Questões de Concurso Sobre tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre em português

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Ano: 2009 Banca: FUNRIO Órgão: MPO Prova: FUNRIO - 2009 - MPOG - Agente Administrativo |
Q14690 Português
A respeito da presença do discurso direto no texto II, pode-se afirmar que
Alternativas
Q12207 Português
Acerca das ideias e dos sentidos do texto 6, assim como de suas estruturas linguísticas e organização textual, julgue (C ou E) o item subsequente.

O autor valeu-se do discurso indireto livre, que consiste em dar voz e atribuir características e sentimentos humanos a seres inanimados.
Alternativas
Q2527619 Português
Em qual das alternativas abaixo há uma mudança correta do discurso direto para o discurso indireto?
Alternativas
Q1311871 Português

Assinale a alternativa CORRETA para os tipos de discursos direto, indireto e indireto livre.

I- Amanheceu nevando. Um bom dia para assistir televisão!

II-Você está para fazer setenta e cinco anos.

III-Te liguei diversas vezes, mas você não me atendeu.

Alternativas
Q1150414 Português

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.


Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 


   Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá ( Ed. Três Estrelas, 2016).

   Mas porque os pais e professores estão tão perdidos? Para começar, diz a especialista, complicamos o que é muito simples e simplificamos o que tem grande complexidade. E, para completar, somos muito egoístas. “Não queremos que elas [as crianças] sofram, como se fosse possível evitar que isso ocorra, não queremos sofrer com a dor delas, não queremos que elas vivenciem frustrações, não queremos que sejam excluídas de grupos sociais. Para nós, o que conta são esses nossos sentimentos, mesmo que, para elas, passar por todas essas experiências “negativas” seja algo muito benéfico”, explica na introdução da obra.

   Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos pais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. Carta Educação: O mundo tem passado por muitas transformações em um espaço de tempo relativamente pequeno. A educação vem acompanhando essas mudanças? Quais são os ensinamentos de nossos avós, pais ainda pertinentes e quais aqueles que precisam ser revisados?

Rosely Sayão: Os ensinamentos que precisamos manter são aqueles gerais, relacionados aos princípios e valores. Independentemente das mudanças que ocorreram no mundo, do estilo de vida que as crianças e jovens levam hoje, é preciso ensiná-los a ser honesto, ético, justo, respeitar o outro. O que muda é a maneira de ensinar: acho que hoje a mediação funciona bem. Então usar um filme para discutir uma determinada situação ou uma notícia que está tendo repercussão nas mídias pode ser um ponto de partida para conversar sobre os temas. Antes os pais só mandavam, era “ faça isso, não faça aquilo, isso pode aquilo não”. Hoje, dever haver a conversa junto com a atitude. Não é só conversa também, são os dois juntos.

CE: No seu livre, a senhora fala em crise da autoridade dos pais e com isso tem dificultado a relação deles com os filhos. Poderia explicar melhor?

RS: A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver

CE: Porque é tão difícil dizer “não”?

RS: Muitos pais me perguntam isso, como dizer “não” ao filho, e eu viro e respondo: “Olha para ele e diz não”. A verdade é que os pais não querem bancar o que vem depois do não. A birra, o choro, a revolta. Mas tem que bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela. Porque ela não sabe, a criança só sabe o que ela gosta e não gosta.

CE: Muitos pais têm sobrecarregado seus filhos com atividades extraclasse na ânsia de moldá-los dentro do currículo perfeito desde muito cedo. Como a senhora enxerga essa tendência?

RS: O individualismo e a competição estão no seu auge em paralelo com o poder de consumo. Há uma geração educada dessa maneira e percebe-se que isso não está ajudando a melhorar o mundo, pelo contrário. Então está na hora de a gente repensar isso tudo. Se o mundo ensina a gente a ser competitivo, a gente tem que dar uma vacina para nosso filho, isto é, ensinar a ser cooperativo. O mundo ensina que é importante consumir, tenho que dar uma vacina e mostrar que se pode consumir de maneira crítica. Isso que é importante e não ensinar mais do mesmo. Se o mundo já ensina isso, a gente não precisa ensinar de novo.


PAIVA, Thais. Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”. Carta Capital, 2018 [adaptado]. Disponível em: http:/www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/Rosely-sayao-educar-e-aresentar-a-vida-e-não-dizer-como-viver/. Acesso em: 24 fev. 2019.

O trecho “ Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos ais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. ” Representa um exemplo de discurso:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2018 - UFU-MG - Engenharia Florestal |
Q972609 Português

A dúvida não existe, dizia ele. Ou você acredita nela, e aí ela é uma certeza, ou você não acredita e ela não é nada. Ela é no máximo um momento passageiro, na maioria das vezes, fugaz.

A esposa se convenceu com a argumentação. Ele falava orgulhoso que havia inventado um método mais sofisticado, mais filosófico do que até o famoso "negue até o fim". Costumava brincar com a mesa toda vez que contava sua teoria.

(ARRAES, Luiz Cláudio. "Dúvida não existe". In. O silêncio é de prata e a palavra é de ouro. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007)

O miniconto acima é um texto narrativo em que se mesclam as vozes (os discursos) do narrador e da personagem, muitas vezes, sem qualquer marcação linguística que as diferencie. A apropriação da voz de personagens pelo narrador ocorre de três diferentes formas, denominadas de "discurso direto", de "discurso indireto" e de "discurso indireto livre".


Das alternativas abaixo, em qual delas se mesclam as vozes da personagem e do narrador?

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Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-SC Prova: FGV - 2018 - TJ-SC - Técnico Judiciário Auxiliar |
Q917812 Português

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

“Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas”.


Esse segmento do texto 1 está em discurso indireto; a frase correspondente em discurso direto é:

Alternativas
Ano: 2014 Banca: MPE-RS Órgão: MPE-RS Prova: MPE-RS - 2014 - MPE-RS - Promotor de Justiça |
Q443981 Português
Considere o enunciado abaixo, adaptado do texto, e as quatro propostas para completá-lo.

No discurso indireto, o enunciado Benjamin Constant assevera: “– Os liberais não podem me criticar apenas porque acredito na eficácia do poder moderador” deve ser reescrito como

1. Benjamin Constant assevera: os liberais não podem a mim criticar apenas porque acredito na eficácia do poder moderador.

2. Benjamin Constant assevera que os liberais não lhe podem criticar apenas porque acredita na eficácia do poder moderador.

3. Benjamin Constant assevera que os liberais não poderiam criticar-lhe apenas porque acreditava na eficácia do poder moderador.

4. Benjamin Constant assevera que os liberais não podiam a ele criticar apenas porque acreditava na eficácia do poder moderador.

Quais propostas de reescrita estão corretas?
Alternativas
Respostas
225: C
226: E
227: B
228: A
229: X
230: X
231: A
232: E