Questões de Concurso Sobre uso da vírgula em português

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Q2438045 Português
       Em uma labareda de chamas e fumaça, a SpaceX lançou o maior foguete já construído e enviou a nave Starship para o espaço – mas depois o veículo acabou destruído. Embora a missão completa não tenha sido concluída, o lançamento representa um passo importante para o foguete que a Nasa planeja usar para pousar astronautas na Lua.

        Às 7h03, horário local, em Boca Chica, no estado norte-americano do Texas, o enorme propulsor chamado Super Heavy decolou e se separou com sucesso da espaçonave do estágio superior. Em seguida, o propulsor explodiu ao cair de volta na Terra, em vez de cair no Golfo do México, como previsto. O estágio superior da Starship parecia estar a caminho, em segurança, de um voo ao redor da Terra, em direção ao leste, para circundar o planeta e depois cair no Oceano Pacífico, próximo ao Havaí.

       Mas, minutos depois, a comunicação com a Starship foi perdida. Enquanto a nave subia para o espaço, atingindo 480 mil pés e pouco antes de a SpaceX planejar o desligamento dos motores, o sistema automatizado de terminação de voo foi acionado e destruiu a Starship sobre o Golfo do México.

        “Parabéns às equipes que fizeram progressos no teste de voo de hoje”, disse o administrador da Nasa, Bill Nelson, no X, antigo Twitter, após o lançamento.

      Os lançamentos experimentais da SpaceX geralmente apresentam explosões e contratempos que fazem as pessoas se perguntarem se o voo de teste falhou. Esse lançamento atingiu seus objetivos principais, como atestaram os aplausos da equipe da SpaceX em Hawthorne, Califórnia, durante o lançamento desta manhã. Para que o lançamento de um foguete experimental seja considerado um sucesso, ele deve ter um desempenho melhor do que o teste anterior – e durante o primeiro voo de teste, o foguete ficou fora de controle depois que a Starship não conseguiu se separar e, em seguida, se autodestruiu no ar.

        No voo de hoje, a SpaceX fez uma alteração na forma como ocorre essa separação crítica da espaçonave superior. O estágio superior disparou seus motores segundos antes de as seções do foguete se separarem, um método chamado de “separação de estágio quente” e, notavelmente, funcionou em sua primeira tentativa no mundo real.

       Após essa parte importante do voo, as coisas começaram a desandar. O booster explodiu na descida em vez de disparar seus motores novamente para dar meia-volta e pousar no Golfo. E o estágio superior se destruiu automaticamente devido a um problema durante o voo.

         É difícil acreditar que um programa de voo espacial humano dependeria da explosão repetida de foguetes e naves espaciais. Também é difícil imaginar que os órgãos reguladores estaduais e federais permitiriam isso. Mas essa é a história da SpaceX.



(Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/espaco/2023/11/o-segundo-lancamento-do-mega-foguete-da-spacextermina-com-uma-explosao-o-que-acontecera-agora)
“Às 7h03, horário local, em Boca Chica, no estado norte-americano do Texas, o enorme propulsor chamado Super Heavy decolou e se separou com sucesso da espaçonave do estágio superior”.

Assinale a alternativa que justifica CORRETAMENTE o uso das vírgulas no trecho selecionado. 
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Q2437905 Português
Sete bugios são soltos para reforçar população no Parque Nacional da Tijuca


           Ano novo, vida nova. A expressão não poderia ser mais verdadeira para o grupo de sete bugios que no último ano teve sua vida limitada pelas paredes de um recinto e que, logo no segundo dia de 2024, ganhou a liberdade e a floresta. Os bugios estavam desde abril em um recinto de aclimatação dentro do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. A soltura, que ocorreu no dia 2 de janeiro, consagra a retomada do esforço, coordenado pelo Refauna, de trazer de volta este primata para a floresta carioca. Os novos moradores da Tijuca se somam com um grupo de oito bugios – também fruto das reintroduções do projeto – numa iniciativa que aos poucos preenche o silêncio e vazio da floresta com seus habitantes originais.

         Os bugios-ruivos (Alouatta guariba) são primatas nativos da Mata Atlântica, com uma distribuição que vai da Bahia até o Rio Grande do Sul e se estende até a Argentina – onde a situação da espécie é particularmente crítica. Historicamente ameaçada pela destruição da Mata Atlântica na costa brasileira, a espécie havia desaparecido das florestas cariocas há mais de um século.

                 O grupo recém-solto é formado por sete indivíduos. Dois adultos – um macho e uma fêmea – com origem e experiência de vida livre, e outros cinco filhotes nascidos em cativeiro no Centro de Primatologia do Estado do Rio de Janeiro (CPRJ), onde estavam os animais. Por estarem presos, foram todos vacinados contra a febre amarela, doença letal para estes macacos.


(Disponível em: https://oeco.org.br/noticias/sete-bugios-sao-soltos-para-reforcar-populacao-no-parque-nacional-da-tijuca/)
Em qual das alternativas a seguir a vírgula está na posição CORRETA.
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Q2437783 Português

Texto 02 (Questões de 15 a 23)


Livros, livros, livros


A velha estante que eu tinha na sala foi embora, substituída por uma outra, mais simples, mas que abriga o dobro de livros da antecessora. O processo da troca me faz pensar muito na nossa relação com os livros. Pois ainda que ler em papel continue sendo uma experiência muito mais completa do que ler em formato digital, e presentear e receber livros continue sendo uma felicidade, guardá-los em casa não é mais tão necessário quanto era antes dos tempos da nuvem.

Guardamos livros por vários motivos: ou porque têm dedicatórias, ou porque gostamos particularmente deles, ou porque nos lembram momentos específicos das nossas vidas. Alguns, todavia, guardamos apenas para garantir o acesso ao seu conteúdo caso tenhamos necessidade disso no futuro; mas, podendo encontrá-los tão rapidamente on-line, fica cada vez mais fácil passá-los adiante.

Nossa relação com os livros está mudando muito rápido, sob todos os aspectos. Quando os primeiros CD-ROMs (lembram deles?) com enciclopédias foram lançados, não botei muita fé na sua universalização. Entendi imediatamente o seu potencial e o que representavam em termos de difusão cultural, mas continuei apegada à minha Britannica e aos dicionários de papel, que me permitiam encontrar, ao acaso, muitas palavras e verbetes interessantes.

Livros de referência e o formato digital foram, sem dúvida, feitos uns para os outros, mas o mesmo não se pode dizer de todos os livros, indistintamente. Quando os primeiros leitores de e-books chegaram ao mercado, muitas matérias foram escritas decretando o fim dos livros em papel. A substituição da velha tecnologia pela nova seria apenas uma questão de tempo, pensava-se, então. Mas o tempo, ele mesmo, tem provado que nada é tão simples: no ano passado, as vendas de livros impressos cresceram mais do que as vendas de e-books.

Na verdade, nota-se menos uma guerra entre os dois formatos do que um convívio bastante pacífico. Quem gosta de ler compra impressos e e-books indistintamente. Muitas vezes, o mesmo título acaba sendo comprado duas vezes pelo mesmo leitor, em papel para ficar em casa, em formato eletrônico para poder ser levado pata cá e para lá. Cheguei à conclusão de que continuo gostando mais dos meus livrinhos em papel, mas também adoro o meu Kindle, cada vez mais bem recheado.


(RÓNAI, Cora. “Livros, livros, livros". In: Jornal O Globo. Terça-feira 8.9.2015, p. 11. Texto adaptado)

Em “Livros de referência e o formato digital foram, sem dúvida, feitos uns para os outros, mas o mesmo não se pode dizer de todos os livros, indistintamente.” (4º§), as vírgulas foram utilizadas corretamente. Assim, assinale a opção em que o emprego da vírgula também está correto.

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Q2436672 Português

Leia a tira para responder às questões de números 01 a 03.



(Bill Watterson. O melhor de Calvin. https://cultura.estadao.com.br, 20.01.2023)

O acréscimo de uma vírgula à fala do garoto no último quadro mantém a correção gramatical em:

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Q2436623 Português

Atenção: Para responder às questões de números 11 a 14, leia o texto abaixo.

Quando me separei, deixei a beira-mar e voltei a morar num topo de ladeira, quase no mesmo endereço que dividi anos atrás com a minha primeira mulher. Ela ainda mora naquele prédio de pasfilhas, quatro abaixo do meu, e já deve ter me visto passar sob a sua janela. Talvez pense que ensaio uma reconciliação, embora esfeja cansada de saber que sou adepto de caminhadas peripatéticas*, sobretudo nos dias em que sento para escrever e me sinto amarrado, com a vista saturada de letras. Desço à rua sempre que as letras endurecem no papel, comprimidas entre si como as pequenas pedras em preto e branco do calçamento que piso. Pouco a pouco meus olhos se deixam levar por um automóvel, uma saia, uma folha, uma lagartixa, umas crianças de escola, passarinhos. Mais adiante já não vejo mais que cores, arestas, vultos, halos, e ideias solias me vêm à cabeça, esta boa, esta má, e toca a subir e descer a ladeira debaixo de sol ou chuva, pensando alto, discutindo comigo mesmo, com aqueles tiques e gestos falhos de que fala o poeta, aquelas caretas que fazem os porteiros abanar a cabeça: aê, o esquisitão voltou.

(Adaptado de: BUARQUE, Chico. Essa gente. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, edição eletrônica)

* peripatético: que é exagerado na expressão e nos gestos.

As virgulas separam termos de uma enumeração no seguinte segmento:

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Q2436613 Português

Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, leia um trecho do romance de Milton Hatoum.

[A mulher] trouxe uma fotografia em preto e branco: Yagub e minha mãe juntos, numa canoa, em frente da palafita, o Bar da Margem, Ele olhou a imagem, e procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz. Depois falou que morava muito longe, em São Paulo, fazia anos que não visitava a cidade. A mulher quis puxar conversa, mas Yaquhb quase não falou, sua alegria foi se apagando, o rosto ficou sério. Despediu-se com poucas palavras, a mulher lhe ofereceu a foto, ele agradeceu: talvez voltasse com Domingas ao Bar da Margem. Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que nunca ia se esquecer do dia em que saiu de Manaus e foi para o Libano. Tinha sido horrível. “Fui obrigado a me separar de todos, de tudo... não queria.”

A dor dele parecia mais forte que a emoção do reencontro com o mundo da infância. Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros. A floresta escurecia às nossas costas, e o clarão da cidade aumentava enquanto navegávamos na noite úmida. Eu via o rosto sério de Yaqub, e imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano. Talvez nada, talvez nenhuma torpeza ou agressão tivesse sido tão violenta quanto a brusca separação de Yaqub do seu mundo. Seu entusiasmo para redescobrir certas pessoas, paisagens, cheiros e sabores era logo sufocado pela lembrança dessa ruptura.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, edição eletrônica)

O emprego da vírgula antes de uma conjunção se justifica porque assinala que há duas orações com sujeitos diferentes no seguinte trecho:

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Q2436432 Português

Texto para as questões 1 a 4.


Mateiros está entre as 10 cidades do Brasil com maior proporção de pessoas quilombolas


Mateiros, que fica ao leste do Tocantins, está entre as 10 cidades do Brasil com maior proporção de pessoas quilombolas. A cidade localizada na região do Jalapão possui 2.748 habitantes, e 1.190 pertencem a esse grupo étnico, o que corresponde a 43,3%. O levantamento foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante o Censo 2022.

Segundo o órgão, pela primeira vez, a equipe do Censo percorreu os quatro cantos do país para fazer o levantamento da população quilombola. Para isso, foi realizado um recorte com o intuito de abordar as características desse contingente populacional, ao inserir nos questionários, as perguntas “Você se considera quilombola?” e “Qual o nome da sua comunidade?”.

Em todo o Brasil, há 1.327.802 quilombolas, o equivalente a 0,65% de toda a população residente no país. No Tocantins, foram contabilizados 12.881. Proporcionalmente, a cidade de Alcântara (MA) possui a maior população quilombola do país. Do total de 18.466 habitantes, 15.616 são quilombolas, um total de 84,6%. Na lista apresentada pelo IBGE, seis das cidades ficam no Maranhão, uma em Minas Gerais, uma em Goiás, uma Bahia e a outra no Tocantins. No ranking dos estados, o Tocantins aparece em 9º lugar com maior contingente de quilombolas, se comparado com a quantidade de habitantes. O percentual é de 0,85%. O Maranhão está no topo do ranking, com 3,97%.

Durante o Censo, o IBGE fez um levantamento sobre os domicílios particulares permanentes ocupados com pelo menos um morador quilombola e sobre aqueles localizados em Territórios Quilombolas oficialmente delimitados. No Tocantins, conforme a pesquisa, há três territórios quilombolas oficialmente delimitados, com 1.328 moradores. São consideradas assim as regiões que apresentam alguma delimitação formal no acervo fundiário do Incra ou dos órgãos com competências fundiárias no âmbito estadual e municipal. Ainda conforme os dados, 11.553 quilombolas vivem fora desses territórios no Tocantins.


Disponível em: https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia. Acesso em: 28 jul. 2023.

Em “Mateiros, que fica ao leste do Tocantins, está entre as 10 cidades do Brasil com maior proporção de pessoas quilombolas”, as vírgulas servem para

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Q2436102 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 5.


O COMPORTAMENTO FELINO NA PREVENÇÃO DE TRAUMAS


(1º§) É importante informar que "Gatinhos" devem ser apresentados a diversos sons e situações para não ficarem medrosos, pois as primeiras semanas de vida dos felinos são muito importantes para os filhotes por vários motivos, dentre eles, para que não se tornem felinos assustados e medrosos. Isso porque é neste período da vida que os gatos estão mais aptos para "absorver" conhecimentos fundamentais para que, na idade adulta, sejam animais sociáveis.

(2º§) É importante esclarecer que, para que isto aconteça, torna-se viável conhecer outras espécies, como cães, papagaios e coelhos, além de ouvir diferentes sons como trovões, fogos de artifício, barulho da máquina de lavar e do secador de cabelo, músicas, entre outros, é essencial para esse processo, pois o convívio com outros felinos também deve ser estimulado, bem como com as crianças. Passeios também são indicados, pois, à medida que o bichano está na rua, ele se torna suscetível a diversos fatores tanto visuais como sonoros, o que favorece um maior conhecimento do "mundo".

(3º§) É importante lembrar sempre que, mesmo sendo um filhote, ele pode se assustar e fugir. Então, um felino deve sempre sair de casa em segurança, o que pode ser tanto em uma caixinha de transporte como também no colo das pessoas, mas com coleiras.

(4º§) É importante frisar também que, durante essa fase de descobertas, o pequeno bichano ainda não está com seu sistema imunológico funcionando adequadamente e não deve ter contato com animais não vacinados, com vermífugos ou com bichos de origem desconhecida.


(Comportamento felino: evitando traumas - PetMag)

Analise as assertivas com V (Verdadeiro) ou F (Falso):


(__)Na composição do período: "É importante informar que" − temos: um verbo conjugado no presente do modo indicativo, um adjetivo, um verbo na forma nominal do infinitivo e uma conjunção subordinativa integrante.

(__)A oração: "Um felino deve sempre sair de casa" − está escrita com os termos essenciais (sujeito e predicado) na ordem direta.

(__)Entre os termos que compõem o trecho: "o pequeno bichano ainda não está com seu sistema imunológico" - temos, respectivamente, monossílabos que pertencem às classes gramaticais: artigo definido; advérbio; preposição essencial e pronome possessivo.

(__)As vírgulas usadas no trecho: "É importante frisar também que, durante essa fase de descobertas, o pequeno bichano" - separam expressão temporal.


Marque a alternativa com a opção de assertivas corretas.

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Q2436027 Português

Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras, desde a sua estrutura e formação até as suas formas de flexão. As palavras se organizam em dez categorias, que são conhecidas como classes de palavras. As classes gramaticais se organizam em 10 classificações, sendo 6 variáveis: substantivo, verbo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, substantivo, verbo. E 4 classes invariáveis em gênero e em número: advérbio, conjunção, interjeição, preposição.


(Morfologia - Língua Portuguesa - Toda Matéria (todamateria.com.br))


Nesse contexto, analise o fragmento textual seguinte, com o código V (Verdadeiro) ou F (Falso):


"Na linguagem coloquial brasileira, o verbo constrói-se, em tal acepção, de preferência, com objeto direto (cf.: assistir o jogo, um filme), e escritores modernos têm dado acolhida à regência gramaticalmente condenada. Enquanto na linguagem padrão, escrevem-se textos científicos, técnicos usando o jargão de cada profissão, portanto, evitando-se o coloquialismo, buscando sempre predominância da linguagem culta − padrão". (...) (Adaptado)


(BAGNO, M. A. A língua de Eulália: novela sociolinguística. S. Paulo. Contexto. 2000, p. 107-108).


(__)A frase nominal (não oracional): "Na linguagem coloquial brasileira" − é formada, respectivamente, por contração prepositiva, substantivo e adjetivos.

(__)No segmento: "o verbo constrói-se, em tal acepção, de preferência, com objeto direto" − temos, respectivamente: artigo definido, substantivo, verbo e pronome posposto ao verbo; as vírgulas separam expressão entre o verbo e seu complemento indireto.

(__)Todos os termos da série: "se"; "em"; "de" são invariáveis em gênero e em número.

(__)Entre os componentes do período: "técnicos usando o jargão de cada profissão, portanto, evitando-se o coloquialismo", - temos: verbos na forma nominal do gerúndio, duas vírgulas separando um termo coesivo - "portanto" − entre duas orações.


Marque a alternativa com a opção correta.

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Q2435908 Português

Analise a frase de Murilo Araújo abaixo:


"O trilo dos grilos, tímido, de aço fino, esgrime, com o raiozinho dos astros, límpido, argentino".


Após análise, marque a alternativa INCORRETA:

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Q2434701 Português

Leia o texto a seguir:


Nélida Piñon buscava na vida literária a essência do Brasil

Autora, que morreu em Lisboa e foi velada no Rio, pensava no Brasil como permanência


Por Miriam Leitão


Tudo sempre parecerá literário em Nélida Piiion. Seus avós atravessaram o Atlântico saindo da Galícia para vir para o Brasil. O corpo de Nélida atravessa o Atlântico vindo de Portugal para descansar entre nós. Se seus antepassados vieram em busca de um espaço no país, a neta é trazida de volta porque é nossa e ocupa lugar único. O título do livro que lançou por último, "Um dia chegarei a Sagres", nos aponta a busca de uma identidade e uma sabedoria perdidas.

Nélida era combatente. No início de 1977, ela foi a Brasília levando na bolsa martelo, pregos e um manifesto. Evocava Robin Hood com seus éditos afixados por rebeldia aventureira na porta dos castelos dos nobres. O manifesto, assinado por 1.047 intelectuais, seria entregue ao ministro Armando Falcão. Ele mostrou que além de "nada a declarar" preferia que nada fosse declarado. Não recebeu Nélida, Hélio Silva, Lygia Fagundes Telles e Jefferson de Andrade, que substituía Murilo Rubião.

"Nós escritores, artistas, jornalistas, músicos brasileiros abaixo assinados, tendo em vista a série de atos praticados que implicam em restrições à liberdade de expressão e constrangimento da capacidade criadora, denunciamos através desse documento uma situação que nos é imposta e com a qual nos defrontamos constantemente." Assim começava o documento cuja redação foi iniciada em Porto Alegre, continuou em São Paulo, terminou no Rio. Não pôde ser afixado. Brasília tem portas de vidro.

Tudo em Nélida é atemporal. No dia em que eu a entrevistei sobre aquele documento, fevereiro de 2020, ele parecia atualíssimo. Na véspera, o governo de Rondônia havia divulgado uma lista de autores censurados, entre eles Machado de Assis. Estávamos no Petit Trianon, da ABL, debaixo do busto de Machado, e eu quis saber o que ela achara da censura ao escritor.

-Achei uma audácia tentar apagar a identidade brasileira. Tirar o Brasil do seu próprio mapa. Porque Machado de Assis é o nosso passaporte. Machado congrega o que o país tem de mais belo e mais difícil. O Brasil inteiro está lá, ele elege o Rio de Janeiro como metáfora do Brasil.

Ressaltou que havia no manifesto um princípio que não se deve esquecer.

- Ele ensina que nunca se deve perder o sentido de alerta. O Estado não é amigo incondicional da criação literária, do pensamento.

A preocupação de Nélida naquele dia era que o Brasil viesse a perder a sua essência.

- O Brasil vem se esgarçando há muito tempo, vem quebrando um casulo. Dentro desse casulo está o espírito brasileiro. O mistério de uma nação. Aqueles elementos imateriais e transcendentes que garantem a unidade nacional. O Brasil está confundindo o que é modernidade. Modernidade se faz com os valores, com a capacidade de pensar, com a solidariedade com os que sofrem, com o combate à desigualdade, com o combate ao racismo, porque o Brasil é racista. Estamos muito perto do limite. E podemos perder o sentido de nós mesmos.

Não falava apenas de um governo, mas de algo mais profundo que a inquietava. Nélida, uma brasileira recente, como se definia, pensava no Brasil como permanência.

Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/livros/noticia/2022/12/artigo-nelida-pinonbuscava-na-vida-literaria-a-essencia-do-brasil.ghtml. Acesso em 30/12/2022.

Em "O Brasil vem se esgarçando há muito tempo, vem quebrando um casulo" (9° parágrafo), as vírgulas servem para indicar:

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Q2434446 Português

Leia o texto a seguir:


Rastreamento pode reduzir mortes por câncer de pulmão


No Brasil, mais de 80% dos casos da doença são diagnosticados em estágio avançado e com metástase


O câncer de pulmão é o tipo de câncer que mais mata no mundo. Uma doença silenciosa e agressiva, que não costuma manifestar sintomas na fase inicial. "São cerca de 3 milhões de mortes por ano. Esse número é tão elevado porque, em geral, o diagnóstico acontece com a doença em estágio avançado e com metástase para outros órgãos", afirma Gilberto de Castro Júnior, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e oncologista do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.

O tabagismo está associado a 80% dos casos de câncer de pulmão. "Normalmente são pacientes que fumaram muito, a vida toda, e têm outras comorbidades, como insuficiência coronariana e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o que agrava o quadro."

Contudo, é importante ressaltar que nem todos os tipos de câncer estão associados ao hábito de fumar. É preciso ter em mente que o câncer de pulmão não se trata de uma doença única: são vários tipos de tumor e o diagnóstico preciso, identificando o tipo e o subtipo do câncer, é fundamental para definir os cuidados adequados.

Neste sentido, a medicina de precisão tem evoluído nos últimos anos e é considerada tratamento de ponta. "Precisamos reconhecer, identificar e diagnosticar as alterações no tumor para definir o tratamento mais específico, com maior efetividade, menor custo em longo prazo e com menos toxicidade", afirma.

Como a maior parte dos cânceres de pulmão não apresenta sintomas nos estágios iniciais, mais de 80% dos casos são diagnosticados em estágio avançado, segundo dados dos Registros Hospitalares de Câncer (RHC) do Instituto Nacional de Câncer (INCA), divulgados pelo Instituto Oncoguia. "Por isso é fundamental fazer o rastreamento no grupo de alto risco, especialmente em fumantes. Com uma tomografia de tórax com baixa dose de radiação, é possível diagnosticar precocemente e diminuir a mortalidade por câncer de pulmão."

O Brasil ainda não tem um protocolo de rastreamento para câncer de pulmão - um conjunto de métodos que facilite a detecção e diagnóstico precoce do câncer. Nos Estados Unidos, o U.S. Preventive SeNices Task Force (a Força-Tarefa de Serviços Preventivos) recomenda que fumantes ou pessoas que pararam de fumar há menos de 15 anos, com idade entre 50 e 80 anos e com um histórico de 20 "anos-maço" (que fumaram o equivalente a 1 maço por dia durante 20 anos ou 2 maços ao dia durante 10 anos), façam anualmente essa tomografia específica.

"Entre os médicos, não existe a cultura de solicitar exame de rastreamento de câncer de pulmão no Brasil. A discussão sobre um protocolo de rastreamento está acontecendo, mas esbarra em uma série de dificuldades. A principal delas é o baixo acesso aos exames de imagem", diz Castro.


Fonte: https://estudio.folha.uol.com.br/roche/2022/10/rastreamento-pode-reduzir-mortes-por-cancer-de-pulmao.shtml?utm source=native destaque&utm medium=quartaposicao cancer+de+pulmao&utm campaign=Roche. Adaptado. Acesso em 14/07/2021.

No trecho "Precisamos reconhecer, identificar e diagnosticar as alterações no tumor para definir o tratamento mais específico" (4° parágrafo), a vírgula é utilizada para:

Alternativas
Q2434312 Português

Considerando-se o emprego dos sinais de pontuação, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:


( ) Comissário você esqueceu o relatório em cima da mesa.

( ) Marcos, o responsável pela comissão, viajou na segunda.

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2023 - IF-MT - Técnico em Contabilidade |
Q2432727 Português

Assinale a alternativa que indica as frases CORRETAMENTE pontuadas.


I. O estudante ansioso espera na sala de aula.

II. O estudante, ansioso, espera na sala de aula.

III. Ansioso, o estudante espera na sala de aula.

IV. O estudante, espera ansioso, na sala de aula.

V. O estudante, ansioso espera, na sala de aula.

Alternativas
Q2431441 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 9.

Psicodélicos agem contra a depressão ao estimular conexões entre neurônios

Estudos realizados nos últimos anos com um número ainda modesto de participantes sugerem que os psicodélicos, compostos conhecidos por alterarem a percepção da realidade e causarem alucinações, têm um efeito antidepressivo rápido e potente. Um trabalho internacional publicado em 5 de junho na revista Nature Neuroscience está ajudando a desvendar como eles atuam para amenizar a depressão. O estudo, do qual participaram três pesquisadores brasileiros, indica ainda que o efeito contra a depressão seria independente daquele que causa a distorção da realidade, o que pode, em princípio, levar ao desenvolvimento de medicamentos mais eficazes e livres dos efeitos alucinógenos para tratar um problema que aflige cerca de 300 milhões de pessoas no mundo.

Em experimentos com células e animais de laboratório, o grupo coordenado pelo neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsinque, na Finlândia, verificou que os psicodélicos preparam os neurônios para responder melhor a uma proteína que estimula a formação de novas conexões com outras células e do reforço das já existentes, o fator neurotrófico derivado de encéfalo (BNDF). Compostos como o ácido lisérgico (LSD) e a psilocina, extraída de cogumelos do gênero Psylocibe, aderem a uma proteína da membrana dos neurônios chamada receptor de quinase B relacionado à tropomiosina (TrkB), que é ativado pelo BDNF. Produzido no próprio cérebro, o BDNF, ao se ligar ao TrkB e ativá-lo, desencadeia uma cascata de comandos químicos que levam as células neuronais a se multiplicar ou a emitir prolongamentos e pontos de contatos com outros neurônios. Esse fenômeno, conhecido como neuroplasticidade, está associado à capacidade do cérebro de aprender e armazenar informações e à melhora dos sintomas depressivos.

Bioquímicos, farmacologistas e médicos já suspeitavam de que a neuroplasticidade talvez fosse o fator responsável pela ação antidepressiva de muitos medicamentos, inclusive daqueles que aumentam os níveis do neurotransmissor serotonina, como a fluoxetina e similares. Uma das razões para a desconfiança de que o efeito desses compostos não fosse decorrente apenas do aumento da disponibilidade de serotonina ou de outros neurotransmissores é que os níveis deles sobem muito rapidamente após o início do tratamento, mas os sintomas da depressão só começam a diminuir semanas mais tarde. "Já se imaginava que, além do aumento dos níveis de serotonina, existiam outros fatores envolvidos”, conta o farmacologista brasileiro Cassiano Ricardo Diniz, coautor do estudo. Ele participou dos experimentos que mostraram a ação antidepressiva dos psicodélicos via TrkB durante a temporada que passou no laboratório de Castrén, na Finlândia. "Evidências obtidas por outros grupos sugeriam que o efeito antidepressivo de vários medicamentos se dava via BDNF, mas achávamos que a ação ocorria de forma indireta, pelo aumento dos níveis desse fator neurotrófico, e não porque os antidepressivos se conectavam à molécula que facilita a ação dele.”

O que se viu para o LSD e a psilocina, a forma da psilocibina que chega ao cérebro, já havia sido observado pelo grupo de Castrén em outros tipos de antidepressivo. Experimentos conduzidos pelo farmacologista brasileiro Plínio Casarotto, que integra a equipe finlandesa, e publicados em 2021 na revista Cell mostraram que também a fluoxetina, da categoria dos inibidores de recaptação de serotonina, a imipramina, um antidepressivo tricíclico, e a cetamina, um anestésico com ação antidepressiva, promoviam a neuroplasticidade por aderir ao TrkB e facilitar a ação do BNDF. "Os antidepressivos, sozinhos, não acionam esse receptor, mas o colocam em um estado suscetível à ativação pelo BDNF", conta Casarotto, outro coautor do estudo.

As descobertas desse estudo, dizem os autores, abrem caminho para o desenho de compostos com estrutura análoga à dos psicodélicos, que apresentem alta afinidade com o TrkB e ação antidepressiva de início rápido e duração prolongada, mas sem os efeitos alucinógenos. "Os dados sugerem fortemente essa possibilidade, mas é necessário que outros estudos reproduzam os resultados", afirmou o psiquiatra Jaime Hallak, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto (FMRP-USP), que não participou da pesquisa.

Para o psiquiatra Acioly Lacerda, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o desenvolvimento de um antidepressivo apenas com as características desejáveis dos psicodélicos reduziria o risco de haver dependência química e potencialmente diminuiria parte dos custos do tratamento. Hoje os psicodélicos são usados em alguns países para tratar depressão apenas em condições experimentais, em ensaios clínicos que necessitam de aprovação prévia de comitês de ética e de agências regulatórias. "O caminho para se chegar a um novo medicamento com essas características é longo e com elevadas taxas de insucesso", lembra Lacerda. "Mais de 90% das moléculas testadas para tratar doenças psiquiátricas não são aprovadas na fase final de ensaio clínico", conclui.

Retirado e adaptado de: FLORESTI, Felipe. Psicodélicos agem contra a depressão ao estimular conexões entre neurônios. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: oaao-esstimuuaa-conexxoessente-neeuroono s/ icos-agem-contra-a-depressao-ao-estimular-conexoes-entre-neuronios/ Acesso em: 14 jul., 2028.

Associe a segunda coluna de acordo com a primeira, que relaciona funções da vírgula a exemplos de seu emprego no texto "Psicodélicos agem contra a depressão ao estimular conexões entre neurônios”:


Primeira coluna: função da vírgula

(1) Separação de conjunção adversativa

(2) Isolamento de aposto

(3) Isolamento de partícula explicativa


Segunda coluna: exemplo de emprego

( ) Para o psiquiatra Acioly Lacerda, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o desenvolvimento de um antidepressivo...

( ) O que pode, em princípio, levar ao desenvolvimento de medicamentos mais eficazes e livres dos efeitos alucinógenos

( ) Não acionam esse receptor, mas o colocam em um estado suscetível à ativação pelo BDNF.


Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:

Alternativas
Q2431344 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.


Texto 1:


Rover chinês em Marte encontra sinais de que o planeta pode ter tido água


Observando dados enviados pelo robô, pesquisadores identificaram traços que indicam presença de água entre 1,4 milhão e 400 mil anos atrás.

A superfície de Marte pode ter tido água mais recentemente do que se pensava. Um estudo publicado na revista Science Advances analisa as observações feitas pelo rover Zhurong, da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST).

O robô observou dunas ricas em sal na superfície marciana, que apresentavam rachaduras e crostas. Segundo os pesquisadores, isso seria um indicativo de presença recente de água; mais especificamente, em algum momento entre 1,4 milhão e 400 mil anos atrás.

Nesse período, Marte já era relativamente parecida com hoje, com rios e lagos secos. Os sinais de água detectados deveriam ser provenientes de neve ou degelo que, misturados com sal, resultaram em pequenas rachaduras, superfícies duras com crostas, partículas soltas e outras características das dunas, como depressões e cumes, segundo os cientistas chineses.

"Achamos que pode ter sido uma pequena quantidade, não mais do que uma película de água na superfície", afirma Xiaoguang Qin, um dos coautores do estudo.

O rover não detectou água, seja na forma de geada ou gelo, de forma direta. Segundo Qin, contudo, simulações de computador e observações de outras espaçonaves em Marte indicam que, mesmo hoje em dia, em certas épocas do ano, as condições podem ser adequadas para o aparecimento de água. A descoberta pode ser um passo importante para identificar ambientes possivelmente habitáveis.

Lançado em 2020, o Zhurong - batizado em homenagem a um deus do fogo na mitologia chinesa - chegou a Marte em 2021 e passou um ano vagando antes de entrar em hibernação, em maio do ano passado. O rover operou por mais tempo do que o pretendido, viajando quase dois mil metros.


Retirado de: CAPARROZ, Leo. Rover chinês em Marte encontra sinais de que o planeta pode ter tido água. SuprInteressante. Disponível em: sdde-quue-o-paanetaaapode-terrtdooaagua/ -chines-em-marte-encontra-sinais-de-que-o-planeta-pode-ter-tido-agua/ Acesso em: 09 maio, 2023.


Texto 2:


Rover chinês Zhurong já percorreu quase 2 km da superfície de Marte


A Administração Espacial Nacional da China (CNSA) divulgou uma atualização sobre a missão do rover Zhurong. Segundo a agência, ele já percorreu mais de 1,9 km da superfície de Marte, desde que pousou em Utopia Planitia em maio de 2021.

Em 1º de maio de 2022, o Zhurong completou 342 sóis (como são chamados os dias em Marte, que duram cerca de 40 minutos a mais do que os dias terrestres) de sua missão, a pelo menos 240 milhões de km de distância da Terra.

O rover chegou à órbita de Marte em fevereiro do 2021 a bordo do seu companheiro de missão, o orbitador Tianwen-1. Mas o rover só se separou do satélite três meses depois e, no dia 15 de maio de 2021, pousou na vasta planície marciana conhecida como Utopia Planitia. Sua vida útil estimada era de apenas 90 sóis. No período ativo, o rover coletou amostras da superfície e uma série de imagens. Os dados do Zhurong indicaram que a paisagem na qual ele se encontrava parecer ter sido moldada pelos ventos de Marte ao longo de milhares de anos.


Retirado e adaptado de: TORRES, Wylliam. Rover chinês Zhurong já percorreu quase 2 km da superfície de Marte. Canal Tech. Disponível em: se-2-kkmm-dassuperrii-dee-mmate22154111/ ines-zhurong-ja-percorreu-quase-2-km-da-superficie-de-marte-215411/ Acesso em: 09 maio, 2023.

Analise a pontuação empregada no trecho a seguir, retirado do "Texto 1: Rover chinês em Marte encontra sinais de que o planeta pode ter tido água":


Lançado em 2020, o Zhurong - batizado em homenagem a um deus do fogo na mitologia chinesa - chegou a Marte em 2021 e passou um ano vagando antes de entrar em hibernação, em maio do ano passado. O rover operou por mais tempo do que o pretendido, viajando quase dois mil metros.


Agora, analise as afirmações a seguir. Marque V, para verdadeiro, e F, para falso:


(__)Os travessões foram empregados para isolar um vocativo.

(__)A primeira vírgula foi empregada para isolar um adjunto adverbial.

(__)A segunda vírgula foi empregada para introduzir uma oração subordinada adverbial concessiva.


Assinale a alternativa com a sequência correta:

Alternativas
Q2429791 Português

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 01 a 10.


Cientistas encontram fóssil do maior animal que já viveu na Terra


01 ____ Há 30 milhões de anos, quando o deserto na costa do Peru ainda era coberto pelo

02 que se conhece hoje como Oceano Pacífico, um gigante habitava os litorais do país. Com

03 20 metros de comprimento, até 340 toneladas e uma cabeça desproporcionalmente

04 pequena, esse pode ter sido o maior animal que já viveu no planeta Terra.

05 ____ Há décadas um grupo internacional de cientistas investiga o deserto em busca de

06 fósseis, mas a grande surpresa só apareceu em 2010. “Assim que os colegas começaram

07 a desenterrar as vértebras, ficou claro que estávamos lidando com algo excepcional —

08 certamente um recorde”, afirmou o autor sênior do artigo publicado na Nature, Eli Amson,

09 do Museu Estadual de História Natural de Stuttgart, na Alemanha.

10 ____ Chamado de Perucetus colossus, nome científico para baleia colossal do Peru, o

11 animal pertencia à família dos Basilosauridae, os primeiros cetáceos (grupo de mamíferos

12 que também inclui os golfinhos) completamente aquáticos de que se tem notícia. O longo

13 comprimento não foi exatamente uma novidade, mas essa é a primeira evidência que

14 eram também tão pesados.

15 ____ O maior animal conhecido hoje é a baleia-azul, podendo ultrapassar 20 metros de

16 comprimento e 150 toneladas. Diferentemente desses graciosos gigantes, contudo, o P.

17 colossus tem vértebras muito maiores — além de serem as mais densas já descobertas

18 até hoje —, o que sugere que eles eram muito mais inchados que os cetáceos atuais, com

19 algo entre 85 e 340 toneladas.

20 ____ “Essa é uma adaptação típica de animais costeiros, o que dá essa aparência muito

21 mais inchada do que a das baleias atuais, mas também garante que eles consigam

22 controlar melhor a flutuabilidade e permanecer em águas mais superficiais”, diz Amson.

23 Essa é a primeira diferença entre ele e as baleias atuais, presentes em águas mais

24 profundas e distantes da costa.

25 ____ Apesar do tamanho descomunal, essa característica os torna nadadores pouco

26 ágeis e, por isso, uma alimentação baseada em peixes é pouco provavel. Segundo o autor,

27 existem algumas teorias sobre o padrão alimentar, mas “a minha favorita, embora muito

28 especulativa, é que era um animal necrófago, alimentando-se de carcaças subaquáticas

29 de algum outro gigante — uma visão que deve ter sido muito sombria”.

30 ____ Outra característica curiosa dos assustadores gigantes é a cabeça

31 inesperadamente miúda. Enquanto essa parte do corpo representa cerca de um terço da

32 massa das maiores baleias contemporâneas, a do P. colossus não chegava a 10% do

33 peso total do animal, uma informação que também precisará ser confirmada por estudos

34 futuros.

35 ____ Esse achado muda completamente o conhecimento atual sobre a evolução dos

36 cetáceos. Até agora, acreditava-se que o aparecimento dos primeiros gigantes dessa

37 família era um evento recente, de cerca de 5 milhões de anos atrás, mas essa investigação

38 mostra que eles são bem mais antigos e surgiram há pelo menos 30 milhões de anos. As

39 Vértebras encontradas estão em uma exibição temporária no Museu de Lima, na capital

40 peruana.

41 ____ Agora, o objetivo é continuar as escavações para encontrar fósseis mais completos,

42 que possibilitem um melhor estudo da cabeça, por exemplo, ou a descoberta de outros

43 animais do mesmo período. Para isso, o grupo organizou uma campanha de

44 financiamento coletivo objetivando obter 25 mil francos suíços, o equivalente a 136 mil

45 reais, para bancar a manutenção da pesquisa.



Disponível em https://veja.abril.com.br/ciencia/cientistas-encontram-fossil-do-maior-animal-que-ja-viveu-na-terra/ Acessado em 03/08/2023. Texto adaptado

Em “Assim que os colegas começaram a desenterrar as vértebras, ficou claro que estávamos lidando com algo excepcional — certamente um recorde”, afirmou o autor sênior do artigo publicado na Nature, Eli Amson, do Museu Estadual de História Natural de Stuttgart, na Alemanha (linhas 06 a 09), o nome de Eli Amson está entre vírgulas por ser

Alternativas
Q2429079 Português

Leia o Texto 2 e responda às questões de 04 a 06.


Texto 2


Sou do pandeiro


Música é arte, é uma forma de expressão. As pessoas de cada país se expressam de modo característico; cada nação possui suas próprias referências e preferências. A música brasileira, por exemplo, vem arquitetando sua identidade há muito tempo. Temos misturado tudo que existe em nossa história, como nossas tradições e também o que há de mais contemporâneo. Os povos que vivem em nosso país também são responsáveis por nossa formação cultural e musical. Assim, temos construído nossa identidade artística e cultural com base em nossas expressões genuínas.

No entanto, às vezes, os meios de comunicação e as influências de outros povos podem provocar interferências que ameaçam a preservação de nossa identidade.

Quando isso acontece, podemos responder fazendo arte, como na música! Foi o que fizeram dois artistas da música popular brasileira em 1958. Os músicos Gordurinha (1922-1969) e Alira Castilho (1924-2011) criaram a canção Chiclete com banana, um grande sucesso na voz do paraibano José Gomes Filho, o Jackson do Pandeiro (1919-1982). Além de cantor e compositor, Jackson do Pandeiro foi um dos maiores ritmistas que o Brasil já teve, sendo responsável pela divulgação da música nordestina em todo o Brasil.

A música Chiclete com banana é cantada por muitos intérpretes até hoje!


UTUARI, Solange; KATER, Carlos; FISCHER, Bruno. Conectados: Arte. São Paulo: FTD, 2018. p. 82-83. (Adaptado).

No trecho “Quando isso acontece, podemos responder fazendo arte, como na música!”, o emprego da primeira vírgula é obrigatório, porque sua função é separar, dos demais termos da frase,

Alternativas
Q2427896 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:


ECO LÓGICO.


Se aos pássaros perguntares,

Quem polui os nossos ares,

Onde os pulmões se consomem,

o eco, lógico, responde:

...o homem...homem...homem...


E o húmus de nosso chão.

Que resta pro nosso pão

logo após uma queimada

o eco, lógico, responde:

...quase nada... quase nada...


O que era o Saara?

A Amazônia o que será?

Um futuro muito incerto?

O eco, lógico, responde:

...só deserto...só deserto.


O que resta desmatando,

O que sobra devastando

ao homem depredador?

O eco, lógico, responde:

..só a dor...a dor...a dor


Que precisa a natureza

pra manter sua beleza

e amainar a sua dor?

O eco, lógico, responde:

mais amor...amor...amor,


(Autor desconhecido)

As virgulas, do excerto, foram usadas em: "(...) ares, Onde os pulmões se consomem, o eco, (...)", para separar uma:

Alternativas
Q2427846 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:

ECO LÓGICO.

Se aos pássaros perguntares,

Quem poluí os nossos ares,

Onde os pulmões se consomem,

o eco, lógico, responde:

... o homern ... homem ... homem ...

E o húmus de nosso chão.

Que resta pro nosso pão

logo após uma queimada

o eco, lógico, responde: ...

quase nada .. ,quase nada ...

O que era o Saara?

A Amazônia o que será?

Um futuro multo Incerto?

O eco, lógico, responde:

... só deserto ... só deserto.

O que resta desmatando.

O que sobra devastando

ao homem depredador?

O eco, lógico, responde:

... só a dor ... a dor ... a dor

Que precisa a natureza

pra manter sua beleza

e amainar a sua dor?

O eco, lógico, responde:

... mais amor ... amor ... amor.

(Autor desconhecido)

As vírgulas, do excerto, foram usadas em: ''(...) ares, Onde os pulmões se consomem, o eco,( ... )", para separar uma:

Alternativas
Respostas
481: B
482: C
483: B
484: E
485: D
486: E
487: D
488: D
489: E
490: E
491: A
492: D
493: B
494: A
495: E
496: B
497: A
498: B
499: B
500: A