Questões de Concurso Comentadas sobre uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação em português

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Q3187390 Português

Complete a frase com as pontuações:


No fim ___ gritou de alegria: ___ Ganhei ___

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Q3183398 Português

Hábito simples ajuda a reduzir dor na lombar, segundo estudo

Por André Nicolau

(Disponível em: catracalivre.com.br/saude-bem-estar/habito-dor-na-lombar/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Qual sinal de pontuação substitui corretamente a figura da linha 02 do texto?
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Q3172131 Português
Destaque o enunciado que possui um erro de pontuação
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Q3155119 Português

O amor não acaba, nós é que mudamos



    Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?


    O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado a nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantêm os mesmos.


    Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.


    O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.


(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. Em: outubro de 2022.)

Ao final do 1º§, a autora utiliza o ponto de interrogação após duas frases. Em relação a tal pontuação, pode-se afirmar que: 
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Q3147821 Português
        Ela me incomoda tanto que fiquei oco. Estou oco desta moça. E ela tanto mais me incomoda quanto menos reclama. Estou com raiva. Uma cólera de derrubar copos e pratos e quebrar vidraças. Como me vingar? Ou melhor, como me compensar? Já sei: amando meu cão que tem mais comida do que a moça. Por que ela não reage? Cadê um pouco de fibra? Não, ela é doce e obediente.
         Essa moça não sabia que ela era o que era, assim como um cachorro não sabe que é cachorro. Daí não se sentir infeliz. A única coisa que queria era viver. Não sabia para quê, não se indagava.
         Eu poderia resolver pelo caminho mais fácil, matar a menina-infante, mas quero o pior: a vida. Os que me lerem, assim, levem um soco no estômago para ver se é bom. A vida é um soco no estômago.

Clarice Lispector. A hora da estrela.
Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (com adaptações). 

Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos linguísticos e semânticos do texto apresentado anteriormente.


Em “Como me vingar? Ou melhor, como me compensar?” (primeiro parágrafo), a substituição do primeiro ponto de interrogação por vírgula prejudicaria a coerência das ideias veiculadas no texto e a sua correção gramatical, mesmo que feitos os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas no novo período resultante. 

Alternativas
Q3148177 Português
O sinal de exclamação ficou incorreto em qual frase?
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Q3138625 Português
Identifique o tipo de frase em: "Você já fez os exercícios de matemática?"
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Q3126786 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma frase interrogativa: 
Alternativas
Q3120080 Português

Q10.png (441×306)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=96QPjtVWmOk. Acesso em: 23 out. 2024.



Assinale a alternativa em que o uso da exclamação apresenta idêntica função que as mencionadas no cartaz.

Alternativas
Q3119939 Português

Genocídio. (Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS).  


(Crianças batem palmas nos portões).


Tem pão velho? 

Não, criança.

Tem o pão que o diabo amassou

Tem sangue de índios nas ruas

E quando é noite

A lua geme aflita

Por seus filhos mortos.

Tem pão velho?

Não, criança.

Temos comida farta em nossas mesas

Abençoada de toalhas de linho, talheres

Temos mulheres servis, geladeiras

Automóveis, fogão Mas não temos pão.

Tem pão velho?

Não, criança.

Temos asfalto, água encanada

Supermercados, edifícios

Temos pátria, pinga, prisões

Armas e ofícios

Mas não temos pão.

Tem pão velho?

Não, criança.

Tem sua fome travestida de trapos

Nas calçadas

Que tragam seus pezinhos

De anjo faminto e frágil

Pedindo pão velho pela vida

Temos luzes sem alma pelas avenidas

Temos índias suicidas

Mas não temos pão.

Tem pão velho?

Não, criança.

Temos mísseis, satélites

Computadores, radares

Temos canhões, navios, usinas nucleares

Mas não temos pão.

Tem pão velho?

Não, criança.

Tem o pão que o diabo amassou

Tem sangue de índios nas ruas

E quando é noite

A lua geme aflita

Por seus filhos mortos.

Tem pão velho?

Ainda no poema, o verso (Por seus filhos mortos.), indica uma frase:
Alternativas
Q3119937 Português

Genocídio. (Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS).  


(Crianças batem palmas nos portões).


Tem pão velho? 

Não, criança.

Tem o pão que o diabo amassou

Tem sangue de índios nas ruas

E quando é noite

A lua geme aflita

Por seus filhos mortos.

Tem pão velho?

Não, criança.

Temos comida farta em nossas mesas

Abençoada de toalhas de linho, talheres

Temos mulheres servis, geladeiras

Automóveis, fogão Mas não temos pão.

Tem pão velho?

Não, criança.

Temos asfalto, água encanada

Supermercados, edifícios

Temos pátria, pinga, prisões

Armas e ofícios

Mas não temos pão.

Tem pão velho?

Não, criança.

Tem sua fome travestida de trapos

Nas calçadas

Que tragam seus pezinhos

De anjo faminto e frágil

Pedindo pão velho pela vida

Temos luzes sem alma pelas avenidas

Temos índias suicidas

Mas não temos pão.

Tem pão velho?

Não, criança.

Temos mísseis, satélites

Computadores, radares

Temos canhões, navios, usinas nucleares

Mas não temos pão.

Tem pão velho?

Não, criança.

Tem o pão que o diabo amassou

Tem sangue de índios nas ruas

E quando é noite

A lua geme aflita

Por seus filhos mortos.

Tem pão velho?

No verso, (Tem pão velho?), temos uma frase: 
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Q3099665 Português
Primeira impressão

Emoção e memória coordenadas influenciam encontro social.

        A primeira impressão é a que fica, já diz o jargão popular sobre o primeiro encontro entre duas pessoas desconhecidas. Buscar as razões pelas quais isso acontece foi o objetivo de cientistas da Universidade de Haifa, em Israel, a partir de um experimento com ratos de laboratório. Entre os achados, verificou-se que emoção social e memória social estão intimamente ligadas nesse processo, e trabalham de forma coordenada.
        Testando os ratos, os pesquisadores verificaram que a emoção do encontro social com um rato estranho criou um alto nível de atividade rítmica sincronizada no cérebro, fator que parece facilitar a formação de memória social. Uma vez que os ratos estavam familiarizados uns com os outros, a excitação diminuía, e as áreas distintas do cérebro passavam a trabalhar de forma menos coordenada.
        Os cientistas também procuraram investigar se outras emoções em particular geravam essa sincronização de atividades cerebrais, mas isso não aconteceu. Emoções negativas como medo e mesmo emoções positivas, mas relacionadas a um ser inanimado, não provocam as mesmas reações. Os especialistas sugerem que o experimento seja repetido em humanos para que se confirme ser essa atividade sincronizada no cérebro o fator que nos faz lembrar mais fortemente dos primeiros momentos que tivemos com alguém.
(Psique, Ciência e Vida. Número 117-Ano IX. Em: 2020.)
No trecho “Os especialistas sugerem que o experimento seja repetido em humanos para que se confirme ser essa atividade sincronizada no cérebro o fator que nos faz lembrar mais fortemente dos primeiros momentos que tivemos com alguém.” (3º§), o ponto final foi empregado para:
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Q3087925 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

Hoje, excepcionalmente, de Antônio Prata

Hoje, excepcionalmente, não escrevo esta coluna. Semana retrasada eu também não escrevi, verdade. Pensando bem, minha falha não soa assim tão excepcional. Gostaria de dizer que a sequência de mancadas visa a normalizar o erro, num ato antissistema, antieficiência, Manifesto Pau-Brasil, "toca Raul!" e viva Domenico De Masi, mas estaria mentindo. A explicação é mais prosaica. Semana retrasada eu estava na praia, caiu um temporal, fiquei sem luz por 30 horas, o computador morreu, o celular morreu, tive medo de morrer também enfrentando a Rio-Santos e "Hoje, excepcionalmente"...
Agora é diferente. Embora eu esteja na praia, de novo, tem luz. É sexta-feira de Carnaval. Não chove, muito pelo contrário. O sol se põe no mar em algum ponto do horizonte entre Senegal e Angola, com requintes de calendário. Tem uma moqueca saindo do fogão à lenha. Seis crianças correm pelo gramado me chamando pra um esconde-esconde e um freezer horizontal cheio de Heinekens abre e fecha a tampa, murmurando "Antooooooonio... Antooooooonio".

Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2024/02/hojeexcepcionalmente.shtml>. Acesso em: 11 fev. 2024.
Na expressão “toca Raul!”, o sinal de exclamação tem a função de
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Q3070421 Português
A gulosa disfarçada


   Um homem casara com excelente mulher, dona de casa arranjadeira e honrada, mas muito gulosa. Para disfarçar seu apetite fingia-se sem vontade de alimentar-se sempre que o marido a convidava nas refeições. Apesar desse regime, engordava cada vez mais e o esposo admirava alguém poder viver com tão pouca comida. Uma manhã resolveu certificar-se se a mulher comia em sua ausência. Disse que ia para o trabalho e escondeu-se num lugar onde podia acompanhar os passos da esposa.

   No almoço, viu-a fazer umas tapiocas de goma, bem grossas, molhadas no leite de coco, e comê-las todas, deliciada. Na merenda, mastigou um sem-número de alfenins finos, branquinhos e gostosos. Na hora do jantar matou um capão, ensopou-o em molho espesso, saboreando-o. À ceia, devorou um prato de macaxeiras, enxutinhas, acompanhando-as com manteiga.

   Ao anoitecer, o marido apareceu, fingindo-se fatigado. Chovera o dia inteiro e o homem estava como se estivesse passado, como realmente passara, o dia à sombra. A mulher perguntou:

   – Homem, como é que trabalhando na chuva você não se molhou?

   O marido respondeu:

   – Se a chuva fosse grossa como as tapiocas que você almoçou, eu teria vindo ensopado como o capão que você jantou. Mas a chuva era fina como os alfenins que você merendou e eu fiquei enxuto como as macaxeiras que você ceou.

   A mulher compreendeu que fora descoberta em seu disfarce e não mais escondeu o seu apetite ao marido.


(CASCUDO, Luís da Câmara. A gulosa disfarçada. In: Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte, Itatiaia; São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1986.)
Em “– Homem, como é que trabalhando na chuva você não se molhou?” (4º§), o ponto de interrogação indica:
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Q3051217 Português
Com base nas regras de pontuação da língua portuguesa, analisar os itens.

I. A partida começou. lá pelas seis horas; talvez sete. II. Caroline uma dançarina incrível, se apresenta no sábado. III. O pastel da feira que é muito bom mas estava salgado, custou cinco reais.

Está CORRETO o que se afirma:
Alternativas
Q3046942 Português
Julgue o item que se segue.

Na complexa tessitura da estrutura linguística do idioma português, há uma prescrição normativa que estabelece como mandatório que todas as unidades comunicativas, sob a designação de frases, sejam iniciadas por uma letra em caixa alta e concluídas com um ponto, representando uma convenção tipográfica fundamental para a organização formal do discurso escrito.
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Q3026378 Português
Qual das afirmativas abaixo é interrogativa?
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Q3023342 Português
Citando-se pontuação, marque a alternativa incorreta.
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Q3021641 Português
Texto CB1A6

      De todas as inovações óbvias que surgiram no século XXI, poucas são tão invisíveis como a mudança na maneira de perceber o tempo.

    O controle do tempo na comunicação até o final do século XX decorria especialmente de uma característica: a programação. Com o controle dos meios de produção e distribuição da informação, fosse ela qual fosse, o cenário temporal dispunha também de uma estrutura hierárquica de controle. Era possível traçar e agenciar cronogramas complexos e prazos de entrega. O que basicamente mudou?
     
    A comunicação não mudou. Mudaram os meios. Todos têm acesso às redes. Nelas a produção de conteúdo é incessante. O conteúdo é produzido por todos. A estrutura não é mais regida por uma lógica de programação, mas por uma lógica de fluxo. Nesse novo ecossistema, impera uma economia da atenção e, sendo a atenção um recurso escasso, é preciso a todo tempo escolher algo a que dedicar a atenção e, dedicada a atenção, devemos reagir rapidamente com as mudanças necessárias. Aqui aparecem claramente as diferenças do tempo em um ecossistema em fluxo permanente. As mudanças também devem ser permanentes. Isso em comunicação se traduz em não esperar mais longos prazos para dar respostas. Até o século passado, o furo de um veículo de comunicação só poderia ser ultrapassado 24 horas depois: na próxima edição. Hoje um furo de reportagem é imediatamente absorvido em rede, compartilhado, respondido e repercutido por todos os concorrentes. Em uma sociedade que se comunica em fluxo, é preciso avaliar diariamente onde estão os impedimentos e o que deve ser priorizado, e redefinir foco e estratégia. A comunicação também passa a lidar com o provisório, com o possível e com o impermanente.
       
      Saber como equilibrar o tempo nessa pressão imediatista é o grande desafio do século XXI. Há saberes que só se atingem com reflexão, laços que só se formam com experiências reais compartilhadas. Saber desligar o celular, parar de responder emails para completar uma tarefa, ler um livro inteiro e principalmente saber conversar com os outros são habilidades cada vez mais valorizadas em uma sociedade digital, exatamente por serem habilidades capazes de dilatar o tempo em que vivemos, formas de transformar o fluxo que consome nossa atenção em momento no qual nós consumimos o mundo.

Margot Pavan. O tempo e a comunicação digital no século XXI.
Internet:<www.jornaldocomercio.com>  (com adaptações)

No que diz respeito a aspectos linguísticos do texto CB1A6, julgue o seguinte item.


Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência das ideias do texto caso se substituísse o ponto final que encerra o segundo período do segundo parágrafo pelo sinal de dois-pontos, feito o devido ajuste de maiúscula e minúscula no período.

Alternativas
Respostas
1: A
2: E
3: E
4: D
5: E
6: E
7: D
8: D
9: B
10: D
11: C
12: D
13: A
14: A
15: D
16: E
17: D
18: D
19: C
20: C