Questões de Português - Substantivos para Concurso

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Q2607969 Português

Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 01 a 10:


Sobre gatilhos emocionais


Vimos em várias notícias na mídia sobre gatilhos emocionais. Mas, o que são eles? Gatilhos são situações ou acontecimentos que acionam ou disparam determinado tipo de emoção, memória ou trauma. Uma palavra, um cheiro, uma música, um tom de voz podem ativar sentimentos muitas vezes represados.

Quais são os tipos de gatilhos emocionais? Alguém lhe rejeitar; lhe ignorar, lhe abandonar ou ameaçar fazer isso, alguém lhe criticar ou julgar, alguém lhe censurar, especialmente em público. Alguém agir com indiferença ou alguém debochar de você.

Gatilhos emocionais podem ser vistos como “besteira” por quem não os sente. Todavia, eles causam experiências muito desagradáveis. Por exemplo: você escuta um tom de voz específico e tem uma crise de ansiedade em razão disso.

Quando se tem consciência do seu ou dos seus gatilhos, as pessoas conseguem evitá-los e, assim, não sofrem os efeitos de uma intensa descarga emocional. Porém, é difícil identificá-los e essa busca pode causar desconforto.

Importante lembrar que quando não tratamos dos nossos gatilhos, eles podem nos causar: depressão, síndrome do pânico, ansiedade, entre outras condições psicológicas. O não-enfrentamento dos gatilhos ocasiona sofrimento emocional prolongado e intenso. Para recuperar a alegria de viver e deixar de temer ter crises ansiosas, você deve buscar atendimento terapêutico e psicológico.

Assim você conseguirá definir e aprender a gerir as reações adversas dos seus gatilhos. No entanto, deixo um aviso: a sua superação exigirá muita compreensão, compaixão para consigo mesmo e perseverança.


Fonte: https://www.agazeta.com.br/hz/viver-bem/sobre-gatilhos-emocionais-0224 (adaptado).

Na oração "Gatilhos são situações ou acontecimentos", as palavras "Gatilhos" e "situações" são classificadas, respectivamente, como:

Alternativas
Q2607927 Português

Leia o texto para responder às questões de 1 a 9.


Aprender piano melhora memória, movimento e percepção sensorial


Cientistas acompanharam alunas de piano e constataram que aprender o instrumento afeta regiões do cérebro responsáveis por movimento, sensações e memória. Alguns estudos já se propuseram a observar o impacto desse aprendizado, mas eles geralmente eram curtos e faziam apenas uma varredura cerebral.

A nova pesquisa, realizada pelo Instituto Nencki de Biologia Experimental, na Polônia, seguiu 24 mulheres destras, com idade média de 20 anos, no aprendizado de piano – foram mais de 6 meses, com 13 aulas de 45 minutos e 4 horas semanais de prática. Elas tinham um professor que mostrou técnicas básicas e ensinou oito peças musicais.

Os cientistas fizeram quatro exames de ressonância magnética em quatro momentos específicos: depois de 1, de 6, de 13 e de 26 semanas de treino. O objetivo era escanear o cérebro das participantes e acompanhar seu progresso conforme as músicas ficavam mais difíceis. Dentro da máquina de ressonância, elas tinham que tocar, em um minitecladinho, aquilo que aprenderam.

As varreduras mostraram que várias áreas cerebrais ficaram mais ativas. Entre elas, os córtices auditivos, envolvidos no processamento de sons, e os córtices motores, envolvidos no planejamento e execução de movimentos. É esperado: ao tocar piano, você está inconscientemente prestando atenção na harmonia e tempo entre as notas, além de cautelosamente avaliar a posição das suas mãos e de seus dedos.

Contudo, o grau de atividade variou ao longo das 26 semanas. As partes relacionadas à audição não mudaram tanto, mas nos córtices motores ela diminuiu muito. Segundo os pesquisadores, isso também é esperado: uma redução na atividade cerebral quer dizer que aquela função foi otimizada. Conforme praticam, as pianistas ganham mais fluidez de movimento.

Os exames também revelaram que aprender a tocar piano ativa inicialmente outras áreas do cérebro: como o cerebelo e os gânglios de base, responsáveis pela coordenação motora e movimentos voluntários, e partes do córtex parietal, que integram diferentes tipos de informação sensorial, como o tato. Eles também apontaram maior ativação no hipocampo, envolvido na memória.

A atividade nessas áreas diminuiu conforme as alunas progrediram musicalmente, o que sugere que esses processos neurais ficaram cada vez mais otimizados. Assim como elas ficaram melhores no piano, podendo tocar músicas mais complicadas, sua memória e coordenação também ficaram mais treinadas.


Revista Superinteressante. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/aprenderpiano-melhora-memoria-movimento-e-percepcao-sensorial/

Adjetivos classificadores servem para classificar algo como relativo a um determinado substantivo. A associação entre um adjetivo e o respectivo substantivo ao qual seu significado diz respeito se verifica em cada um dos pares a seguir, exceto em:

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Q2605210 Português
As três bonecas

        Ju morava numa rua tranquila com nome de heroína: Anita Garibaldi. Dali, das amigas da mãe, guarda boas lembranças: colos, cafunés, filhos, mimos, conselhos e broncas. Uma, ao ver Ju lavando alface como quem esfrega roupa, havia lhe ensinado a delicadeza das folhas. Outra, Marieta, lhe deixou uma lição. Numa visita, aproximou-se de Ju, que brincava de bonecas. E disse:
         – Tenho uma boneca pra você!
         Um forte desejo se acendeu na menina.
         – Grande, como um bebê! Cabelos claros e curtos. Enroladinhos.
         A menina sorriu. Mais tarde, folheando uma revista, adivinhou a boneca.
         – É assim! – disse, abraçada à revista.
       Deu-lhe o nome de Cecília. Chamaria as amigas, cada uma traria sua filha e fariam um lanche. Brincariam no jardim e ririam um bocado, até tarde. Cansadas, iriam cedo pra cama. Adormecer com Cecília seria melhor que mil mundos.
      Foi uma espera em vão. Ainda lidava com a frustração, quando a mulher retornou. A claridade, que vinha do corredor, marcava a comprida silhueta que entrou falando:
         – Tua boneca está lá guardada, esperando.
         “Esperando o quê?”.
         – Podia ter trazido. Comprei outra.
        “Agora são duas bonecas!”, empolgou-se.
         A mulher continuava:
        – É moreninha, bem escura, cabelos compridos, arrumados em trança até a cintura. “Seria cor de jabuticaba?” Ju amava. Imaginou a boneca. “Será de pano? Fofa? Tem pano que tem cheiro bom, fino e macio, gostoso de pegar. Tem pano que é mais duro e pinica… Carmela!” Agora, numa só festa, apresentaria Cecília e Carmela às amigas. Já as via juntas, duas irmãs, cada uma de uma cor.
       “Mas por que ela não trouxe logo as bonecas?”; “Vai ver que ela não sabia que ia passar aqui.”; “Vai ver que, outro dia, traz as duas.”; “Vai ver que…”; “vai ver…” Pensou durante a aula, em casa e antes de dormir.
     Sonhou com Cecília e Carmela. Andaram de roda gigante, tão alto… Tocando as nuvens, Ju pegou um pedaço e experimentou. Azeda demais! Torceu o nariz, as outras riram. Ao acordar, procurou as bonecas e não achou. Onde estavam? Embaixo da cama? Dentro do armário? Na gaveta? Ou na casa de Marieta? Será que ela entregou para depois sequestrá-las? Se ela ia tirar, pra quê iria dar? Além de tudo, era amiga da mãe, por que faria isso? Só se a mãe não soubesse quem era a verdadeira Marieta…
       Meses depois, ela chegou. A boneca não, Marieta! E falou pela terceira vez:
     – Tenho outra boneca pra você. Podia ter trazido.
    “Três? Sério?”
    Daqui a pouco, só um reboque pra tanta promessa. Ju não se deixou enrolar. Um dia, fantasiou com Anita. Com nome de guerreira, lutaria, salvaria todas do cativeiro. A essa altura, era o que pensava: cativeiro.
    Volta e meia, acontecia de sonhar com as três. Faziam estripulias, criavam brincadeiras e danças malucas e rolavam de rir. Um dia, Ju rolou pro chão mesmo. Doeu cotovelo, doeu bumbum, doeu tudo! Até a alma.
    O tempo passou, tanto e mais um tico. Ju cresceu e se mudou da Rua Anita Garibaldi. De Marieta, ficou a lição: heroína mesmo era a criança que sobrevivia a certos adultos…

(Crônicas da infância: lembranças, afetos e reflexões [livro eletrônico] / organização Rosana Rios, Flávia Côrtes, Severino Rodrigues; ilustração Sandra Ronca. 1. ed. São Paulo: Edições AEILIJ: RR Literatura, 2021. PDF. Vários autores.)
Quando se tem a redução de duas ou mais sílabas a uma só, ou de duas vogais a uma, tem-se o fenômeno denominado contração, presente no texto em trechos como “Tenho uma boneca pra você!” (2º§), “Agora, numa só festa, apresentaria Cecília e Carmela às amigas.” (14º§) e “Um dia, Ju rolou pro chão mesmo.” (21º§). É correto afirmar que, nos termos sublinhados, houve a contração de:
Alternativas
Q2605206 Português
As três bonecas

        Ju morava numa rua tranquila com nome de heroína: Anita Garibaldi. Dali, das amigas da mãe, guarda boas lembranças: colos, cafunés, filhos, mimos, conselhos e broncas. Uma, ao ver Ju lavando alface como quem esfrega roupa, havia lhe ensinado a delicadeza das folhas. Outra, Marieta, lhe deixou uma lição. Numa visita, aproximou-se de Ju, que brincava de bonecas. E disse:
         – Tenho uma boneca pra você!
         Um forte desejo se acendeu na menina.
         – Grande, como um bebê! Cabelos claros e curtos. Enroladinhos.
         A menina sorriu. Mais tarde, folheando uma revista, adivinhou a boneca.
         – É assim! – disse, abraçada à revista.
       Deu-lhe o nome de Cecília. Chamaria as amigas, cada uma traria sua filha e fariam um lanche. Brincariam no jardim e ririam um bocado, até tarde. Cansadas, iriam cedo pra cama. Adormecer com Cecília seria melhor que mil mundos.
      Foi uma espera em vão. Ainda lidava com a frustração, quando a mulher retornou. A claridade, que vinha do corredor, marcava a comprida silhueta que entrou falando:
         – Tua boneca está lá guardada, esperando.
         “Esperando o quê?”.
         – Podia ter trazido. Comprei outra.
        “Agora são duas bonecas!”, empolgou-se.
         A mulher continuava:
        – É moreninha, bem escura, cabelos compridos, arrumados em trança até a cintura. “Seria cor de jabuticaba?” Ju amava. Imaginou a boneca. “Será de pano? Fofa? Tem pano que tem cheiro bom, fino e macio, gostoso de pegar. Tem pano que é mais duro e pinica… Carmela!” Agora, numa só festa, apresentaria Cecília e Carmela às amigas. Já as via juntas, duas irmãs, cada uma de uma cor.
       “Mas por que ela não trouxe logo as bonecas?”; “Vai ver que ela não sabia que ia passar aqui.”; “Vai ver que, outro dia, traz as duas.”; “Vai ver que…”; “vai ver…” Pensou durante a aula, em casa e antes de dormir.
     Sonhou com Cecília e Carmela. Andaram de roda gigante, tão alto… Tocando as nuvens, Ju pegou um pedaço e experimentou. Azeda demais! Torceu o nariz, as outras riram. Ao acordar, procurou as bonecas e não achou. Onde estavam? Embaixo da cama? Dentro do armário? Na gaveta? Ou na casa de Marieta? Será que ela entregou para depois sequestrá-las? Se ela ia tirar, pra quê iria dar? Além de tudo, era amiga da mãe, por que faria isso? Só se a mãe não soubesse quem era a verdadeira Marieta…
       Meses depois, ela chegou. A boneca não, Marieta! E falou pela terceira vez:
     – Tenho outra boneca pra você. Podia ter trazido.
    “Três? Sério?”
    Daqui a pouco, só um reboque pra tanta promessa. Ju não se deixou enrolar. Um dia, fantasiou com Anita. Com nome de guerreira, lutaria, salvaria todas do cativeiro. A essa altura, era o que pensava: cativeiro.
    Volta e meia, acontecia de sonhar com as três. Faziam estripulias, criavam brincadeiras e danças malucas e rolavam de rir. Um dia, Ju rolou pro chão mesmo. Doeu cotovelo, doeu bumbum, doeu tudo! Até a alma.
    O tempo passou, tanto e mais um tico. Ju cresceu e se mudou da Rua Anita Garibaldi. De Marieta, ficou a lição: heroína mesmo era a criança que sobrevivia a certos adultos…

(Crônicas da infância: lembranças, afetos e reflexões [livro eletrônico] / organização Rosana Rios, Flávia Côrtes, Severino Rodrigues; ilustração Sandra Ronca. 1. ed. São Paulo: Edições AEILIJ: RR Literatura, 2021. PDF. Vários autores.)
Considere os termos sequencialmente elencados: [...] colos, cafunés, filhos, mimos, conselhos e broncas.” (1º§). É correto afirmar que todos eles, à exceção da conjunção “e”, têm em comum o fato de serem:
Alternativas
Q2594949 Português
No trecho abaixo, há quantos substantivos no aumentativo?
Depois de uma festança, fomos dormir tarde. Acordei com meu pai falando “Levanta, filhão! Tá de ressaca, é?”. Ignorei total. Precisava de um panelão de comida urgente.
Alternativas
Respostas
426: A
427: C
428: B
429: D
430: C