Questões de Concurso
Comentadas sobre tipologia textual em português
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( ) No primeiro parágrafo predomina a narração, com marcações de tempo e de espaço.
( ) No segundo e terceiro parágrafos, exposição de acontecimentos e descrição se mesclam.
( ) Nos três parágrafos prevalece o tipo injuntivo por fornecer instruções para decifração do paradoxo de Polanyi.
( ) No segundo parágrafo identifica-se um discurso ficcional de estilo sublime, com acentuada crítica conservadora.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
I - O texto pertence ao tipo argumentativo. II - Tendo em vista a ortografia oficial, as lacunas do texto serão, correta e respectivamente, preenchidas por: ancioso, mau-humorados e frustração. III - Há presença de linguagem conotativa no trecho: “...as bolsas despencam no mundo todo, os dinheiros derretem, muitas vidas se consumiram por nada...”. IV - Seguem a mesma regra de acentuação gráfica as palavras atribuída e sacrifício. V - Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras dignidade, luminosos e projetos classificam-se como paroxítonas.
Estão CORRETAS, apenas:
I A locução “foram transmitidas” (linhas 11 e 12) estabelece uma relação de concordância com a expressão “as pessoas” (linhas 10 e 11).
II Quanto ao tipo textual, predominam no texto o tipo narrativo, uma vez que se mencionam os protagonistas de uma história, e o tipo argumentativo, visto que a autora procura defender uma tese por meio da exposição de fatos e argumentos.
III Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, a expressão “do qual” (linhas 17 e 18) poderia ser substituída por que.
Assinale a alternativa correta.
Texto para o item.
Luis Fernando Veríssimo. Aprenda a chamar a polícia.
Internet: <www.refletirpararefletir.com.bb> (com adaptações).
Com base no texto apresentado, julgue o item.
Nesse texto, tem-se um narrador-observador.
No que diz respeito aos sentidos e à estrutura do texto CG1A1-II, julgue os seguintes itens.
Em relação à tipologia textual, o texto é predominantemente
narrativo, uma vez que os autores organizam os
fatos segundo critérios cronológicos.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
UMA FÁBULA SOBRE EDUCAÇÃO
(1º§) Certa vez, os animais resolveram preparar seus filhos para enfrentar as dificuldades do mundo atual e, por isso, organizaram uma escola. Adotaram um currículo prático que constava de corrida, escalada, natação e voo. Para facilitar o ensino, todos os alunos deveriam aprender todas as matérias.
(2º§) O pato, exímio em natação, (melhor mesmo que o professor), conseguiu notas regulares em voo, mas era aluno fraco em corridas e escalada. Para compensar esta fraqueza, ficava retido na escola todo dia, fazendo exercícios extras. De tanto treinar corrida ficou com os pés terrivelmente esfolados e, por isso, não conseguia mais nadar como antes.
(3º§) Entretanto, como o sistema de promoção era a média aritmética das notas nos vários cursos, ele conseguiu ser um aluno sofrível, e ninguém se preocupou com o caso do pobre pato.
(4º§) O coelho era o melhor aluno do curso em corrida, mas sofreu tremendamente e acabou com esgotamento nervoso, de tanto tentar natação.
(5º§) O esquilo subia tremendamente, conseguindo belas notas no curso de escalada, mas ficou frustrado em voo, pois o professor o obrigava a voar de baixo para cima e ele insistia em usar os seus métodos, isto é, em subir nas árvores e voar de lá para o chão. Ele teve que se esforçar tanto em natação que acabou por passar com nota mínima em escalada, saindo-se mediocremente em corrida.
(6º§) A águia foi um aluno problema, severamente castigada desde o princípio do curso porque usava métodos exclusivos dela, além de nem sempre chegar no horário das classes. Seus métodos eram ortodoxos fosse para atravessar o rio ou subir nas árvores. No fim do ano, uma águia anormal, que tinha nadadeiras, conseguiu a melhor média em todos os cursos e foi a oradora da turma.
(7º§) Os ratos e os cães de caça não entraram na escola porque a administração se recusou a incluir duas matérias que eles julgavam importantes, como escavar tocas e escolher esconderijos. Acabaram por abrir uma escola particular junto com as marmotas e, desde o princípio, conseguiram grande sucesso.
(Citado no livro Inclusão em educação, autoria de Mônica Pereira dos Santos.
São Paulo. Editora Cortez.2012).
Texto CG2A1-I
Direito e justiça são conceitos que se entrelaçam, a tal ponto de serem considerados uma só coisa pela consciência social. Fala-se no direito com o sentido de justiça, e vice-versa. Sabe-se, entretanto, que nem sempre eles andam juntos. Nem tudo o que é direito é justo e nem tudo o que é justo é direito. Isso acontece porque a ideia de justiça engloba valores inerentes ao ser humano, transcendentais, como a liberdade, a igualdade, a fraternidade, a dignidade, a equidade, a honestidade, a moralidade, a segurança, enfim, tudo aquilo que vem sendo chamado de direito natural desde a Antiguidade. O direito, por seu turno, é uma invenção humana, um fenômeno histórico e cultural concebido como técnica para a pacificação social e a realização da justiça.
Em suma, enquanto a justiça é um sistema aberto de valores, em constante mutação, o direito é um conjunto de princípios e regras destinado a realizá-la. E nem sempre o direito alcança esse desiderato, quer por não ter acompanhado as transformações sociais, quer pela incapacidade daqueles que o conceberam, quer, ainda, por falta de disposição política para implementá-lo, tornando-se, por isso, um direito injusto.
É possível dizer que a justiça está para o direito como o horizonte está para cada um de nós. Quanto mais caminhamos em direção ao horizonte — dez passos, cem passos, mil passos —, mais ele se afasta de nós, na mesma proporção. Nem por isso o horizonte deixa de ser importante, porque é ele que nos permite caminhar. De maneira análoga, o direito, na permanente busca da justiça, está sempre caminhando, em constante evolução.
Nesse compasso, a finalidade da justiça é a transformação social, a construção de uma sociedade justa, livre, solidária e fraterna, sem preconceitos, sem pobreza e sem desigualdades sociais. A criação de um direito justo, com efetivo poder transformador da sociedade, entretanto, não é obra apenas do legislador, mas também, e principalmente, de todos os operadores do direito, de sorte que, se ainda não temos uma sociedade justa, é porque temos falhado nessa sagrada missão de bem interpretar e aplicar o direito.
Sergio Cavalieri Filho. Direito, justiça e sociedade.
In: Revista da EMERJ, v. 5, n.º 8, 2002, p. 58-60 (com adaptações).
Observe o seguinte fragmento descritivo:
“Henriqueta era feia. Feliz, talvez ficasse bonita. Mas nós já traçamos o perfil desse personagem sombrio. Henriqueta era magra e pálida, tinha cerca de 8 anos, mas lhe davam apenas seis. Seus grandes olhos enfiados numa espécie de sombra profunda tinham seu brilho quase extinto em razão de ter chorado. Os cantos da boca mostravam uma curva de angústia habitual, o que também é observado nos condenados e nos doentes desesperados”.
Assinale a opção que indica uma característica de um texto descritivo que aparece inadequadamente identificada no texto acima.
Por mencionar dados, articular depoimentos e expor argumentos, o texto configura-se como predominantemente descritivo.
( ) pode ser classificado como narrativo, tendo em vista, a aparente narração da história do personagem.
( ) contém a tipologia descritiva, pois como afirma o enunciado, além de complementar a narração, ela descreve ambientes e fatos.
( ) é predominantemente argumentativo, corresponde à categoria de manifestos, sermões , teses, etc
( ) contém a tipologia injuntiva, pois está aparente o uso da forma imperativa no decorrer do texto.
( ) é predominantemente indutivo, pois o narrador apresenta pistas textuais que nos fazem inferir o restante do texto.