Questões de Concurso Sobre uso da vírgula em português

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Q2024033 Português
Instrução: Leia atentamente o texto e responda à questão.

Os filhos do sim

[...]
         Os jovens de hoje formam uma geração que pode tudo, com acesso livre a todas as informações, que têm diante de si enorme variedade de ofertas de consumo. Biscoitos, por exemplo, antigamente só havia dois ou três tipos de biscoito doce. Hoje, em qualquer lojinha de posto de gasolina, há prateleiras inteiras de biscoitos de todos os tipos: recheados ou não, com chocolate amargo ou de leite, com nozes ou passas, tudo. Biscoitos demais. Mas, para quê? Inútil paisagem. Não se pode comer. E quem proíbe? São eles mesmos, os jovens.
      Eles mesmos inventaram aquilo que não se pode fazer. Precisaram criar suas próprias impossibilidades – talvez pelo excesso de vezes em que ouviram um sim dos pais. Porque o ser humano precisa do proibido. Então, agora é proibido comer, é proibido não ter músculos, é proibido ser feio, é proibido envelhecer. O padrão de beleza vigente é irreal. Parece ter sido criado apenas para fazer sofrer – pois é inalcançável. Qualquer mocinha que não viva à base de alface e água – a não ser as que, por natureza, tenham a sorte de ser excessivamente magras – vai se olhar no espelho e chorar porque não tem aquele aspecto de campo de concentração que se vê nos anúncios de moda (incluindo os olhares, tão tristes).
       É essa a vida dos jovens hoje. Coitados. São filhos do sim.

(SEIXAS, Heloísa. O amigo do vento. São Paulo: Moderna, 2015. Adaptado.)
Releia o trecho Hoje, em qualquer lojinha de posto de gasolina, há prateleiras inteiras de biscoitos de todos os tipos: recheados ou não, com chocolate amargo ou de leite, com nozes ou passas, tudo. Sobre as vírgulas nele empregadas, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2023737 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 a seguir para responder à questão que a ele se refere.


Texto 01



Disponível em: http://bichinhosdejardim.com/triste-fim-relacoes-afetivas/. Acesso em: 18 set. 2022.

A vírgula, na fala do primeiro quadro, foi usada de acordo com a norma para separar um
Alternativas
Q2023527 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.



Considerando o emprego dos sinais de pontuação, analise as assertivas a seguir:


I. A vírgula hachurada na linha 11 separa duas orações coordenadas.

II. Na linha 12, a dupla vírgula não poderia ser substituída por duplo travessão.

III. A dupla vírgula das linhas 43-44 demarca a ocorrência de uma oração subordinada adjetiva

restritiva.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2022841 Português
Brasil passa a Rússia e vira 3º país com mais mulheres presas no mundo

Com o aumento desproporcional, o Brasil bateu a marca das 42 mil presas, ultrapassou a Rússia - 37 mil - e assumiu a terceira posição no ranking dos países com mais mulheres atrás das grades. A lista é encabeçada por EUA - 211 mil - e China - 145 mil.

Os dados são da quinta edição do World Female Imprisonment List, levantamento global sobre mulheres presas realizado pelo ICPR - sigla em inglês para Instituto de Pesquisa em Políticas Criminal e de Justiça de Birkbeck College, Universidade de Londres, no Reino Unido.

Para comparação, considerando homens presos, o Brasil ocupa, desde 2017, a mesma terceira posição no ranking global, também atrás de EUA e China. Desde 2000, essa população aumentou 22% no globo, quase um terço do crescimento entre mulheres.

A taxa de encarceramento feminino no Brasil, que em 2000 era de 6 presas para cada 100 mil mulheres, agora é de 20, o que coloca o país em 15º lugar no ranking proporcional liderado por EUA (64), Tailândia (47), El Salvador (42), Turcomenistão (38), Brunei (36), Macau, na China, (32), Belarus (30), Uruguai (29), Ruanda (28) e Rússia (27).

O documento britânico compila dados prisionais de fontes oficiais e destaca tanto o fornecimento incompleto de dados pelo governo da China quanto a indisponibilidade total de informações de outros cinco países: Cuba, Etiópia, Coreia do Norte, Somália e Uzbequistão.

Os dados consideram tanto presas provisórias, aquelas que ainda não foram julgadas, quanto condenadas. No Brasil, 45% das mulheres encarceradas são presas provisórias.

Para Catherine Heard, diretora do projeto no ICPR, é preocupante o aumento de mulheres presas porque as evidências mostram que a prisão é, particularmente, prejudicial a elas. "Seus impactos adversos continuam por muito mais tempo e podem causar danos irreparáveis, não apenas às mulheres, individualmente, mas também a seus filhos."

Brasil passa a Rússia e vira 3º país com mais mulheres presas no mundo (msn.com). Adaptado
No Brasil, 45% das mulheres encarceradas são presas provisórias.
Assinale a opção correta quanto ao uso ou não da pontuação, sem alteração do sentido original.
Alternativas
Q2022573 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão que a ele se refere.

Texto 01


Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/38102601. Acesso em: 18 set. 2022.
Sobre a vírgula usada no texto, é CORRETO afirmar que separa um(a)
Alternativas
Q2022095 Português
Assinale a frase em que a pontuação está correta.
Alternativas
Q2021791 Português

Cientistas identificam que "gateiros" são mais propensos a tocar os gatos em áreas do corpo que o animal normalmente acha desconfortável

Os pesquisadores convidaram 120 pessoas a passarem cinco minutos interagindo com três gatos que não conheciam e se surpreenderam ao identificar que os participantes que se classificavam como mais "experientes" eram mais propensos a tocar os gatos em áreas do corpo que o animal normalmente acha desconfortável, como a base da cauda e a barriga.
Pesquisas anteriores realizadas pelo grupo de cientistas sugeriram que, durante as interações, deixar os gatos escolherem quando devem ser acariciados e focar o toque principalmente na base das orelhas, bochechas e sob o queixo, são as melhores maneiras de aumentar sua afeição e reduzir a agressividade.
No entanto, no novo experimento, os participantes que relataram ter vivido com um número maior de gatos e com gatos por mais anos eram menos propensos a dar aos animais escolha e controle suficientes durante as interações.
O objetivo da pesquisa é analisar como a personalidade, demografia e experiência anterior com gatos afetam a maneira como as pessoas se aproximam e interagem com os bichanos. Por isso, os participantes do estudo preencheram um questionário amplamente utilizado para avaliar a personalidade e até que ponto os donos se enquadraram em um dos cinco grandes traços de personalidade: amabilidade, consciência, extroversão, neuroticismo e abertura.
Assim, foi possível identificar que pessoas mais velhas e com pontuação mais alta para o traço de personalidade "Neuroticismo" tendem a tentar segurar e conter os gatos mais, enquanto os extrovertidos são mais propensos a iniciar contato com gatos e tocar as áreas do corpo menos preferidas pelos gatos. Em contraste, os participantes com pontuação mais alta em "Agradabilidade" são menos propensos a tocar as áreas mais sensíveis do corpo do gato.
As pessoas que relataram ter alguma experiência formal de trabalho envolvendo gatos ou outros animais também foram consideradas mais "cat friendly" em suas abordagens às interações, deixando os gatos assumirem o controle e sendo mais sensíveis às suas necessidades.

https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2022/08/
tutores-de-gatos-dao-mais-afeto-do-que-o-desejado-diz-estudo.html
No trecho "Pesquisas anteriores realizadas pelo grupo de cientistas sugeriram que, durante as interações, deixar os gatos escolherem quando devem ser acariciados e focar o toque principalmente na base das orelhas...", a vírgula foi empregada para: 
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Q2021581 Português


Brasil passa a Rússia e vira 3º país com mais mulheres presas no mundo


Com o aumento desproporcional, o Brasil bateu a marca das 42 mil presas, ultrapassou a Rússia - 37 mil - e assumiu a terceira posição no ranking dos países com mais mulheres atrás das grades. A lista é encabeçada por EUA - 211 mil - e China - 145 mil.

Os dados são da quinta edição do World Female Imprisonment List, levantamento global sobre mulheres presas realizado pelo ICPR - sigla em inglês para Instituto de Pesquisa em Políticas Criminal e de Justiça de Birkbeck College, Universidade de Londres, no Reino Unido.

Para comparação, considerando homens presos, o Brasil ocupa, desde 2017, a mesma terceira posição no ranking global, também atrás de EUA e China. Desde 2000, essa população aumentou 22% no globo, quase um terço do crescimento entre mulheres.

A taxa de encarceramento feminino no Brasil, que em 2000 era de 6 presas para cada 100 mil mulheres, agora é de 20, o que coloca o país em 15º lugar no ranking proporcional liderado por EUA (64), Tailândia (47), El Salvador (42), Turcomenistão (38), Brunei (36), Macau, na China, (32), Belarus (30), Uruguai (29), Ruanda (28) e Rússia (27).


Brasil passa a Rússia e vira 3º país com mais mulheres presas no mundo (msn.com). Adaptado.

No Brasil, 45% das mulheres encarceradas são presas provisórias.
Assinale a opção correta quanto ao uso ou não da pontuação, sem alteração do sentido original.
Alternativas
Q2021532 Português
Em relação ao uso da vírgula, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2021494 Português
Considerando-se o uso da vírgula, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) O Brasil produziu diferentes estilos musicais: Samba, MPB, Bossa Nova. ( ) Já, já, conto-lhe essa história. ( ) Eu, vim até aqui, e descobri algo novo.
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Q2020784 Português
Texto CG1A1-II

     A crescente adoção do conceito de tecnologias sociais ocorre concomitantemente com o avanço de dois conceitos que lhe são complementares: economia solidária e capital social. As graves consequências do capitalismo e da globalização, refletidas em altos índices de desemprego, aumento de índices de violência e criminalidade, aprofundamento da pobreza e da degradação ambiental, não podem ser abordadas por projetos paternalistas e compensatórios. Ao contrário, requerem estudos aprofundados sobre um novo tipo de desenvolvimento. O professor Henrique Rattner pontua que, entre os cientistas sociais que se debruçam sobre os fracassos do desenvolvimento e suas causas, em todos os debates travados nos últimos anos, o conceito de capital social tem ocupado espaço crescente. O capital social, segundo Rattner, procura trabalhar com a necessidade gregária, o espírito de cooperação e os valores de apoio mútuo e solidariedade, com base na “eficiência social coletiva”.

     Capital social, segundo o estudioso John Durston, é o conjunto de normas, instituições e organizações que promovem a confiança, a ajuda recíproca e a cooperação e que incorporam benefícios como redução dos custos de transação, produção de bens públicos e facilitação da constituição de organizações de gestão de bases efetivas, de atores sociais e de sociedades civis saudáveis. Sua importância está na busca de estratégias de superação da pobreza e de integração de setores sociais excluídos.

     No Brasil, nas últimas décadas, tem havido uma multiplicação de experiências baseadas no conceito de economia solidária. Diferentemente de iniciativas meramente paliativas, como respostas emergenciais a situações de pobreza e miséria, há agora uma interpretação de que essas experiências devam ser uma base para a reconstrução do tecido social. Como diz o pesquisador Luis Inácio Gaiger, elas “constituiriam uma ação geradora de embriões de novas formas de produção e estimuladora de alternativas de vida econômica e social”.


Ivete Rodrigues e José Carlos Barbieri. A emergência da tecnologia social: revisitando o movimento da tecnologia apropriada como estratégia de desenvolvimento sustentável. In: Revista de Administração Pública – FGV, Rio de Janeiro, 42(6):1069-94, nov./dez. 2008 (com alterações).

No que se refere aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CG1A1-II, julgue o item a seguir. 


Não haveria prejuízo do sentido original do texto caso fosse inserida, entre vírgulas, a conjunção portanto, após “Sua importância” (último período do segundo parágrafo).

Alternativas
Q2020781 Português
Texto CG1A1-II

     A crescente adoção do conceito de tecnologias sociais ocorre concomitantemente com o avanço de dois conceitos que lhe são complementares: economia solidária e capital social. As graves consequências do capitalismo e da globalização, refletidas em altos índices de desemprego, aumento de índices de violência e criminalidade, aprofundamento da pobreza e da degradação ambiental, não podem ser abordadas por projetos paternalistas e compensatórios. Ao contrário, requerem estudos aprofundados sobre um novo tipo de desenvolvimento. O professor Henrique Rattner pontua que, entre os cientistas sociais que se debruçam sobre os fracassos do desenvolvimento e suas causas, em todos os debates travados nos últimos anos, o conceito de capital social tem ocupado espaço crescente. O capital social, segundo Rattner, procura trabalhar com a necessidade gregária, o espírito de cooperação e os valores de apoio mútuo e solidariedade, com base na “eficiência social coletiva”.

     Capital social, segundo o estudioso John Durston, é o conjunto de normas, instituições e organizações que promovem a confiança, a ajuda recíproca e a cooperação e que incorporam benefícios como redução dos custos de transação, produção de bens públicos e facilitação da constituição de organizações de gestão de bases efetivas, de atores sociais e de sociedades civis saudáveis. Sua importância está na busca de estratégias de superação da pobreza e de integração de setores sociais excluídos.

     No Brasil, nas últimas décadas, tem havido uma multiplicação de experiências baseadas no conceito de economia solidária. Diferentemente de iniciativas meramente paliativas, como respostas emergenciais a situações de pobreza e miséria, há agora uma interpretação de que essas experiências devam ser uma base para a reconstrução do tecido social. Como diz o pesquisador Luis Inácio Gaiger, elas “constituiriam uma ação geradora de embriões de novas formas de produção e estimuladora de alternativas de vida econômica e social”.


Ivete Rodrigues e José Carlos Barbieri. A emergência da tecnologia social: revisitando o movimento da tecnologia apropriada como estratégia de desenvolvimento sustentável. In: Revista de Administração Pública – FGV, Rio de Janeiro, 42(6):1069-94, nov./dez. 2008 (com alterações).

A respeito dos aspectos linguísticos e estruturais do texto CG1A1-II, julgue o item subsecutivo.


No quarto período do primeiro parágrafo, o trecho “em todos os debates travados nos últimos anos” encontra-se isolado por vírgulas por constituir uma expressão adverbial deslocada. 

Alternativas
Q2020358 Português
Assinale a alternativa que apresenta ERRO no emprego da vírgula.  
Alternativas
Q2019381 Português
Pesquisa: 78% dos executivos veem relevância dos riscos climáticos para negócios

No Brasil, 78% dos executivos consideram os riscos climáticos “relevantes” ou “muito relevantes” para os seus negócios, segundo pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), em parceria com a PwC e obtida pelo CNN Brasil Business.

De acordo com o estudo, 41% das empresas com um faturamento acima de R$ 5 bilhões consideram como muito relevantes as questões climáticas. Já em relação às empresas de menor faturamento, até R$ 100 milhões, 19% fazem essa mesma classificação, enquanto 67% consideram como irrelevante.

A pesquisa também traz questionamentos sobre a transparência na apuração e divulgação de informações financeiras e a padronização de indicadores e relatórios de sustentabilidade.

Para 53% dos participantes, suas empresas não possuem indicadores de sustentabilidade claros e harmônicos de acordo com padrões internacionais aceitos. Outros 9% não souberam responder, e 39% disseram possuir tais ferramentas.

O estudo mostra ainda que 23% dos participantes indicaram que as organizações possuem um processo maduro para a medição das pautas socioambientais com indicadores e metas claramente definidas.

Já as empresas que afirmam ter alguns indicadores e metas, mas ainda em desenvolvimento, somam 41%, enquanto 36% responderam não possuir metas e indicadores socioambientais definidos.

Ainda que exista esse percentual dos que afirmam não adotar um processo maduro para medição dos temas socioambientais, quase 75% dos participantes se percebem mais avançados ou no mesmo estágio que os pares.

“Esse resultado indica que a percepção dos CFOs é que o mercado ainda está no início da jornada de implementação de boas práticas socioambientais”, avalia o estudo.

Por fim, 24% dos entrevistados indicaram que a ausência de um programa claramente definido representa uma das principais barreiras para que os temas ESG (“Environment, Social & Governance” – Ambiental, Social e Governança, ou ASG no português) sejam incorporados à estratégia das organizações.

Outros 24% apontaram para a dificuldade em concretizar o que o ESG representa para a empresa como outra barreira para a realização das práticas.
Um comentário correto sobre a vírgula presente no fragmento “Outros 9% não souberam responder, e 39% disseram possuir tais ferramentas.” (4º parágrafo) encontra-se em: 
Alternativas
Q2019154 Português
Texto CB2A1

    A estratégia de ensino-aprendizagem da leitura e escrita com base na abordagem da atitude leitora tem sido foco, nas duas últimas décadas, tanto de estudos e pesquisas acadêmicas quanto do interesse de organismos oficiais, materializados, por exemplo, por meio de projetos de formação continuada de professores da rede pública e pelos próprios Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).

     A experiência com o livro, instrumento da cultura humana a ser apropriado pelas crianças, carrega a possibilidade da apropriação estética na esfera das atividades literárias, o que permitirá o desenvolvimento, desde a primeira infância, de qualidades inerentes ao ato de ler, contribuindo para a constituição do futuro leitor.

     Conceber a humanização na infância por meio da literatura é saber que cada um se torna humano também a partir dessas aprendizagens já que as qualidades próprias do gênero humano estão “encarnadas” nos objetos culturais, materiais ou não materiais, cujas características impulsionam o desenvolvimento sociocultural das crianças e desnudam a elas a função de tais objetos — fator fundamental na experimentação dos pequenos.

     Assim, as crianças podem construir para a leitura um sentimento que as aproxime desse instrumento cultural essencial de apropriação da experiência humana acumulada, fonte do processo de humanização que cada indivíduo precisa vivenciar para formar para si as qualidades humanas em suas máximas possibilidades.

     Para tanto, as crianças precisam reconhecer e usar os livros tal qual o adulto, como leitor autônomo, o faz: ler procurando compreender as informações em textos verbais ou imagéticos. O mediador de leitura pode ler e contar histórias às crianças, o que será muito importante, no entanto será preciso que a criança realize, por ela própria, inicialmente, as ações externas com o objeto livro, tateando-o, experimentando-o; na sequência, imitando o adulto; mais adiante, levantando hipóteses de previsões de/na/pela leitura literária para ir construindo sua identidade como leitor.

     Esse sentido para a leitura — essa atitude leitora — acaba por criar na criança uma nova necessidade, qual seja a de ler para compreender o que se diz nos textos lidos. Por meio de experiências positivas de leitura — experimentadas desde os seus primeiros contatos com a cultura escrita —, as crianças passam a ser afetadas positivamente por elas e estabelecem para a leitura um sentido adequado a sua função. Frente a situações de leitura, com o desenvolvimento de sua atitude leitora, a criança tende a procurar compreender o que alguém lê e, mais tarde, o que ela própria lê.

     Desenvolvida na prática pedagógica, essa atitude leitora pode contribuir de maneira significativa, a um só tempo, para o ensino da leitura literária e para a formação de leitores autônomos.

Cyntia G. G. S. Girotto et al. Metodologias de ensino — Educação literária e o ensino da literatura: a abordagem das estratégias de leitura na formação de professores e crianças. In: Célia Maria David et al. (Orgs). Desafios contemporâneos da educação. 1.ª ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, p 279–282 (com adaptações).
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto CB2A1 caso se deslocasse
Alternativas
Q2019150 Português
Texto CB2A1

    A estratégia de ensino-aprendizagem da leitura e escrita com base na abordagem da atitude leitora tem sido foco, nas duas últimas décadas, tanto de estudos e pesquisas acadêmicas quanto do interesse de organismos oficiais, materializados, por exemplo, por meio de projetos de formação continuada de professores da rede pública e pelos próprios Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).

     A experiência com o livro, instrumento da cultura humana a ser apropriado pelas crianças, carrega a possibilidade da apropriação estética na esfera das atividades literárias, o que permitirá o desenvolvimento, desde a primeira infância, de qualidades inerentes ao ato de ler, contribuindo para a constituição do futuro leitor.

     Conceber a humanização na infância por meio da literatura é saber que cada um se torna humano também a partir dessas aprendizagens já que as qualidades próprias do gênero humano estão “encarnadas” nos objetos culturais, materiais ou não materiais, cujas características impulsionam o desenvolvimento sociocultural das crianças e desnudam a elas a função de tais objetos — fator fundamental na experimentação dos pequenos.

     Assim, as crianças podem construir para a leitura um sentimento que as aproxime desse instrumento cultural essencial de apropriação da experiência humana acumulada, fonte do processo de humanização que cada indivíduo precisa vivenciar para formar para si as qualidades humanas em suas máximas possibilidades.

     Para tanto, as crianças precisam reconhecer e usar os livros tal qual o adulto, como leitor autônomo, o faz: ler procurando compreender as informações em textos verbais ou imagéticos. O mediador de leitura pode ler e contar histórias às crianças, o que será muito importante, no entanto será preciso que a criança realize, por ela própria, inicialmente, as ações externas com o objeto livro, tateando-o, experimentando-o; na sequência, imitando o adulto; mais adiante, levantando hipóteses de previsões de/na/pela leitura literária para ir construindo sua identidade como leitor.

     Esse sentido para a leitura — essa atitude leitora — acaba por criar na criança uma nova necessidade, qual seja a de ler para compreender o que se diz nos textos lidos. Por meio de experiências positivas de leitura — experimentadas desde os seus primeiros contatos com a cultura escrita —, as crianças passam a ser afetadas positivamente por elas e estabelecem para a leitura um sentido adequado a sua função. Frente a situações de leitura, com o desenvolvimento de sua atitude leitora, a criança tende a procurar compreender o que alguém lê e, mais tarde, o que ela própria lê.

     Desenvolvida na prática pedagógica, essa atitude leitora pode contribuir de maneira significativa, a um só tempo, para o ensino da leitura literária e para a formação de leitores autônomos.

Cyntia G. G. S. Girotto et al. Metodologias de ensino — Educação literária e o ensino da literatura: a abordagem das estratégias de leitura na formação de professores e crianças. In: Célia Maria David et al. (Orgs). Desafios contemporâneos da educação. 1.ª ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, p 279–282 (com adaptações).
No que se refere à pontuação, estaria mantida a correção gramatical do texto CB2A1 caso
Alternativas
Q2019121 Português

Texto para a questão.



Assinale a alternativa em que, no trecho extraído do texto, o emprego de vírgula se justifica por separar elementos de uma enumeração.
Alternativas
Q2018643 Português

Texto CG-1A1


   Em 2016, a Assembleia Geral das Nações Unidas criou o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro. Apesar de serem necessárias mais ações de popularização do dia, a criação da data representa um importante passo em direção à promoção da participação igualitária das mulheres na ciência. Em todo o mundo, de acordo com dados da ONU, as mulheres representam 33,3% de todos os pesquisadores, porém apenas 12% dos membros das academias de ciências nacionais são mulheres, e, entre os graduados em engenharia, elas representam 28%.

   A área da saúde segue em outra direção, especialmente entre profissionais dos cuidados básicos. Nessa área, as mulheres representam 70% do total e, apesar das dificuldades de se dedicarem à pesquisa, elas lideraram o ranking dos cientistas que buscaram resposta à pandemia, sendo este o diferencial que queremos valorar e divulgar, inclusive buscando compreender quais são essas dificuldades.

  Em âmbito nacional, um estudo do IBGE apresentou essas dificuldades imputadas às mulheres e evidencia que elas perpassam todas as esferas da vida. O indicador “nível de ocupação” apontou que, em 2019, entre as entrevistadas mulheres com quinze anos de idade ou mais, 54,5% ocupavam postos de trabalho no país, ao passo que, entre o grupo de homens com a mesma faixa etária, 73,7% tinham ocupação. Quando associamos esse indicador ao da maternidade, entre as pessoas de 25 a 49 anos com filhos de até três anos de idade, o nível de ocupação dos homens é superior ao das mulheres em 34,6%. Com relação a gênero e etnia, as mulheres pretas ou pardas com crianças de até três anos de idade no domicílio apresentaram os menores níveis de ocupação — menos de 50% em 2019 —, ao passo que, entre as mulheres brancas, a proporção foi de 62,6%.

   Outro indicador relevante que se coloca como um desafio para que mais mulheres se projetem na ciência é a representação na política. Ainda no que se refere aos dados do IBGE, o Brasil, em 2019, era o país da América do Sul com a menor proporção de mulheres em mandato parlamentar na Câmara dos Deputados, ocupando a 142.ª posição de um ranking com dados para 190 países. Considerando-se que as mulheres são a maioria da população no país, 51,8% do total, a pouca representação na política, sem dúvida, leva à negligência no encaminhamento das pautas femininas.

   Adicionalmente, se considerarmos a ausência de políticas mais expressivas para a primeira infância e para o apoio ao ingresso e à permanência de mulheres mães no ensino superior e na pós-graduação, ou, ainda, o desmonte das políticas de bolsas de pesquisa e das agências de fomento, é válido afirmar que há urgência em promover a inserção das mulheres na política e em posições de liderança nos setores público e privado, sobretudo se o país quiser aumentar a presença das mulheres na ciência.

   Nesse cenário, há duas direções a seguir. Primeiramente, é preciso desmistificar a ciência. Nós, mulheres, temos capacidade para estar em todas as áreas e ocupar todos os espaços, como as cientistas da área da saúde evidenciaram durante a pandemia. Depois, é urgente ampliar a representação nos espaços políticos de poder.


Roberta Kelly França e Thaís Cavalcante Martins. Elas na universidade: os desafios sociais e políticos. Internet: (comciais e políticos. Internet: <www.souciencia.unifesp.br> (com adaptações). 

Acerca do uso da vírgula no primeiro parágrafo do texto CG1A1, assinale a opção correta
Alternativas
Q2018433 Português

Texto para o item.




Considerando os aspectos linguísticos e as ideias do texto, julgue o item.


Na linha 33, o emprego de uma vírgula após o vocábulo “pai” justificar-se-ia por separar a oração “que nunca viu o próprio filho”, que é adjetiva explicativa.  

Alternativas
Q2018083 Português
Acerca de aspectos linguísticos do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
1501: A
1502: A
1503: A
1504: C
1505: B
1506: A
1507: C
1508: B
1509: B
1510: A
1511: C
1512: C
1513: E
1514: D
1515: D
1516: E
1517: E
1518: E
1519: E
1520: B