Questões de Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação para Concurso

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Q1166538 Português

Analise as asserções abaixo, com relação à explicação sobre o emprego da pontuação, avaliando-as como Verdadeira (V) ou Falsa (F).


( ) “A cantora, que está em um momento de destaque da carreira, se apresentou por volta das 21h30...” – uso inadequado das vírgulas.

( ) “Muita coisa boa acontecendo ao mesmo tempo”, diz IZA– uso inadequado da vírgula.

( ) “Mesmo com pouco tempo, a cantora respondeu a perguntas sobre o atual momento da carreira...” – uso adequado da vírgula.

( ) “É um sonho, né?” – uso inadequado da interrogação.

( ) “Mas eu tô vivendo um sonho.” – uso adequado do ponto final.


Marque a alternativa que contém a sequência CORRETAde preenchimento dos parênteses.

Alternativas
Q1160395 Português

Considerando o texto e seus aspectos linguísticos, julgue o item.


Estaria mantida a correção gramatical do texto caso a vírgula empregada após o termo “urbano” (linha 14) fosse substituída por ponto final, feito o devido ajuste de minúscula/maiúscula na letra inicial do vocábulo que introduz o novo período.

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Q1158264 Português

SALES, Herberto. O automóvel. In: Os melhores contos de Herberto Sales.

Seleção de Judith Grossmann. 2. ed. São Paulo: Global, 1999. p. 23.

Com referência à pontuação usada no texto, pode-se afirmar:
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Q1158063 Português

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Assinale a alternativa que analisa corretamente o uso e a função dos sinais de pontuação utilizados no Texto III.
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Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: SEMAE Prova: VUNESP - 2020 - SeMAE - Engenharia Civil |
Q1157828 Português

Leia um trecho do romance “A Madona de Cedro”, de Antonio Callado, para responder à questão.


      No primeiro dia no Rio de Janeiro, Delfino Montiel quase se afogou. Ele tinha aprendido a nadar menino ainda no rio das Velhas, na fazenda de seu tio Dilermando. Mas a corrente dos rios é honesta e determinada, vai reta e sempre se disciplina pelas margens. O mar... Ora, quem vai entender o mar? Delfino largou-se para o mar no mesmo dia em que chegara ao Rio. Atravessou a areia e foi entrando no mar numa espécie de exaltação. Queria chorar com aquela frescura de água azul, queria abraçar e beijar o mar. A primeira onda que lhe veio ao encontro, Delfino a recebeu de braços abertos. Ela o derrubou numa cascata de areia e espuma. Ele bebeu água, muita, mas estava embriagado de mar.

      Só quando já se achava sentado na areia, arquejante, entre uma súcia de curiosos, é que Delfino compreendeu que quase tinha morrido afogado. Um dos que o havia salvo era um rapagão simpático que lhe perguntou:

      – Você donde é que veio, patrício, de Cabrobó1 ou Caixa Prego2?

      – De Congonhas do Campo, respondeu Delfino ingenuamente.

      Muita gente riu em torno dele.

      – Pois, se você ainda quer rever Congonhas, trate o mar com mais desconfiança.

      Enquanto o rapaz se afastava, Delfino notou principalmente o riso de uma menina de cabelos cor de mel. Ele a notou porque a menina não queria exatamente rir, com pena dele que estava, mas sua companheira ria tão à vontade que ela não podia deixar de acompanhá-la.

      Com os olhos fitos nela, Delfino a foi acompanhando com a vista enquanto a menina entrava no mar. Viu logo que era uma amiga íntima do mar. Viu-a furar uma primeira onda, ligeira e exata como uma agulha mergulhando na dobra azul de um pano. Quando ela se levantou do mergulho, o cabelo cor de mel estava preto e grudado ao pescoço, preto-esverdeado, como se ela tivesse voltado mais marinha do fundo do mar.

(Record/Altaya. Adaptado)

1Cabrobó é uma cidade pernambucana no sertão do São Francisco.

2Caixa Prego significa lugar muito distante, longínquo.

Leia o trecho reescrito do texto, observando que a pontuação foi alterada e as frases foram numeradas.


1. Um dos rapazes que, o havia salvo, era um rapagão simpático que lhe perguntou:

2. Você donde é que veio, patrício, de Cabrobó ou Caixa Prego.

3. De Congonhas do Campo respondeu: Delfino ingenuamente.

4. Muita gente riu em (torno) dele.

5. Pois, se você ainda quer rever Congonhas, trate o mar com mais desconfiança!


A frase que contém a alteração da pontuação em conformidade com a norma-padrão, sem comprometer o sentido do texto, é a de número

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Q1155435 Português

Texto para o item.


    

A respeito do texto e de seus aspectos linguísticos, julgue o item.


Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto caso se substituísse o ponto final empregado após o termo “erros” (linha 27) por vírgula, feito o devido ajuste de maiúscula/minúscula no período.

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Q1147536 Português
Observe a imagem a seguir.

Imagem associada para resolução da questão (Disponível em: https://www.geekfail.net/2016/07/sabe-guardar-arquivos-na-nuvem.html. Acesso em: 19/10/2019.)
Na imagem, o ponto de interrogação ( ? ) foi utilizado para:
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Q1147503 Português
A violência doméstica não é assunto privado


        Imagine que você vá a um chá de bebê em que haja trinta mulheres. Agora suponha que dez das convidadas tenham sido ou serão vítimas de violência por parte dos parceiros.
      Parece absurdo? Pois, segundo pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e divulgada em uma série de estudos pela revista médica The Lancet, um terço das mulheres sofre esse tipo de violência no mundo todo.
        A pesquisa aponta ainda que de 100 a 140 milhões de mulheres e meninas foram vítimas de mutilações genitais que incluem a remoção parcial ou total da genitália externa feminina, prática comum em alguns países, principalmente da África e da Ásia. Setenta milhões de meninas se casaram antes dos 18 anos, a maioria contra sua vontade, em várias regiões do mundo.
        A violência contra mulheres e meninas não é realidade apenas dos países pobres. Também faz parte do dia a dia de países ricos e é tolerada, em níveis diferentes, no mundo.
       Apesar de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter reivindicado maior investimento dos países visando a reduzir a discriminação de gênero, a violência contra a mulher é tão comum que se tornou questão de saúde pública.
      Os motivos que levam a ela são vários, entre eles: práticas machistas que fazem com que homens considerem a mulher sua propriedade, acesso restrito das mulheres à saúde e educação, baixo índice de participação feminina na política, estruturas discriminatórias de políticas e instituições.
       Mas será impossível reduzir os altos índices de violência de gênero ou teremos de aceitá-los e conviver com eles, como vimos fazendo?
     A primeira medida a ser adotada pelos países, segundo os pesquisadores, é reconhecer como prioridade a necessidade de combater a violência contra mulheres e meninas e assumir que ela impede o desenvolvimento das sociedades em todos os âmbitos. Para isso, é necessário o investimento de recursos financeiros em intervenções e programas eficazes no combate e na prevenção da violência.
     É  importante, também, mudar as leis e políticas que ajudam a perpetuar a violência. O modo como sociedades do mundo todo, amparadas em leis perversas, aceitam esse tipo de violência é deplorável. São necessárias políticas de intervenção nas áreas da saúde, educação e segurança para evitar a violência e, quando isso não for possível, acolher a mulher de fato.
      Hoje, no Brasil, sabemos que há diversos problemas no acolhimento à vítima de violência de gênero, apesar dos avanços em políticas e leis relacionadas à violência contra a mulher.
     A violência contra a mulher não é um problema privado que deve ser resolvido em casa e empurrado para debaixo do tapete da sala. É preciso denunciá-la, pois somos todos responsáveis por ela.

(Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/para-as
mulheres/a-violencia-domestica-nao-e-assunto-privado/. Acesso
em: 21/10/2019. Com adaptações.)
No trecho “Mas será impossível reduzir os altos índices de violência de gênero ou teremos de aceitá-los e conviver com eles, como vimos fazendo?” (7º§), o ponto de interrogação foi empregado para:
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Q1146255 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão. 

O TEMPO (2019).

A frase que aparece dentro do quadrinho se classifica como
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Q1146220 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Esses dias, a vizinha veio me perguntar por que os bebês andavam chorando tanto. Eu até assustei: “Quando?” Ela disse: “Ah, eles têm chorado algumas vezes ao dia”. Realmente, tiveram virose, dentinhos estavam nascendo. Bebês choram, não é mesmo? Aqui em casa, todo mundo sabe que choro tem que ser acalentado, mas, por mais que a gente tente ao máximo acalmá-los, tem hora que eles vão chorar, e a vizinha vai ter que escutar.

Mas e quando é o primogênito, de quase quatro anos, que chora? Recentemente, João ouviu a tradicional e assustadora frase “Que coisa feia. Você é rapaz, homem não chora”. A reação dele foi mais ou menos igual à minha diante da pergunta da vizinha. Ele fez uma cara de interrogação, mas continuou chorando, ainda bem. Não que eu queria ver meu filho sofrendo, mas aqui em casa ele pode e deve sim pôr pra fora sua mágoa, sua raiva, seus sentimentos. E não tem isso de que só menina pode chorar. Que absurdo!

Eu sempre gostei de chorar para extravasar emoções. Para mim, é uma forma de consolo, de desabafo. E com criança, seja menino ou menina, chorar tem o mesmo sentido. É a forma natural do ser humano de reagir a uma alegria extrema ou à dor, seja ela física ou emocional.

Mas por que, então, menino não pode chorar? Qual é medo dos pais? Do filho se tornar uma pessoa fraca? De parecer menina? De ser ou virar gay? Que coisa mais machista e ultrapassada. Chorar é inerente ao ser humano. É necessário e não define orientação sexual de ninguém.

Quando a gente chora, põe para fora muita coisa que poderia causar ou aumentar sofrimento. E quando se trata de criança, o choro, inclusive, pode ser a forma de ela expressar que algo errado está acontecendo, um abuso sexual, por exemplo. E se a gente sufoca o choro da criança, pode criar uma barreira intransponível entre mãe / pai / responsáveis e filho. Ele pode deixar de contar algo importante porque foi ensinado que chorar é errado e feio.

Pois eu acredito que chorar é para os fortes. Não engula seu choro nem o dos seus filhos!

Disponível em:<www.otempo.com.br/opiniao/criando-juntos/>. Acesso em: 27 nov. 2019 (Adaptado).

Assinale a alternativa que contém uma frase exclamativa.
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Q1145511 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.


Furto de flor


Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor. 
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la no jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. 
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me. 
— Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim! 

ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro, José Olympio, 1985. p. 80.

Releia este trecho.

“— Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!” 


O uso do ponto de exclamação nesse trecho exprime

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Q1144184 Português

 

(Bob Thaves. Frank & Ernest. O Estado de S.Paulo, 02.07.2019.                                                                        https://cultura.estadao.com.br. Adaptado)

No que se refere à pontuação, a frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa é:
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Q1143039 Português

Analise as afirmativas, considerando aspectos linguísticos e morfológico-sintáticos:


I. Na primeira fala do primeiro quadrinho, a vírgula foi usada para separar expressões da mesma categoria morfológica.

II. Na segunda fala do primeiro quadrinho, o ponto de interrogação foi usado para a personagem estabelecer um diálogo.

III. As expressões usadas no primeiro quadrinho são sinônimas.

IV. No quadrinho intermediário, a vírgula após ‘gente’ isola um vocativo.

V. ‘pra’ é variante linguística comumente usada na fala.


Está correto o que se afirma em:

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Q1142371 Português
Assinale a alternativa corretamente pontuada, de acordo com a língua escrita padrão.
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Q1142325 Português
Leia o texto para responder à questão.

A sociedade que queremos começa nas escolas.
Você não acha?

        O que violência, democracia e educação têm a ver umas com as outras? Tudo! A maneira como enxergamos o problema da violência em nossas casas, escolas, ruas e até mesmo a violência empregada pelo Estado tem tudo a ver com democracia, isto é, quanto mais amedrontados, expostos e sem confiança nas instituições estamos, mais nos sentimos impelidos a buscar justiça a qualquer custo, acreditando em teorias que trocam liberdade por segurança. Do mesmo modo, quanto menos esperança temos no debate democrático, mais propensos à violência estamos.
       Uma educação comprometida com a pluralidade é um instrumento democrático por excelência. Veja bem: não estamos falando de qualquer educação, mas sim de um ensino comprometido com a qualidade (todo mundo tem de aprender e bem) e com valores democráticos (todo mundo tem de respeitar uns aos outros). Uma educação que ensina as crianças desde pequenas a dialogar, ao mesmo tempo em que lhes garante aprendizagem, é o coração de uma nação crítica, de instituições fortes e valorização da diversidade.

(Pricilla Kesley. Todos pela Educação. 03.07.2018.
https://blogs.oglobo.globo.com. Adaptado)
O sinal de exclamação em – Tudo! (1º parágrafo) – imprime à afirmação um tom
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Q1121775 Português

Podemos ser mais dignos? Podemos.

   Dificilmente encontramos alguém, a não ser criança ou adolescente naquela fase de autorreferência compulsiva e natural, que esteja contente com a situação em geral.

       Que pense ou diga: “Está tudo bem, estamos tranquilos, o país cresce, o povo é razoavelmente bem tratado, nada a reclamar…”.

    Manifestações se agitam no Brasil. Pelos mais singulares motivos, ora surreais, ora convincentes, saímos às ruas, querendo ordem, progresso e paz, mas admitindo entre nós a violência e o crime, tudo organizado e financiado por alguém. Um partido, uma instituição, um grupo… alguém. Pois nada disso acontece aleatoriamente.

     A mim me impressionam centenas de pessoas descendo de um trem quebrado e andando pelos trilhos em busca do seu destino ou de uma condução. Às vezes jogam pedras e quebram vidros ou portas do trem, mas a maioria, mesmo reclamando, não demonstra indignação. Muitos, num meio sorriso resignado, dizem: “É ruim, mas é assim, que fazer?”.

    Ou, quando a enchente mais uma vez inundou a casa, matou a criança, destruiu os bens, e ninguém em alguns anos providenciou nada, comentam: “Com a ajuda de Deus, vou mais uma vez começar do zero”. Manadas de seres humanos apinhados nos ônibus e trens, sem o menor conforto, pendurados naquelas alças, esfregados, amassados por tantos corpos humanos suados e exaustos, dia após dia, ano após ano, consumindo diariamente duas, quatro horas de seu tempo, sua saúde, sua vida, vão para o trabalho e voltam, em condição subumana, e fazem suas reclamações, às vezes com palavras duras e justas, mas acrescentam: “O que fazer? Por aqui é assim”.

    Podemos melhorar de vida? Podemos não ser caçados por bandidos como coelhos pelas ruas dia e noite, podemos viver em morros sem nos enfiarmos embaixo da cama nos frequentes tiroteios, podemos ter água para beber, cozinhar e tomar banho, e energia elétrica para o chuveiro, o ventilador, a luz da casa?

    Não sabemos para que lado nos virar, onde procurar, a quem recorrer. Talvez a esperança seja não a destruição de ônibus, a quebradeira de lojas, a insensatez desatada, mas o gesto mais simples, breve, pequeno, porém transformador, desde que a gente saiba o que está fazendo, o que deve fazer: o “voto”.

    Porém uma imensa maioria de nós, embora adulta, nem sabe ler. Outra boa parte da população, se sabe ler, não tem energia, interesse, tempo, instrução suficiente para se dedicar a esses assuntos, se informar, debater e descobrir algum nome a quem confiar esse voto.

    Então, por estarmos tão cansados, suados, desanimados ou zangados, mas sem lucidez, eles vão receber, na hora da eleição, o apoio de quem parou um instante no posto da ilusão e digitou um número, um nome, uma sigla, um destino seu, que não acabará significando nada. 

(Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/lya-luft-podemos-ser-mais-dignos podemos/. Acesso em: 18/08/2015.Adaptado.)

O ponto de interrogação ( ? ) em “Podemos melhorar de vida?” (7º§) tem como objetivo
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Q1121645 Português
                                                   Estresse e depressão
             Na depressão, o existir é um fardo insuportável. “A tristeza é tanta que acordo pela manhã e não encontro razão para levantar; só saio da camaporque permanecer deitada pode ser pior”, queixou-se uma senhora depois do terceiro episódio da doença. “Na depressão, a vida fica por um triz”, observou ela.
            
Depressão é a tristeza quando não tem fim, quadro muito diferente do entristecer passageiro ligado aos fatos da vida. É uma doença potencialmente grave que interfere com o sono, com a vontade de comer, com a vida sexual, com o trabalho, e que está associada a altos índices de mortalidade por complicações clínicas ou suicídio. É a mais comum de todas as enfermidades psiquiátricas, acomete mais as mulheres e apresenta caráter recidivante: depois do primeiro episódio, a probabilidade de ocorrer outro é de 50%; depois do segundo, sobe para 75%; e, depois do terceiro, para pelo menos 90%.
            
Se é uma doença psiquiátrica, que alterações acontecem no cérebro das pessoas deprimidas?
            
Em edição especial, a revista Sciencetraz uma discussão sobre o conjunto de ideias mais aceito atualmente para explicar a depressão: a hipótese do estresse.
            
De fato, no estudo clínico conduzido em Atlanta, 45% dos adultos com quadros depressivos de pelomenos dois anos de duração haviam sido abusados, negligenciados ou sofrido perda dos pais na infância.
            O conhecimento da arquitetura dos circuitos cerebrais envolvidos na depressão adquirido nos últimos dez anos provocou uma explosão de ensaios terapêuticos com drogas dotadas de mecanismos de ação muito diferentes das atuais. Estamos no limiar de descobertas que revolucionarão o tratamento dessa enfermidade tão debilitante.      
(DrauzioVarella.Disponívelem:http://drauziovarella.com.br/drauzio/estresse-e-depressao/. Publicado em: 25/04/2011. Adaptado.)     
No trecho “Se é uma doença psiquiátrica, que alterações acontecem no cérebro das pessoas deprimidas?”(3º§), o ponto de interrogação ( ? ) tem como finalidade
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Q1119340 Português
Texto para as questões de 04 a 10

Não haverá paz neste planeta enquanto os direitos humanos forem violados em alguma parte do mundo

O jurista francês René Cassin não queria proteger um ou outro grupo específico de pessoas quando disse: “Não haverá paz neste planeta enquanto os direitos humanos forem violados em alguma parte do mundo”. Um dos autores do texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, o ganhador do Nobel da Paz de 1968 incluiu todos os homo sapiens naquela frase célebre.
Morto em 1976, aos 88 anos, Cassin seria uma ótima pessoa para invocar diante de compreensões equivocadas sobre a expressão “direitos humanos”, quase 70 anos depois da adoção do texto pela comunidade internacional.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirma que os direitos humanos “são um pré-requisito para uma sociedade pacífica”. Mas a mesma mensagem alerta para desafios no caminho dessa paz, como a desigualdade social, os conflitos gerados pelas mudanças climáticas e as visões extremistas que se espalham pelo mundo.
Segundo o coordenador do Setor de Ciências Naturais e Sociais da Unesco no Brasil, Fabio Eon, os direitos humanos estão sendo alvo de uma onda conservadora que trata a expressão como algo politizado.
— Existe hoje uma tendência a enxergar direitos humanos como algo ideológico, o que é um equívoco. Os direitos humanos não são algo da esquerda ou da direita. São de todos, independentemente de onde você nasceu ou da sua classe social. É importante enfatizar isso para frear essa onda conservadora — ressalta Eon, que sugere um remédio para o problema: — Precisamos promover uma cultura de direitos humanos.
Pouca gente conhece os artigos do texto. O tema poderia, por exemplo, estar dentro das escolas como um assunto transversal. Precisamos romper com esse ranço, essa mentalidade machista e retrógrada que age pela violação dos direitos humanos.
Dados divulgados em outubro de 2018 mostram a falta de entendimento sobre o assunto. De acordo com a pesquisa Pulso Brasil, do Instituto Ipsos, seis em cada dez brasileiros se dizem “a favor” dos direitos humanos. Mas, ao mesmo tempo, 63% dos entrevistados acham que os “direitos humanos defendem mais os bandidos que as vítimas”. A percepção chega a 79% na região Norte do Brasil. E alcança 76% entre as pessoas com ensino superior. Além disso, uma em cada cinco pessoas se declarou contra a própria existência dos direitos humanos.
Ainda de acordo com a pesquisa, 43% dos brasileiros evitam falar sobre o assunto com outras pessoas, com medo de serem vistas como alguém que defende bandidos.
Para o pesquisador Cézar Muñoz, da organização Humans Rights Watch no Brasil, a promoção dos direitos humanos gerou uma série de avanços na sociedade. Mas ele também vê com preocupação a deturpação de sentido que ocorre no Brasil.
— A percepção no país está distorcida por causa das pessoas que acham que os direitos humanos só protegem as minorias. Organizações como a nossa se dedicam a monitorar violações dos direitos humanos, o que ocorre frequentemente contra as minorias. Mas o último relatório que escrevi foi sobre violência doméstica, um problema que não afeta um grupo pequeno de pessoas. É generalizado, ocorre em todas as regiões do país — afirma o pesquisador.
Adotada na terceira sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, ainda sob o trauma da Segunda Guerra Mundial, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é composta por 30 artigos que expressam garantias individuais que devem ser usufruídas por todas pessoas, como o direito à vida, à liberdade e à segurança.
Embora não seja vinculante, o documento serviu de inspiração para diferentes constituições federais e também embasou reações da comunidade internacional diante de violações de direitos humanos no mundo, como durante a guerra civil que eclodiu na Bósnia e Herzegovina, em 1992, o genocídio étnico ocorrido em Ruanda, em 1994, e os conflitos que assolam o Sudão do Sul, desde 2013, gerando desabrigados, fome e mortes.
A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, disse que a declaração afirma os valores que devem guiar as democracias. “Vamos nos unir para assegurar que a promessa de paz e justiça apoiada pela democracia seja cumprida”.

Fonte: com informações do *O Globo. FONTE: https://www.revistaprosaversoearte.com/nao-havera-paz-neste-planetaenquanto-os-direitos-humanos-forem-violados-em-alguma-parte-do-mundo/
Em “a declaração afirma os valores que devem guiar as democracias”, a ausência da vírgula antes do termo em destaque:
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Q1118831 Português
Avalie as justificativas abaixo para o uso de sinais de pontuação no texto:
I. O ponto de interrogação da linha 04 foi utilizado para atribuir uma entonação interrogativa, chamada de referencial. II. As vírgulas entre as linhas 06 e 07 justificam-se pela mesma regra. III. Se a frase que inicia na linha 16 – “Como afirmou...” – fosse reescrita e começasse por “Mario Vargas Llosa afirmou quando recebeu o prêmio Nobel de Literatura em 2010...” não haveria a necessidade de uso das aspas. IV. Na linha 23, a expressão ‘por exemplo’ prescinde do uso das vírgulas que a separam no período.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q1117476 Português

Leia a informação a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

No trecho “E se fosse seu filho?” o ponto de interrogação ( ? ) foi utilizado para

Alternativas
Respostas
541: D
542: E
543: B
544: D
545: E
546: C
547: D
548: C
549: B
550: B
551: C
552: D
553: C
554: B
555: A
556: A
557: B
558: C
559: B
560: B