fabricantes inalavam o vapor de mercúrio liberado no processo. E, com o tempo, o metal se acumulava no corpo dos chapeleiros.
Intoxicação por mercúrio
O uso do nitrato de mercúrio na indústria de chapéus começou na França do século 17, e depois foi adotado pelos ingleses. Mesmo que os riscos de contaminação por mercúrio já·fossem conhecidos, os fabricantes atuavam sem equipamentos de proteção. Não raro os chapeleiros apresentavam tremores, timidez, irritabilidade, fala arrastada, depressão, alucinações e mudanças comportamentais. Hoje sabemos que esses são sintomas de eretismo, síndrome neurológica causada pela intoxicação por mercúrio. Pela associação com os fabricantes de chapéus, a condição ficou conhecida como “doença do chapeleiro maluco”. [...]
Inspiração de Carroll
[...] Os primeiros diagnósticos de intoxicação por mercúrio em fabricantes de chapéus surgiram em 1860 – mesma década em que Alice no País das Maravilhas foi publicado. No entanto, não sabemos se o autor teve contato com essas informações. É possÌvel que Carroll até tenha conhecido um chapeleiro com sintomas de intoxicação, mas pesquisadores concordam que o personagem literário, em si, foi inspirado em um vendedor de móveis excêntrico chamado Theophilus Carter. [...] Ele tinha ideias e invenções bizarras, tal qual o personagem fictício. Num misto de inspirações e coincidências, nasceu o chapeleiro mais famoso da literatura.
“Doença do Chapeleiro Maluco”: conheça a condição que inspirou o personagem (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em: <https://super.abril.com.br/cultura/doenca-do-chapeleiro-maluco-conheca-a-condicao-que-inspirou-o-personagem>
Considere a seguinte sentença, retirada do texto: “Curiosamente, a doença afetava principalmente fabricantes de chapéus do século 18 e 19.” Em relação às categorias gramaticais, as palavras “curiosamente”, “fabricantes”, “de” e “e” são, respectivamente:
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca
As descobertas pertencem à civilização Wari, que viveu na região onde hoje é o Peru por volta do ano 500 até 1.000 d.C.
As culturas mesoamericanas e andinas costumam trazer um misto de fascinação e curiosidade. Elas não só tinham uma complexa organização social, mas também tecnologias que precedem a chegada dos europeus, como a escrita e sistemas de distribuição de água. Apesar dos Maias, Incas e Astecas serem as três civilizações pré-hispânicas mais famosas, eles não foram as únicas. Uma nova escavação no Peru, por exemplo, descobriu um cemitério de uma civilização ainda mais antiga do que os próprios Incas.
Localizado na região de Cajamarca, ao norte do país, uma equipe de arqueólogos peruanos e japoneses encontraram um sítio com restos humanos, câmaras funerárias, e outros objetos de cerâmica que datam de 800 até 1.000 anos d.C. Os Incas, por exemplo, foram surgir tempo depois, tendo vivido entre 1438 até 1533.
O lugar do sítio arqueológico encontrado nada mais é do que um cemitério pertencente ao povo Wari (ou Huari), uma antiga civilização andina. Pesquisas anteriores já mostraram, inclusive, que os Wari utilizavam estratégias de poder que fariam Maquiavel ficar com inveja: eles usavam a cerveja e outros alucinógenos para o controle político de povos vizinhos. Essa artimanha, entretanto, não era invencível. Sua influência foi significativa até por volta do ano 1.100 d.C, quando foram conquistados pelo florescente império Inca.
Coordenado pelo Projeto de Investigação Arqueológica (PIA) Terlen-La Bomba, a pesquisa revelou que o complexo funerário consiste em câmaras em dois níveis diferentes.
Em ambas, é possível encontrar objetos de oferendas pendurados nas paredes, como fragmentos de cerâmica e conchas de moluscos. No sítio, os pesquisadores também encontraram vasos cerimoniais e ornamentais, além de alguns instrumentos de sopro.
Para o arqueólogo da Universidade de Nanzan, no Japão, Shinya Watanabe, o centro cerimonial era multicultural, com pessoas de diversas origens vivendo por ali: “É uma grande descoberta porque os arqueólogos procuravam evidências da cultura Wari”, disse à Agência France-Presse. Para os pesquisadores, descobertas como essa são fundamentais para compreender a complexa relação entre os diferentes povos que habitavam a região. O próprio termo “povo” ou “civilização” Inca não é exatamente correto, já que o Império Inca era formado por uma mistura de vários outros povos da região.
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/ciencia/arqueologosencontram-cemiterio-de-civilizacao-anterior- ao-imperio-inca>
Considere o seguinte excerto: “os Wari utilizavam estratégias de poder que fariam Maquiavel ficar com inveja”. Em relação às categorias gramaticais, as palavras “de”, “poder”, “com” e “inveja” são, respectivamente:
Para responder às questões de 22 a 24, leia o texto abaixo:
Exatamente 2.050 dias depois de um incêndio destruir completamente o Museu da Língua Portuguesa, em um dos prédios icônicos da Estação da Luz, no centro de São Paulo, será possível novamente sentir a pulsação da língua de Luís de Camões. O espaço, que recebeu 386 mil visitantes só em 2014, último ano antes do acidente, e encantou o público com exposições interativas e informações surpreendentes, vai ser reaberto ao público no dia 1º de agosto, um dia depois de uma cerimônia oficial que receberá três presidentes de países lusófonos — Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal, Jorge Carlos de Almeida Fonseca, de Cabo Verde, e Filipe Nyusi, de Moçambique. Também estarão presentes representantes de quase todos os outros lugares do mundo onde se fala português, numa demonstração da grande importância cultural do lugar. A ideia é que, ali, a pátria seja momentaneamente uma só: a língua. “Até porque ela é mais do que uma gramática ou do que a literatura, por exemplo. Ela é um objeto de todos nós”, reflete Isa Grinspum Ferraz, curadora especial do museu.
(Vinícius Mendes. Revista IstoÉ. “O que pode esta língua?”.
Adaptado. 16 de julho de 2021. Edição nº 2687.)
Acerca do emprego e flexões das classes de palavras, assinale a alternativa INCORRETA:
Leia o texto abaixo e responda as questões 1, 2 e 3:
Número de mortos por terremoto no Haiti passa de 700
Novo tremor de magnitude 5,9 acontece horas depois de outro de 7,2 deixar mais de 300 mortos no país no sábado (14). Primeiro-ministro do Haiti decretou estado de emergência por 30 dias.
Ao menos 724 pessoas morreram após forte terremoto no Haiti, informaram as autoridades neste domingo (15), atualizando o número de vítimas da catástrofe.
O novo terremoto de magnitude 5,9 que atingiu hoje o país foi notificado pelo Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC, na sigla em inglês). O tremor aconteceu a uma profundidade de 8 km (4,97 milhas), disse a EMSC.
Segundo a agência de notícias France Presse, outras 2.800 pessoas ficaram feridas. Neste domingo, máquinas pesadas, caminhões e retroescavadeiras trabalhavam para limpar os escombros na cidade de Les Cayes, perto do epicentro do terremoto, a cerca de 160 km da capital haitiana,
O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, decretou estado de emergência por 30 dias. Henry lamentou as mortes e disse, em nota, que já mobilizou recursos do governo para dar apoio às vítimas.
(https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/15/sobe-para-724-numero-de-mortos-por-terremoto-nohaiti.ghtml)
A palavra destacada é classificada como:
“(...) Neste domingo, máquinas pesadas (...)”
Leia o texto abaixo e responda as questões 1, 2 e 3:
Número de mortos por terremoto no Haiti passa de 700
Novo tremor de magnitude 5,9 acontece horas depois de outro de 7,2 deixar mais de 300 mortos no país no sábado (14). Primeiro-ministro do Haiti decretou estado de emergência por 30 dias.
Ao menos 724 pessoas morreram após forte terremoto no Haiti, informaram as autoridades neste domingo (15), atualizando o número de vítimas da catástrofe.
O novo terremoto de magnitude 5,9 que atingiu hoje o país foi notificado pelo Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC, na sigla em inglês). O tremor aconteceu a uma profundidade de 8 km (4,97 milhas), disse a EMSC.
Segundo a agência de notícias France Presse, outras 2.800 pessoas ficaram feridas. Neste domingo, máquinas pesadas, caminhões e retroescavadeiras trabalhavam para limpar os escombros na cidade de Les Cayes, perto do epicentro do terremoto, a cerca de 160 km da capital haitiana,
O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, decretou estado de emergência por 30 dias. Henry lamentou as mortes e disse, em nota, que já mobilizou recursos do governo para dar apoio às vítimas.
(https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/15/sobe-para-724-numero-de-mortos-por-terremoto-nohaiti.ghtml)
No trecho abaixo, a palavra em destaque é classificada como:
“Ao menos 724 pessoas morreram após forte terremoto no Haiti (...)”
Leia os versos abaixo e responda as questões 1, 2, 3, 4 e 5:
O LEÃO E O RATO
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
MORAL DA HISTÓRIA: Uma boa ação ganha outra.
(https://www.culturagenial.com/fabulas-de-esopo/)
A palavra em destaque é um:
“Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore.”
Assinale a alternativa CORRETA com relação ao sentido dos prefixos que formam as palavras a seguir:
Assinale a única alternativa que NÃO corresponde a um substantivo coletivo:
Em conformidade com BECHARA, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
Quanto à função sintática, o ________ exerce por excelência a função de sujeito (ou o seu núcleo) da oração.