Questões de Concurso Sobre uso da vírgula em português

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Q2170997 Português

Considere a crônica “Vende a casa”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.




(ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. São Paulo: Companhia das Letras, 2020) 

Uma redação alternativa para um trecho do texto em que a pontuação se mantém correta está em:
Alternativas
Q2170878 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Gentileza gera gentileza: dicas para ser uma pessoa melhor

Por Universo Jatobá




(Disponível em: cidadeverde.com/noticias/175824/gentileza-gera-gentileza-conheca-10-dicas-para-ser-umapessoa-melhor – texto adaptado especialmente para esta prova).


Assinale a alternativa que apresenta a correta opção de pontuação que substitui as figuras da linha 01 e 02, respectivamente.
Alternativas
Q2170812 Português
Assinale a alternativa em que a vírgula foi empregada CORRETAMENTE:
Alternativas
Q2170581 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


              Prefiro acreditar que pensar que um dia nos sentiremos prontos o suficiente é utopia 


                                                                                                                                         Por Pedro Guerra



  1. (Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas – texto adaptado especialmente para esta prova).


Analise as situações de uso da vírgula assinaladas destacadas no texto e assinale a alternativa que marca um adjunto adverbial deslocado.
Alternativas
Q2169988 Português

Observe a tira abaixo. 

Imagem associada para resolução da questão

QUINO. Mafalda aprende a ler. São Paulo: Martins Fontes, 1999. P.45.

Com base na leitura da tira, é possível afirmar que:

I – A tira apresenta como recurso de humor a imaginação de Mafalda ao mencionar suposto ditado de sua consciência para que não tomasse a sopa.

II – As reticências foram empregadas para indicar uma interrupção no “ditado da consciência” de Mafalda.

III – Nas duas primeiras ocorrências da vírgula, o sinal de pontuação foi utilizado para demarcar a oração coordenada “como sabemos”.

IV - No que tange aos sinais de pontuação, o autor nomeia-os como se outra pessoa estivesse fazendo o registro por escrito do que está sendo ditado pela consciência da Mafalda.

V – Na tira, o ponto de exclamação foi utilizado para marcar o espanto da mãe por Mafalda não querer tomar a sopa. 

Alternativas
Q2169501 Português
Considere a crônica de Machado de Assis, publicada em 09 de fevereiro 1896, para responder à questão.

        Pessoa que já serviu na polícia secreta de Londres e de New York tem anunciado nos nossos diários que oferece os seus préstimos para descobrir coisas furtadas ou perdidas. Não publica o nome; prova de que é realmente um ex-secreta* inglês ou americano. A primeira ideia do ex-secreta local seria imprimir o nome, com indicação da residência. Não há ofício que não traga louros, e os louros fizeram-se para os olhos dos homens. Não tenho perdido nada, nem por furto, nem por outra via; deixo de recorrer aos préstimos do anunciante, mas aproveito esta coluna para recomendá-los aos meus amigos e leitores.

        Pois que a fortuna trouxe às nossas plagas um perfeito conhecedor do ofício, erro é não aproveitá-lo. Não se perdem somente objetos: perdem-se também vidas, nem sempre se sabe quem é que as leva. Ora, conquanto não se achem as vidas perdidas, importa conhecer as causas da perda, quando escapam à ação da lei ou da autoridade. Não foi assassínio, mas suicídio, o dessa Ambrosina Cananeia, que deixou a vida esta semana. Era uma pobre mulher trabalhadeira, com dois filhos adolescentes e mãe valetudinária**; morava nos fundos de uma estalagem da rua da Providência. O filho era empregado, a filha aprendia a fazer flores... Não sei se te lembras do acontecimento: tais são os casos de sangue destes dias que é natural vir o fastio e ir-se a memória. Pois fica lembrado.

        A causa do suicídio não foi a pobreza, ainda que a pessoa fosse pobre. Nem desprezo de homem, nem ciúmes. A carta deixada dizia em começo: “Vou dar-te a última prova de amizade... É impossível mais tolerar a vida por tua causa; deixando eu de existir, você deixa de sofrer.” Você é uma mocinha de dezesseis anos, vizinha, dizem que bonita, amiga da morta. Segundo a carta, a mocinha era castigada por motivo daquela afeição, tudo de mistura com um casamento que lhe queriam impor.

        O que é único, é esta amiga que se mata para que a outra não padeça. A outra era diariamente espancada, quase todos os vizinhos o sabiam pelos gritos e pelo pranto da vítima − “tudo por causa da nova amizade”. Não podendo atalhar o mal da amiga, Ambrosina buscou um veneno, meteu no seio as cartas da amiga e acabou com a vida em cinco minutos. “Adeus, Matilde; recebe o meu último suspiro”.

        Os tempos, desde a antiguidade, têm ouvido suspiros desses, mas não são últimos. Que a morte de uma trouxesse a da outra, voluntária e terrível, não seria comum, mas confirmaria a amizade. As afeições grandes podem não suportar a viuvez. Quem eu quisera ouvir sobre isto era o ex-secreta de Londres e de New York, onde a polícia pode ser que penetre além do delito e suas provas, e passeie na alma da gente, como tu, por tua casa.


* secreta: agente secreto.

** valetudinário: que ou o que é de constituição física débil, doentia, sempre sujeito a enfermidades.

(Adaptado de: ASSIS, Machado de. Crônicas escolhidas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013)
Considere os seguintes trechos da crônica.
I. Não tenho perdido nada, nem por furto, nem por outra via; deixo de recorrer aos préstimos do anunciante, mas aproveito esta coluna para recomendá-los aos meus amigos e leitores. (1º parágrafo)
II. Os tempos, desde a antiguidade, têm ouvido suspiros desses, mas não são últimos. Que a morte de uma trouxesse a da outra, voluntária e terrível, não seria comum, mas confirmaria a amizade. (5º parágrafo)
III. Quem eu quisera ouvir sobre isto era o ex-secreta de Londres e de New York, onde a polícia pode ser que penetre além do delito e suas provas, e passeie na alma da gente, como tu, por tua casa. (5º parágrafo)

Verifica-se o emprego de vírgula para assinalar a elipse de um verbo em
Alternativas
Q2169185 Português
Analise o texto abaixo e assinale a alternativa que não apresenta erro de pontuação.
    "A Finlândia deve solicitar a adesão à Otan sem demora Esperamos que as medidas nacionais ainda necessárias para essa decisão sejam tomadas rapidamente dentro dos próximos dias" disseram o presidente do país Sauli Niinisto e a premiê Sanna Marin numa declaração conjunta hoje "Ser membro da Otan fortaleceria a segurança da Finlândia....”
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimasnoticias/2022/05/12/russia-otan-ucraniaguerra.htm?cmpid=copiaecola- acesso em 12/05/2022
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Q2169074 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
Analise as afirmativas.
1. A pessoa que, chega à velhice, pode ficar abandonada. 2. Alguns países, têm conseguido, há tempos, planejamento exitoso. 3. Segundo dados estatísticos, o número de idosos aumenta.
Quanto ao uso da vírgula está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q2168995 Português
Assinale a alternativa que não apresenta nenhum erro de pontuação. 
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Q2168610 Português

Texto IV

Pedocracia: A ditadura das crianças que mandam nos pais


Disponível em: https://www.revistapazes.com –Texto adaptado. 

Sobre o uso da vírgula, analise os itens a seguir:
I. Pais, é preciso dar limites aos seus filhos.
II. Muitas mães abrem mão de suas vidas para se dedicarem, aos filhos.
III. Em algum momento, os filhos cobraram dos pais.
IV. As birras, os gritos, os gestos agressivos, são formas de a criança chamar atenção.
V. O processo de mudança nos conceitos de família, iniciado no século XVIII por Jean-Jacques Rousseau, chegou ao século XX com a ‘religião da maternidade’.

Assinale a afirmativa incorreta.  
Alternativas
Q2168591 Português
Texto I
'Ser bom ou mau é escolha': confira entrevista com o filósofo e professor Mario Sergio Cortella

Por Patrícia Santos Dumont - Em 05/12/2019

Quem é você? Justo, generoso ou intolerante e ganancioso? Tem mais vícios ou virtudes? Costuma ser bom o tempo todo ou às vezes se pega fazendo pequenas maldades? Já parou para refletir sobre os próprios comportamentos e o que o levou a tê-los: circunstâncias da vida ou escolhas que fez? Sobre isso e as possibilidades de sermos “anjos ou demônios” bati um papo – descontraído, apesar do tema – com o filósofo, professor e escritor Mario Sergio Cortella.

Patrícia - Como se deu a concepção de “Nem Anjos Nem Demônios”, seu livro com a Monja Coen?
Cortella - Tenho outros livros, nessa coleção, sobre ética, política, sobre moral, esperança. Mas nunca tinha colocado num diálogo mais direto alguém com a marca da filosofia ocidental, da religiosidade ocidental, como eu, e alguém ligado à concepção oriental asiática, caso da Monja. Juntamos essas duas formas mais usuais de entendimento sobre essa temática para trazer um debate mais forte sobre o que acontece no cotidiano, a necessidade de pensar a vida como escolha. A noção do bem e do mal como resultado de decisões e não como fatalidades.

Ser bom ou ser mau, portanto, não tem a ver com as circunstâncias da vida? Não somos o que somos levados a ser? São escolhas? Essa ideia de que as escolhas feitas são sem alternativa não é uma percepção que a gente possa ter. A ideia de liberdade de escolha que temos é o que se chama de livre arbítrio. Quando alguém é movido por circunstâncias opressivas e tem uma reação a isso, até o campo da legislação criminal ou penal admite como sendo um atenuante. Mas, no conjunto das vezes, não é a circunstância que gere. Para mim, não é a ocasião que faz o ladrão. A ocasião apenas o revela. A decisão de ser ladrão ou não é anterior à ocasião. Há milhares de pessoas que encontram ocasião todos os dias, de desviar, de ter uma conduta negativa, e não o são. Portanto, a ocasião apenas permite que a pessoa se mostre naquilo que decidiu ser.

Patrícia - Na primeira página do livro, vocês falam sobre vícios e virtudes, que seriam qualidades negativas e positivas, certo? Podemos, então, dizer que tudo bem ter vícios, já que também são qualidades?
Cortella - Sim. Eles existem na sua contraposição. Nós não elogiamos os vícios, apenas admitimos a existência deles. O fato de a gente ter doenças não significa que isso se sobreponha à nossa forma desejada de saúde. Por isso, a constatação da existência dos vícios apenas nos deixa em estado de alerta. Apenas sei que eles existem e que são possíveis em outras pessoas e também em mim. Neste sentido, admitir a presença de vícios é saber que nossa humanidade conta com essa condição, mas que não podemos, em nome da ideia de que errar é humano, justificar qualquer erro porque uma parte grande deles são escolhas. Não está tudo bem, então, em ser “mau” de vez em quando? Isso não nos ajudaria a levar a vida com mais leveza, mantendo um certo equilíbrio?

Não, não está tudo bem. É preciso não se acomodar com a ideia porque quando se diz nem anjos nem demônios não se está dizendo tanto faz, está se fazendo um alerta. O alerta é: nós podemos ser angelicais ou demoníacos. Cuidado! Ser angelical, isto é, ser alguém que se move pela bondade, é algo desejável. Ser alguém que se move pela maldade é uma possibilidade também. Ser anjo ou demônio é uma escolha.

Mas não traria mais leveza para nossa existência se a gente tivesse a permissão, talvez, de em alguns momentos tender mais para um do que para outro extremo?

Olha, poderia até tornar a vida mais emocionada, mas não há necessidade disso. Nós, humanos, temos uma coisa, até um sinal de inteligência nas espécies, que são os jogos, nossa capacidade lúdica. Quando você vê uma partida de futebol, uma disputa dentro de quadra, quando você tem um grupo jogando truco, existe ali a possibilidade de vencer o outro, de brincar com ele. O jogo é exatamente essa possibilidade do exercício eventual de algumas coisas que não são só angelicais. Eu, por exemplo, sou jogador de truco, um jogo que tem por finalidade brincar com o adversário, tripudiar, fingir que se tem uma carta. Na vida, eu não faria isso. Mas no truco eu posso. Então, sim, há momentos em que essa permissão vem à tona. Onde pode? No teatro, no cinema, na música, no jogo. A gente sabe que a brincadeira é séria, mas é brincadeira.

Nem todo mundo é bom ou mau o tempo todo. Mas muitos de nós buscam ser mais bons do que maus. É da natureza humana?

Em grande medida, nós desejamos primeiro a ideia de bondade que supere a maldade. Quando ninguém escapa de fazê-lo e quando a pessoa não é alguém marcada por algum tipo de desvio psiquiátrico, em grande medida preferimos a bondade à maldade porque ela nos faz ser aceitos, há uma solidariedade maior em relação à convivência. Isso também nos leva a receber de volta mais situações de bondade. Há pessoas que caminham numa trajetória da maldade como sendo sua escolha mais expressiva, mas são as que consideramos moralmente adoentadas, com algum tipo de desvio psiquiátrico ou com uma perspectiva de existência em que só consegue se glorificar na maldade. Ainda assim, o número de pessoas que têm essa perspectiva é muito reduzido, do contrário, nossa vida em comunidade já teria se rompido há muito tempo. O que não significa que a gente não tem em nós essa postura angelical como sendo uma escolha, e também a demoníaca como possibilidade. (...)

Disponível em https://www.hojeemdia.com.br/plural/ser-bom-ou-mau-%C3%A9-escolha-confira-com-o-fil%C3%B3sofo-e-professor-mario-sergio-cortella-1.760617. 
Sobre pontuação, assinale a alternativa correta. No trecho: “Há pessoas que caminham numa trajetória da maldade como sendo sua escolha mais expressiva, mas são as que consideramos moralmente adoentadas...” a vírgula foi empregada para 
Alternativas
Q2167753 Português

                        

A relação entre o uso da vírgula e sua justificativa está correta em 
Alternativas
Q2167557 Português

          

No 5º parágrafo, o emprego da vírgula se justifica por:
Alternativas
Q2166571 Português

Leia a tira para responder a questão.




(Bill Watterson. O melhor de Calvin. https://cultura.estadao.com.br, 20.01.2023)

O acréscimo de uma vírgula à fala do garoto no último quadro mantém a correção gramatical em:
Alternativas
Q2166549 Português
Em relação à pontuação, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2166546 Português
Considerando-se o trecho da fábula “A cigarra e a formiga", qual o sinal de pontuação que preenche CORRETAMENTE a lacuna do texto?
     “A cigarra passou o verão cantando, enquanto a formiga juntava seus grãos.      Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga para pedir que lhe desse o que comer.      A formiga então perguntou a ela:      − E o que é que você fez durante todo o verão________      − Durante o verão eu cantei − disse a cigarra.      E a formiga respondeu:      − Muito bem, pois agora dance.”
Alternativas
Q2166227 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Uma língua de ‘étes’ e ‘êtes’

Outro dia, na televisão, alguém falou de uma pancadaria envolvendo pessoas munidas de cassetete. [...] O apresentador pronunciou-o “cassetête”, com o “e” fechado. Embatuquei: não se diz “cassetete”, com o “e” aberto? Fui ao Aurélio e li: “Cassetete [téte]. Cacete curto, de madeira ou de borracha, usado pela polícia”. Como oAurélio não falha, temos então que é “cassetéte”, não “cassetête”. Mas, se você quiser aproveitar o dicionário para conferir a pronúncia de “cacete”, lá está: “Cacete [ê]. Pedaço de pau com uma ponta mais grossa do que a outra”. [...]

Toda língua comporta essas discrepâncias, que se explicam pela origem ou índole de certas palavras. Certa vez, um amigo meu, o jornalista Fernando Pessoa Ferreira, disse que precisava passar na farmácia para comprar cotonete — que ele pronunciou “cotonete”. Corrigi-o: “É ‘cotonéte’, Fernando”. Mas ele não deixou a bola cair: “E você também fala ‘sabonéte’?”.

Se dois falantes da mesma língua se confundem com a pronúncia de certas palavras, como fica um pobre estrangeiro aprendendo a falar português? Como explicar-lhe que tapete se pronuncia “tapête”, mas topete é “topéte”? E que canivete é “canivéte”, mas estilete é “estilête”? E que sorvete é “sorvête”, mas chiclete é “chicléte”?

É frete, mas é “bilhête”, “pivéte” e “foguête”, “vedéte” e “lembrête”, “dezesséte” e “gabinête”, “giléte” e “macête”, “enquéte” e “balancête”, “patinéte” e “alfinête”, “trompéte” e “tamborête”, “boféte” e “rabanête”. E são “banquête”, “paquête” e “joanête”, não “banquéte”, “paquéte” e “joanéte”. Mas vá dizer isso ao gringo. [...]

CASTRO, Ruy. Uma língua de ‘étes’ e ‘êtes’. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/01/umalingua-de-etes-e-etes.shtml. Acesso em: 25 jan.2023.
Leia este trecho.
Certa vez, um amigo meu, o jornalista Fernando Pessoa Ferreira, disse que precisava passar na farmácia para comprar cotonete — que ele pronunciou “cotonête”. Corrigi-o: “É ‘cotonéte’, Fernando”. Mas ele não deixou a bola cair: “E você também fala ‘sabonéte’?”.
Em relação à pontuação, é correto afirmar que, nesse trecho, se emprega(m)
Alternativas
Ano: 2023 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Nova Mutum - MT
Q2166052 Português
Leia o texto a seguir:

Texto II

Amazon vai demitir mais de 17 mil trabalhadores, diz jornal .

Número é maior que os 10 mil cortes inicialmente planejados no ano passado

A Amazon planeja demitir mais de 17 mil funcionários, um número maior do que o gigante do comércio eletrônico havia planejado inicialmente, informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira (4), citando pessoas familiarizadas com o assunto.

A empresa com sede em Seattle começou a demitir funcionários em sua divisão de dispositivos em novembro. Uma fonte disse à Reuters, na época, que a Amazon tinha como meta 10 mil cortes de empregos.

A Amazon, o segundo maior empregador privado dos Estados Unidos, com mais de 1,5 milhão de trabalhadores, incluindo funcionários de depósitos, tem se preparado para um crescimento provavelmente mais lento, já que a inflação crescente força empresas e consumidores a cortar gastos.

Os cortes adicionais de empregos na Amazon levariam o total de demitidos a ser maior que os recentemente anunciados por outras grandes empresas e representariam uma virada rápida para a varejista, que nos meses anteriores chegou a dobrar seu teto salarial básico para competir de forma mais agressiva por funcionários.

A Amazon não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

A empresa de software baseada em nuvem Salesforce disse nesta quarta que planeja cortar empregos em 10%, enquanto empresas de tecnologia da Meta à Microsoft demitiram milhares, com o objetivo de se preparar para uma recessão.


Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/01/amazon-vai-demitir-maisde-17-mil-trabalhadores-diz-jornal.shtml. Acesso em 05/01/2023 
No trecho “Os cortes adicionais de empregos na Amazon levariam o total de demitidos a ser maior que os recentemente anunciados por outras grandes empresas e representariam uma virada rápida para a varejista, que nos meses anteriores chegou a dobrar seu teto salarial básico para competir de forma mais agressiva por funcionários” (4º parágrafo), o uso da vírgula justifica-se em função de: 
Alternativas
Q2165584 Português
Assinale a única opção em que a frase não está corretamente pontuada. 
Alternativas
Respostas
1081: A
1082: A
1083: C
1084: C
1085: C
1086: C
1087: A
1088: C
1089: D
1090: C
1091: E
1092: C
1093: D
1094: E
1095: D
1096: C
1097: A
1098: D
1099: A
1100: E