Questões de Concurso Sobre uso das aspas em português

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Q2357558 Português
Com base nos sinais de pontuação encontrados no texto, aponte a alternativa com a(s) combinação(ções) CORRETA(s), após a leitura das assertivas.

I- A ocorrência de aspas duplas (l.05) assinala transcrição literal;
II- Os parênteses na linha 07 servem, unicamente, para isolar numerais no texto;
III- Os travessões nas linhas 10 e 11 evitam a repetição de termos já mencionados;
IV- O uso de dois-pontos (:) na linha 24, enuncia uma explicação.


Dos itens acima:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Campanha - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Professor PEB III - Educação Física | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Professor PEB II | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Professor de Creche | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Especialista - Supervisor Escolar | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Bibliotecário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Educador Físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Veterinário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Psicólogo - Secretaria de Educação | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Nutricionista - Secretaria de Educação | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Dentista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Engenheiro Civil | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Engenheiro Agrônomo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Assistente Social - Administração | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Campanha - MG - Psicólogo - Administração |
Q2354610 Português
Tempo e vida


Fernando Brant


Andei pensando em um poema de Carlos Drummond de Andrade chamado “Apelo aos meus dessemelhantes em favor da paz”. É que me assusta, como sei que deve atemorizar muita gente, a sensação de não dominar o meu tempo, de ser conduzido pelo desejo dos outros.

Coincidência ou não, numa noite em que me vi sozinho andando pelas ruas do Leblon, no Rio, resolvi parar em um bar onde poderiam estar amigos. Não conhecia ninguém, logo me dei conta. Mas eu queria fazer uma hora antes de me dirigir ao hotel para o descanso noturno. Não estava a fim de assistir, na televisão, aos massacres novelescos e noticiosos.

Resolvi comprar algum livro ou revista na banca da esquina. E me deparei com o tratado de Sêneca, Sobre a brevidade da vida. Pequeno, pouco mais de oitenta páginas, encontrei nele o parceiro ideal para uma rodada de chope. “Nenhum homem sábio deixará de se espantar com a cegueira do espírito humano. Ninguém permite que sua propriedade seja invadida e, havendo discórdia quanto aos limites, por menor que seja, os homens pegam em pedras e armas. No entanto, permitem que outros invadam suas vidas de tal modo que eles próprios conduzem seus invasores a isso. Não se encontra ninguém que queira dividir sua riqueza, mas a vida é distribuída entre muitos. São econômicos na preservação de seu patrimônio, mas desperdiçam o tempo, a única coisa que justifica a avareza.”

Enquanto o chope percorria lentamente o seu caminho – do garçom para o copo, do copo para a garganta –, antigas ideias me chegavam. O tempo que temos para viver é um período bom, se não nos atolarmos em necessidades que não temos. Tempo não é dinheiro, como dizem os capitalistas. Tempo é muito mais e melhor. Somos levados a aceitar um redemoinho de compromissos, de vícios, de ativismo e velocidade desnecessária. Uns pensam em trabalhar como animal agora, para aproveitar, no amanhã, a aposentadoria. Mas e se não houver esse amanhã? A tecnologia criou possibilidades imperdíveis de se trabalhar menos e produzir melhor, mas o sistema aumenta cada vez mais a carga de ocupação das pessoas. Qual o motivo de se perder tempo com tanta coisa inútil? Não se tem tempo para cuspir, é o que se costuma dizer. Mas o que não se tem, mesmo, é tempo de amar, se divertir sadiamente, curtir os filhos e seu desenvolvimento, os amigos, conhecer as belezas que a sabedoria e a cultura nos oferecem. [...]


BRANT, Fernando. Casa aberta.
Sabará: Edições Dubolsinho, 2011.
Na crônica, os sinais de aspas são empregados, respectivamente, para
Alternativas
Q2353837 Português
LETRAMENTO ALGORÍTMICO: ENFRENTANDO A SOCIEDADE DA CAIXA PRETA


Mariana Ochs


         Nos últimos anos, avançamos bastante no entendimento da necessidade urgente de construir a autonomia dos jovens para que atuem nos ambientes informacionais da sociedade com segurança, ética e responsabilidade. Cada vez mais presente nas normas educacionais, na legislação e em diversos esforços da sociedade civil, a educação midiática apresenta-se como forma mais eficaz e sustentável de lidarmos com desinformação, boatos, discursos de ódio, propaganda e outros fenômenos que podem violar direitos e até desestabilizar a democracia.
       Mas, além dos conteúdos que circulam nas mídias, há, também, a parte mais opaca dos ecossistemas de comunicação: os algoritmos que, sujeitos a lógicas e interesses comerciais, personalizam o que vemos a ponto de nos expor a recortes seletivos da realidade, direcionando comportamentos, moldando nossas opiniões de maneira sutil e, por vezes, prejudicial. Esses algoritmos muitas vezes priorizam e reforçam engajamento com conteúdo enviesados, ofensivos ou violentos, podendo, inclusive, empurrar determinados indivíduos mais suscetíveis para ambientes  — e ações —  extremistas.
       Com os ambientes digitais mediando cada vez mais a nossa visão de mundo, enfrentar esses desafios exige olharmos não só para as habilidades de acessar e avaliar mensagens mas também, e cada vez mais, educar os jovens para perceber o funcionamento e os efeitos do próprio ambiente tecnológico. Em tempos de inteligência artificial, em que perguntas humanas podem encontrar respostas incorretas ou enviesadas criadas por sistemas preditivos, a computação precisa urgentemente entrar na pauta da educação midiática.
     No entanto, deve ser explorada de forma crítica, para entendermos os seus impactos sobre a justiça social e a democracia — e não apenas como ferramenta de trabalho em uma sociedade digital. A esse novo campo, que expande os limites da educação para a informação e oferece uma ponte entre a computação e a educação midiática, chamamos de "letramento algorítmico crítico".
       Hoje vivemos o crescimento exponencial da automação baseada em dados — tecnologias chamadas de algorítmicas ou de inteligência artificial capazes de fazer previsões e tomar decisões a partir dos dados que as alimentam. Esses sistemas operam de forma silenciosa e quase onipresente na vida contemporânea, impactando desde a escolha do vídeo que vai ser apresentado a uma criança no YouTube até o sistema que vai regular sua oferta de emprego ou de crédito quando crescer. É o que vem sendo chamado de "sociedade da caixa preta”. Segundo o pesquisador australiano Neil Selwin, nesse modelo, decisões automatizadas, geralmente invisíveis para o usuário comum, moldam seu acesso a direitos, serviços e informação.
        Na prática, a educação midiática pode desenvolver as habilidades necessárias para que os jovens sejam capazes de perceber, questionar e influenciar o comportamento dos sistemas tecnológicos. Crianças e jovens devem ser levados a explorar as formas de funcionamento dos algoritmos que moldam os resultados de nossas buscas na internet; podem questionar a ética dos sistemas de previsão e recomendação, ou ainda o design por trás das interfaces das redes sociais que utilizam, incluindo os chamados "dark patterns", que manipulam nossas decisões. Devem estar atentos a dinâmicas que promovem imagens inalcançáveis ou vulnerabilizam determinados grupos. Precisam perceber e questionar exclusões ou vieses refletidos na produção das IAs generativas. Sobretudo, devem entender os mecanismos de engajamento e de atenção que favorecem conteúdos que segregam, ofendem e desestabilizam as comunidades.
       Em suma, educar para as novas dinâmicas sociotécnicas implica reconhecer que as tecnologias não são neutras e incorporam valores daqueles que as criam ou programam; que seus efeitos são ecológicos, impactando e redefinindo relações sociais e econômicas; e que, agindo sobre sociedades desiguais, podem amplificar exponencialmente as injustiças sociais e a exclusão.
     Nesse novo ambiente, a educação midiática deve ir além de construir as habilidades de acessar, avaliar e criar mensagens, examinando autoria, propósito e contexto; deve abranger também uma compreensão mais profunda da dinâmica complexa, e muitas vezes oculta, entre os indivíduos, as mídias e os sistemas tecnológicos que moldam nosso mundo. Sem a capacidade de identificar e agir sobre esses sistemas, nos tornamos vulneráveis aos efeitos desestabilizadores da desinformação e da polarização, que ameaçam as instituições e a própria paz social, e ao potencial excludente das IAs. É preciso abrir a caixa preta.


Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 09 nov. 2023. (texto adaptado)
Sobre os usos das aspas, no texto, é correto afirmar: 
Alternativas
Q2350349 Português
Texto:


Crescimento Zero


Alex Grijelmo


     Parece difícil que nos resignemos a não crescer. O crescimento de qualquer de nossas posses forma parte das ideias positivas. Hão de crescer as crianças, os músculos, os seios, nossos negócios e, obviamente, também a economia. Este caso é, porém, o mais transcendental, porque mesmo quando a economia não cresce, dizemos que cresceu: porque “cresceu zero”.

     O eufemismo que está presente em “crescimento zero” consegue unir um conceito positivo (crescimento) com outro negativo (o não-crescimento), para neutralizar o efeito deste (e, além disso, se apela a um número que não é exatamente negativo: o zero).

     Os economistas e os políticos empregam muito bem esses vocábulos para contentar-nos, mesmo quando a economia decresce, porque então falam de “crescimento negativo”.

     Vejamos o lado bom da coisa, porque devemos agradecer o fato de que as pessoas das ciências tenham sabido escolher muito bem as palavras, ainda que seja para esconder os números.
“Os economistas e os políticos empregam muito bem esses vocábulos para contentar-nos, mesmo quando a economia decresce, porque então falam de “crescimento negativo”.

Nesse período do texto, as aspas na expressão “crescimento negativo” têm a finalidade de
Alternativas
Q2350101 Português
Texto 2


           A cantora Ivete Sangalo se emocionou ao ver uma propaganda do filme 'Besouro Azul', em que a atriz brasileira Bruna Marquezine participa, nas ruas de Nova Iorque. Vídeo foi publicado através das redes sociais nesta terça-feira (1º).
        Animada, a cantora exaltou a participação de Bruna em uma produção internacional. "Bru, olha onde você está aqui em Nova Iorque! Que orgulho! Linda!", comemorou a artista. 


Disponível em: <https://www.ibahia.com/nem-te-conto/ivete-sangalo-exaltamarquezine-ao-ver-banner-de-besouro-azul-300163>. Acesso em: 24
ago. 2023. 

Na frase “Bru, olha onde você está aqui em Nova Iorque! Que orgulho! Linda!”, o sinal de aspas (“ ”) tem a função de  
Alternativas
Q3043871 Português

Texto 01 


Desenvolva as suas competências 







Disponível em: https://vidasimples.com. Acesso em: 18 abr. 2023. Adaptado.

O termo “competências invisíveis” foi usado entre aspas para
Alternativas
Q3042450 Português

Desenvolva as suas competências







Disponível em: https://vidasimples.com. Acesso em: 18 abr. 2023. Adaptado. 


O termo “competências invisíveis” foi usado entre aspas para
Alternativas
Q3042340 Português
O termo “competências invisíveis” foi usado entre aspas para
Alternativas
Q3042221 Português
O termo “competências invisíveis” foi usado entre aspas para
Alternativas
Q3042071 Português

Texto 01


Employee Experience, pessoas e tecnologia. Qual o caminho tomar?






Disponível em: https://vocesa.abril.com.br. Acesso em: 27 jul. 2023. Adaptado.

Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura do texto 01.
I - A presença das aspas, no primeiro parágrafo, indica o uso de citações diretas. II - O itálico assinala o uso de estrangeirismos, os quais ocorrem ao longo do texto. III - A linguagem conotativa é empregada de forma reiterada no decorrer do texto. IV - O uso de verbos na primeira pessoa marca a presença de subjetividade no texto. V - O texto, por suas características, apresenta-se como dissertativo-argumentativo.
Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3042016 Português
Texto 04


A (nem sempre) sutil diferença entre ser autêntico e ser grosseiro

 
            Muita gente usa a sinceridade ou autenticidade como desculpa para grosserias: “O que eu tenho pra falar, falo na cara!”; “Não douro pílula, não uso meias palavras, sou uma pessoa autêntica!”


         Quantas vezes você já ouviu frases como essas? Na verdade, elas são, na maioria das vezes, desculpas para esconder a falta de tato de pessoas ríspidas. Pessoas assim escondem a própria rudeza em argumentos como autenticidade ou mesmo sinceridade.


        Claro que não vamos pedir que as pessoas não sejam autênticas, que não sejam sinceras, que sorriam para todos e sejam hipócritas. Mas, no trato com as pessoas, é sempre possível encontrar expressões menos grosseiras, mais positivas e animadoras do que frases duras, secas e amargas. [...]



Disponível em: https://www.bemparana.com.br/trabalho-negocios. Acesso em: 18 abr. 2023. Adaptado.
Analise as afirmativas, tendo em vista os recursos usados na construção do texto.


I. No título, os parênteses foram usados para a inserção de uma ideia, os quais, se retirados, provocam alteração de sentido.

II. No primeiro parágrafo, verifica-se o uso de palavras e expressões da linguagem coloquial.

III. No primeiro parágrafo, verifica-se o uso de expressões que estão na linguagem conotativa.

IV. No primeiro parágrafo, as aspas foram usadas para marcar tanto a presença do discurso direto quanto da ironia.

V. No último parágrafo, verifica-se o uso do paralelismo sintático, ou seja, há complementos do verbo “pedir” que são utilizados conjuntamente.


Estão CORRETAS as afirmativas  
Alternativas
Q2564332 Português
Texto para a questão.


Estátua clássica de Hércules com quase 2.000 anos é encontrada na Grécia



Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/estatua-classica-de-hercules-com-quase-2-000-anos-e-encontrada-na-grecia/
“Archie Dunn, professor de arqueologia bizantina da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descreveu a descoberta como “extraordinariamente interessante”. Ele não participou da escavação” (linha 20 e 21).
Acerca da pontuação empregada no excerto acima é correto afirmar que:
Alternativas
Q2531320 Português
Leia o Texto 3 para responder à questão.

Texto 3
O avesso da pele – Jeferson Tenório

    Um romance sobre identidade e as complexas relações raciais, sobre violência e negritude, O avesso da pele é uma obra contundente no panorama da nova ficção literária brasileira. Vencedor do Prêmio Jabuti na categoria “Romance Literário”.
     O avesso da pele é a história de Pedro, que, após a morte do pai, assassinado numa desastrosa abordagem policial, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, Jeferson Tenório traz à superfície um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos.
    O que está em jogo é a vida de um homem abalado pelas inevitáveis fraturas existenciais da sua condição de negro em um país racista, um processo de dor, de acerto de contas, mas também de redenção, superação e liberdade. Com habilidade incomum para conceber e estruturar personagens e de lidar com as complexidades e pequenas tragédias das relações familiares, Jeferson Tenório se consolida como uma das vozes mais potentes e estilisticamente corajosas da literatura brasileira contemporânea.
   “Não é de graça que Tenório, além de autor premiado, é tão bem acolhido pelo público e pela crítica. Ele não faz turismo, safári social, na desgraça geral do país, não faz da crítica à desigualdade um truque, um atalho apelativo e barato, panfletário, para ter mais aceitação, reconhecimento. Estamos diante de um escritor que, correndo todos os riscos, sabe arquitetar uma boa trama e encantar o leitor. Por muitas vezes durante a leitura eu disse para mim mesmo: como ele consegue construir personagens tão reais e fáceis de serem amados? Eu agradeço, a literatura brasileira agradece.” ― Paulo Scott.
     “Através de um profundo mergulho em seus personagens, ‘O avesso da pele’ consegue abordar as questões centrais da sociedade brasileira. E o mais potente nisso tudo é que, aqui, o real e as reflexões partem sempre de dentro pra fora.” ― Geovani Martins.

Disponível em: <https://www.amazon.com.br/avesso-pele-JefersonTen%C3%B3rio/dp/8535933395>. Acesso em: 03 set. 2023.
Os dois parágrafos finais do texto trazem, entre aspas, as falas de dois outros sujeitos, Paulo Scott e Geovani Martins. Este recurso de construção textual pode ser classificado como
Alternativas
Q2429390 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda às questões que a ele se referem.

Texto 01

Desenvolva as suas competências

1[...] É o seu jeito de fazer as coisas que qualifica aquilo que você faz e que pode ser usado com mais

consciência não só para reforçar a sua marca pessoal, mas para tornar o processo de aprendizado – e de mudança

– menos amedrontador.

Como diz Jon Acuff, no livro “Reinicie: resgate a segunda-feira, reinvente seu trabalho e nunca fique na

5 mesma”, tudo o que você faz no trabalho é uma competência. O autor segue dizendo: “não apenas as competências

que se destacam em relatórios que avaliam o seu progresso. Não apenas as ações para as quais você recebe um

aceno de cabeça em sinal de aprovação de um chefe numa reunião importante”.

E dá exemplos: o modo gentil como você fala com as pessoas durante uma pausa no trabalho; sua

habilidade de lidar com o atolamento de papel na impressora; a forma como mantém a caixa de e-mail sob

10 controle etc., tudo isso é competência. O que você tem a dizer sobre a sua forma de funcionar?

As pequenas coisas que você faz facilmente podem não parecer glamurosas e talvez nem sejam tão

especiais, mas elas se repetem e permitem que você se expresse com autenticidade. Jon Acuff chama de

“competências invisíveis”, um pacote de recursos altamente valiosos porque intrinsicamente seus! É para observar,

reconhecer, se apropriar e usar sem moderação esse seu jeito bom de fazer as coisas se sentindo bem.

Disponível em: https://vidasimples.com. Acesso em: 18 abr. 2023. Adaptado.

O termo “competências invisíveis” foi usado entre aspas para

Alternativas
Ano: 2023 Banca: COTEC Órgão: SAAE-UNAÍ Prova: COTEC - 2023 - SAAE-UNAÍ - Procurador |
Q2429056 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda às questões que a ele se referem. Texto 01


Desenvolva as suas competências


[ ... ] É o seu jeito de fazer as coisas que qualifica aquilo que você faz e que pode ser usado com mais consciência não só para reforçar a sua marca pessoal, mas para tornar o processo de aprendizado - e de mudança - menos amedrontador.

...........Como diz Jon Acuff, no livro "Reinicie: resgate a segunda-feira, reinvente seu trabalho e nunca fique na mesma': tudo o que você faz no trabalho é uma competência. O autor segue dizendo: "não apenas as competências que se destacam em relatórios que avaliam o seu progresso. Não apenas as ações para as quais você recebe um aceno de cabeça em sinal de aprovação de um chefe numa reunião importante".

...........E dá exemplos: o modo gentil como você fala com as pessoas durante uma pausa no trabalho; sua habilidade de lidar com o atolamento de

papel na impressora; a forma como mantém a caixa de e-mail sob controle etc., tudo isso é competência. O que você tem a dizer sobre a sua forma de funcionar?

...........As pequenas coisas que você faz facilmente podem não parecer glamurosas e talvez nem sejam tão especiais, mas elas se repetem e permitem que você se expresse com autenticidade. Jon Acuff chama de "competências invisíveis", um pacote de recursos altamente valiosos porque intrinsicamente seus! É para observar, reconhecer, se apropriar e usar sem moderação esse seu jeito bom de fazer as coisas se sentindo bem.


Disponível em: https://vidasimples.com. Acesso em: 18 abr. 2023. Adaptado.

O termo "competências invisíveis" foi usado entre aspas para

Alternativas
Q2406700 Português

Texto para responder à questão.







SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, com adaptações

A respeito dos recursos linguísticos presentes no texto, julgue (C ou E) o item a seguir. 



A utilização de aspas em “‘nenhuma das anteriores”’ (linha 51) tem função de marcar citação direta no texto. 

Alternativas
Q2379970 Português
Os rumos do Plano Diretor de SP


        Desde 2020, a revisão do Plano Diretor de São Paulo divide urbanistas. Após a primeira votação na Câmara, há três semanas, a celeuma se espraiou pelo debate público paulistano. Isso é positivo. Cidadãos se responsabilizando por sua cidade são, por definição, a base de uma cidadania construtiva. Mas as emoções extremadas sugerem uma contaminação desastrosa das políticas urbanas pela política partidária.

        O Plano vigente em São Paulo foi aprovado em 2014 para valer até 2029, com a meta de “reduzir as desigualdades socioterritoriais para garantir, em todos os distritos da cidade, o acesso a equipamentos sociais, a infraestrutura e a serviços urbanos”.

       Como outras metrópoles nas Américas, o crescimento de São Paulo foi rápido, desordenado e orientado ao transporte individual. O resultado são as chamadas cidades 3D: distantes, desordenadas e desconectadas. Ao contrário da expansão típica dos EUA em subúrbios de classe média e baixa densidade, no Brasil prevaleceu a aglomeração de pessoas pobres nas periferias, de onde realizam longos deslocamentos em transportes públicos parcos e precários atrás de emprego, serviços e lazer no centro.

      O Plano previu mais potencial construtivo e incentivos à construção para que espaços num raio de 600 metros das estações de metrô e numa margem de 300 metros dos corredores de ônibus sejam mais densos, verticalizados e de uso misto. A revisão propõe ampliar essas áreas, respectivamente, para 800 e 450 metros.

       Assim, a revisão segue a proposta de “adensamento inteligente”. Longe de fazer terra arrasada do Plano, ela o amplia. Pode-se divergir se essa ampliação é mais ou menos inteligente, mas é estranho os críticos denunciarem o “caos” e a “destruição” a serviço da “voracidade” das incorporadoras. Se há essa voracidade, ela reflete o desejo dos cidadãos de morarem, trabalharem e se divertirem próximos uns aos outros, anseio que é a essência da cidade. A de São Paulo continua crescendo em população e renda. Construtores procuram atender a essa demanda onde for permitido, e, quanto maior a oferta, menor será o custo para viver na cidade.

      É legítimo questionar a ideia do Plano de concentrar as ofertas nos eixos de transporte e, também, a ideia da revisão de ampliar essa concentração. Mas parece exagero, politicamente motivado, prever o “caos” se elas forem aprovadas. Pode-se discutir se 100 metros a mais ou a menos farão alguma diferença, mas o Plano, no seu conjunto, busca aproximar as pessoas da infraestrutura, dos serviços urbanos e dos equipamentos sociais, de modo a cumprir sua promessa de “reduzir as desigualdades socioterritoriais”.


(Opinião. https://www.estadao.com.br/opiniao, 26.06.2023. Adaptado)
Na passagem – ... é estranho os críticos denunciarem o “caos” e a “destruição” a serviço da “voracidade” das incorporadoras. (5º parágrafo) –, o emprego das aspas nos três termos deve-se à
Alternativas
Q2374155 Português




Marina Colasanti. Eu sei, mas não devia.

In: Jornal do Brasil, 1972 (com adaptações).


Acerca de aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o item.


Seria correto isolar o trecho “hoje não posso ir” (linha 13) entre aspas. 
Alternativas
Q2345385 Português
Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.

Texto 01 


O que acontece com as crianças


Mário Quintana


      Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo. Naturalmente, quase sem querer, numa espécie de método subliminar. Em meus tempos de criança, era aquela encantação.

      Lia-se continuamente e avidamente um mundaréu de história (e não estórias), principalmente as do Tico-tico. Mas lia-se corrido, isto é, frase após frase, do princípio ao fim.

      Ora, as crianças de hoje não se acostumam a ler corretamente, porque apenas olham as figuras dessas histórias em quadrinhos, cujo “texto” se limita a simples frases interjetivas e assim mesmo muita vez incorretas.

      No fundo, uma fraseologia de guinchos e uivos, uma subliteratura de homem das cavernas. Exagerei? Bem-feito! Mas se as crianças, coitadas, nunca adquiriram o hábito da leitura, como saberão um dia escrever?


Disponível em: https://www.pensador.com/cronicas_de_mario_quintana/3/. Acesso em: 9 out. 2023. Adaptado.
No terceiro parágrafo, as aspas foram usadas no termo “texto” para construir uma
Alternativas
Q2344115 Português
Sobre cartas e crateras


O que você salvaria se sua casa fosse desabar? Em situações emergenciais as pessoas geralmente tentam salvar documentos, dinheiro, joias, roupas e fotos. A vida é sempre o valor maior, e sua manutenção, motivo de alívio. Diz Andreza de Souza, 23, moradora da rua Capri, em São Paulo: “Eu queria pegar umas calcinhas, mas fiquei com vergonha do funcionário da Defesa Civil que me acompanhava. Ele me deu somente dois minutos, e só tinha tempo para levar minha escova de dentes, um edredom, duas calças jeans e uma blusa”.

— O que é que você levaria, se tivesse de abandonar sua casa às pressas? — perguntou o rapaz à namorada, depois de ler-lhe a notícia publicada na Folha.

Ela pensou um pouco.

— Acho que levaria a mesma coisa que essa moça: escova de dentes, edredom, calças jeans, blusa... E calcinha: eu não teria vergonha do funcionário. Prefiro ficar sem a vergonha do que sem as calcinhas.

— Só isso? — disse ele. — Só isso, você levaria?

Ela pensou um pouco:

— Não. Você tem razão, essas coisas são importantes, mas não suficientes. Eu pegaria meus documentos: a identidade, a carteira de trabalho... pegaria também a única joia que tenho, aquele colar que mamãe me deixou. Seria o caso de apanhar alguma grana, claro, mas dinheiro você sabe que eu não tenho, mesmo porque estou desempregada.

Ele ficou algum tempo em silêncio, e aí voltou à carga. E desta vez sua voz soava estranha, hostil mesmo:

— É isso, então? É isso que você levaria, se a sua casa estivesse a ponto de desabar?

Ela se deu conta de que alguma coisa estava incomodando o namorado, alguma coisa séria. Já pressentindo um bate-boca, perguntou em que, afinal, ele estava pensando. O que ela deveria ter mencionado, que não mencionara? O que havia esquecido?

— As cartas — disse ele, e a irritação agora transparecia em seu tom de voz. As cartas de amor que lhe escrevi.

Ela deu-se conta do erro que cometera: de fato, as cartas eram muito importantes para ele, sempre falava nelas. Mas também ela agora estava irritada, e disposta a partir para o confronto.

— Verdade, esqueci as cartas. Mas tenho de lhe dizer uma coisa: não sei onde estão essas cartas, simplesmente não sei. Você me conhece, sabe que sou desorganizada. Em dois minutos, não encontraria carta alguma. Provavelmente a casa desabaria, e eu morreria procurando. Você não havia de querer isso, certo? Você não quereria que eu morresse procurando essas suas cartas.

Ele agora estava pálido, pálido de ódio.

— Vou lhe dizer uma coisa — falou, por fim. — Se você não encontra minhas cartas, a razão é muito simples: você não me ama mais. E se você não me ama, a mim pouco importa o que iria lhe acontecer.

Levantou-se, e foi embora. Ela ficou pensando: há muitas crateras na vida, mas poucas são tão profundas quanto aquela em que o amor cai, quando desaba. Era isso que ela precisava dizer ao namorado. E decidiu que, naquele dia mesmo, lhe escreveria uma carta dizendo que, apesar das tragédias, a vida continua, e que, mesmo no fundo das crateras da vida, sempre resta uma esperança.


SCLIAR, Moacyr. Sobre cartas e crateras. Folha de S. Paulo. Disponível: https://www1.folha.uol.com.br/ fsp/cotidian/ff2201200707.htm. Acesso em: 7 ago. 2023. [Fragmento adaptado]
Em relação à construção do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
121: B
122: C
123: B
124: C
125: A
126: E
127: E
128: E
129: E
130: E
131: C
132: C
133: B
134: E
135: E
136: E
137: C
138: C
139: B
140: A