Questões de Português - Uso das aspas para Concurso
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Google lança página para defender suas iniciativas contra a desinformação
Empresa tenta responder a cinco "mitos" relacionados com as fake news nas buscas on-line e anúncios digitais.
Por G1
O Google colocou no ar nesta quinta-feira (7) uma página sobre como sua plataforma de buscas e anúncios digitais lidam com a desinformação. O material é parecido com uma iniciativa do YouTube, publicada em outubro passado.
O site possui "5 mitos e fatos" e tenta responder a questões como "o algoritmo da busca favorece sites que disseminam fake news" ou "as plataformas do Google não são transparentes".
A empresa defende que os resultados da busca são determinados por uma série de algoritmos que analisam fatores como os termos da pesquisa, relevância e usabilidade das páginas, localização, entre outros.
Ao fim de cada "mito", a página tem um link para um "saiba mais", que amplia a resposta e leva os leitores a mais links sobre suas políticas.
Identificação de conteúdo falso
O primeiro deles responde a uma questão que diz que "o Google pode identificar e remover toda a desinformação da internet".
A empresa diz que "a desinformação é um desafio complexo para o qual não existe uma resposta simples e única". Na versão estendida, a companhia afirma que "não está em posição de avaliar, de modo objetivo e em grande escala, a veracidade de um conteúdo ou a intenção dos criadores".
Há ainda trechos que dizem que a companhia toma "outras medidas para aprimorar a qualidade dos nossos resultados para contextos e tópicos" e que fornece aos usuários "ferramentas para acessar o contexto e a diversidade de perspectivas de que precisam para formar as próprias opiniões", sem detalhar nos tópicos quais medidas e ferramentas são essas.
Publicidade digital
Outro "mito", segundo o Google, seria que a "publicidade digital financia disseminadores de desinformação".
A defesa da empresa é que existem políticas que "estabelecem regras claras para limitar o conteúdo permitido nos anúncios em nossas plataformas ou nos sites que recebem publicidade por meio delas".
A empresa diz ainda que em 2019 encerrou 1,2 milhão de contas, removeu anúncios de mais de 21 milhões de páginas da web por violar essas políticas e que os anunciantes podem escolher barrar determinados sites ou tópicos.
Relação com veículos jornalísticos
O Google também se defende da crítica que diz que suas plataformas usam o conteúdo de veículos jornalísticos sem que eles ganhem algo com isso.
A empresa diz que são direcionados 24 bilhões de cliques por mês para sites de notícia em todo o mundo e que muitos deles utilizam suas ferramentas de publicidade digital para arrecadar receita.
O fato de o Google direcionar tráfego para sites que utilizam suas próprias ferramentas de publicidade digital faz parte das acusações de condutas anticompetitivas em processos nos Estados Unidos.
Na ação liderada pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, a atuação da empresa é comparada à de todos os jogadores de uma partida de beisebol. Segundo o procurador, o Google faz uso de informações privilegiadas para negociar anúncios porque atua em todas as posições, arremessando e recebendo a bola, por exemplo.
A relação entre a companhia e os veículos jornalísticos é alvo de discussão regulatória em alguns países como França e Austrália.
Em outubro passado, a Justiça francesa ordenou que o Google negociasse com editoras o pagamento pelo uso do conteúdo em seus produtos – um mês depois, a empresa assinou acordos de direitos autorais com seis jornais e revistas do país.
A Austrália anunciou em julho que empresas como Google e Facebook terão que pagar aos meios de comunicação pelo uso de seu conteúdo, mas o buscador se colocou contra a medida.
Disponível em
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/01/07/google-lanca-pagina-para-defender-suas-iniciativas-contra-a-desinformacao.ghtml
Golpes on-line com tema da vacinação aumentaram 530%
em três meses, diz empresa
A empresa de segurança Palo Alto Networks publicou um relatório nesta quarta-feira (24) revelando que golpes on-line do tipo “phishing” relacionados à vacinação contra a Covid-19 tiveram um aumento, de 530% de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021.
O phishing ocorre quando criminosos tentam roubar informações utilizando e-mails e sites falsos. As mensagens usam alguma isca como tema para que a vítima visite o site malicioso e forneça as informações de interesse dos hackers.
Para ser eficaz, a mensagem falsa precisa chamar o interesse da vítima de alguma forma, o que leva os criminosos a buscarem assuntos que estão no noticiário ou que sejam de interesse da população – mesmo que falsos.
Os dados da Palo Alto Networks são globais. Um dos ataques identificados pela empresa, por exemplo, foi direcionado à Junshi Biosciences, uma empresa chinesa que desenvolveu um coquetel para covid em parceria com a farmacêutica norte-americana Eli Lilly.
Independentemente do tema, pouco mais de 20% das fraudes cujo alvo pôde ser identificado tentavam roubar credenciais do Microsoft 365 (também chamado de Office 365), que é utilizado por empresas para gerenciar a comunicação e o trabalho remoto.
Além do Microsoft 365, contas de outros serviços de e-mail, Yahoo, Outlook e PayPal também foram alvos comuns.
A Palo Alto Networks diz ter identificado e monitorado 69.950 links maliciosos desde janeiro de 2020, dos quais 33.447 estão diretamente relacionados ao coronavírus.
Os demais links envolvem temas considerados afins, como reuniões virtuais, vacinas, hospitais e auxílios do governo.
O monitoramento da Palo Alto Networks apontou que as tentativas de phishing ligadas ao coronavírus passaram por certas “fases” desde o início da pandemia.
Alguns temas ganharam destaque nos golpes e permanecem em alta desde março passado. É o caso das mensagens falsas sobre reuniões virtuais, que passaram a ser muito mais comuns após a as regras de isolamento social impostas em todo o mundo.
No Brasil, certas fraudes também acompanharam essas tendências, inclusive com aplicativos falsos na Play Store para Android e fraudes no Auxílio Emergencial.
Em janeiro, a fabricante de antivírus Kaspersky e o Ministério da Saúde também alertaram sobre fraudes ligadas à vacinação no Brasil.
(Por Altieres Rohr, 24/03/2021. Disponível em: https://g1.globo.com/ economia/tecnologia/blog/altieres-rohr/post/2021/03/24/golpes-online-com-tema-da-vacinacao-aumentaram-530percent-em-tres-meses-diz-empresa.ghtml.)
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'Papo reto': como torcida organizada feroz transformou PSG em um inferno para jogadores
Torcedores pressionando, xingando jogadores e fazendo protestos não são uma exclusividade do futebol brasileiro. Um dos clubes mais ricos do mundo, o Paris Saint-Germain também sofre com o furor das organizadas.
Não é de hoje que a torcida do PSG é conhecida por seu comportamento, mas nos últimos anos, a ira dos ultras franceses ganhou destaque. Com o maior investimento e a chegada de grandes craques, cresceu também as cobranças das arquibancadas por títulos.
E a Collectif Ultras Paris não querem mais saber de títulos nacionais, conquistados aos montes desde a chegada dos milhões de euros vindos do Catar. Os torcedores do clube têm uma única exigência: o troféu da Champions League.
A cada eliminação no torneio europeu, os ultras do PSG se acostumaram a protestar. Mais recentemente, após a queda na temporada 2017/2018 para o Real Madrid, nas oitavas de final, divulgaram carta pedindo “atenção e respeito pela instituição”. “Insistimos que nossa paciência tem limite”, apontaram na época.
No ano seguinte, nova queda inesperada, desta vez para o Manchester United em uma histórica virada, e outro protesto. “Sem orgulho”, “mercenários” e “desonrados” foram alguns dos adjetivos usados para definir o elenco do PSG.
Até visita ao CT para conversar com os jogadores, protesto que se tornou tão comum no Brasil, já aconteceu no PSG recentemente.
Um dos alvos preferidos da organizada é Neymar. As atitudes do brasileiro dentro e fora de campo já irritaram a torcida em diversas oportunidades. Como ele ainda não conseguiu ajudar o clube a faturar a Champions, a pressão continua.
No fim do ano passado, após Neymar manifestar publicamente seu desejo de voltar para o Barcelona, a Collectif Ultras Paris se manifestou diretamente sobre o brasileiro.
“Condenamos o fato de ele desrespeitar nosso clube várias vezes e até humilhá-lo em alguns momentos”, chegou a manifestar. Na mesma época, o atacante teve sua saída pedida pela torcida, foi vaiado e viu uma faixa bastante ofensiva nas arquibancadas: “Neymar Sr, venda seu filho na Vila Mimosa!”, apontava, em referência a uma famosa zona de prostituição no Rio de Janeiro.
Com relação ao uso de sinais de pontuação, considere as seguintes afirmativas:
1. As aspas utilizadas no primeiro parágrafo cumprem o mesmo papel das aspas utilizadas nos demais parágrafos.
2. Na linha 17, a vírgula depois de “detalhada” pode ser corretamente suprimida.
3. Na linha 47, a vírgula depois de “Australiana” pode ser corretamente suprimida.
Assinale a alternativa correta.