Questões de Concurso
Comentadas sobre uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação em português
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Complete a frase com as pontuações:
No fim ___ gritou de alegria: ___ Ganhei ___
Hábito simples ajuda a reduzir dor na lombar, segundo estudo
Por André Nicolau
(Disponível em: catracalivre.com.br/saude-bem-estar/habito-dor-na-lombar/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
O amor não acaba, nós é que mudamos
Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado a nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantêm os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.
(MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas. Em: outubro de 2022.)
Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos linguísticos e semânticos do texto apresentado anteriormente.
Em “Como me vingar? Ou melhor, como me compensar?” (primeiro parágrafo), a substituição do primeiro ponto de interrogação por vírgula prejudicaria a coerência das ideias veiculadas no texto e a sua correção gramatical, mesmo que feitos os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas no novo período resultante.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=96QPjtVWmOk. Acesso em: 23 out. 2024.
Assinale a alternativa em que o uso da exclamação apresenta idêntica função que as mencionadas no cartaz.
Genocídio. (Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS).
(Crianças batem palmas nos portões).
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos comida farta em nossas mesas
Abençoada de toalhas de linho, talheres
Temos mulheres servis, geladeiras
Automóveis, fogão Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos asfalto, água encanada
Supermercados, edifícios
Temos pátria, pinga, prisões
Armas e ofícios
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem sua fome travestida de trapos
Nas calçadas
Que tragam seus pezinhos
De anjo faminto e frágil
Pedindo pão velho pela vida
Temos luzes sem alma pelas avenidas
Temos índias suicidas
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos mísseis, satélites
Computadores, radares
Temos canhões, navios, usinas nucleares
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Genocídio. (Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS).
(Crianças batem palmas nos portões).
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos comida farta em nossas mesas
Abençoada de toalhas de linho, talheres
Temos mulheres servis, geladeiras
Automóveis, fogão Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos asfalto, água encanada
Supermercados, edifícios
Temos pátria, pinga, prisões
Armas e ofícios
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem sua fome travestida de trapos
Nas calçadas
Que tragam seus pezinhos
De anjo faminto e frágil
Pedindo pão velho pela vida
Temos luzes sem alma pelas avenidas
Temos índias suicidas
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos mísseis, satélites
Computadores, radares
Temos canhões, navios, usinas nucleares
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
I. A partida começou. lá pelas seis horas; talvez sete. II. Caroline uma dançarina incrível, se apresenta no sábado. III. O pastel da feira que é muito bom mas estava salgado, custou cinco reais.
Está CORRETO o que se afirma:
Na complexa tessitura da estrutura linguística do idioma português, há uma prescrição normativa que estabelece como mandatório que todas as unidades comunicativas, sob a designação de frases, sejam iniciadas por uma letra em caixa alta e concluídas com um ponto, representando uma convenção tipográfica fundamental para a organização formal do discurso escrito.
No que diz respeito a aspectos linguísticos do texto CB1A6, julgue o seguinte item.
Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência das
ideias do texto caso se substituísse o ponto final que encerra
o segundo período do segundo parágrafo pelo sinal de
dois-pontos, feito o devido ajuste de maiúscula e minúscula
no período.