Questões de Concurso Sobre uso da vírgula em português

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Q2035262 Português
Um futuro em que pessoas e natureza prosperam é
possível? 

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Disponível em: <https://www.tnc.org.br/conecte-se/comunicacao/artigos-e-estudos/um-futuro-onde-pessoas-e-natureza-prosperam-e-possivel->.
Acesso em: 22 dez. 2022.
Em “O trabalho de pesquisa ‘Uma Visão Global Alcançável para a Preservação e Bem-Estar Humano’ apresenta um teste científico de uma visão do futuro em que comunidades humanas e ecossistemas saudáveis e abundantes coexistem com sucesso.” (linhas de 5 a 10), não há obrigatoriedade no emprego de vírgulas para isolar o termo sublinhado porque o trecho  
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Q2034626 Português
Analise as orações a seguir e assinale a alternativa em que ocorre ERRO por falta ou uso incorreto da vírgula. 
Alternativas
Q2033307 Português
Assinale a alternativa cuja frase está pontuada conforme a norma-padrão da língua no tocante ao emprego da vírgula. 
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Q2033016 Português
Em qual das opções a seguir, a vírgula foi usada para separar palavras de mesma função sintática?
Alternativas
Q2032693 Português
Quanto à pontuação, assinalar a alternativa CORRETA:
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Q2031817 Português
    Fui me aproximando incomparavelmente sem vontade, sentei no chão tomando cuidado em sequer tocar no vestido, puxa! também o vestido dela estava completamente assustado, que dificuldade! Pus a cara no travesseiro sem a menor intenção de. [...]
    Fui afundando o rosto naquela cabeleira e veio a noite, se não os cabelos (mas juro que eram cabelos macios) me machucavam os olhos. Depois que não vi nada, ficou fácil continuar enterrando a cara, a cara toda, a alma, a vida, naqueles cabelos, que maravilha! até que meu nariz tocou num pescocinho roliço. Então fui empurrando os meus lábios, tinha uns bonitos lábios grossos, nem eram lábios, era beiço, minha boca foi ficando encanudada até que encontrou o pescocinho roliço. Será que ela dorme de verdade?... Me ajeitei muito sem-cerimônia, mulherzinha! e então beijei. Quem falou que este mundo é ruim! só recordar... Beijei Maria, rapazes! eu nem sabia beijar, está claro, só beijava mamãe, boca fazendo bulha, contato sem nenhum calor sensual.
     Maria, só um leve entregar-se, uma levíssima inclinação pra trás me fez sentir que Maria estava comigo em nosso amor. Nada mais houve. Não, nada mais houve. Durasse aquilo uma noite grande, nada mais haveria porque é engraçado como a perfeição fixa a gente.

(Fragmento do conto “ Vestida de preto”, de Mário de Andrade)
Observando-se os aspectos do texto, assinale a alternativa incorreta:
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Q2031551 Português
TERRA EMPOBRECIDA

Por Maria Guimarães, Revista FAPESP –
Edição 150, ago. 2008

Aumentaram as terras degradadas no planeta. Hoje 24% das superfícies dos continentes estão poluídas, pobres em nutrientes ou erodidas a ponto de serem incapazes de manter ecossistemas naturais ou agricultura. Eram 15% duas décadas atrás, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançado em julho. Esse resultado indica que áreas antes produtivas foram afetadas. Atualmente 20% das áreas cultivadas, 30% das florestas e 10% dos campos estão degradados. A perda de produtividade dessas áreas afeta 1,5 bilhão de pessoas que dependem da terra para produzir alimento. E suas consequências vão além. A degradação da terra pode aumentar a fome, a migração de populações, reduzir a biodiversidade e a disponibilidade de recursos naturais como a água. “A degradação da terra pode afetar de modo importante a capacidade de reduzir o impacto das mudanças climáticas e de adaptação a elas, uma vez que a perda de biomassa e de matéria orgânica do solo libera carbono para a atmosfera”, disse Parviz Koohafka, diretor da Divisão de Terra e Água da FAO.


Retirado de: https://revistapesquisa.fapesp.br/terra-empobrecida/.
Acesso em: 04 out. 2022 
Sobre os sinais de pontuação empregados no texto, assinale a alternativa correta.
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Q2031340 Português

Texto para a questão.


Prevenção ao suicídio exige engajamento de toda a sociedade

(https://estudio.folha.uol.com.br/janssen-falar-inspira-a-vida/2022/09/prevencaoao-suicidio-exige-engajamento-de-toda-a-sociedade.shtml. 10.set.2022)


No ápice da efervescência do movimento contra a segregação racial nos Estados Unidos, nos degraus do Lincoln Memorial, em Washington, em 28 de agosto de 1963, ele profetizou um mundo de oportunidades equânimes para todos. (L.104-108)

Assinale a opção que apresente pontuação igualmente correta para o período acima.
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Q2031150 Português
Paisagem com figuras

          Em meados dos anos 60, o poeta João Cabral de Mello Neto jantava na cantina Fiorentina, no Leme, com seus colegas Fernando Pessoa Ferreira e Felix de Athayde, pernambucanos como ele. Em certo momento, ouviu-se um rumor na varanda e João Cabral perguntou o que estava acontecendo. “É o Chacrinha, que acabou de chegar”, informou Fernando. 

        “Chacrinha? Quem é Chacrinha?”, quis saber João Cabral. “É um apresentador de tevê, muito famoso”, disseram. Cônsul do Brasil em Barcelona, com raras vindas ao Rio e famoso por não se interessar por música e tomar dez aspirinas por dia para a dor de cabeça, o poeta estava por fora do que acontecia por aqui.

       E, mesmo que estivesse a par, não podia haver ninguém menos Chacrinha do que João Cabral. Na sua poesia grave e desidratada, altamente cerebral, as palavras eram de pedra; os cães, sem plumas; e as facas, só lâminas. Já Chacrinha, o divino palhaço, era o barroco em Technicolor, embora a tevê ainda fosse em preto e branco. Em seu programa, apresentava os piores cantores do Brasil, atirava bacalhau para a plateia e promovia concursos de comer barata. Os comunicólogos ainda não o tinham descoberto como símbolo do “mau gosto genial”.

       Chacrinha entrou ventando pela Fiorentina, cercado de dez ou quinze aspones. Ao passar pela mesa de João Cabral, estacou e olhou-o fixamente. Então, abriu os braços e exclamou: “Cabral!!!”. O poeta levou um susto, mas não deixou a bola cair: “Abelardo!!!”, respondeu. Levantou-se no ato e os dois se jogaram nos braços um do outro, aos soluços. O poeta João Cabral de Mello Neto e o apresentador Abelardo “Chacrinha” Barbosa, colegas de curso primário no Colégio Marista, do Recife, e que não se viam havia mais de 30 anos, tinham acabado de se reencontrar, reconhecer e abraçar. É o Brasil. (Ruy Castro. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018) 
Assinale a alternativa em que a passagem do texto fica pontuada corretamente, conforme a norma-padrão da língua, após o acréscimo das vírgulas.
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Q2030875 Português
USO DE CIGARRO ELETRÔNICO EQUIVALE A MAIS DE 20 CIGARROS POR DIA  

    De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o fumante brasileiro consome em média 17 cigarros convencionais por dia. Segundo a Diretora do Ambulatório de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração (InCor), Dra. Jaqueline Scholz, no jovem que consome o cigarro eletrônico a taxa de nicotina do organismo pode ultrapassar essa média, alcançando o equivalente a mais de 20 cigarros tradicionais por dia.
    “Cada vez mais recebo no meu consultório jovens de 16 a 24 anos usam esse produto e têm uma taxa de nicotina no organismo equivalente do consumo de mais de 20 cigarros por dia”, disse a médica em entrevista a BBC News Brasil.
    Ainda de acordo com a reportagem, um estudo apurou que quase um em cada cinco brasileiros de 18 a 24 anos usaram o cigarro eletrônico pelo menos uma vez na vida, mesmo que a comercialização desse produto seja proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
    Para Scholz, isso explica a mudança nos números de iniciação do tabagismo, que antes eram bem baixos em relação aos adolescentes. “Se não cuidarmos desse problema agora, o uso desses dispositivos tem tudo para virar uma epidemia em breve”, alertou.
    O boom do cigarro eletrônico
    Ainda segundo a médica, o surgimento desses aparelhos não é, no entanto, algo tão novo, já que versões anteriores circulam há pelo menos 20 anos. Com base em discursos de que o estilo de dispositivo seria menos danoso à saúde, eles foram se popularizando cada vez mais — principalmente entre aqueles que desejavam parar de fumar. Contudo, ela afirma que não existem estudos que comprovem que o cigarro eletrônico possa auxiliar no tratamento do vício.
    “Vários países, como o próprio Reino Unido, aceitaram esse argumento e liberaram os cigarros eletrônicos. O que aconteceu nesses lugares foi um aumento da prevalência de fumantes”, disse Scholz. “Se o propósito desse produto fosse terapêutico mesmo, ele não poderia ser vendido em qualquer lugar, como acontece agora”, destacou.
    Em resumo, a cardiologista apontou que o cigarro eletrônico, na verdade, segue o caminho contrário à sua propaganda e, além de não cumprir as promessas terapêuticas, ainda pode fazer muito mal à saúde.
    Quais os ingredientes do cigarro eletrônico?
    Segundo a médica, que também é professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o. cigarro eletrônico contém propilenoglicol, nicotina e substâncias aromáticas — sendo esta última um dos maiores atrativos do dispositivo. já q nao emite o já conhecido cheiro dos cigarros tradicionais.
    Muitos também acreditam que o uso do propilenoglicol é inofensivo, já que ele é usado na indústria alimentícia. Mas isso pode não ser totalmente verdade.
    “Não temos estudos suficientes sobre isso, até porque esses dispositivos hoje trazem tantos aditivos que não possuímos uma ideia exata das reações químicas que acontecem ali, numa temperatura alta. Já vimos alguns trabalhos que detectaram substâncias cancerígenas na bexiga e na urina de usuários do cigarro eletrônico”, explicou a especialista.
    Sobre a nicotina, Scholz diz que “as novas gerações de cigarro eletrônico trazem sais que são cada vez menores e entregues em alta quantidade, o que aumenta a dependência” e, consequentemente, os danos ação e pulmão. 
    “A nicotina não é uma substância inócua. Ela aumenta a frequência cardíaca, altera a pressão arterial e pode lesar o endotélio, a camada interna dos vasos sanguíneos. Por isso, o risco cardíaco de um usuário de cigarro eletrônico é praticamente o mesmo de alguém que fuma cigarros convencionais. Nos pulmões, as nanopartículas de nicotina podem entrar nos alvéolos, causar espasmos respiratórios e até doenças inflamatórias.”
    Assim como os tratamentos contra o uso de cigarros tradicionais, também há opções que podem ajudar o usuário a abandonar o vício do cigarro eletrônico. |“E possível amenizar o sofrimento das pessoas, que ficam em abstinência, e alcançar bons resultados”, disse a médica, “tembrando que o Sistema Unico de Saúde (SUS) possui recursos terapêuticos para os casos. 

https://olhardigital.com.br/2022/07/25/medicina
-e-saude/uso-de-cigarro-eletronico-equivale-a-mais-de20-cigarros-convencionais-por-dia/ 
"[...] e alcançar bons resultados”, disse a médica,  lembrando que o Sistema Unico de Saúde (SUS) possui recursos terapêuticos para os casos [...].
No trecho sublinhado, o uso das vírgulas é justificado por separar uma oração:  
Alternativas
Q2030693 Português

Coloque ( C ) para correto e ( E ) para errado nas frases abaixo, analisando-as quanto à regência verbal e/ou à pontuação.


( ) Não informaram aos funcionários sobre a reunião.

( ) Custo a acreditar, que tais palavras foram proferidas.

( ) Lembro-me que tais eram suas palavras.

( ) Eu, que vejo a situação no seu todo, gostei da fala a que assisti.

( ) Eu lhes perdoo, amigos; eram muitos os débitos, já os paguei todos.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 

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Q2030688 Português

Leia o conto de Marina Colasanti.

Eu sei, mas não devia.

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez paga mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2030687 Português

Assinale a alternativa que obrigatoriamente exige o uso de vírgula(s).


Alternativas
Q2030157 Português

Leia o texto para responder a questão.


        A peste negra, pandemia que pode ter matado cerca de metade da população da Europa no século 14, provavelmente surgiu a partir de um surto no atual Quirguistão, na Ásia Central.

        O DNA da bactéria causadora da doença foi identificado nos restos mortais de pessoas enterradas na região a partir do ano de 1338, menos de uma década antes que a peste negra chegasse ao território europeu, e é praticamente idêntico ao encontrado em vítimas da pestilência na Europa, mostra uma pesquisa sobre o tema.

        Combinando os novos dados genômicos com o que já se sabia sobre os aspectos arqueológicos e a história da peste negra, o estudo tem potencial para encerrar o longo debate sobre as origens da doença, considerada a pandemia mais devastadora da história humana.

        Cepas muito parecidas do micróbio ainda circulam nas populações de roedores selvagens do Quirguistão, os quais são considerados o reservatório natural da bactéria – hoje em dia, seres humanos só são infectados quando entram em contato com os animais.

        Se o lugar hoje pode parecer relativamente remoto e desconhecido, é importante lembrar que a situação durante o fim da Idade Média era muito diferente. “Estamos falando de uma comunidade de mercadores que tinha conexões de longa distância com muitos lugares diferentes, a julgar pelos artefatos encontrados por arqueólogos na região”, lembra Philip Slavin, pesquisador da Universidade de Stirling (Reino Unido).


(Reinaldo José Lopes. Peste negra pode ter começado no Quirguistão, mostra análise de DNA. www1.folha.uol.com.br, 19.06.2022. Adaptado)

Quanto à pontuação observada no texto, é correta a afirmação, segundo a norma-padrão da língua portuguesa:
Alternativas
Q2029859 Português

Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.


Um bilhão de pessoas vivem em favelas e moradias precárias no mundo com 8 bilhões



 (Rafael Balago. 13.nov.2022. Folha de S. Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/11/no-mundo-de-8-bilhoes-dehabitantes-1-bilhao-vive-em-favelas-e-moradias-precarias.shtml)

Depois de 20 anos, o percentual caiu para 24,2% – na América Latina, a queda foi maior, de 31,9% para 17,7% nesse período, mas o índice ainda se mantém distante do observado na Europa e na América do Norte (que, pela ONU, exclui o México), onde só 0,7% da população urbana vive de forma inadequada. (L.15-20)
Assinale a alternativa que apresente pontuação igualmente correta para o período acima.
Alternativas
Q2029754 Português

Texto para a questão.


Guerra representa desafio histórico, mas é cedo para anunciar funeral da EU


 (https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mathias-alencastro/2022/09/guerrarepresenta-desafio-historico-mas-e-cedo-para-anunciar-funeral-da-ue.shtml)

        “Putin joga xadrez, e Bruxelas, bolinhas de gude.” (L.3)
A segunda ocorrência de vírgula no período acima se justifica por se tratar de
Alternativas
Q2029505 Português
Analise as afirmativas abaixo quanto ao uso da vírgula.
1. Em “No céu, nuvens cor de algodão.“, a vírgula marca a supressão de uma palavra.
2. Em “Como te chamas, ó linda donzela?“, a vírgula é dispensável já que separa apenas uma expressão de chamamento.
3. Em “Achava-o galanteador, bonito, charmoso, educado e inteligente.“, a vírgula foi usada para separar elementos de mesma função sintática no interior da frase.
4. Em “O sol já ia fraco, e o entardecer era ameno.“, a vírgula foi usada corretamente.
5. Em “Abrem-se lírios, e rosas, e margaridas.“, as vírgulas são usadas para separar elementos subordinados no interior da frase.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q2028959 Português

Difícil de carregar. Pior ainda, de funcionar.”


A vírgula empregada na frase é assim justificada: 

Alternativas
Q2028912 Português
Amor e sexo na era digital


        É na escola, no trabalho ou entre amigos que a maioria dos franceses acha sua alma gêmea. A essa lista agora se somam os sites de encontro. Acusados de enganar o amor com a frieza do cálculo econômico, esses casamenteiros da web permitem especialmente a procura por parceiros ao abrigo do olhar de quem é próximo – uma discrição que altera o modo de viver a sexualidade. O último que surgiu se chama Dating. Lançado pelo Facebook no outono de 2018, veio se juntar a uma longa lista de aplicativos especializados em colocar em contato parceiros amorosos e sexuais.
        Lançadas nos Estados Unidos em meados da década de 1990, essas plataformas foram rapidamente difundidas em outros países, entre eles a França. Os primeiros sites destinados ao público francês foram o Netclub.fr (1997) e o Amoureux.com (1998). Rapidamente depois deles surgiram outros: um recenseamento realizado em 2008 enumera pelo menos 1.045 serviços franceses de encontros. Essa multiplicação de oferta é prova do seu sucesso. Uma pesquisa realizada em 2013 avaliou que 18% de quem tem de 18 a 65 anos de idade já haviam utilizado um desses sites, o que representava cerca de um terço das pessoas solteiras, divorciadas e viúvas. Desde então, esses números sem dúvida aumentaram com a popularidade crescente dos aplicativos para celulares, tablets e notebooks. A mesma pesquisa mostra que, entre as pessoas de 26 a 65 anos de idade que encontraram um(a) parceiro(a) entre 2005 e 2013, pouco menos de 9% o(a) tinham conhecido por meio de um site especializado. Isso coloca esses serviços na quinta posição nas classificações dos espaços de encontro, depois dos locais de estudo e trabalho (24%), das noitadas entre amigos (15%), em lugares públicos (13%) e em casa (9%). Sem ter se tornado o modo dominante para formar um casal, o recurso a essas plataformas é, desde então, uma maneira usual de estabelecer relações.
         A emergência dessas ferramentas suscitou vivas reações. Elas foram acusadas de estimular o “zapping relacional” e até mesmo de alimentar uma “fobia do engajamento”. Expostos a uma grande oferta de parceiros possíveis, os usuários seriam levados a adotar uma atitude consumista e constantemente tentados a procurar “melhores”, em vez de construir uma relação. Os encontros on-line teriam, assim, dado origem a um verdadeiro mercado sexual e afetivo.
Essas críticas não surpreendem os historiadores. No final do século XIX, o surgimento das agências e dos anúncios matrimoniais suscitou inquietações idênticas. Os comentaristas daquela época os acusavam de fazer do casamento um comércio lucrativo e se perguntavam sobre “a legalidade e a moralidade  do “proxenetismo em vista do casamento”. O periódico mensal Le Chasseur français, destinado ao mundo rural, publicou seu primeiro anúncio matrimonial em 1892. Em seguida, ele se tornou um dos principais jornais a abrir suas páginas para solteiros (as) em busca da alma gêmea. No entanto, o descrédito com relação a esse novo modo de encontro o condenou à marginalidade. Ainda em meados da década de 1980, menos de 1% dos(as) franceses(as) tinham conhecido seu par via esse canal, e a grande maioria das pessoas se negava totalmente a usá-lo como recurso para isso. (...)
         Embora recente, esse modo de encontro se inscreve em uma longa evolução. Desde a segunda metade do século XX, constata-se uma migração das práticas de sociabilidade dos lugares públicos para espaços privados e círculos mais estreitos. Os bailes de outrora, por exemplo, deram lugar a noitadas em estabelecimentos particulares. Uma mesma tendência nas classes populares foi bem detalhada e é observada também entre os jovens de todas as classes, com a passagem tendencial de uma “cultura da rua” a uma “cultura de quarto”. Longe de representar novas “festas eletrônicas”, os encontros on-line acentuam esse movimento.

Fonte: Marie Bergström. Jornal Le Monde Diplomatique Brasil. Abril, 2019, páginas 34 e 35.
No que se refere às regras prescritas pela norma-padrão a respeito do emprego dos sinais de pontuação, assinale a alternativa na qual o uso da vírgula é justificado pelo mesmo motivo do seu uso no período: No final do século XIX, o surgimento das agências e dos anúncios matrimoniais suscitou inquietações idênticas: 
Alternativas
Q2028586 Português
Texto para a questão.

Sua vez, vovô…

Da Europa em guerra, conta-se que uma família foi forçada a sair de sua casa quando tropas inimigas invadiram a localidade onde viviam. Para fugir aos horrores da guerra, perceberam que sua única chance seria atravessar as montanhas que circundavam a cidade.
Se conseguissem êxito na escalada, alcançariam o país vizinho e estariam a salvo. Reuniram-se e planejaram os detalhes. O problema era o avô.
Com muitos anos aos ombros, ele não estava muito bem. A viagem seria dura.
– “Deixem-me”, falou ele. “Serei um empecilho para o êxito de vocês. Somente atrapalharei. Afinal, os soldados não irão se importar com um homem velho como eu.” Entretanto, os filhos insistiram para que ele fosse. Chegaram a afirmar que, se ele não fosse, eles também ali permaneceriam.
Vencido pelas argumentações, o idoso cedeu. A família partiu em direção à cadeia de montanhas. A caminhada era feita em silêncio.
Depois de várias horas de subida difícil, o avô se sentou em uma rocha. Deixou pender a cabeça e quase em desespero, suplicou:
– “Deixem-me para trás. Não vou conseguir. Continuem sozinhos.”
– “De forma alguma, o deixaremos. Você tem de conseguir. Vai conseguir”, falou com entusiasmo o filho.
– “Não”, insistiu o avô, “deixem-me aqui.”
O filho não se deu por vencido. Aproximou-se do pai e energicamente lhe disse:
– “Vamos, pai. Precisamos do senhor. É a sua vez de carregar o bebê.” 
O homem levantou o rosto. Viu as fisionomias cansadas de todos. Olhou para o bebê enrolado em um cobertor, no colo do seu neto de treze anos. O garoto era tão magrinho e parecia estar realizando um esforço sobre-humano para segurar o pesado fardo. O avô se levantou.
– “Claro”, falou, “é a minha vez. Passem-me o bebê.”
– “Vamos”, disse, com determinação. “Já estou bem. Só precisava descansar um pouco. Vamos andando.”
Se alguém a seu lado está prestes a desistir das lutas que lhe competem, ofereça-lhe um incentivo. Recorde a importância que ele tem para a pequena ou grande comunidade em que se movimenta. Lembre-o de que, no círculo familiar, na roda de amigos ou no trabalho voluntário, ele é alguém que faz a diferença.
Ninguém é substituível. Cada criatura é única e tem seu próprio valor. Uma tarefa pode ser desempenhada por qualquer pessoa, mas uma pessoa jamais substituirá a outra. Não permita que alguém fique à margem do caminho somente porque não recebeu um incentivo, um estímulo, um motivo para prosseguir até a vitória final.

Disponível em: https://www.refletirpararefletir.com.br/textos-sobre-familia. Acesso em 22/11/2022
A começar pelo título “Sua vez, vovô...”, a vírgula foi empregada para separar um termo que invoca alguém. Em qual alternativa abaixo, a vírgula foi utilizada obedecendo a essa mesma regra?
Alternativas
Respostas
1461: B
1462: E
1463: A
1464: B
1465: A
1466: C
1467: E
1468: A
1469: E
1470: A
1471: E
1472: D
1473: A
1474: D
1475: B
1476: E
1477: D
1478: D
1479: B
1480: C