Questões de Concurso
Comentadas sobre uso da vírgula em português
Foram encontradas 4.419 questões
Ano: 2015
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
FUB
Provas:
CESPE - 2015 - FUB - Conhecimentos Básicos - Nível Superior
|
CESPE - 2015 - FUB - Enfermeiro do trabalho |
CESPE - 2015 - FUB - Engenheiro Civil (Nível Superior) |
CESPE - 2015 - FUB - Médico - Trabalho |
CESPE - 2015 - FUB - Engenheiro elétrico |
CESPE - 2015 - FUB - Técnico Desportivo |
Q482991
Português
Julgue os próximos itens, relacionados às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima.
Para a retomada de ideias na organização das orações do texto, admite-se, após “fatores” (l.3), a substituição da vírgula por ponto e vírgula
Para a retomada de ideias na organização das orações do texto, admite-se, após “fatores” (l.3), a substituição da vírgula por ponto e vírgula
Ano: 2015
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
FUB
Provas:
CESPE - 2015 - FUB - Conhecimentos Básicos - Nível Superior
|
CESPE - 2015 - FUB - Enfermeiro do trabalho |
CESPE - 2015 - FUB - Engenheiro Civil (Nível Superior) |
CESPE - 2015 - FUB - Médico - Trabalho |
CESPE - 2015 - FUB - Engenheiro elétrico |
CESPE - 2015 - FUB - Técnico Desportivo |
Q482984
Português
Com referência aos sentidos e às estruturas do texto acima, julgue os itens a seguir.
Preservam-se as relações sintáticas e a correção gramatical entre as orações ao substituir o sinal de dois-pontos (l.12) por ponto e vírgula ou vírgula.
Preservam-se as relações sintáticas e a correção gramatical entre as orações ao substituir o sinal de dois-pontos (l.12) por ponto e vírgula ou vírgula.
Ano: 2015
Banca:
CESGRANRIO
Órgão:
Petrobras
Provas:
CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Técnico de Administração e Controle Júnior
|
CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Técnico de Manutenção Júnior - Elétrica |
CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Técnico de Química Júnior |
CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Técnico de Manutenção Júnior - Mecânica |
CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Técnico de Operação Júnior |
Q482548
Português
A frase que apresenta o uso da vírgula de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é:
Ano: 2008
Banca:
CONSULPLAN
Órgão:
TRE-RS
Provas:
CONSULPLAN - 2008 - TRE-RS - Analista Judiciário - Administrativa - Prova Anulada
|
CONSULPLAN - 2008 - TRE-RS - Analista Judiciário - Judiciária - Prova Anulada |
Q482322
Português
Texto associado
A Criada
Seu nome era Eremita. Tinha dezenove anos. Rosto confiante, algumas espinhas. Onde estava a sua beleza? Havia beleza nesse corpo que não era feio nem bonito, nesse rosto onde uma doçura ansiosa de doçuras maiores era o sinal da vida.
Beleza, não sei. Possivelmente não havia, se bem que os traços indecisos atraíssem como água atrai. Havia, sim, substância viva, unhas, carnes, dentes, mistura de resistências e fraquezas, constituindo vaga presença que se concretizava porém imediatamente numa cabeça interrogativa e já prestimosa, mal se pronunciava um nome: Eremita. Os olhos castanhos eram intraduzíveis, sem correspondência com o conjunto do rosto. Tão independentes como se fossem plantados na carne de um braço, e de lá nos olhassem – abertos, úmidos. Ela toda era de uma doçura próxima a lágrimas.
Às vezes respondia com má-criação de criada mesmo. Desde pequena fora assim, explicou. Sem que isso viesse de seu caráter. Pois não havia no seu espírito nenhum endurecimento, nenhuma lei perceptível. “Eu tive medo", dizia com naturalidade. “Me deu uma fome", dizia, e era sempre incontestável o que dizia, não se sabe por quê. “Ele me respeita muito", dizia do noivo e, apesar da expressão emprestada e convencional, a pessoa que ouvia entrava num mundo delicado de bichos e aves, onde todos se respeitam. “Eu tenho vergonha", dizia, e sorria enredada nas próprias sombras.Se a fome era de pão – que ela comia depressa como se pudessem tirá- lo – o medo era de trovoadas, a vergonha era de falar. Ela era gentil, honesta. “Deus me livre, não é?", dizia ausente.
Porque tinha suas ausências. O rosto se perdia numa tristeza impessoal e sem rugas. Uma tristeza mais antiga que o seu espírito. Os olhos paravam vazios; diria mesmo um pouco ásperos. A pessoa que estivesse a seu lado sofria e nada podia fazer. Só esperar.
Pois ela estava entregue a alguma coisa, a misteriosa infante. Ninguém ousaria tocá-la nesse momento. Esperava-se um pouco grave, de coração apertado, velando-a. Nada se poderia fazer por ela senão desejar que o perigo passasse. Até que num movimento sem pressa, quase um suspiro, ela acordava como um cabrito recém nascido se ergue sobre suas pernas. Voltara de seu repouso na tristeza.
Voltava, não se pode dizer mais rica, porém mais garantida depois de ter bebido em não se sabe que fonte. O que se sabe é que a fonte devia ser antiga e pura. Sim, havia profundeza nela. Mas ninguém encontraria nada se descesse nas suas profundezas – senão a própria profundeza, como na escuridão se acha a escuridão. É possível que, se alguém prosseguisse mais, encontrasse, depois de andar léguas nas trevas, um indício de caminho, guiado talvez por um bater de asas, por algum rastro de bicho. E – de repente – a floresta.
Ah, então devia ser esse o seu mistério: ela descobrira um atalho para a floresta. Decerto nas suas ausências era para lá que ia. Regressando com os olhos cheios de brandura e ignorância, olhos completos. Ignorância tão vasta que nela caberia e se perderia toda a sabedoria do mundo.
Assim era Eremita. Que se subisse à tona com tudo o que encontrara na floresta seria queimada em
fogueira. Mas o que vira – em que raízes mordera, com que espinhos sangrara, em que águas banhara os pés, que escuridão de ouro fora a luz que a envolvera – tudo isso ela não contava porque ignorava: fora percebido num só olhar, rápido demais para não ser senão um mistério.
Assim, quando emergia, era uma criada. A quem chamavam constantemente da escuridão de seu atalho para funções menores, para lavar roupa, enxugar o chão, servir a uns e outros.
Mas serviria mesmo? Pois se alguém prestasse atenção veria que ela lavava roupa – ao sol; que enxugava o chão – molhado pela chuva; que estendia lençóis – ao vento. Ela se arranjava para servir muito mais remotamente, e a outros deuses. Sempre com a inteireza de espírito que trouxera da floresta. Sem um pensamento: apenas corpo se movimentando calmo, rosto pleno de uma suave esperança que ninguém dá e ninguém tira.
A única marca do perigo por que passara era o seu modo fugitivo de comer pão. No resto era serena. Mesmo quando tirava o dinheiro que a patroa esquecera sobre a mesa, mesmo quando levava para o noivo em embrulho discreto alguns gêneros da despensa. A roubar de leve ela também aprendera nas suas florestas.
(Lispector, Clarisse. Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, pág. 117/119)
Seu nome era Eremita. Tinha dezenove anos. Rosto confiante, algumas espinhas. Onde estava a sua beleza? Havia beleza nesse corpo que não era feio nem bonito, nesse rosto onde uma doçura ansiosa de doçuras maiores era o sinal da vida.
Beleza, não sei. Possivelmente não havia, se bem que os traços indecisos atraíssem como água atrai. Havia, sim, substância viva, unhas, carnes, dentes, mistura de resistências e fraquezas, constituindo vaga presença que se concretizava porém imediatamente numa cabeça interrogativa e já prestimosa, mal se pronunciava um nome: Eremita. Os olhos castanhos eram intraduzíveis, sem correspondência com o conjunto do rosto. Tão independentes como se fossem plantados na carne de um braço, e de lá nos olhassem – abertos, úmidos. Ela toda era de uma doçura próxima a lágrimas.
Às vezes respondia com má-criação de criada mesmo. Desde pequena fora assim, explicou. Sem que isso viesse de seu caráter. Pois não havia no seu espírito nenhum endurecimento, nenhuma lei perceptível. “Eu tive medo", dizia com naturalidade. “Me deu uma fome", dizia, e era sempre incontestável o que dizia, não se sabe por quê. “Ele me respeita muito", dizia do noivo e, apesar da expressão emprestada e convencional, a pessoa que ouvia entrava num mundo delicado de bichos e aves, onde todos se respeitam. “Eu tenho vergonha", dizia, e sorria enredada nas próprias sombras.Se a fome era de pão – que ela comia depressa como se pudessem tirá- lo – o medo era de trovoadas, a vergonha era de falar. Ela era gentil, honesta. “Deus me livre, não é?", dizia ausente.
Porque tinha suas ausências. O rosto se perdia numa tristeza impessoal e sem rugas. Uma tristeza mais antiga que o seu espírito. Os olhos paravam vazios; diria mesmo um pouco ásperos. A pessoa que estivesse a seu lado sofria e nada podia fazer. Só esperar.
Pois ela estava entregue a alguma coisa, a misteriosa infante. Ninguém ousaria tocá-la nesse momento. Esperava-se um pouco grave, de coração apertado, velando-a. Nada se poderia fazer por ela senão desejar que o perigo passasse. Até que num movimento sem pressa, quase um suspiro, ela acordava como um cabrito recém nascido se ergue sobre suas pernas. Voltara de seu repouso na tristeza.
Voltava, não se pode dizer mais rica, porém mais garantida depois de ter bebido em não se sabe que fonte. O que se sabe é que a fonte devia ser antiga e pura. Sim, havia profundeza nela. Mas ninguém encontraria nada se descesse nas suas profundezas – senão a própria profundeza, como na escuridão se acha a escuridão. É possível que, se alguém prosseguisse mais, encontrasse, depois de andar léguas nas trevas, um indício de caminho, guiado talvez por um bater de asas, por algum rastro de bicho. E – de repente – a floresta.
Ah, então devia ser esse o seu mistério: ela descobrira um atalho para a floresta. Decerto nas suas ausências era para lá que ia. Regressando com os olhos cheios de brandura e ignorância, olhos completos. Ignorância tão vasta que nela caberia e se perderia toda a sabedoria do mundo.
Assim era Eremita. Que se subisse à tona com tudo o que encontrara na floresta seria queimada em
fogueira. Mas o que vira – em que raízes mordera, com que espinhos sangrara, em que águas banhara os pés, que escuridão de ouro fora a luz que a envolvera – tudo isso ela não contava porque ignorava: fora percebido num só olhar, rápido demais para não ser senão um mistério.
Assim, quando emergia, era uma criada. A quem chamavam constantemente da escuridão de seu atalho para funções menores, para lavar roupa, enxugar o chão, servir a uns e outros.
Mas serviria mesmo? Pois se alguém prestasse atenção veria que ela lavava roupa – ao sol; que enxugava o chão – molhado pela chuva; que estendia lençóis – ao vento. Ela se arranjava para servir muito mais remotamente, e a outros deuses. Sempre com a inteireza de espírito que trouxera da floresta. Sem um pensamento: apenas corpo se movimentando calmo, rosto pleno de uma suave esperança que ninguém dá e ninguém tira.
A única marca do perigo por que passara era o seu modo fugitivo de comer pão. No resto era serena. Mesmo quando tirava o dinheiro que a patroa esquecera sobre a mesa, mesmo quando levava para o noivo em embrulho discreto alguns gêneros da despensa. A roubar de leve ela também aprendera nas suas florestas.
(Lispector, Clarisse. Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, pág. 117/119)
“Havia (...) substância viva, unhas, carnes, dentes, mistura de resistências e fraquezas constituindo vaga presença...” Na frase anterior as vírgulas foram empregadas para:
Ano: 2014
Banca:
CETRO
Órgão:
AEB
Provas:
CETRO - 2014 - AEB - Analista em C&T - Gestão Administrativa - Pleno 1
|
CETRO - 2014 - AEB - Tecnologista - Desenvolvimento Técnológico - Pleno 1 |
Q482187
Português
Assinale a alternativa cujo emprego da vírgula esteja incorreto.
Q481164
Português
Texto associado
Para responder a questão, considere o texto abaixo.
Na literatura internacional da Ciência Política, é hoje dominante o entendimento de que democracia é um arcabouço institucional para a pacificação das lutas inerentes à conquista e ao exercício do poder, não um padrão de sociedade fundado na igualdade socioeconômica substantiva. A democracia surge historicamente em sociedades com profunda desigualdade, estratificadas, sendo muito mais causa que consequência da redução das desigualdades sociais.
De fato, certa tensão entre os conceitos institucional e substantivo da democracia existe por toda parte, mas articula-se de maneira específica no pensamento de cada país. Durante todo o século XX, a avaliação de que democracia só é “autêntica" quando estreitamente associada a avanços no plano da
igualdade foi compartilhada por correntes ideológicas diversas.
Na literatura internacional da Ciência Política, é hoje dominante o entendimento de que democracia é um arcabouço institucional para a pacificação das lutas inerentes à conquista e ao exercício do poder, não um padrão de sociedade fundado na igualdade socioeconômica substantiva. A democracia surge historicamente em sociedades com profunda desigualdade, estratificadas, sendo muito mais causa que consequência da redução das desigualdades sociais.
De fato, certa tensão entre os conceitos institucional e substantivo da democracia existe por toda parte, mas articula-se de maneira específica no pensamento de cada país. Durante todo o século XX, a avaliação de que democracia só é “autêntica" quando estreitamente associada a avanços no plano da
igualdade foi compartilhada por correntes ideológicas diversas.
Endossar o conceito analítico da democracia como um arcabouço político-institucional, a meu ver correto, não significa que o corpo de hipóteses históricas e empíricas que explica a consolidação da democracia como sistema em casos concretos possa passar ao largo das desigualdades sociais e dos obstáculos culturais delas recorrentes. Como processo histórico, a evolução da democracia representativa deve ser compreendida como resultante de dois vetores. De um lado, a formação de uma autoridade central capaz de arbitrar disputas de poder, inclusive mediante a elaboração de uma complexa aparelhagem eleitoral; de outro, o crescimento econômico, com todas as implicações para a elevação do piso de bem-estar e desconcentração das posições de privilégio, status. Num período dilatado de tempo, tal processo propicia efetiva redistribuição de renda e riqueza, facilita o surgimento econômico e político de uma classe média e torna mais provável o fortalecimento da “sociedade civil".
Desde a Segunda Grande Guerra, o principal determinante da estabilidade democrática foi o crescimento econômico. Mesmo democracias que no início pareciam débeis foram se robustecendo à medida que ascendiam a níveis mais altos de renda per capita, melhoravam seus níveis educacionais e conseguiam atender as demandas básicas da população. Mas nada assegura que a configuração de fatores relevantes para a estabilidade permanecerá a mesma até, digamos, a metade do presente século. Na América Latina, o regime democrático sabidamente convive com níveis infamantes de desigualdade social, corrupção e criminalidade, e se beneficia cada vez menos da força moderadora de valores e instituições “tradicionais". Assim, até onde a vista alcança, a estabilidade e o vigor da democracia dependerão muito do desempenho do sistema político e do aprimoramento moral da vida pública.
(Adaptado de: LAMOUNIER, Bolivar. “Democracia: origens e
presença no pensamento brasileiro. In: Agenda cultural. São
Paulo, Cia. das Letras, 2009. p. 148-150)
Desde a Segunda Grande Guerra, o principal determinante da estabilidade democrática foi o crescimento econômico. Mesmo democracias que no início pareciam débeis foram se robustecendo à medida que ascendiam a níveis mais altos de renda per capita, melhoravam seus níveis educacionais e conseguiam atender as demandas básicas da população. Mas nada assegura que a configuração de fatores relevantes para a estabilidade permanecerá a mesma até, digamos, a metade do presente século. Na América Latina, o regime democrático sabidamente convive com níveis infamantes de desigualdade social, corrupção e criminalidade, e se beneficia cada vez menos da força moderadora de valores e instituições “tradicionais". Assim, até onde a vista alcança, a estabilidade e o vigor da democracia dependerão muito do desempenho do sistema político e do aprimoramento moral da vida pública.
(Adaptado de: LAMOUNIER, Bolivar. “Democracia: origens e
presença no pensamento brasileiro. In: Agenda cultural. São
Paulo, Cia. das Letras, 2009. p. 148-150)
Considerando-se a pontuação do texto, atente para o que se afirma abaixo.
I. Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após central, sem prejuízo da coesão textual e da correção gramatical. (3º parágrafo)
II. Fazendo-se as devidas alterações entre maiúsculas e minúsculas, o sinal de dois-pontos pode ser colocado imediatamente após vetores, sem prejuízo da correção e do sentido. (3º parágrafo)
III. Sem prejuízo da correção e do sentido, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após “autêntica”. (2º parágrafo)
Está correto o que se afirma APENAS em
I. Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após central, sem prejuízo da coesão textual e da correção gramatical. (3º parágrafo)
II. Fazendo-se as devidas alterações entre maiúsculas e minúsculas, o sinal de dois-pontos pode ser colocado imediatamente após vetores, sem prejuízo da correção e do sentido. (3º parágrafo)
III. Sem prejuízo da correção e do sentido, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após “autêntica”. (2º parágrafo)
Está correto o que se afirma APENAS em
Ano: 2015
Banca:
FUNIVERSA
Órgão:
SEAD-GO
Prova:
FUNIVERSA - 2015 - SEAP-GO - Agente de Segurança Prisional |
Q480925
Português
Acerca do emprego dos sinais de pontuação no texto, assinale a alternativa correta.
Ano: 2014
Banca:
VUNESP
Órgão:
PC-SP
Prova:
VUNESP - 2014 - PC-SP - Atendente de Necrotério Policial |
Q480262
Português
Texto associado
Ortotanásia e eutanásia
O que é a vida, afinal? É simplesmente um conjunto de reações bioquímicas? Ou algo maior, sagrado e eterno? A nossa perplexidade diante desse tema tão polêmico, que é a eutanásia, advém das incertezas que cercam o sentido da existência humana.
Sou oncologista e imunologista. Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes com câncer e portadores de Aids com câncer. Os pacientes que já na primeira consulta me dizem que querem morrer antes de tentar os tratamentos são exceções. Mas existem. Todos os pacientes, tanto os que querem enfrentar tratamentos antes de morrer como os que não querem, têm um elemento comum, que é a falta de esperança, a depressão e o medo do sofrimento. Independentemente das novas e eficientes técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a batalha contra as doenças. É então que uma pergunta se faz necessária: até quando é lícito prolongar com medidas artificiais a manutenção da vida vegetativa? Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia – ou boa morte. Uma é a eutanásia ativa, na qual o médico ou alguém causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros países, como Holanda e Dinamarca.
Em um outro extremo, há a distanásia que, segundo o especialista em bioética padre Leo Pessini, “é um procedimento médico que prolonga inútil e sofridamente o processo de morrer procurando distanciar a morte”. Sou contra a distanásia. E como seria a verdadeira boa morte? Creio que é aquela denominada morte assistida que prefiro denominar de ortotanásia. É cuidar dos sintomas sem recorrer a medidas intervencionistas de suporte em quadros irreversíveis. É respeitar o descanso merecido do corpo, o momento da limpeza da caixa preta de mágoas e rancores; é a hora de dizer coisas boas, os agradecimentos que não fizemos antes. É a hora da despedida e da partida. Então, talvez possamos acreditar no escritor Jorge Luis Borges: “Morrer é como uma curva na estrada, é não ser visto”.
(Nise Hitomi Yamaguchi, doutora pela Faculdade de Medicina da USP. Folha de S.Paulo, Tendências/Debates, 26 de março de 2005. Adaptado)
O que é a vida, afinal? É simplesmente um conjunto de reações bioquímicas? Ou algo maior, sagrado e eterno? A nossa perplexidade diante desse tema tão polêmico, que é a eutanásia, advém das incertezas que cercam o sentido da existência humana.
Sou oncologista e imunologista. Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes com câncer e portadores de Aids com câncer. Os pacientes que já na primeira consulta me dizem que querem morrer antes de tentar os tratamentos são exceções. Mas existem. Todos os pacientes, tanto os que querem enfrentar tratamentos antes de morrer como os que não querem, têm um elemento comum, que é a falta de esperança, a depressão e o medo do sofrimento. Independentemente das novas e eficientes técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a batalha contra as doenças. É então que uma pergunta se faz necessária: até quando é lícito prolongar com medidas artificiais a manutenção da vida vegetativa? Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia – ou boa morte. Uma é a eutanásia ativa, na qual o médico ou alguém causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros países, como Holanda e Dinamarca.
Em um outro extremo, há a distanásia que, segundo o especialista em bioética padre Leo Pessini, “é um procedimento médico que prolonga inútil e sofridamente o processo de morrer procurando distanciar a morte”. Sou contra a distanásia. E como seria a verdadeira boa morte? Creio que é aquela denominada morte assistida que prefiro denominar de ortotanásia. É cuidar dos sintomas sem recorrer a medidas intervencionistas de suporte em quadros irreversíveis. É respeitar o descanso merecido do corpo, o momento da limpeza da caixa preta de mágoas e rancores; é a hora de dizer coisas boas, os agradecimentos que não fizemos antes. É a hora da despedida e da partida. Então, talvez possamos acreditar no escritor Jorge Luis Borges: “Morrer é como uma curva na estrada, é não ser visto”.
(Nise Hitomi Yamaguchi, doutora pela Faculdade de Medicina da USP. Folha de S.Paulo, Tendências/Debates, 26 de março de 2005. Adaptado)
Assinale a alternativa cuja frase tem a pontuação correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Ano: 2011
Banca:
UPENET/IAUPE
Órgão:
Prefeitura de Olinda - PE
Provas:
UPENET/IAUPE - 2011 - Prefeitura de Olinda - PE - Auditor - Fiscal da Fazenda Municipal
|
UPENET - 2011 - Prefeitura de Olinda - PE - Procurador Municipal |
Q479976
Português
Os escritos abaixo refletem homenagens prestadas por figuras ilustres à cidade de Olinda.
1 .Olinda, cidade heróica,
Monumento da velha geração.
Olinda, serás eterna e eternamente
Viverás em meu coração.
Capiba
2. Olinda é para os olhos
Não se apalpa, é só desejo;
Ninguém diz: é lá que eu moro,
Somente diz: é lá que eu vejo.
Carlos Pena Filho
3. Olinda, cidade mulher,
Que pariu outras cidades.
Olinda, cidade rainha,
Que amamentou seu primogênito,
O Recife,
E terminou cedendo-lhe o cetro
De capital de Pernambuco.
Marcos Freire
Se extrairmos deles, os fragmentos abaixo:
I. Olinda, cidade heróica,
II. Olinda, serás eterna e eternamente
III. Não se apalpa, é só desejo
IV. Olinda, cidade mulher,
É CORRETO afirmar que
1 .Olinda, cidade heróica,
Monumento da velha geração.
Olinda, serás eterna e eternamente
Viverás em meu coração.
Capiba
2. Olinda é para os olhos
Não se apalpa, é só desejo;
Ninguém diz: é lá que eu moro,
Somente diz: é lá que eu vejo.
Carlos Pena Filho
3. Olinda, cidade mulher,
Que pariu outras cidades.
Olinda, cidade rainha,
Que amamentou seu primogênito,
O Recife,
E terminou cedendo-lhe o cetro
De capital de Pernambuco.
Marcos Freire
Se extrairmos deles, os fragmentos abaixo:
I. Olinda, cidade heróica,
II. Olinda, serás eterna e eternamente
III. Não se apalpa, é só desejo
IV. Olinda, cidade mulher,
É CORRETO afirmar que
Ano: 2010
Banca:
UPENET/IAUPE
Órgão:
SUAPE
Prova:
UPENET - 2010 - SUAPE - Técnico em Administração de Empresas |
Q479884
Português
Texto associado
INCLUSÃO DIGITAL, PROGRAMA DE ÍNDIO CONECTADO À WEB
ILHÉUS (Bahia) - Quem visitar a Aldeia de Itapoã em Olivença, distrito de Ilhéus, cidade do sul da Bahia, localizada a 465 quilômetros de Salvador, vai encontrar índios que frequentam escolas, surfam nas praias ilheenses e navegam na Internet. Se essa imagem não era possível há alguns anos, hoje faz parte da realidade de grande parte das tribos indígenas.
Na aldeia de Itapoã, as residências são de taipa, mas os telhados, de amianto. Em vez de fogueiras, energia elétrica. Não foi apenas o urbanismo e outras facilidades do mundo moderno que invadiram as aldeias indígenas. Hoje, a inclusão digital também é realidade.
Sete nações indígenas estão em processo de inclusão digital por meio do site Índios On Line (www.indios.org.br), um portal de diálogo intercultural.
O site Índios On Line é uma forma de fazer com que o próprio índio seja o seu historiador, fotógrafo e seu próprio jornalista", afirma Jaborandy Yandé, índio tupinambá de Olivença e um dos coordenadores do projeto.
Para o gestor da rede, Alexandre Pankararu, do Estado de Pernambuco, o site é uma grande conquista para os índios. “Só o fato de a gente mostrar nossa cara, como a gente vive hoje, já é uma grande mudança na forma como as pessoas nos olham", diz Alexandre Pankararu.
Oliveira, Camila. Agência A Tarde. Jornal do Commercio. Caderno C.
28 de março de 2010. p.16.
ILHÉUS (Bahia) - Quem visitar a Aldeia de Itapoã em Olivença, distrito de Ilhéus, cidade do sul da Bahia, localizada a 465 quilômetros de Salvador, vai encontrar índios que frequentam escolas, surfam nas praias ilheenses e navegam na Internet. Se essa imagem não era possível há alguns anos, hoje faz parte da realidade de grande parte das tribos indígenas.
Na aldeia de Itapoã, as residências são de taipa, mas os telhados, de amianto. Em vez de fogueiras, energia elétrica. Não foi apenas o urbanismo e outras facilidades do mundo moderno que invadiram as aldeias indígenas. Hoje, a inclusão digital também é realidade.
Sete nações indígenas estão em processo de inclusão digital por meio do site Índios On Line (www.indios.org.br), um portal de diálogo intercultural.
O site Índios On Line é uma forma de fazer com que o próprio índio seja o seu historiador, fotógrafo e seu próprio jornalista", afirma Jaborandy Yandé, índio tupinambá de Olivença e um dos coordenadores do projeto.
Para o gestor da rede, Alexandre Pankararu, do Estado de Pernambuco, o site é uma grande conquista para os índios. “Só o fato de a gente mostrar nossa cara, como a gente vive hoje, já é uma grande mudança na forma como as pessoas nos olham", diz Alexandre Pankararu.
Oliveira, Camila. Agência A Tarde. Jornal do Commercio. Caderno C.
28 de março de 2010. p.16.
Analise as afirmativas abaixo, observando os sinais de PONTUAÇÃO.
I. “Na aldeia de Itapoã, as residências são de taipa, mas os telhados, de amianto."
II. “Hoje, a inclusão digital também é realidade."
III. “Quem visitar a Aldeia de Itapoã em Olivença, distrito de Ilhéus, cidade do sul da Bahia..."
IV. “Para o gestor da rede, Alexandre Pankararu, do Estado de Pernambuco..."
É CORRETO afirmar que
I. “Na aldeia de Itapoã, as residências são de taipa, mas os telhados, de amianto."
II. “Hoje, a inclusão digital também é realidade."
III. “Quem visitar a Aldeia de Itapoã em Olivença, distrito de Ilhéus, cidade do sul da Bahia..."
IV. “Para o gestor da rede, Alexandre Pankararu, do Estado de Pernambuco..."
É CORRETO afirmar que
Q479712
Português
“Sentiu o comportamento de Angélica (1) observou-o (2) viu suas reações diante de cada farda (3) e compreendeu que nada lhe provocava maior emoção que uma farda de marinheiro".
No período, as vírgulas SÃO OBRIGATÓRIAS nos parênteses de número(s):
No período, as vírgulas SÃO OBRIGATÓRIAS nos parênteses de número(s):
Ano: 2014
Banca:
FGV
Órgão:
COMPESA
Provas:
FGV - 2014 - COMPESA - Assistente de Saneamento - Assistente de Gestão
|
FGV - 2014 - COMPESA - Assistente de Saneamento - Técnico de Contabilidade |
FGV - 2014 - COMPESA - Assistente de Saneamento - Assistente de Serviços Comerciais |
Q479108
Português
Texto associado
Dia do Trabalho
Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves, nas quais os operários reivindicavam jornada de trabalho de oito horas diárias. Essa reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples: se o dia tem 24 horas, deveria ser dividido logicamente em três partes de oito horas - uma para o trabalho, outra para descanso e lazer e outra para o estudo.
Em 1° de maio do mesmo ano, milhares de trabalhadores de Chicago iniciaram uma greve geral. Três dias depois, a praça Haymarket, na cidade, foi ocupada por operários anarquistas reunidos em um grande comício para protestar contra a morte de grevistas na porta de uma fábrica no dia anterior. Quase no fim da manifestação, a polícia ordenou que os operários abandonassem imediatamente a praça. Nesse momento uma bomba foi atirada na direção dos policiais, matando um deles e ferindo vários outros. Seguiu-se um tiroteio, no qual foram mortos vários manifestantes.
Os anarquistas foram acusados de atirar a bomba, o que motivou uma grande campanha na imprensa para reprimir o movimento. Alguns dias depois, oito lideres foram presos e julgados rapidamente. Sete deles foram condenados a morte sem provas conclusivas sobre seu envolvimento no atentado. Ao final do processo, dois condenados à morte tiveram a pena transformada em prisão perpétua, um se suicidou na prisão e quatro foram enforcados em praça pública.
Esses manifestantes passaram a ser lembrados como os "mártires de Chicago” . Em homenagem a eles, a partir de 1890 correntes ideológicas do movimento operário internacional e organizações sindicais passaram a comemorar em 1° de maio o Dia do Trabalho, realizando grandes manifestações em todo o mundo, exceto nos Estados Unidos. Curiosamente, no país onde ocorreu o massacre de Chicago, o Dia do Trabalho é comemorado oficialmente na primeira segunda-feira de setembro, desde 1894.
(Marcos Napolitano e Mariana Villaça)
Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves, nas quais os operários reivindicavam jornada de trabalho de oito horas diárias. Essa reivindicação baseava-se em um raciocínio muito simples: se o dia tem 24 horas, deveria ser dividido logicamente em três partes de oito horas - uma para o trabalho, outra para descanso e lazer e outra para o estudo.
Em 1° de maio do mesmo ano, milhares de trabalhadores de Chicago iniciaram uma greve geral. Três dias depois, a praça Haymarket, na cidade, foi ocupada por operários anarquistas reunidos em um grande comício para protestar contra a morte de grevistas na porta de uma fábrica no dia anterior. Quase no fim da manifestação, a polícia ordenou que os operários abandonassem imediatamente a praça. Nesse momento uma bomba foi atirada na direção dos policiais, matando um deles e ferindo vários outros. Seguiu-se um tiroteio, no qual foram mortos vários manifestantes.
Os anarquistas foram acusados de atirar a bomba, o que motivou uma grande campanha na imprensa para reprimir o movimento. Alguns dias depois, oito lideres foram presos e julgados rapidamente. Sete deles foram condenados a morte sem provas conclusivas sobre seu envolvimento no atentado. Ao final do processo, dois condenados à morte tiveram a pena transformada em prisão perpétua, um se suicidou na prisão e quatro foram enforcados em praça pública.
Esses manifestantes passaram a ser lembrados como os "mártires de Chicago” . Em homenagem a eles, a partir de 1890 correntes ideológicas do movimento operário internacional e organizações sindicais passaram a comemorar em 1° de maio o Dia do Trabalho, realizando grandes manifestações em todo o mundo, exceto nos Estados Unidos. Curiosamente, no país onde ocorreu o massacre de Chicago, o Dia do Trabalho é comemorado oficialmente na primeira segunda-feira de setembro, desde 1894.
(Marcos Napolitano e Mariana Villaça)
"Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves".
Assinale a opção que indica a forma de reescrever esse segmento do texto que mostra pontuação inadequada.
Assinale a opção que indica a forma de reescrever esse segmento do texto que mostra pontuação inadequada.
Ano: 2013
Banca:
FUMARC
Órgão:
TJM-MG
Prova:
FUMARC - 2013 - TJM-MG - Técnico Judiciário - Revisor Judiciário |
Q478411
Português
I. Faltai, em suma, a vossa palavra, se vos convierdes, mas não aviltais o Rio Grande na ignonímia do saque. Fazei a guerra, se quiserdes, mas guerra honesta, se honesta pode ser uma guerra sem ideais e sem princípios. Ficais certo que o Brasil inteiro se levanta, nesta hora, representando nos seus valores, como um só homem, para defesa e sustentação da ordem constitucional em todo território da República.
(Faltai, em suma, à vossa palavra, se vos convier, mas não avilteis o Rio Grande na ignomínia do saque. Fazei a guerra, se quiserdes, mas guerra honesta, se honesta pode ser uma guerra sem ideais e sem princípios. Ficai certo de que o Brasil inteiro se levanta, nesta hora, representado nos seus valores, como um só homem, para defesa e sustentação da ordem constitucional em todo o território da República.)
II. Não regateemos ao Brasil o nosso auxílio desinteressado. Nos momentos de crise nacional, a soma de todas, as pequenas e grandes, renúncias, suportadas estoicamente pela totalidade do país, dá o valor de uma pátria. A nossa salva de um regime de opróbios e de mentiras, graças à abnegação de seus filhos, é uma nobre pátria, dadivosa e boa, merecedora de todos sacrifícios.
(Não regateemos ao Brasil o nosso auxílio desinteressado. Nos momentos de crise nacional, a soma de todas as pequenas e grandes renúncias, suportadas estoicamente pela totalidade do país, dá o valor de uma pátria. A nossa, salva de um regime de opróbrios e de mentiras graças à abnegação de seus filhos, é uma nobre pátria, dadivosa e boa, merecedora de todos os sacrifícios.)
III. Não preciso indicar nem ampliar os perigos os quais nos rodeiam. Os povos fracos, herdeiros de base territorial vasta e rica, são, naturalmente, presa cobiçada. E não é apenas pela invasão manu- militari, que podem perder a sua independência e sofrer ameaças à sua soberania. Também isso acontece quando pela alienação das indústrias-chave se cedem os materiais estratégicos e se confia a mãos alheias os fatores capitais da defesa nacional.
(Não preciso indicar nem ampliar os perigos que nos rodeiam. Os povos fracos, herdeiros de base territorial vasta e rica, são, naturalmente, presa cobiçada. E não é apenas pela invasão manu militari que podem perder a sua independência e sofrer ameaças à sua soberania. Também isso acontece quando pela alienação das indústrias-chave se cedem os materiais estratégicos e se confiam a mãos alheias os fatores capitais da defesa nacional.)
(Textos disponíveis em: . Acesso em 28 jul. 2013.)
As intervenções propostas pelos revisores para os trechos acima, registradas nas transcrições entre parênteses, são ACEITÁVEIS em:
(Faltai, em suma, à vossa palavra, se vos convier, mas não avilteis o Rio Grande na ignomínia do saque. Fazei a guerra, se quiserdes, mas guerra honesta, se honesta pode ser uma guerra sem ideais e sem princípios. Ficai certo de que o Brasil inteiro se levanta, nesta hora, representado nos seus valores, como um só homem, para defesa e sustentação da ordem constitucional em todo o território da República.)
II. Não regateemos ao Brasil o nosso auxílio desinteressado. Nos momentos de crise nacional, a soma de todas, as pequenas e grandes, renúncias, suportadas estoicamente pela totalidade do país, dá o valor de uma pátria. A nossa salva de um regime de opróbios e de mentiras, graças à abnegação de seus filhos, é uma nobre pátria, dadivosa e boa, merecedora de todos sacrifícios.
(Não regateemos ao Brasil o nosso auxílio desinteressado. Nos momentos de crise nacional, a soma de todas as pequenas e grandes renúncias, suportadas estoicamente pela totalidade do país, dá o valor de uma pátria. A nossa, salva de um regime de opróbrios e de mentiras graças à abnegação de seus filhos, é uma nobre pátria, dadivosa e boa, merecedora de todos os sacrifícios.)
III. Não preciso indicar nem ampliar os perigos os quais nos rodeiam. Os povos fracos, herdeiros de base territorial vasta e rica, são, naturalmente, presa cobiçada. E não é apenas pela invasão manu- militari, que podem perder a sua independência e sofrer ameaças à sua soberania. Também isso acontece quando pela alienação das indústrias-chave se cedem os materiais estratégicos e se confia a mãos alheias os fatores capitais da defesa nacional.
(Não preciso indicar nem ampliar os perigos que nos rodeiam. Os povos fracos, herdeiros de base territorial vasta e rica, são, naturalmente, presa cobiçada. E não é apenas pela invasão manu militari que podem perder a sua independência e sofrer ameaças à sua soberania. Também isso acontece quando pela alienação das indústrias-chave se cedem os materiais estratégicos e se confiam a mãos alheias os fatores capitais da defesa nacional.)
(Textos disponíveis em: . Acesso em 28 jul. 2013.)
As intervenções propostas pelos revisores para os trechos acima, registradas nas transcrições entre parênteses, são ACEITÁVEIS em:
Ano: 2014
Banca:
CETRO
Órgão:
Prefeitura de São Paulo - SP
Prova:
CETRO - 2014 - Prefeitura de São Paulo - SP - Administração Pública - Ciências Contábeis |
Q478262
Português
Texto associado
Soraia tem 60 anos, mora só, usa grampos para prender o cabelo e tem cinco sapatos. Uma bota, uma sandália, um sapato fino, outro mais confortável para ir à feira e um mais casual, para ir ao cinema. Soraia tem três boas amigas. Uma é vizinha de prédio. Falam-se de três a quatro vezes por semana; pouco frequentam-se. As outras duas Soraia só encontra nos finais de semana, mas falam-se ao telefone. Ela não se casou nem teve filhos; as amigas, sim. Soraia não quer incomodar. Quando dorme, muitas vezes Soraia sonha que escorrega num carrinho de rolimã, como um menino. Ela dá risada, o carrinho desliza e, no final da ladeira, ela desce, encontra uma torneira, abre e fica olhando um fio de água bem fino escorrer. A síndica, Dona Marta, não sabe o que significa o sonho, mas diz a Soraia que ela deve estar precisando se distrair, se divertir mais, quem sabe fazer alguma atividade física. Dizem que atividade física é ótima para quem tem pesadelos. Soraia não tem certeza se seu sonho é mesmo um pesadelo.
Soraia decide ir com o sapato casual, o de cinema. Acha que a ocasião o exige. Empacota três dúzias de empadas de palmito, que fez seguindo a receita aprendida com a mãe, anotada num caderno de receitas antigo; biscoitos de nata com pingos de chocolate; sabonete; cotonetes; desodorante; um agasalho fino e outro impermeável, para o caso de chuva; um pequeno travesseiro com uma fronha rendada; um lençol mais velho; dois livros; um bloco de anotações; três sacos plásticos vazios; duas mudas de roupa e um rolo de papel higiênico.
Coloca tudo numa frasqueira ainda não usada, que ela comprou numa liquidação. Soraia rega as plantas, examina mais uma vez se as luzes estão todas apagadas e o botão do gás desligado e sai. Fica esperando o 23C com a frasqueira na mão, quando se lembra: é preciso passar numa papelaria, num supermercado, no shopping center; onde venderiam aquilo? Depois de muito procurar, inutilmente, tem uma ideia. Numa loja de esportes.
Na fotografia do jornal, na primeira página, cerca de duzentos jovens acampam em frente à casa do governador do Rio de Janeiro, no Leblon. Empunham faixas, cartazes, gesticulam, gritam, riem. No canto superior esquerdo da imagem, se alguém se der ao trabalho de olhar com uma lupa, uma jovem está com a boca toda esfarelada, segurando um tupperware azul. Ao lado dela, séria, uma senhora sopra um apito.
JAFFE, N. Soraia. Não é só por 20 contos. Org: Marcos Bassini. Texto com adaptações.
Soraia decide ir com o sapato casual, o de cinema. Acha que a ocasião o exige. Empacota três dúzias de empadas de palmito, que fez seguindo a receita aprendida com a mãe, anotada num caderno de receitas antigo; biscoitos de nata com pingos de chocolate; sabonete; cotonetes; desodorante; um agasalho fino e outro impermeável, para o caso de chuva; um pequeno travesseiro com uma fronha rendada; um lençol mais velho; dois livros; um bloco de anotações; três sacos plásticos vazios; duas mudas de roupa e um rolo de papel higiênico.
Coloca tudo numa frasqueira ainda não usada, que ela comprou numa liquidação. Soraia rega as plantas, examina mais uma vez se as luzes estão todas apagadas e o botão do gás desligado e sai. Fica esperando o 23C com a frasqueira na mão, quando se lembra: é preciso passar numa papelaria, num supermercado, no shopping center; onde venderiam aquilo? Depois de muito procurar, inutilmente, tem uma ideia. Numa loja de esportes.
Na fotografia do jornal, na primeira página, cerca de duzentos jovens acampam em frente à casa do governador do Rio de Janeiro, no Leblon. Empunham faixas, cartazes, gesticulam, gritam, riem. No canto superior esquerdo da imagem, se alguém se der ao trabalho de olhar com uma lupa, uma jovem está com a boca toda esfarelada, segurando um tupperware azul. Ao lado dela, séria, uma senhora sopra um apito.
JAFFE, N. Soraia. Não é só por 20 contos. Org: Marcos Bassini. Texto com adaptações.
Analise, abaixo, as proposições de supressão de algumas vírgulas presentes no texto.
I. Quando dorme, muitas vezes Soraia sonha que escorrega num carrinho de rolimã → Quando dorme muitas vezes Soraia sonha que escorrega num carrinho de rolimã.
II. escorrega num carrinho de rolimã, como um menino → escorrega num carrinho de rolimã como um menino.
III. Depois de muito procurar, inutilmente, tem uma ideia → Depois de muito procurar inutilmente tem uma ideia.
A supressão da vírgula não implica prejuízo para a clareza do trecho original em
I. Quando dorme, muitas vezes Soraia sonha que escorrega num carrinho de rolimã → Quando dorme muitas vezes Soraia sonha que escorrega num carrinho de rolimã.
II. escorrega num carrinho de rolimã, como um menino → escorrega num carrinho de rolimã como um menino.
III. Depois de muito procurar, inutilmente, tem uma ideia → Depois de muito procurar inutilmente tem uma ideia.
A supressão da vírgula não implica prejuízo para a clareza do trecho original em
Ano: 2014
Banca:
CETRO
Órgão:
Prefeitura de São Paulo - SP
Prova:
CETRO - 2014 - Prefeitura de São Paulo - SP - Administração Pública - Ciências Contábeis |
Q478256
Português
Texto associado
A demanda por recursos públicos é cada vez maior. A briga pela apropriação do “bolo” é quase uma guerra. Nas recentes manifestações públicas brasileiras, surgiram novas e diversas demandas, desde “passe livre”, saúde, educação, até melhorias do serviço público em geral. A resposta dos governantes é sempre a mesma: “Não há recurso público”. Mas será que não devem existir recursos suficientes para atender às demandas da sociedade?
Inicialmente, cabe dizer que a aplicação e a origem dos recursos públicos são sempre uma decisão política. Ao governo cabe dizer onde os recursos serão investidos, e isso também significa dizer onde não serão aplicados. Cabe igualmente ao governo dizer de onde e de quem os recursos serão retirados, e de quem não serão cobrados, ou seja, quem vai e quem não vai pagar a conta. E governo aqui deve ser lido em sua acepção mais ampla, envolvendo todo seu conjunto de instituições.
Trata-se, enfim, de uma opção política.
Uma alternativa para aumentar os recursos públicos disponíveis é fechar seus diversos ralos. No lado dos gastos e despesas, é necessário melhorar o controle e a gestão da coisa pública para evitar desvios com corrupção, além de melhorar a qualidade da alocação dos recursos. Já no lado dos ingressos, é urgente combater os buracos negros no campo tributário, que fazem que muitos recursos públicos deixem de ingressar nos cofres estatais.
HICKMAN, C. M. Le Monde Diplomatique Brasil, 02 set. 2013. Os ralos do dinheiro público no campo tributário. http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1484. Texto com adaptações.
Inicialmente, cabe dizer que a aplicação e a origem dos recursos públicos são sempre uma decisão política. Ao governo cabe dizer onde os recursos serão investidos, e isso também significa dizer onde não serão aplicados. Cabe igualmente ao governo dizer de onde e de quem os recursos serão retirados, e de quem não serão cobrados, ou seja, quem vai e quem não vai pagar a conta. E governo aqui deve ser lido em sua acepção mais ampla, envolvendo todo seu conjunto de instituições.
Trata-se, enfim, de uma opção política.
Uma alternativa para aumentar os recursos públicos disponíveis é fechar seus diversos ralos. No lado dos gastos e despesas, é necessário melhorar o controle e a gestão da coisa pública para evitar desvios com corrupção, além de melhorar a qualidade da alocação dos recursos. Já no lado dos ingressos, é urgente combater os buracos negros no campo tributário, que fazem que muitos recursos públicos deixem de ingressar nos cofres estatais.
HICKMAN, C. M. Le Monde Diplomatique Brasil, 02 set. 2013. Os ralos do dinheiro público no campo tributário. http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1484. Texto com adaptações.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e com relação às regras de pontuação, analise as mudanças do emprego de vírgulas, nas proposições abaixo, relativas a alguns fragmentos extraídos do 2º parágrafo.
I. “E governo aqui deve ser lido em sua acepção mais ampla.” → E governo, aqui, deve ser lido em sua acepção mais ampla.
II. “Inicialmente, cabe dizer que a aplicação e a origem dos recursos públicos são sempre uma decisão política.” → Inicialmente, cabe dizer que, a aplicação e a origem dos recursos públicos, são sempre uma decisão política.
III. “Cabe igualmente ao governo dizer de onde e de quem os recursos serão retirados.” → Cabe igualmente ao governo, dizer de onde e de quem os recursos serão retirados.
I. “E governo aqui deve ser lido em sua acepção mais ampla.” → E governo, aqui, deve ser lido em sua acepção mais ampla.
II. “Inicialmente, cabe dizer que a aplicação e a origem dos recursos públicos são sempre uma decisão política.” → Inicialmente, cabe dizer que, a aplicação e a origem dos recursos públicos, são sempre uma decisão política.
III. “Cabe igualmente ao governo dizer de onde e de quem os recursos serão retirados.” → Cabe igualmente ao governo, dizer de onde e de quem os recursos serão retirados.
Ano: 2012
Banca:
COPEVE-UFAL
Órgão:
ALGÁS
Prova:
COPEVE-UFAL - 2012 - ALGÁS - Assistente Técnico - Administração e Finanças |
Q477248
Português
Gastronomia — Japão vende o melão mais caro do mundo As frutas são um luxo no Japão, e os melões Yubari são a joia da coroa. A primeira colheita é vendida em leilão, onde o valor de cada unidade pode alcançar várias centenas de dólares.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/multimidia/. 19 jul. 2012.
Acessado em 2012-07-25.
Marque, entre as opções que seguem, apenas a que está errada.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/multimidia/. 19 jul. 2012.
Acessado em 2012-07-25.
Marque, entre as opções que seguem, apenas a que está errada.
Ano: 2015
Banca:
FCC
Órgão:
SEFAZ-PI
Prova:
FCC - 2015 - SEFAZ-PI - Analista do Tesouro Estadual - Conhecimentos Gerais |
Q476122
Português
Texto associado
“O povo não gosta de música clássica"
Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.
Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade. A sessão toda durou quase duas horas, incluindo minhas tagarelices. Gostaram muito.
Dois ou três dias depois, um deles (pobre, como os outros) apareceu na aula com um embrulho na mão. “Professor, comprei hoje isso pra mim. O senhor acha que essa música é boa?" Era um LP de Tchaikovsky, talvez com sinfonias ou aberturas, não me lembro. Disse que sim, e ele saiu todo sorridente. Imaginei a cena do dia: ele entrando numa casa de disco do centro da cidade e pedindo um “disco de música clássica". Venderam-lhe uma gravação barata, nacional.
Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente. Não lhe disse, na hora, que a gente pode gostar naturalmente de qualquer música: é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. E embora seja quase impossível que estas palavras cheguem ao meu antigo aluno, pergunto-lhe agora, com mais de quatro décadas de atraso: “Então, seu Carlos, gostou do Tchaikovsky?"
(Teotônio Ramires, inédito)
Estudante de Letras, mal chegado à faculdade, comecei a dar aulas de Português numa escola pública da periferia da cidade. Estava feliz porque gostei do trabalho de professor, nessa escola estadual frequentada sobretudo por comerciários, office boys, aprendizes de ofício, feirantes etc. Éramos quase todos da mesma idade, havia camaradagem entre nós.
Um dia convidei um grupinho dos mais chegados pra ir à minha casa ouvir música. “Música clássica", adverti. Preparei um programinha meio didático, dentro da sequência histórica, com peças mais ou menos breves que iam do canto gregoriano a Villa-Lobos. Comentava as diferenças de estilo, de sentimento, de complexidade. A sessão toda durou quase duas horas, incluindo minhas tagarelices. Gostaram muito.
Dois ou três dias depois, um deles (pobre, como os outros) apareceu na aula com um embrulho na mão. “Professor, comprei hoje isso pra mim. O senhor acha que essa música é boa?" Era um LP de Tchaikovsky, talvez com sinfonias ou aberturas, não me lembro. Disse que sim, e ele saiu todo sorridente. Imaginei a cena do dia: ele entrando numa casa de disco do centro da cidade e pedindo um “disco de música clássica". Venderam-lhe uma gravação barata, nacional.
Ao final do ano letivo despediu-se de mim (sairia da escola, concluído o primeiro grau) e me deixou na mão um bilhetinho. Não decorei as palavras, que eram poucas, mais ou menos estas: “Professor, muito obrigado por me fazer gostar de música clássica". Desmoronei um pouco, pensando em como este país poderia ser diferente. Não lhe disse, na hora, que a gente pode gostar naturalmente de qualquer música: é preciso que não obstruam nosso acesso a todos os gêneros musicais. E embora seja quase impossível que estas palavras cheguem ao meu antigo aluno, pergunto-lhe agora, com mais de quatro décadas de atraso: “Então, seu Carlos, gostou do Tchaikovsky?"
(Teotônio Ramires, inédito)
Atente para as seguintes frases:
I. Com atenção, eles ouviam as músicas que eu selecionara para eles.
II. Eles gostavam especialmente dos movimentos lentos, que lhes pareciam mais poéticos.
III. Atenção especial foi dada aos compositores românticos, sobre os quais fiz comentários emocionados.
A exclusão da vírgula acarretará mudança de sentido APENAS em
I. Com atenção, eles ouviam as músicas que eu selecionara para eles.
II. Eles gostavam especialmente dos movimentos lentos, que lhes pareciam mais poéticos.
III. Atenção especial foi dada aos compositores românticos, sobre os quais fiz comentários emocionados.
A exclusão da vírgula acarretará mudança de sentido APENAS em
Ano: 2015
Banca:
VUNESP
Órgão:
PC-CE
Prova:
VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de Polícia Civil de 1a Classe |
Q475980
Português
Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula, considerando-se a norma-padrão da língua portuguesa.
Ano: 2014
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
INPI
Provas:
CESPE - 2014 - INPI - Pesquisador em Propriedade Industrial - Conhecimentos Básicos - Cargos 22 a 24
|
CESPE - 2014 - INPI - Pesquisador em Propriedade Industrial (Classe A, Padrão I) - Cargo 22 |
Q475892
Português
Texto associado
Em relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o item subsequente.
Em relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o item subsequente.
No primeiro período do texto, o isolamento do termo “a patente” — feito por meio do emprego de travessões — poderia ter sido feito mediante o uso de vírgulas.
Ano: 2014
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
INPI
Provas:
CESPE - 2014 - INPI - Pesquisador em Propriedade Industrial - Conhecimentos Básicos - Cargos 1 a 21
|
CESPE - 2014 - INPI - Pesquisador em Propriedade Industrial (Classe A, Padrão I) - Cargo 1 |
CESPE - 2014 - INPI - Pesquisador em Propriedade Industrial (Classe A, Padrão I) - Cargo 2 |
CESPE - 2014 - INPI - Pesquisador em Propriedade Industrial (Classe A, Padrão I) - Cargo 8 |
CESPE - 2014 - INPI - Pesquisador em Propriedade Industrial (Classe A, Padrão I) - Cargo 3 |
CESPE - 2014 - INPI - Pesquisador em Propriedade Industrial (Classe A, Padrão I) - Cargo 4 |
CESPE - 2014 - INPI - Pesquisador em Propriedade Industrial (Classe A, Padrão I) - Cargo 5 |
Q475616
Português
Julgue o seguinte item , acerca de aspectos linguísticos do texto.
A supressão da vírgula empregada logo após a palavra “esculturas" (l.19) acarretaria prejuízo à correção gramatical do período.
A supressão da vírgula empregada logo após a palavra “esculturas" (l.19) acarretaria prejuízo à correção gramatical do período.