Questões de Português - Uso das aspas para Concurso

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Q897550 Português

                     Trompas de Falópio, out; tubas uterinas, in.


      Há um pouco mais de uma década, médicos de 16 países se reuniram em São Paulo e anunciaram que, depois de estudos, seis mil partes do corpo humano tinham sido rebatizadas com novos nomes oficiais. Nunca mais tivemos dor de ouvido, só dor de orelhas.

      Eles descobriram que muitos dos nomes antigos já não serviam. E foram bem claros: só os nomes estavam mudando, as funções permaneciam as mesmas. Ah, bom! A velha orelha, portanto, continuava a ser orelha, própria para levar um puxão ou para carregar um brinco, mas seria chamada de orelha externa. E o ouvido, subitamente evaporado dos dicionários médicos, passava a ser orelha interna.

      Outro que dançou nessa revolução foi o cotovelo, renomeado de cúbito. Donde, no caso de alguma namorada ter mandado passear o amado, ele não teve dor de cotovelo, mas dor de cúbito. E ainda, como houvesse no braço um osso chamado cúbito, foi necessário fazer um ajuste – este passou a se chamar ulna, a fim de liberar espaço para o novo cúbito que aposentou o cotovelo.

      O bravo aparelho digestivo também mudou de nome. Tornou-se o sistema digestório. Eu não me surpreenderia se, nos últimos tempos, ele tivesse negado fogo diante de uma buchada de bode ou de um mortífero sarapatel, apenas por não se reconhecer como um sistema “digestório”.

      O que os nomes antigos tinham de errado? Suspeita-se que, por trás das explicações, está o “politicamente correto”.

      Os cientistas aproveitaram para cassar nomes que há séculos vinham batizando certas partes do corpo. De um dia para outro, não eram mais adequados. Alguns, porque apenas se referiam a homens: é o caso do poético pomo de adão, que, depois da constatação de que mulheres também o possuem, passou a ser chamado, prosaicamente, de proeminência laríngea. Ou do tendão de aquiles, hoje o tendão calcâneo. A trompa de Eustáquio tornou-se a tuba auditiva. E as trompas de Falópio passaram a ser as tubas uterinas.

      Os médicos justificam que essa nova nomeação veio tarde, que os nomes eram imprecisos e que aquelas partes do ouvido e do útero estavam mais para tuba que para trompas. Mas será que a mulher ficará mais contente ao saber que, no lugar das trompas, passou a carregar em suas entranhas um par de tubas uterinas? Não bastava o sentido pejorativo do verbo entubar?

      O fato é que, certamente, os cientistas tiveram excelentes motivos para corrigir certas descrições anatômicas. Se não, como explicar a manutenção de expressões como esqueleto, glote, piloro, úvula, genivalgo ou movimentos peristálticos?

                                                           (Rui Castro, in: Ser médico. Adaptado)

O uso das aspas em “politicamente correto” (5.º parágrafo) deve-se à necessidade de marcar graficamente
Alternativas
Q896631 Português

Texto II

                                               Razões da pós-modernidade

        Carlos Alberto Sanches, professor, perito e consultor em Redação – [31/03/2014- 21h06]


    Foi nos anos 60 que surgiu o que se chama de “pós-modernidade”, na abalizada opinião de Frederic Jameson, como “uma lógica cultural” do capitalismo tardio, filho bastardo do liberalismo dos séculos 18 e 19. O tema é controverso, pois está associado a uma discussão sobre sua emergência funesta no pós-guerra. É que ocorre nesse período um profundo desencanto no homem contemporâneo, especialmente no que toca à diluição e abalo de seus valores axiológicos, como verdade, razão, legitimidade, universalidade, sujeito e progresso etc. Os sonhos se esvaneceram, juntamente com os valores e alicerces da vida: a “estética”, a “ética” e a “ciência”, e as repercussões que isso provocou na produção cultural: literatura, arte, filosofia, arquitetura, economia, moral etc.

    Há, sem dúvida, uma crise cultural que desemboca, talvez, em uma crise de modernidade. Ou a constatação de que, rompida a modernidade, destroçada por guerras devastadoras, produto da “gaia ciência” libertadora, leva a outra ruptura: morreu a pós-modernidade e deixou órfã a cultura contemporânea?

    Seria o caso de se falar em posteridade na pós-modernidade? Max Weber, já no início do século 19, menciona a chegada da modernidade trocada pela “racionalização intelectualista”, que produz o “desencanto do mundo”. Habermas o reinterpreta, dizendo que a civilização se desagrega, especialmente no que toca aos conceitos da verdade, da coerência das leis, da autenticidade do belo, ou seja, como questões de conhecimento...

    Jean Francois Lyotard, em seu livro A condição pós-moderna, de 1979, enfoca a legitimação do conhecimento na cultura contemporânea. Para ele, “o pós-moderno enquanto condição de cultura, nesta era pós-industrial, é marcado pela incredulidade face ao metadiscurso filosófico – metafísico, com suas pretensões atemporais e universalizantes”. É como se disséssemos, fazendo coro, mais tarde, com John Lennon, que “o sonho acabou” (ego trip). A razão, como ponto nevrálgico da cultura moderna, não leva a nada, a não ser à certeza de que o racionalismo iluminista, que vai entronizar a ciência como uma mola propulsora para a criação de uma sociedade justa, valorizadora do indivíduo, vai apenas produzir o desencanto, via progresso e com as suas descobertas, cantadas em prosa e verso, que nos deixaram um legado brutal: as grandes tragédias do século 20: guerras atrozes, a bomba atômica, crise ecológica, a corrida armamentista...

   A frustração é enorme, porque o iluminismo afirmara que somente as luzes da razão poderiam colocar o homem como gerador de sua história. Mas tudo não passou de um sonho, um sonho de verão (parodiando Shakespeare). Habermas coloca nessa época, o século 18, o gatilho que vai acionar essa desilusão da pós-modernidade. A ciência prometia dar segurança ao homem e lhe deu mais desgraças. Entendamos aqui também a racionalidade (o primado da razão cartesiana) como cúmplice dessa falcatrua da modernidade e, portanto, da atual pós-modernidade. 

   O mesmo filósofo fala em “desastre da modernidade”, um tipo de doença que produziu uma patologia social chamada de “império da ciência”, despótico e tirânico, que “digere” as esferas estético-expressivas e as religiosas-morais. Harvey põe o dedo na ferida ao dizer que o projeto do Iluminismo já era, na origem, uma “patranha”, na medida em que disparava um discurso redentor para o homem com as luzes da razão, em troca da lenta e gradual perda de sua liberdade. 

   A partir dos anos 50 e, ocorrido agora o definitivo desencanto com a ciência e suas tragédias (algumas delas), pode-se falar em um processo de sua desaceleração. O nosso futuro virou uma incerteza. A razão, além de não nos responder às grandes questões que prometeu responder, engendra novas e terríveis perguntas, que chegam até hoje, vagando sobre a incerteza de nossos precários destinos. Eu falaria, metaforicamente, do homem moderno acorrentado (o Prometeu) ao consumo desenfreado de coisas (res) para compensar suas frustrações e angústias. A vida se tornou absurda e difícil de ser vivida, face a esse “mal-estar” do homem ocidental. Daí surgem as grandes doenças psicossociais de hoje: a frustração, o relativismo e o niilismo, cujas sementes já estavam no bojo do Iluminismo, a face sinistra de sua moeda. Não há mais nenhuma certeza, porque a razão não foi capaz de dar ao homem alguns dos mais gratos dos bens: sua segurança e bem-estar. Não há mais certezas, apenas a percepção de que é preciso repensar criticamente a ciência, que nunca nos ofereceu um caminho para a felicidade, o que provoca um forte movimento de busca de liberdade. O mundo está sem ordem e valores, como disse Dostoievski: “Se Deus não existe, tudo é permitido”.

   A incerteza do mundo moderno e a impossibilidade de organizar nossas vidas levam Giddens a dizer que “não há nada de misterioso no surgimento dos fundamentalismos, a radicalização para as angústias do homem”. Restou-nos o refúgio nos grandes espetáculos, como os do Coliseu antigo: o pão e o circo, para preencher o vazio da vida.  

  Na sua esteira de satanização social, o capitalismo engendra, então, a sociedade de consumo, para levar o cidadão ao ópio do consumo (esquecer-se das desilusões) nas “estações orbitais” dos shoppings, ou templos das compras, onde os bens nos consomem e a produção, sempre crescente, implica a criação em massa (ou em série) de novos consumidores. Temos uma parafernália de bens, mas são em sua maioria coisas inúteis, que a razão / ciência nos deu; mas, em troca, sofremos dos males do século, entre eles a elisão de nossa individualidade. Foi uma troca desvantajosa. É o que Campbell chama do sonho que gera o “signo-mercadoria”, que nos remete ao antigo sonho do Romantismo, da realização dos ideais.

   Trocamos o orgasmo reprodutor instintivo pelo prazer lúdico-frenético de consumir, sem saber que somos consumidos. Gememos de prazer ao comprar, mas choramos de dor face à nossa solidão, cercados pela panaceia da ciência e da razão, que nos entope de placebos, mas não de remédios para a cura dos males dessa longínqua luz racional, que se acende lá no Iluminismo e que vem, sob outras formas, até hoje. A televisão nos anestesia com a estética da imagem. Para Baudrillard, ela é o nosso mundo, como o mundo saído da tela do grande filme O Vidiota (o alienado no mundo virtual da tevê), cujo magistral intérprete foi Peter Sellers.

   Enquanto nos deleitamos com essa vida esquizofrênica e lúdica, deixamos no caixa do capitalismo tardio (iluminista / racional) o nosso mais precioso bem: a individualidade. Só nos sobrou a estética, segundo Jameson, ou a “colonização pela estética” que afeta diferentes aspectos da cultura, como a estética, a ética, a teórica, além da moral política.

  A pós-modernidade talvez seja uma reação a esse quadro desolador. Bauman fala em pós-modernidade como a forma atual da modernidade longínqua. Já Giddens fala em modernidade tardia ou “modernidade radicalizada”: a cultura atual. Por certo que a atual discussão sobre o pós-moderno implica um processo de revisão e questionamento desse estado de coisas, em que o homem não passa de um res nulius, como as matronas romanas.
  
A cultura moderna, ou pós-modernista, não tem uma razão para produzir sua autocrítica, mas muitas razões, devido à sua prolongada irracionalidade do “modo de vida global”, segundo Jameson. O que se pode dizer é que não há uma razão, mas muitas razões para reordenar criticamente os descaminhos da pós-modernidade, sem esquecermos que a irracionalidade continua nos rondando.

 

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/razoes-da-pos-modernidade8bs4bc7sv5e06z8trfk0pv80e. Acesso em 21/01/18. 

Sobre o emprego de aspas, atente para a informação a seguir:

Empregam-se as aspas no início e no final de uma citação textual. Ex.: Disse, em frase lapidar o grande Rui: “A Pátria não é ninguém: são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação.” Colocamos, também, entre aspas palavras ou expressões que desejamos destacar. Ex.: Sim, ele foi o cantor da raça, o patriota, o humanista... Mas não esqueçamos de considerá-lo pela face mais verdadeira, o ‘homem’ sofredor, amante, revoltado...” (Fábio de Melo) Entre aspas ficam os títulos de obras artísticas ou científicas. Ex.: “Os Lusíadas” cantam as glórias de Portugal. (...) Finalmente, entre aspas colocamos as palavras ou expressões estrangeiras, arcaicas, de gíria, etc. Ex.: Os animais tinham indiscutível “pedigree”. (...) ANDRÉ, Hildebrando A. Gramática Ilustrada. 4. ed. São Paulo: Moderna, 1990. p. 34-35.
Analise as seguintes afirmativas, identificando-as com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas:
( ) Os sonhos se esvaneceram, juntamente com os valores e alicerces da vida: a “estética”, a “ética” e a “ciência”, e as repercussões que isso provocou na produção cultural: literatura, arte, filosofia, arquitetura, economia, moral etc.  Aspas destacando itens de forma irônica. ( ) O mundo está sem ordem e valores, como disse Dostoievski: “Se Deus não existe, tudo é permitido”.  Aspas indicando citação textual. ( ) É o que Campbell chama do sonho que gera o “signo-mercadoria”, que nos remete ao antigo sonho do Romantismo, da realização dos ideais.  Aspas destacando uso de estrangeirismo. ( ) Na sua esteira de satanização social, o capitalismo engendra, então, a sociedade de consumo, para levar o cidadão ao ópio do consumo (esquecer-se das desilusões) nas “estações orbitais” dos shoppings, ou templos das compras... ➔ Aspas deixam entrever ênfase ou menção irônica ao termo destacado. ( ) A cultura moderna, ou pós-modernista, não tem uma razão para produzir sua autocrítica, mas muitas razões, devido à sua prolongada irracionalidade do “modo de vida global”, segundo Jameson. ➔ Aspas indicando expressão citada de outra fonte.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
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Q894905 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.


Seca em Goiás deixa reservatório no nível mais baixo da história: 8%


Serra da Mesa é um dos maiores em volume de água da América Latina. Cem famílias que viviam da produção de tilápias desativaram tanques.


    Não chove no norte de Goiás há mais de cem dias, e um dos maiores reservatórios da América Latina chegou a um nível baixíssimo.

    O que sobrou de água no reservatório criado há 19 anos já não dá mais nem para criação de peixes. As cem famílias que tiravam o sustento da produção de tilápias tiveram que desativar os tanques e fechar o frigorífico montado para processar a carne.

    A hidrelétrica de Serra da Mesa é capaz de produzir energia para quase 7 milhões de consumidores, mas um dos maiores reservatórios em volume de água da América Latina chegou ao nível mais baixo da história: pouco mais de 8%.

    Num ponto a água baixou tanto que há embarcações encalhadas e a ponte que ligava os municípios de Uruaçu a Niquelândia voltou a aparecer. Durante muitos anos ela ficou submersa e a estrutura pode ter sido comprometida. É por isso que os carros não passam mais por ela.

    Até 2013 os comerciantes viveram anos de prosperidade. Só em Uruaçu, eram dez restaurantes. A maioria fechou ou está para alugar. Áreas de camping também fecharam e as pousadas passam a maior parte do ano sem receber hóspedes.

    Seu João levava visitantes para pescar no lago. Agora, sem os turistas, ele investiu na loja de artigos de pesca. Mas só não fechou as portas porque metade das vendas é feita pela internet, para pescadores de outros estados.

    “A última coisa que morre é esperança. Nós estamos na expectativa que melhore, que este ano chova bastante para dar uma melhorada, porque o trem tá feio”, afirmou o comerciante João Filho de Freitas. 


Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/09/seca-em-goias-deixa-reservatorio-no-nivel-mais-baixo-da-historia-8.html>. Acesso em: 18 jan. 2018.

No último parágrafo, as aspas foram utilizadas para
Alternativas
Q894610 Português

Texto 2 - A Copa do Mundo da Rússia só começa no dia 22 de junho, mas a febre dos álbuns com os jogadores das seleções já se espalhou e chegou até ao plenário de uma assembleia legislativa brasileira. O flagrante de dois assessores trocando figurinhas durante uma sessão foi divulgado pelas redes sociais e a cena se espalhou.

No post, que teve mais de 16 mil compartilhamentos e 26 mil curtidas no Twitter, o internauta chega a especular que seriam deputados, mas a direção da casa esclareceu tratarem-se de assessores. “Votação importante hoje (19/02) e os deputados ao invés de estarem trabalhando e fazendo jus ao salário superior a 25 mil reais, estão trocando e colando figurinha da Copa do Mundo em meio à votação. Se eu falasse, ninguém acreditaria”, diz o post.

Outro post com mais de 40 mil compartilhamentos traz um vídeo mostrando que a troca ocorreu enquanto uma deputada discursava sobre uma proposta.

A direção da casa legislativa confirmou que as imagens foram feitas durante a sessão da quarta feira e esclareceu que elas mostram dois “assessores de deputados” trocando figurinhas durante a sessão. “O comportamento não é justificável. Os gabinetes dos deputados aos quais os assessores pertencem, já foram informados, e cabe aos parlamentares decidir como proceder”. (adaptado)

“A direção da casa legislativa confirmou que as imagens foram feitas durante a sessão de quarta feira e esclareceu que elas mostram dois ‘assessores de deputados’ trocando figurinhas durante a sessão”.


Nesse segmento do texto 2, o trecho “assessores de deputados” aparece entre aspas a fim de:

Alternativas
Q891181 Português

Leia o texto para responder a questão abaixo.


    Black Friday? Levantamento feito pela Folha* mostrou que boa parte dos “descontos” oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações até meio infantis de preços, com o objetivo de iludir o consumidor.

    Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas, convém perguntar se os consumidores não desejam ser enganados. E há motivos para acreditar que pelo menos uma parte deles queira.

    No recém-lançado Dollars and Sense (dinheiro e juízo), Dan Ariely e Jeff Kreisler relatam um experimento natural que mostra que pessoas podem optar por ser “ludibriadas” voluntariamente e que, em algum recôndito do cérebro, isso faz sentido.

    A JCPenney é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por jogar seus preços na lua para depois oferecer descontos “irresistíveis”. Ao fim e ao cabo, os preços efetivamente praticados estavam em linha com os da concorrência, mas os truques utilizados proporcionavam aos consumidores a sensação, ainda que ilusória, de ter feito um bom negócio, o que lhes dava prazer.

    Em 2012, o então novo diretor executivo da empresa Ron Johnson, numa tentativa de modernização, resolveu acabar com a ginástica de remarcações e descontos e adotar uma política de preços “justa e transparente”.

    Os clientes odiaram. Em um ano, a companhia perdera US$ 985 milhões e Johnson ficou sem emprego. Logo em seguida, a JCPenney remarcou os preços de vários de seus itens em até 60% para voltar a praticar os descontos irresistíveis. Como escrevem Ariely e Kreisler, “os clientes da JCPenney votaram com suas carteiras e escolheram ser manipulados”.

    Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas com um clique de computador.


*Jornal Folha de São Paulo


(‘Caveat emptor’. Hélio Schwartsman. http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/helioschwartsman/2017/11/1937658-caveat-emptor.shtml 24.11.2017. Adaptado)

Considere os seguintes trechos do texto:


•  ... boa parte dos “descontos” oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações... (1o parágrafo)

•  ... para depois oferecer descontos “irresistíveis”. (4o parágrafo)


As aspas são empregadas nas palavras em destaque, nesse contexto, com a finalidade de

Alternativas
Respostas
361: E
362: C
363: C
364: D
365: A