Questões de Concurso Comentadas sobre uso do ponto e vírgula em português

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Q983152 Português

Leia o trecho transcrito de uma obra de Monteiro Lobato e atente para sua pontuação.

“Pedrinho não podia compreender férias passadas em outro lugar que não fosse no Sítio do Picapau Amarelo, em companhia de Narizinho, do Marquês de Rabicó, do Visconde de Sabugosa e da Emília. E tinha de ser assim mesmo, porque Dona Benta era a melhor das vovós; Narizinho, a mais galante das primas; Emília, a mais maluquinha de todas as bonecas; o Marquês de Rabicó, o mais rabicó de todos os marqueses; e o Visconde de Sabugosa, o mais ‘cômodo’ de todos os viscondes. E havia ainda a tia Nastácia, a melhor quituteira deste e de todos os mundos que EXISTEM.”

(LOBATO, Monteiro. O Saci. In: Obra infantil completa. S. Paulo: Brasiliense, 1982, p.199)


Veja outras possibilidades de pontuação nas seguintes passagens.

I. E tinha de ser assim mesmo; porque Dona Benta era a melhor das vovós.

II. O Marquês de Rabicó; o mais rabicó de todos os marqueses.

III. Emília – a mais maluquinha de todas as bonecas.

IV. E havia ainda a tia Nastácia: a melhor quituteira deste e de todos os mundos que existem.

Marque a alternativa que apresenta as passagens onde a pontuação foi substituída CORRETAMENTE.

Alternativas
Q979821 Português

TEXTO 1


    O vento gemera durante o dia todo e a chuva fustigara as janelas com tal fúria que mesmo ali, no coração da grande Londres feita de homens, éramos obrigados a afastar a mente da rotina da vida por um instante e reconhecer a presença daquelas grandes forças elementares que gritam para a humanidade através das grades de sua civilização, como animais indomáveis numa jaula. À medida que a noite se fechava, a tempestade ficava mais intensa e mais ruidosa; na chaminé, o vento chorava e soluçava como uma criança.

Adaptado de: Doyle, A. C. Um caso de Sherlock Holmes: as cinco sementes de laranja. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p. 142.

Considerando o texto, analise as seguintes afirmações e assinale a alternativa correta.


I. Em “À medida que a noite se fechava, a tempestade ficava mais intensa e mais ruidosa [...]”, o uso da vírgula é facultativo.


PORQUE


II.  pode-se substituir a vírgula pelo ponto e vírgula no trecho “À medida que a noite se fechava, a tempestade ficava mais intensa e mais ruidosa [...]”, a fim de marcar uma pausa longa entre as orações intercaladas.

Alternativas
Q976683 Português
Dicas de Segurança: Em casa

• Em sua residência, ao atender um chamado, certifique-se de quem se trata, antes mesmo de atendê-lo. Em caso de suspeita, chame a Polícia.
• À noite, ao chegar em casa, observe se há pessoas suspeitas próximas à residência. Caso haja suspeita, não estacione; ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.
• Não mantenha muito dinheiro em casa e nem armas e joias de muito valor.
• Quando for tirar cópias de suas chaves, escolha chaveiros que trabalhem longe de sua casa. Dê preferência a profissionais estabelecidos e que tenham seus telefones no catálogo telefônico.
• Evite deixar seus filhos em casa de colegas e amigos sem a presença de um adulto responsável.
• Cuidado com pessoas estranhas que podem usar crianças e empregadas para obter informações sobre sua rotina diária.
• Cheque sempre as referências de empregados domésticos (saiba o endereço de sua residência).
• Utilize trancas e fechaduras de qualidade para evitar acesso inoportuno. O uso de fechaduras auxiliares dificulta o trabalho dos ladrões.
• Não deixe luzes acesas durante o dia. Isso significa que não há ninguém em casa.
• Quando possível, deixe alguma pessoa de sua confiança vigiando sua casa. Utilize, se necessário, seu vizinho, solicitando-lhe que recolha suas correspondências e receba seus jornais quando inevitável.
• Ao viajar, suspenda a entrega de jornais e revistas. 
• Não coloque cadeados do lado de fora do portão. Isso costuma ser um sinal de que o morador está viajando.
• Cheque a identidade de entregadores, técnicos de telefone ou de aparelhos elétricos.
• Insista com seus filhos: eles devem informar sempre onde estarão, se vão se atrasar ou se forem para a casa de algum amigo. É muito importante dispor de todos os telefones onde é possível localizá-los.
• Verifique se as portas e janelas estão devidamente trancadas e jamais avise a estranhos que você não vai estar em casa.

Adaptado de https:<//sesp.es.gov.br/em-casa>. Acesso em: 30/jan./2019.



Considere o trecho “Caso haja suspeita, não estacione; ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.” e assinale a opção correta quanto ao uso de pontuações alternativas.
Alternativas
Q963381 Português
Observe o seguinte período: “Os súditos tinham de obedecer a seus governantes, filhos a seus pais e esposas, a seus maridos.” (linhas 15 e 16)  
Em relação à sua estrutura e pontuação, analise as afirmativas a seguir: 
I. O emprego da vírgula se justifica por se tratar de zeugma. II. A construção estaria corretamente pontuada da seguinte maneira: Os súditos tinham de obedecer a seus governantes; filhos, a seus pais; e esposas, a seus maridos. III. O período é composto por duas orações.
Assinale
Alternativas
Q962913 Português

                             O nobilíssimo ponto e vírgula


      Estava na “capa” do UOL ontem: “Medo de ser assassinado atinge 3 em 4 brasileiros; 67% de jovens temem a PM”. Por favor, veja o ponto e vírgula, prezado leitor. Que faz ele aí? É correto o seu emprego? [...]

      Posto isso, voltemos ao título do UOL e ao ponto e vírgula que há nele. Esse título diz respeito a uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O tema da pesquisa, obviamente, é a violência no Brasil, que, como se sabe, é um país pacífico, solidário etc., etc., etc.

      As duas informações que há no título são distintas: a primeira diz respeito ao medo de ser assassinado, sentimento de 76% dos entrevistados; a segunda diz respeito ao temor que 67% dos jovens entrevistados têm da Polícia Militar.

      As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto, o mesmo campo, o mesmo território, por isso foi empregado (corretissimamente) o ponto e vírgula, que separa o primeiro bloco, completo, autônomo etc., do segundo bloco, também completo, autônomo etc.

      O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo, isto é, blocos que apresentam sentido e informação completos e pertencem ao mesmo conjunto, ao mesmo assunto. […]

(Pasquale Cipro Neto, publicado em:<https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml?loggedpaywall>  . Acesso em 01/06/18. Adaptado) 

Com base no seu conhecimento e na explicação dada pelo autor, considere o uso do ponto e vírgula nas seguintes afirmativas:


1. Não foi possível fazer a impressão do documento, nem colorida; nem em preto e branco.

2. Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o ouvinte.

3. Ele chegou adiantado, como de costume; como de costume, foi o último a sair.

4. Uns trabalham; outros descansam.


Está correto o uso do ponto e vírgula em:

Alternativas
Q962588 Português

TEXTO 3 


Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.

Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.

Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.

Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.

Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

(Luís Antônio Marcuschi. Produção textualanálise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado). 

Analise a pontuação do seguinte trecho: “Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente”. Uma alternativa também correta de pontuação desse trecho seria:
Alternativas
Q940536 Português

Leia as proposições seguintes e responda à questão sobre pontuação:


I. Sinal de pontuação que deve ser empregado para separar os núcleos de um termo, para isolar o aposto, para isolar o vocativo, para isolar adjuntos adverbiais deslocados, para indicar a elipse do verbo e para isolar determinadas expressões explicativas.

II. Sinal de pontuação empregado entre orações coordenadas que já apresentam vírgulas, entre orações coordenadas longas e entre itens de leis, decretos, regulamentos etc.

III. Sinal de pontuação empregado para iniciar uma enumeração, introduzir a fala de uma pessoa e esclarecer ou concluir algo já explicitado.

IV. Sinal de pontuação empregado para indicar indecisão, surpresa ou dúvida na fala de uma pessoa, indicar, em um diálogo, a interrupção de uma fala, sugerir ao leitor que complete um raciocínio e indicar a exclusão de trechos de um texto.

V. Sinal de pontuação empregado para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

Alternativas
Q939115 Português

FOTOGRAFIA E AUTOIMAGEM

ELLEN PEDERÇANE

    A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal. É memória, testemunho de uma época, de um acontecimento ou apenas recordação de um momento importante de história pessoal/familiar. A cada dia expande seu campo de ação e amplia seus significados, valores e funções. Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação. Do indivíduo perdido nesse cotidiano acelerado do século XXI permitindo-se parar e se observar ao ser fotografado.

   Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva. E seja de forma artística ou comercial, a possibilidade de ser retratado por um profissional é maior hoje do que há 20 anos. E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo: quem somos em meio a toda essa loucura que vivemos. O quanto nos olhamos dentro desse furacão.

   Um simples ensaio fotográfico pode mexer seriamente com nossa autoestima. Agora, a fotografia é a cura da baixa-estima? Não é isso. Todavia, uma nova relação consigo mesmo, com seu corpo, com sua imagem é um pontapé importante para esses encontros constantemente adiados entre nós e nós mesmos. Estar “confortável” dentro do corpo que possuímos é um passo importante na caminhada de descoberta das incontáveis belezas que carregamos dentro de nós.

    Outro fator interessante que nasce dessa proximidade é a quebra (mesmo que ainda de forma tímida) de padrões. Propagandas, comerciais, cinema, tantas informações que nos dizem como nosso corpo deve ser, deixa tão distante de nós o direito de saber o valor, a beleza e sensualidade que todos carregamos. O crescimento do ensaio boudoir* toca especialmente nesse ponto. São pessoas descobrindo sua beleza, suas nuances, se deliciando por ser quem se é, com suas curvas, sem preocupação com a perfeição. É um ensaio extremamente delicado e de um resultado tão positivo. É um leve grito de resistência num mar de padrões hipócritas. Todos têm de conhecer e reconhecer sua beleza e celebrá-la a qualquer hora. Um ensaio com essas características tem um papel também social, psicológico, um olhar que trata de inserir as pessoas e não as excluir ainda mais.

    Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional. Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo. Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum. Tocar vidas e colaborar, mesmo com uma pequena porcentagem, da relação de autoamor que o retratado vive é apenas incrível. É aquele bônus de fazer um bom trabalho. É o bônus de compreender esses novos papéis da fotografia na atualidade. É aquele bônus de se ter um trabalho humano, atencioso, buscando olhar além do que somos “treinados” a olhar.

   * Boudoir: Ensaio fotográfico sensual que mostra a intimidade , muitas vezes, de forma despretensiosa, contribuindo para a melhora da autoestima e da afirmação do corpo.


Retirado e adaptado de: http://obviousmag.org/brincando_com_letras/2017/fotografia-e-autoimagem.html. Acesso em: 13 ago. 2018.

Considerando as regras referentes à pontuação e sua função em cada contexto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q926370 Português


Antônio Vieira. Sermão vigésimo sétimo do rosário. In: Essencial padre Antônio Vieira. Organização e introdução de Alfredo Bosi. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2011, p. 532-3 (com adaptações).

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.


Seria mantida a correção gramatical do texto caso a vírgula empregada logo após “viver” (ℓ.10) fosse substituída por ponto e vírgula.
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Q905841 Português

                              Não ameis à distância!


      Em uma cidade há um milhão e meio de pessoas, em outra há outros milhões; e as cidades são tão longe uma da outra que nesta é verão quando naquela é inverno. Em cada uma dessas cidades há uma pessoa; e essas pessoas tão distantes acaso podem cultivar em segredo, como plantinha de estufa, um amor à distância?

      Andam em ruas tão diferentes e passam o dia falando línguas diversas. Não se telefonam mais; é tão caro e demorado e tão ruim e, além disso, que se diriam? Escrevem-se. Mas uma carta leva dias para chegar; ainda que venha cheia de sentimento, quem sabe se no momento em que é lida já não poderia ter sido escrita? A carta não diz o que a outra pessoa está sentindo, diz o que sentiu na semana passada... e as semanas passam de maneira assustadora.

      E ao que ama o que importa é a pessoa amada hoje, agora, aqui − e isso não há. Então a outra pessoa vira retratinho no bolso, borboleta perdida no ar, brisa que a testa recebe na esquina, tudo o que for eco, sombra, imagem, um pequeno fantasma, e nada mais.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. A traição das elegantes. Rio de Janeiro, Record, 1982, p. 34

Não se telefonam mais; é tão caro e demorado e tão ruim e, além disso, que se diriam?


Preservando-se o sentido do texto, a expressão que substitui o sinal de ponto e vírgula na frase acima é

Alternativas
Q898458 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO

Crime no mundo virtual

    Alastram-se, mundo afora, os temores pela crescente agressão que usuários das redes sociais vêm praticando contra as pessoas, na maioria das vezes pela via do anonimato ou acobertados na improcedência das fontes autoras. Os Estados Unidos surgem como principal vítima desse mal, tendo a segui-los vários países europeus. No Brasil, há casos que primam pelo grotesco, quando não pecam ainda mais na covardia das fotomontagens; sem faltar o horror imposto a novos casais com a divulgação de fotos de relações passadas.
    Seja em que lugar for, observa-se que as mulheres figuram no centro preferencial dessa violência; em especial, as que gozam de maior publicidade, nas artes e nos esportes, surpreendidas com a publicação de cenas de sua intimidade postadas na internet. Protestam, processam os autores, quando ocorre identificá-los, mas sem poderem eliminar o mal que as atingiu, porque, quando a Justiça, se provocada, age, mandando corrigir a ofensa, a honra da vítima permanece arranhada.
    Em meio a essa crescente preocupação, lia-se, no fim de semana, carta aberta de Tim Berners Lee, nos 29 anos de sua invenção, a WEB, na qual apela às empresas provedoras das redes sociais para que apressem a regulamentação desses serviços, de forma que a internet não acabe se transformando em arma descontrolada e sem compromissos no mundo virtual, com as ciladas construídas nos sites e aplicativos. Cabe levar em consideração, pois Lee é autoridade na matéria.
    Estamos diante de um desafio, de forma alguma novidade. Um olhar sobre as conquistas da inteligência humana mostra, com exemplos múltiplos, que as grandes criações, não obstante seus méritos, não deixam de produzir eventuais defeitos contrários, nem sempre removíveis. Santos Dumont não suportou ver sua invenção prestar-se aos bombardeios e, antes, o advento do automóvel empurraria para a falência milhares de fábricas de diligências e carroças. Nem escaparam poderosos medicamentos, que trouxeram consigo inconveniências colaterais. Cabe hoje, como sempre se deu, corrigir o que compromete a boa essência das coisas. Tal como agora se queixa dos excessos que pessoas mal formadas, criminosas, aproveitam-se do mundo virtual e suas maravilhas para denegrir e prejudicar.
    Os prejuízos materiais causados pelo uso deformado dos equipamentos não se comparam aos danos provocados ao consagrado direito da privacidade alheia. É preciso rigor no combate a essa distorção, sem que para tanto tenhamos de partir em busca de novos dispositivos legais. Bastaria, a bem dizer, recorrer à proteção do artigo 5º, inciso 10, da Constituição Federal, que cuida da privacidade como direito básico da pessoa. Depois disso, é com a polícia e seus órgãos especializados.
    As pessoas sofrem enormemente quando se veem agredidas em sua vida privada, aberta a manipulações criminosas. Esses bandidos das madrugadas em salas trancadas não podem ter à mão e à mente doentia os avanços da tecnologia. Eles são a grave exceção, que já preocupava um especialista, o italiano Gianbatista Vico, em seu ensaio “Scienza Nuova”. Temeroso de que, por obra e desgraça dos criminosos, a tecnologia acabasse levando a civilização de volta à barbárie. Ela não pode aceitar desvios em seus objetivos, mas ser utilizada racionalmente em nome da humanidade. (Jornal do Brasil)
Disponível em: http://www.jb.com.br/editorial/noticias/2018/03/20/crime-no-mundo-virtual/
No trecho “Seja em que lugar for, observa-se que as mulheres figuram no centro preferencial dessa violência; em especial, as que gozam de maior publicidade, nas artes e nos esportes, surpreendidas com a publicação de cenas de sua intimidade postadas na internet”, a utilização de ponto e vírgula por parte do autor ocorreu para:
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Q866929 Português

TEXTO I


O Parque das Águas de Caxambu, principal atração turística da cidade localizada no Sul de Minas Gerais, ganha nova gestão a partir do dia 1º de outubro de 2017. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), proprietária do empreendimento, assume a administração do espaço, que estava sob gestão da Prefeitura Municipal desde 1989. O funcionamento do Parque das Águas e o acesso da comunidade e dos turistas serão mantidos, permanecendo o valor de R$ 5,00 para os turistas e R$ 2,50 para a comunidade caxambuense. O plano da Empresa para o empreendimento, incluindo o balneário, prioriza a recuperação dos ativos, por meio de melhorias em calhas, telhado, equipamentos (duchas, banheiras, sauna) e instalações (rede de água quente, louças, metais, bomba, drenagem), além de limpeza geral e revitalização de pisos e paredes, por exemplo.

Em junho deste ano, o setor de Engenharia da Codemig realizou vistoria no local, para avaliação das condições das edificações e dos equipamentos do parque, visando o recebimento do patrimônio público estadual que se encontrava sob gestão da Prefeitura Municipal. O custo total estimado para colocar em melhores condição de uso foi orçado em aproximadamente R$ 11 milhões, incluindo serviços no balneário (caldeira, pinturas, equipamentos, pisos, paredes, telhado, calhas, instalações, limpeza geral), na área da piscina, nas lojas, na área do pedalinho, nas portarias, nos fontanários e coreto, além de redes internas, quadras, brinquedos, pavimentações, cercamento, regularização do AVCB, desassoreamento do lago, iluminação e instalações elétricas, entre outros.

A equipe de trabalho da Codemig assumirá as operações do parque e do balneário a partir de outubro, em substituição aos servidores da Prefeitura e os de livre nomeação que até então prestam serviços no espaço e estão vinculados à Administração Municipal.

Em paralelo, a Codemig está preparando licitação para captar um parceiro privado visando à formação de uma Sociedade em Conta de Participação para o negócio de águas minerais e seus correlatos. Dados apresentados pela Prefeitura Municipal de Caxambu apontaram que o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário: o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 — parte do prejuízo deve-se ao número excessivo de empregados contratados pela Administração Municipal para atuação no Parque e à não cobrança dos aluguéis referentes a cessão de espaço.

Em meio a esse cenário contábil de reiteradas perdas e frente aos desafios que se impõem ao alcance e à manutenção da viabilidade econômica em um mercado cada vez mais competitivo, a Codemig considerou essencial a construção conjunta de uma solução eficaz e efetiva. A Empresa busca potencializar o dinamismo do empreendimento, ampliar o público-alvo do local e valorizar a eficiência na prestação dos serviços à população, além de contribuir para maior projeção de Caxambu e Minas Gerais no segmento turístico, respeitando sempre as comunidades local e regional.

A Codemig reconhece a importância do Parque das Águas de Caxambu para além das esferas local e regional, valorizando o espaço como rico e diversificado patrimônio. Empresa pública indutora do desenvolvimento de Minas Gerais, a Codemig atua em prol do crescimento econômico sustentável, do bem-estar dos mineiros e da preservação de acervos turísticos e históricos do estado.

[...]

CODEMIG. Disponível em:  <https://goo.gl/VhUow>. Acesso em: 25 set. 2017 [Fragmento adaptado].

Analise as afirmativas a seguir.


I. No trecho “[...] o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 — parte do prejuízo deve-se ao número excessivo de empregados contratados pela Administração Municipal [...]”, o travessão pode ser substituído por ponto e vírgula.

II. No trecho “[...] incluindo serviços no balneário (caldeira, pinturas, equipamentos, pisos, paredes, telhado, calhas, instalações, limpeza geral) [...]”, os parênteses podem ser substituídos por travessões.

III. No trecho “[...] o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário: o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 [...]”, o sinal de dois-pontos pode ser substituído por ponto-final.


Mantendo o sentido original dos trechos e de acordo com a norma padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Ano: 2015 Banca: IESES Órgão: IFC-SC Prova: IESES - 2015 - IFC-SC - Letras Português |
Q859091 Português

Assinale a sequência correta dos sinais de pontuação necessários nas lacunas para dar sentido e correção ao período a seguir. Não sendo necessários qualquer sinal, 0 indicará essa inexistência


Com o passar do tempo __ os jovens perceberam que precisavam de apoio ___ e não de aprovação ___ para dar continuidade ao seu projeto ___ modificar a realidade ___ e assim toda a sociedade saiu ganhando.

Alternativas
Q856517 Português

Texto 4A2AAA


A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.

Na linha 2, o emprego de ponto e vírgula justifica-se porque a segunda oração do período apresenta elementos em série.

Alternativas
Q842391 Português

Julgue o próximo item, relativo a aspectos linguísticos e às ideias do texto precedente.


Na linha 12, a substituição do ponto e vírgula por ponto final prejudicaria a correção gramatical do trecho, ainda que a letra inicial de “consequentemente” fosse ajustada para maiúscula.

Alternativas
Q840678 Português

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.


O ponto e vírgula empregado na linha 35 poderia ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo para os sentidos e para a correção gramatical do texto.

Alternativas
Q840669 Português

Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.


Feitos os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, a substituição do ponto final empregado logo após “pesquisas” (l.44) por ponto e vírgula manteria a correção gramatical do texto.

Alternativas
Q838697 Português

Texto I


Público não é gratuito


Mais uma vez, foi o Supremo Tribunal Federal a dar um passo refugado pelo Congresso. Na quarta-feira (26), 9 dos 10 ministros presentes ao pleno liberaram a cobrança de cursos de extensão por universidades públicas.

O assunto havia sido objeto de proposta de emenda constitucional que terminou rejeitada – por falta de meros quatro votos para se alcançar o quórum necessário – na Câmara dos Deputados, pouco menos de um mês atrás.

O tema chegou ao Supremo e ao Parlamento por suposto conflito entre a cobrança, corriqueira em boa parte das instituições federais e estaduais de ensino superior, e o artigo 206 da Constituição – este prevê a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.

Para o STF, cursos de extensão, como os de especialização e MBA, não se enquadram no conceito do ensino que o Estado está obrigado a prover, em condições de igualdade, para toda a população.

Seria o caso de questionar se a formação superior deve ou não figurar no escopo da educação que todo brasileiro tem direito de receber sem pagar. Parece mais sensato limitar tal exigência ao ensino básico (fundamental e médio).

O Supremo não avançou na matéria porque já firmara jurisprudência de que cursos de graduação, mestrado e doutorado estão cobertos pelo artigo 206. A desejável revisão das normas atuais, portanto, depende do Legislativo.

A educação pública, é bom lembrar, não sai de graça: todos pagamos por ela, como contribuintes. Apenas 35% dos jovens de 18 a 24 anos chegam ao nível superior, e muitos dos matriculados nas universidades públicas teriam meios para pagar mensalidades.

A resultante do sistema atual é um caso óbvio de iniquidade: pobres recebem educação básica em escolas oficiais de má qualidade e conseguem poucas vagas nas universidades públicas; estas abrigam fatia desproporcional de alunos oriundos de colégios privados, que têm seu curso superior (e futuro acesso a melhores empregos) custeado por toda a sociedade.

A exceção ora aberta para os cursos de extensão é limitada. As universidades estaduais paulistas, por exemplo, já têm mais de 30 mil pagantes matriculados nessa modalidade, mas a receita adicional assim auferida se conta em dezenas de milhões de reais por ano, contra orçamentos na casa dos bilhões.

A exceção é igualmente tímida, porque seria mais justo derrubar de vez o tabu da gratuidade e passar a cobrar – só de quem possa pagar, claro esteja – também nos cursos de graduação e pósgraduação.

(PÚBLICO não é gratuito. Folha de S. Paulo. São Paulo, 28 de abril de 2017. Editorial. Disponível em:<www.folha.uol.com.br>. Acesso em: 13 mai 2017.)


Texto II


STF decide que universidade pública pode cobrar por especialização


O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta (26) que as universidades públicas podem cobrar mensalidade em curso de especialização lato sensu (como pós-graduação).

Os cursos de mestrado e doutorado (stricto sensu) continuam com gratuidade garantida.

Oito ministros seguiram o voto do relator, Edson Fachin. O ministro Marco Aurélio votou contra, e Celso de Mello não estava presente no julgamento.

A decisão tem repercussão geral, ou seja, vai para todas as instâncias do Judiciário.

Outros 51 casos estão esperando a decisão do STF.

(CASADO, Letícia; SALDAÑA, Paulo. STF decide que universidade pública pode cobrar por especialização. Folha de S. Paulo. São Paulo, 26 de abril 2017. Disponível em:<www.folha.uol.com.br>. Acesso em: 13 mai 2017.)


Considerando os textos I e II, assinale a alternativa que apresenta afirmativa incorreta.

Alternativas
Q832189 Português
A pontuação está correta na alternativa: 
Alternativas
Q826110 Português

                   Falso dentista é preso1 e confessa atuar há mais de 16 anos, diz polícia

Ele foi preso em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. Homem de 57 anos foi flagrado2 após fazer extração dental em paciente.

      Um homem de 57 anos foi detido3 , em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, na manhã de quarta-feira (18), após ser flagrado atuando ilegalmente como cirurgião-dentista, segundo informações da Polícia Militar. Ele confessou à polícia que trabalhava sem formação há mais de 16 anos.

      A polícia recebeu denúncia do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CROBA). Uma guarnição do 1º Pelotão da 77ª Companhia Independente de Polícia Militar foi até o local e encontraram o suspeito, que tinha acabado de realizar uma extração dental em um paciente. No local, outros pacientes ainda aguardavam atendimento.

      Os policiais encontraram condições precárias de higiene no imóvel onde ele atuava, na Rua da Barragem, no bairro Guarani. Segundo a PM, o falso dentista foi autuado pelo crime de exercício ilegal da profissão e, se condenado, pode ficar preso de seis meses a dois anos.

                                                             (g1.globo.com. Acesso em Junho/2016.) 

A respeito da pontuação no trecho “No local, outros pacientes ainda aguardavam atendimento.”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
221: B
222: E
223: C
224: A
225: D
226: C
227: A
228: A
229: C
230: C
231: E
232: D
233: B
234: E
235: E
236: C
237: C
238: A
239: E
240: B