Questões de Português - Uso dos conectivos para Concurso

Foram encontradas 4.596 questões

Q773531 Português

Leia o fragmento a seguir.


Reunida com os governadores, a presidente Dilma propôs um pacto fiscal, ...... faltou dizer o que o governo federal pensa em fazer ...... suas contas, que andam confusas. Na área de transporte, disse que investirá R$ 50 bi em mobilidade urbana; não explicou, ...... , de onde viria esse dinheiro. Olhando o orçamento, em 12 anos, o país investiu apenas R$ 1,1 bi nessa área, 19% do que estava previsto, ........... cálculos do site Contas Abertas. A presidente anunciou ainda a desoneração do óleo diesel, que também não resolve.


(Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/)


Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, na ordem dada: 

Alternativas
Q773522 Português
O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da frase:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - Português |
Q771368 Português

Leia o texto para responder à questão.

“- Não! exclamou ele. Tu não podes morrer.

A menina sorriu docemente.

- Olha! Disse ela com a sua voz maviosa, a água sobe, sobe...

- Que importa! Peri vencerá a água, como venceu a todos os teus inimigos.

- Se fosse um inimigo, tu o vencerias, Peri. Mas é Deus... É o seu poder infinito!

- Tu não sabes? Disse o índio como inspirado pelo seu amor ardente, o Senhor do céu manda, às vezes, àqueles a quem ama um bom pensamento.”

É CORRETO afirmar sobre as estruturas sintáticas das orações do excerto:
Alternativas
Q770737 Português
Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de semente mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)
A frase do terceiro parágrafo “A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha.” pode ser reescrita, sem alteração do sentido do texto, como indicado em:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: IF-RN Órgão: IF-RN Prova: IF-RN - 2012 - IF-RN - Administrador |
Q769378 Português
O TEXTO ABAIXO SERVIRÁ DE BASE PARA A QUESTÃO.


As palavras “entretanto” (linha 22) e “portanto” (linha 36), empregadas nas primeiras linhas dos parágrafos sexto e décimo, respectivamente, estabelecem as seguintes relações:
Alternativas
Q768442 Português
Leia o TEXTO 08 para responder à questão.

TEXTO 08
UMA ESPERANÇA

    Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.
    Houve um grito abafado de um de meus filhos:
  - Uma esperança! E na parede, bem em cima de sua cadeira!
    Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser.
[...]

(LISPECTOR, Clarice. Uma esperança (trecho). In: Felicidade Clandestina (contos). Rio de Janeiro: Rocco, 2009.) 
Analise as proposições e assinale a alternativa em que os termos destacados estabelecem a correta relação sintático-semântica entre as orações e preservam o que foi dito no TEXTO 08.
I. A esperança não deveria ter pousado e pousou. – Adição. II. A emoção do meu filho foi grande, mesmo que tenha unido as duas esperanças. – Conformidade. III. Se bem que a esperança clássica verifique-se ser ilusória, nos sustenta sempre. – Concessão. IV. O inseto é tão concreto e verde que se diferencia da esperança clássica. – Comparação. V. Consoante era indubitável, a esperança causou um pequeno rebuliço. – Conformidade.
Estão CORRETAS, apenas, as proposições 
Alternativas
Q768250 Português

Considerando as ideias e estruturas linguísticas do texto CB2A1AAA, julgue o item a seguir.

O conectivo “Embora” (l.3) introduz no período em que ocorre uma ideia de concessão.

Alternativas
Q767058 Português

Solidariedade

    [...] Não tenho dúvida alguma em afirmar que Karl Marx foi uma personalidade excepcional, tanto por sua inteligência como por sua generosidade, pois dedicou a sua vida à luta por um mundo menos injusto.

    Graças a homens como ele, as relações de capital e trabalho – que, na época, eram simplesmente selvagens – mudaram, alcançando as conquistas que as caracterizam hoje. Marx contribuiu para mudar a sociedade humana, muito embora o seu sonho da sociedade proletária se tenha frustrado.

    Nisso ele errou, e nós, que acreditávamos em suas ideias, erramos com ele. Isso não significa, porém, que o sonho da sociedade igualitária tenha que ser sepultado. Continua vivo e o que importa é encontrar outros meios de torná-lo realidade. Já alguns países têm avançado nessa direção.

    Mas, para que esse avanço prossiga é necessário reconhecer que o sonho marxista estava errado, ainda que bem-intencionado. Se insistirmos nos dogmas ditos revolucionários – como a luta de classes e a demonização da iniciativa privada –, não sairemos do impasse que inviabilizou o regime comunista onde ele se implantou.

    Há que reconhecer que, se sem o trabalhador não se produz riqueza, sem o empreendedor também não. Entregar o destino da economia a meia dúzia de burocratas foi um dos equívocos que levaram ao fracasso os regimes comunistas onde ele se implantou.

    Tampouco pode-se negar que o regime capitalista se move essencialmente pela exploração do trabalho e pela acumulação do lucro. A ambição desvairada pelo lucro é o mal do capitalismo que deve ser extirpado. E, creio eu, isso talvez possa ser feito sem violência, uma vez que, de fato, ninguém necessita de acumular fortunas fantásticas para ser feliz.

    A sociedade também não necessita ser irretorquivelmente igualitária, mesmo porque as pessoas não são iguais. Um perna de pau não deve ganhar o mesmo que o Neymar, nem o Bill Gates o mesmo que ganha um chofer de táxi.

    E, por falar nisso, para que alguém necessita ter a sua disposição milhões e milhões de dólares? Para jantar à tripa-forra? Se ele investir esse dinheiro numa empresa, criando bem e dando emprego às pessoas, tudo bem. Mas ninguém necessita ter dez automóveis de luxo, vinte casas de campo nem dezenas de amantes.

    Tais fortunas devem ser divididas com outras classes sociais, investidas na formação cultural e profissional das pessoas menos favorecidas, usadas para subvencionar hospitais e instituições para atender pessoas idosas e carentes.

    Sucede que só avançaremos nessa direção se pusermos de lado os preconceitos esquerdistas e direitistas, que fomentam o ódio entre as pessoas.

    Sabem por que Bill Gates deixou a presidência de sua empresa capitalista para dirigir a entidade beneficente que criou? Porque isso o faz mais feliz, dá sentido à sua vida.

(Ferreira Gullar. Folha de S. Paulo, 04 de dezembro de 2016. Adaptado.*Último texto do poeta Ferreira Gullar publicado no dia de sua morte.)

Em “[...] mesmo porque as pessoas não são iguais.” (7º§) pode-se afirmar que a partir do emprego da expressão “mesmo porque
Alternativas
Q766959 Português

Texto I

Vivendo e...

  Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, e quanto mais jogá-la com a precisão que eu tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra “gude”. Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude. Gude era gude. 

  Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei que jeito é esse. [...] 

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva. 2001)

Utilize o Texto I para responder a questão.
Para relacionar as orações, em “Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais”, o autor faz uso de uma conjunção que deve ter seu sentido inferido pelo contexto. Trata-se do valor semântico de:
Alternativas
Q764532 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

A sociedade do espetáculo

    Num admirável e recente livro de ensaios, a escritora Susan Sontag afirmou que “vivemos numa sociedade do espetáculo”. Segundo ela, cada situação deve ser transformada em espetáculo para ser real, ou seja, interessante para o público. A realidade perdeu o prestígio. A realidade só aparece representada de modo espetacular na mídia. A consequência disso é que os cidadãos da modernidade, consumidores da violência como espetáculo, adeptos da proximidade sem risco, se tornaram pessoas instruídas no cinismo.

    Mas quem são os cínicos? Os espectadores, os documentaristas da mídia? Ou, quem sabe, os próprios críticos da mídia? Para estes, é cômodo denunciar as imagens da violência culpando-as pelo que retratam. Ganham, assim, a suposta superioridade de quem estaria desmascarando um falso espetáculo, um truque em que todos caem. Com isso, a violência real acaba sendo poupada de qualquer condenação.

(Baseado em: CALLIGARIS, Contardo. Terra de Ninguém. S. Paulo: Companhia das Letras, 2004, p. 343)

As frases do primeiro parágrafo A realidade perdeu o prestígio. e A realidade só aparece representada de modo espetacular na mídia. podem constituir coerentemente um único período, sem prejuízo para o sentido. Para isso, a conexão entre elas deve ser feita por meio da expressão
Alternativas
Q764529 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Instituições e riscos

    Sem convívio não há vida, sem convívio não há civilização. Mas para conviver neste pequeno planeta, para se afastar da barbárie, os homens necessitam de princípios e de regras, em suas múltiplas formas de agrupamento. Orientados por tantos e tão diferentes interesses, premidos pelas mais diversas necessidades, organizamo-nos em associações, escolas, igrejas, sindicatos, corporações, clubes, empresas, assembleias, missões etc., confiando em que a força de um objetivo comum viabiliza a unificação de todos no corpo de uma instituição. É o sentido mesmo de uma coletividade organizada que legitima a existência e o funcionamento das instituições.

    Mas é preciso sempre alertar para o fato de que, criadas para permitir o convívio civilizado, as instituições também podem abrigar aqueles que se valem de seu significado coletivo para mascarar interesses particulares. A corrupção e a fraude podem tirar proveito do prestígio de uma instituição, alimentando-se de sua força como um parasita oportunista se aproveita do hospedeiro saudável. Não faltam exemplos de deturpações e desvios do bom caminho institucional, provocados exatamente por aqueles que deveriam promover a garantia do melhor roteiro. Por isso, não há como deixar de sermos vigilantes no acompanhamento das organizações todas que regem nossa vida: observemos sempre se são de fato os princípios do bem coletivo que estão orientando a ação institucional. Sem isso, deixaremos que a necessidade original de convívio, em vez de propiciar a saúde do empreendimento social, dê lugar ao atendimento do egoísmo mais primitivo.

(Teobaldo de Carvalho, inédito)

Os dois últimos períodos do texto são introduzidos pelas expressões Por isso e Sem isso, que nesse contexto se referem, precisamente,
Alternativas
Q763374 Português

INSTRUÇÃO: A questão deve ser respondida com base no texto 1. Leia-o atentamente, antes de responder essa questão.

TEXTO 1

Um mundo sem utopias

Jaime Pinsky**

  [1º§] O processo civilizatório se desenvolve desde que existe o ser humano. A descoberta do fogo, a invenção da roda, a domesticação de animais, a elaboração de deuses, a estruturação das cidades foram marcos na história da humanidade. Mas, depois da fala, dificilmente encontraremos fatores civilizatórios mais importantes do que a criação, a racionalização e a universalização da palavra escrita. Por meio dela, o homem se tornou capaz não apenas de produzir cultura como de guardá-la de modo eficiente e de, mais ainda, transmiti-la aos contemporâneos e às gerações seguintes.

  [2º§] Com a escrita, tornava-se mais fácil apresentar descobertas, descrever invenções, divulgar técnicas, expor ideias, confessar fraquezas, compartilhar sentimentos. Praticada, inicialmente, apenas por elites, a escrita espalhava com muita parcimônia o saber acumulado, uma vez que o conservadorismo dos detentores do poder bloqueava a democratização dos avanços na cultura material e imaterial.

  [3º§] Com os papiros e pergaminhos, inicialmente, e mais tarde com o papel e, mais ainda, com a imprensa de tipos móveis, a cultura, no sentido de patrimônio acumulado, passou a alcançar um número cada vez maior de pessoas, democratizando o saber e dando oportunidades a uma parcela importante da população. Sem a palavra escrita, em geral, e sem o livro, em particular, a história não teria sido a mesma. 

  [4º§] Ao longo do século 19, nos países mais desenvolvidos, as pessoas foram aprendendo a ler e a escrever. A desvalorização do trabalho braçal, substituído por máquinas, o crescimento do setor de serviços, o aumento da produtividade no campo, o crescimento das cidades: o mundo parecia caminhar para uma realidade sonhada pelos utopistas.

  [5º§] Ao ler livros, ao escrever cartas, ao redigir o resultado de reflexões complexas, os cidadãos compartilhavam ideias e sentimentos, tão mais densos quanto mais habilitados estivessem nas técnicas da escrita e da leitura. Era permitido sonhar com uma sociedade universal de gente alfabetizada com oportunidades de ascensão social determinadas apenas pelos seus méritos. Não por acaso é o momento das grandes utopias igualitárias.

  [6º§] Já no século 21, as utopias parecem coisas de um passado remoto. Mesmo não gostando do mundo como está, parece que desistimos de mudá-lo. Vivemos ou em sociedades consumistas, ou burocráticas, ou fundamentalistas. Fingimos que a felicidade pode ser encontrada comprando mercadorias, obedecendo a regras, ou acreditando em um improvável mundo pós-morte.

  [7º§] Jogamos no lixo milhares de anos de avanço civilizatório e nos transformamos em meros consumidores de softwares. Estamos perdendo a habilidade de ler textos complexos, nos conformamos com a pobreza da linguagem das redes sociais.

  [8º§] Em nome da interatividade, sentimo-nos qualificados a ser banais. Sem leituras sérias, abdicamos do patrimônio cultural da humanidade, arduamente construído ao longo de milênios. 
Não precisamos sequer de um Grande Irmão¹ para ordenar a queima de livros: queimamos nossas estantes, por inúteis. E nem as substituímos por livros digitais, já que vamos deixar o saber apenas para os criadores de software².

**JAIME PINSKY, historiador, professor titular da Unicamp e diretor da Editora Contexto.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 24 ago. 2015 - http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/08/1672306-um-mundo-sem-utopias.shtml, texto adaptado. 

Vocabulário de apoio:

1- Grande irmão: expressão usada pelo escritor George Orwell para definir o controle exercido pelo regime totalitário em seu romance 1984 (escrito em 1948). Naquela história, os trabalhadores são manipulados a tal ponto que existe uma complexa “polícia do pensamento” que a todos vigia por meio de câmaras filmadoras. Pensar “errado” é um crime passível das mais violentas torturas. O correto, naquele romance, é “não pensar”.

Fonte: http://www.unioeste.br/projetos/observatorio/texto_grande_irmao.asp, acesso em 28/09/2016.

2- Software: conjunto de componentes lógicos de um computador ou sistema de processamento de dados; programa, rotina ou conjunto de instruções que controlam o funcionamento de um computador; suporte lógico.
Na sentença: “ no século 21, as utopias parecem coisas de um passado remoto.” [6º§], a conjunção grifada/negritada introduz valor semântico de
Alternativas
Q762817 Português

Analise as propostas de alteração de palavras presentes no texto, assinalando M, para as que mantêm o sentido e a estrutura gramatical, e A, para as que acarretam necessidade de alguma alteração.

( ) Mas (l.07) – Porém

( ) Se (l.13) – Caso

( ) já que (l.20) – porque

( ) Mesmo assim (l.31) – Dessa maneira

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Ano: 2015 Banca: SPDM Órgão: SPDM Prova: SPDM - 2015 - SPDM - Auxiliar Administrativo |
Q762282 Português

TEXTO

O DESASTRE DO BRASIL

Carlos Nejar, O Globo, 10/7/2014

Este desastre do futebol brasileiro diante da Alemanha, em goleada, começou bem antes da lesão propositada em Neymar, veio bem antes de quando Felipão mostrou-se desatualizado, soberbo, ditador; veio antes pela excessiva propaganda, cuidando dos mínimos gestos e movimentos de nossos jogadores, como se fossem deuses, novos e opulentos, com a supervalorização dos pés, como se pensassem ou criassem a ordem do universo. Não foi apenas a seleção alemã superior, houve negligência, pane, lapso dos atletas nacionais e como de início se viu um time de sopro curto. O preço foi muito caro.

“Este desastre do futebol brasileiro diante da Alemanha”; a expressão “diante da” pode ser substituída adequadamente por:
Alternativas
Q761054 Português

Texto III para responder a questão a seguir.

                    Comooantibióticomudouomundo

Em 24 horas, uma bactéria se reproduz 16 milhões de vezes. É um ritmo diabólico. Não à toa, os micróbios por trás das quatro grandes epidemias (peste negra, cólera, tuberculose e tifo) mataram mais de 1 bilhão de humanos. Elas estavam ganhando de goleada até que, num dia de 1928, o biólogo escocês Alexander Fleming se esqueceu de limpar o laboratório. Quando voltou, notou um fungo crescendo numa placa – e matando as bactérias que ele usava em experiências. E o que era desleixo virou a descoberta do século: esse fungo, do gênero penicillum, foi o primeiro antibiótico até para os bichos (nos EUA, 80% dele é ingerido por gado, aves e porcos de corte). Mas a lua-de-mel pode estar perto do fim. As bactérias estão criando resistência aos antibióticos, e a indústria farmacêutica não consegue criar novos – o ritmo de invenções caiu 70% nos últimos 20 anos. A esperança são os “antibióticos virais”, que já estão em testes – e são feitos de vírus que matam bactérias. 

Para que seja mantido o efeito de sentido produzido pelo termo destacado em “Mas a lua-de-mel pode estar perto do fim.” é adequada sua substituição apenas por
Alternativas
Q760520 Português

Texto para a questão.


Os conectivos ou partículas de ligação, além de exercerem funções coesivas, manifestam ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada entre parênteses.
Alternativas
Q760189 Português

Leia a crônica de Clarice Lispector, a seguir para responder a questão:

                        ESCREVER AS ENTRELINHAS

Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando essa não-palavra - a entrelinha - morde a isca, alguma coisa se escreveu. Uma vez que se pescou a entrelinha, poder-se-ia com alívio jogar a palavra fora. Mas aí cessa a analogia: A não-palavra, ao morder a isca, incorporou-a. O que salva então é escrever distraidamente.

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.)

Os conectivos “então”, “quando”, “uma vez que” e “mas”, destacados na crônica nessa ordem, iniciam qual encadeamento de ideias?
Alternativas
Q760009 Português

CONSIDERE O TEXTO ABAIXO, PARA RESPONDER À QUESTÃO.

Uma vida no aeroporto

Expulso do Irã e sem visto para ficar na Europa, ele viveu 18 anos no aeroporto Charles de Gaulle 

O filme O Terminal (2004), estrelado por Tom Hanks, conta a história de Viktor Navorski, um homem que passa nove meses preso no aeroporto internacional John F. Kennedy depois que seu país, a fictícia Krakozhia, passa por um golpe de estado e deixa de existir. O filme é baseado na história real do apátrida Merham Nasseri, que viveu por 18 anos no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Depois de participar de manifestações contra o governo do Irã, sua terra natal, e passar quatro meses preso e sendo torturado, Nasseri foi expulso do país. Pediu asilo a várias nações europeias, mas não conseguiu. Em 1988, para evitar sua deportação da Bélgica, ele tomou um voo para Paris – onde disse que seus documentos haviam sido roubados. Sem documentos, ele não poderia ser expulso. Mas também não poderia sair do aeroporto. Ele passou a morar no terminal 1. Sempre acordava às 5h. Nesse horário, quando os banheiros do aeroporto ficavam vazios, aproveitava para fazer higiene pessoal. Para manter as roupas limpas, contava com a solidariedade de funcionários de lojas do aeroporto, que se ofereciam para lavar as peças – e também davam dinheiro para Nasseri se alimentar.

Em 1999, a França deu um passaporte a Nasseri. Mas aconteceu o inesperado: Nasseri se negou a assinar os papeis. Preferiu continuar vivendo no aeroporto. “Nesse momento entendi que ele havia perdido o contato com a realidade”, afirmou na época seu advogado, Christian Bourguet. O apátrida permaneceu no aeroporto até julho de 2006, quando teve um problema de saúde e foi hospitalizado. Em 2007, teve alta do hospital – e desde então vive, como um anônimo, em uma casa de caridade no centro de Paris. 

(Superinteressante, maio de 2014, p. 49)

Nas orações “para evitar sua deportação da Bélgica” e “Para manter as roupas limpas”, o vocábulo grifado:
Alternativas
Q758879 Português

      A noite baixou de supetão e uma friagem seca cobriu as cercanias do gentio do Ouro e de Xique-Xique, a umas boas léguas das barrancas do São Francisco, em que o arraial se esconde pelo meio dos montes. Esconde-se porque é um arraial fora da lei, cafua de bandidos, jagunços fugidos e cangaceiros, onde ninguém dorme nu e sem arma na mão e só se entra com permissão. Agora que a caatinga recolheu suas plantas ferozes debaixo do manto de sereno e até a poeira das três ruas assentou, nada se vê senão a iluminação amarelada de alguns lampiões, atravessando os quadradinhos formados pelas varas das paredes dos casebres de sopapo. Rua do Meio acima, uma fogueira arde no alpendre do casarão arruinado, de paredes de alvenaria e telhado ainda prestante, que todos chamam de Tapera do Andrade, embora ninguém saiba o motivo. A história do Arraial de Santo Inácio é desconhecida, assim como é desconhecida a maior parte da história destas paragens e do povo que nelas habita.

                                           (João Ubaldo Ribeiro, Viva o povo brasileiro. Adaptado)

A passagem – ...embora ninguém saiba o motivo. – pode ser substituída, sem prejuízo de sentido e com correção, por:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNRIO Órgão: IF-PA Prova: FUNRIO - 2016 - IF-PA - Revisor de Texto |
Q758305 Português
Assinale a única alternativa em que os operadores argumentativos estão empregados coerente e corretamente.
Alternativas
Respostas
2961: B
2962: B
2963: A
2964: D
2965: C
2966: B
2967: C
2968: D
2969: E
2970: C
2971: D
2972: C
2973: E
2974: C
2975: B
2976: A
2977: B
2978: B
2979: E
2980: D