Questões de Concurso Sobre variação linguística em português

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Q1038099 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.


    De cedo, aprendi a subir ladeira e a pegar bonde andando. Posso dizer, com humildade orgulhosa, que tive morros e bondes no meu tempo de menino.

    Nossa pobreza não era envergonhada. Ainda não fora substituída pela miséria nos morros pobres, como o da Geada. Que tinha esse nome a propósito: lá pelos altos do Jaguaré, quando fazia muito frio, no morro costumava gear. Tínhamos um par de sapatos para o domingo. Só. A semana tocada de tamancos ou de pés no chão.

    Não há lembrança que me chegue sem os gostos. Será difícil esquecer, lá no morro, o gosto de fel de chá para os rins, chá de carqueja empurrado goela abaixo pelas mãos de minha bisavó Júlia. Havia pobreza, marcada. Mas se o chá de carqueja me descia brabo pela goela, como me é difícil esquecer o gosto bom do leite quente na caneca esmaltada estirada, amorosamente, também no morro da Geada, pelas mãos de minha avó Nair.

    A miséria não substituíra a pobreza. E lá no morro da Geada, além do futebol e do jogo de malha, a gente criava de um tudo. Havia galinha, cabrito, porco, marreco, passarinho, e a natureza criava rolinha, corruíra, papa-capim, andorinha, quanto. Tudo ali nos Jaguarés, no morro da Geada, sem água encanada, com luz só recente, sem televisão, sem aparelho de som e sem inflação.

   Nenhum de nós sabia dizer a palavra solidariedade. Mas, na casa do tio Otacílio, criavam-se até filhos dos outros, e estou certo que o nosso coração era simples, espichado e melhor. Não desandávamos a reclamar da vida, não nos hostilizávamos feito possessos, tocávamos a pé pra baixo e pra cima e, quando um se encontrava com o outro, a gente não dizia: “Oi!”. A gente se saudava, largo e profundo: − Ô, batuta*!

 *batuta: amigo, camarada.

(Texto adaptado. João Antônio. Meus tempos de menino. In: WERNEK, Humberto (org.). Boa companhia: crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 141-143) 

O tom subjetivo combina-se com um nível de linguagem explicitamente informal na seguinte passagem:
Alternativas
Q1038032 Português

      De cedo, aprendi a subir ladeira e a pegar bonde andando. Posso dizer, com humildade orgulhosa, que tive morros e bondes no meu tempo de menino.

      Nossa pobreza não era envergonhada. Ainda não fora substituída pela miséria nos morros pobres, como o da Geada. Que tinha esse nome a propósito: lá pelos altos do Jaguaré, quando fazia muito frio, no morro costumava gear. Tínhamos um par de sapatos para o domingo. Só. A semana tocada de tamancos ou de pés no chão.

      Não há lembrança que me chegue sem os gostos. Será difícil esquecer, lá no morro, o gosto de fel de chá para os rins, chá de carqueja empurrado goela abaixo pelas mãos de minha bisavó Júlia. Havia pobreza, marcada. Mas se o chá de carqueja me descia brabo pela goela, como me é difícil esquecer o gosto bom do leite quente na caneca esmaltada estirada, amorosamente, também no morro da Geada, pelas mãos de minha avó Nair.

      A miséria não substituíra a pobreza. E lá no morro da Geada, além do futebol e do jogo de malha, a gente criava de um tudo. Havia galinha, cabrito, porco, marreco, passarinho, e a natureza criava rolinha, corruíra, papa-capim, andorinha, quanto. Tudo ali nos Jaguarés, no morro da Geada, sem água encanada, com luz só recente, sem televisão, sem aparelho de som e sem inflação.

      Nenhum de nós sabia dizer a palavra solidariedade. Mas, na casa do tio Otacílio, criavam-se até filhos dos outros, e estou certo que o nosso coração era simples, espichado e melhor. Não desandávamos a reclamar da vida, não nos hostilizávamos feito possessos, tocávamos a pé pra baixo e pra cima e, quando um se encontrava com o outro, a gente não dizia: “Oi!”. A gente se saudava, largo e profundo: − Ô, batuta*!

*batuta: amigo, camarada.

(Texto adaptado. João Antônio. Meus tempos de menino. In: WERNEK, Humberto (org.). Boa companhia: crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 141-143) 

No contexto do 5o parágrafo, em contraste com “Ô, batuta!”, a saudação “Oi” demonstra maior
Alternativas
Q1037959 Português

      De cedo, aprendi a subir ladeira e a pegar bonde andando. Posso dizer, com humildade orgulhosa, que tive morros e bondes no meu tempo de menino.

      Nossa pobreza não era envergonhada. Ainda não fora substituída pela miséria nos morros pobres, como o da Geada. Que tinha esse nome a propósito: lá pelos altos do Jaguaré, quando fazia muito frio, no morro costumava gear. Tínhamos um par de sapatos para o domingo. Só. A semana tocada de tamancos ou de pés no chão.

      Não há lembrança que me chegue sem os gostos. Será difícil esquecer, lá no morro, o gosto de fel de chá para os rins, chá de carqueja empurrado goela abaixo pelas mãos de minha bisavó Júlia. Havia pobreza, marcada. Mas se o chá de carqueja me descia brabo pela goela, como me é difícil esquecer o gosto bom do leite quente na caneca esmaltada estirada, amorosamente, também no morro da Geada, pelas mãos de minha avó Nair.

      A miséria não substituíra a pobreza. E lá no morro da Geada, além do futebol e do jogo de malha, a gente criava de um tudo. Havia galinha, cabrito, porco, marreco, passarinho, e a natureza criava rolinha, corruíra, papa-capim, andorinha, quanto. Tudo ali nos Jaguarés, no morro da Geada, sem água encanada, com luz só recente, sem televisão, sem aparelho de som e sem inflação.

      Nenhum de nós sabia dizer a palavra solidariedade. Mas, na casa do tio Otacílio, criavam-se até filhos dos outros, e estou certo que o nosso coração era simples, espichado e melhor. Não desandávamos a reclamar da vida, não nos hostilizávamos feito possessos, tocávamos a pé pra baixo e pra cima e, quando um se encontrava com o outro, a gente não dizia: “Oi!”. A gente se saudava, largo e profundo: − Ô, batuta*!

*batuta: amigo, camarada.

(Texto adaptado. João Antônio. Meus tempos de menino. In: WERNEK, Humberto (org.). Boa companhia: crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 141-143) 

O tom subjetivo combina-se com um nível de linguagem explicitamente informal na seguinte passagem:
Alternativas
Q1030174 Português
A frase abaixo que foi construída exclusivamente por linguagem formal é:
Alternativas
Q1026992 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão que a ele se refere.


Ao longo do texto, a autora faz uso de palavras e expressões que são próprias da oralidade. O trecho em que esse uso ocorre com um verbo encontra-se na alternativa
Alternativas
Q1026991 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão que a ele se refere.


Ao analisar a linguagem usada pela autora na construção do seu texto, verifica-se que
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Rurópolis - PA Provas: FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Analista Fiscal Tributário | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Pedagogo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Terapeuta Ocupacional | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Odontólogo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Nutricionista | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Fisioterapeuta | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Microscopista | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Médico Veterinário | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Médico - Todas as Especialidades | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Fonoaudiólogo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Farmacêutico | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Engenheiro Florestal | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Engenheiro Civil | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Engenheiro Ambiental | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Engenheiro Agrônomo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Enfermeiro | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Educador Físico | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Coordenador de Programa | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Biomédico | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Biólogo | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Assistente Social | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Professor - Educação Física | FADESP - 2019 - Prefeitura de Rurópolis - PA - Professor - Matemática |
Q1026685 Português
O trecho em que o termo grifado é típico da linguagem coloquial é
Alternativas
Q1022572 Português
Da perspectiva da variação linguística, do Texto 2, infere-se que
Alternativas
Q1020710 Português

 

Pra que discutir com madame?

De Haroldo Barbosa e Janet de Almeida (1945)


Madame diz que a raça não melhora

Que a vida piora por causa do samba,

Madame diz que o samba tem pecado

Que o samba é coitado e devia acabar,

Madame diz que o samba tem cachaça,

Mistura de raça, mistura de cor.


Madame diz que o samba democrata,

é música barata sem nenhum valor,

Vamos acabar com o samba,

Madame não gosta que ninguém sambe

Vive dizendo que samba é vexame

Pra que discutir com madame?


No carnaval que vem também concorro,

Meu bloco de morro vai cantar ópera,

E na avenida, entre mil apertos,

Vocês vão ver gente cantando concerto

Madame tem um parafuso a menos

Só fala veneno, meu Deus, que horror!

O samba brasileiro democrata

Brasileiro na batata é que tem valor.


No trecho a seguir:


“Madame tem um parafuso a menos

Só fala veneno, meu Deus, que horror!”


Esses versos são exemplos de linguagem informal. Marque a alternativa que NÃO apresenta uma característica desse tipo de uso da língua.

Alternativas
Q1020552 Português

Analise a tirinha a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

                      


A respeito da linguagem utilizada nesse texto, é correto afirmar:

Alternativas
Q1020521 Português

Analise a imagem a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


Sobre tal imagem, analise estas afirmativas.


I. Mimosa é um entre os vários nomes utilizados para identificar a fruta retratada na imagem.

II. A variação linguística regional registra nomes distintos para identificar o mesmo elemento e elege um deles como o correto, de acordo com a norma-padrão.

III. Avariação observada em Minas Gerais – mexerica – está incorreta, de acordo com a norma-padrão.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q1020380 Português
Leia o trecho a seguir.
“Fui introduzida ao trabalho por meio de uma fonte improvável – um cara que trabalhava com propaganda e largou o emprego para se tornar um ativista ambiental em tempo integral.” Disponível em:<www.vice.com>. . Acesso em: 23 jul. 2019.
Os termos destacados remetem a uma linguagem apropriada para situações comunicacionais
Alternativas
Q1019293 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão que a ele se refere.  


Ao longo do texto, a autora faz uso de palavras e expressões que são próprias da oralidade. O trecho em que esse uso ocorre com um verbo encontra-se na alternativa
Alternativas
Q1019292 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão que a ele se refere.  


Ao analisar a linguagem usada pela autora na construção do seu texto, verifica-se que
Alternativas
Q1018293 Português

Vício na Fala

Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mió

Para pior pió

Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado

E vão fazendo telhados

(Oswald de Andrade, Pau Brasil, Ed.Globo,)


Aponte a afirmativa CORRETA sobre esse poema em que o sujeito está indeterminado.

Alternativas
Q1017544 Português

Leia o texto a seguir e responda a questão.



Considerando a variedade linguística utilizada pela personagem do texto, analise as afirmativas a seguir, empregando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.


(    ) Em “Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo [...]” (linha 8) e em “Ele tava com a boquinha aberta [...]” (linha 13), há o uso da forma reduzida do verbo estar, que é frequentemente encontrada na fala de pessoas com maior ou menor grau de escolaridade.

(  ) No texto, há diversas construções sem as marcas de concordância nominal de número,principalmente, mas de gênero também. A ausência de concordância nominal e verbal na fala de pessoas de alto grau de escolaridade são passíveis de sofrer preconceito linguístico.

(   ) A variedade linguística explorada no texto é característica da variação diacrônica, que representa a variação no tempo, exemplificada pela expressão “Minha Nossa Senhora do Bom Parto!” (linha 2).


A sequência CORRETA de afirmativas verdadeiras (V) e falsas (F), de cima para baixo, é: 

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Q1016909 Português

                                   O Caso do vestido

                                      (Norma Couri)

Viral que explodiu na internet no fim de semana (27/2-) 1/3) com 16 milhões de acessos e 11 milhões de mensagens pelo Twitter, em menos de um dia o vestido passou em importância à frente de guerras, estupros, sequestras, corrupções. “Me ajudem. Este vestido é branco ou dourado? Ou azul e preto?”, a cantora escocesa Caitlin McNeill perguntou na quinta-feira (26). Internautas do mundo todo vieram ajudar. Qual a cor do vestido? A marca britânica Roman Originals da peça apresentada apenas como “O Vestido” teve de aumentar o estoque depois que a procura subiu em 347%. Informou a todos “é azul!’’, mas cogita confeccionar o modelo em dourado e branco, como algumas pessoas enxergaram a cor.

      Na rádio CBN (sexta, 27/2), Carlos Alberto Sardenberg gastou um bom tempo apresentando versões desencontradas : de ouvintes sobre a cor do vestido, e ainda ouviu um : oftalmologista explicando que o fundo muda a cor e o olho humano cai em armadilhas frequentes. O portal G1 incluiu a polêmica cor do vestido entre as matérias mais lidas da semana. A edição de domingo (1/3) do Estado de S.Paulo (“Azul-Pretinho Básico?”) e O Globo de sábado (28/2, “Ciência explica mistério do vestido”) deram chamadas de capa e ouviram psicólogos, neurologistas, filósofos, sem chegara uma conclusão. Truque de luzes. Truque de ilusão de ótica. Células divergentes que interpretam cores. Cones dissonantes de cada pessoa que induzem mais ao vermelho, ao verde ou ao azul.

      O Fantástico fez um alentado quadro no domingo sobre as zonas de sombra calibradas pelo cérebro para perceber cores. A Folha de S.Paulo publicou a matéria em página quase inteira na rubrica “Ciência” (sábado, 28), “Debate sobre cor de vestido expõe sutis diferenças nos olhos e cérebros”. O psicólogo e neurocientista da New York University, Pascal Wallisch, em artigo traduzido para o caderno “Aliás” do Estadão de domingo, conclui filosoficamente que devemos manter a ; mente aberta, “algo para lembrar da próxima vez que você discordar de alguém”.

      O enigma do vestido quebrou a internet e a nossa ; compreensão de como atrair leitores para os assuntos do dia, o que colocar na primeira página, qual o interesse real das pessoas no mundo inteiro. Nem dá para criticar o Brasil pelas banalidades e celebridades cotidianas porque a respeitadíssima revista de tecnologia americana Wired, com sede em São Francisco, entrevistou um neurologista para explicar que a luz que enxergamos durante o dia muda de cor e a compensação é feita pelo cérebro.

      Até a melhor rede pública de TV do Mundo, a britânica BBC entrou na charada: publicou uma avaliação da expert Emma Lynch para concluir que a cor do vestido é azul ou preta. Ou dourado e branco?

      Muito antes, em 1945, a polêmica pré-internet, pré-computador, foi em torno do maravilhoso poema de Carlos Drummond de Andrade publicado em A Rosa do Povo. “O caso do vestido” virou peça de projetos escolares, como o da professora Lucy Nakamura (o vestido era preto). Foi encenado e ; declamado no Brasil inteiro. Serviu a dissertações de mestrado e ; a teses de doutorado em várias universidades, foi tema de discussão em mesas redondas, dissecado por semiólogos, ; psicólogos, críticos literários. Em 2004 virou filme de Paulo Thiago interpretado por Gabriela Duarte, Daniel Dantas, Renato Borghi, Paulo José e o excelente ator Othon Bastos, que já foi o cangaceiro Corisco no filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, e hoje o conhecem apenas como o mordomo da novela Império. No filme, o vestido era rosa.

Nesses 70 anos que separam o vestido da Roman Originals em 2015 e o vestido de Drummond em 1945, vale a pena reler o poema para perceber o quanto empobrecemos, emburrecemos, perdemos o foco das discussões.

Foi usada expressão figurada e de cunho popular na alternativa:
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Q1016782 Português

   Dez casos de racismo que envergonhou o futebol.

    Arouca

      Em jogo do Santos contra o Mogi Morim pelo Campeonato Paulista, o volante santista marcou um golaço na vitória por 5 a 2. Mas a alegria foi substituída pela indignação. Torcedores do time rival o chamaram de macaco e um outro lhe disse que deveria procurar uma seleção africana para jogar. Arouca, no dia seguinte, clamou por punição exemplar. "A impunidade e a conivência das autoridades com as pessoas que fazem esse tipo de coisa são tão graves quanto os próprios atos em si. Somente discursos e promessas não resolvem a falta de educação e de humanidade de alguns", escreveu.

     Boateng

     Foi num amistoso do Milan, onde jogava, com o pequeno Pro Patria, da terceira divisão italiana. A torcida rival começou a entoar cantos racistas contra o meia Kevin Prince-Boateng. Revoltado, o jogador alemão, de origem ganesa, chutou a bola em direção aos torcedores, tirou a camisa e voltou para o vestiário, recusando-se a continuar jogando. Os demais jogadores do Milan foram solidários ao colega e também abandonaram a partida, que foi paralisada. Indignado, Boateng desabafou no Twitter: "É uma vergonha que essas coisas ainda aconteçam. 0 racismo tem que acabar, para sempre".

    Daniel Alves

    Numa das edições do clássico entre Real Madrid e Barcelona, no Santiago Bernabeu, o lateral da seleção brasileira ouviu, nos minutos finais do jogo, sons de imitações de macacos vindos das arquibancadas. A situação não foi inédita para o jogador. Ele chegara a afirmar, em outro episódio, que era uma "luta perdida". 

   Balotelli

   Durante a Euro 2012, em jogo da Croácia contra a Itália, em Poznan, o alvo foi o atacante italiano, de origem ganesa. Uma banana foi arremessada para o campo por torcedores croatas. A rede Futebol Contra o Racismo na Europa, que trabalha junto da Uefa e tem dois "monitores internacionais" em cada partida, escreveu em sua página no Twitter que seus membros apontaram "entre 300 e 500 torcedores croatas" envolvidos em ataques raciais a Balotelli.

    Márcio Chagas da Silva

    O árbitro Márcio Chagas da Silva, que apitou o jogo entre Esportivo e Veranópolis, em Bento Gonçalves, encontrou seu carro danificado e com bananas no capô e no cano de descarga após a partida, válida pelo Campeonato Gaúcho. "Um grupo de torcedores se manifestou de forma racista desde o início, com gritos de 'macaco', 'teu lugar é na selva', 'volta pro circo' e coisas desse tipo", contou. Dez anos antes ele já tinha sido vítima de j preconceito no mesmo estádio, na Serra gaúcha.

    Tinga

    Durante o jogo do Cruzeiro no Peru, contra o Real Garcilaso, o volante brasileiro foi hostilizado por uma parte do estádio, que reproduzia chiados de macacos sempre que ele pegava na bola. O caso repercutiu. A presidente Dilma Rousseff comentou no Twitter e deu todo apoio ao jogador. "Ao sair do jogo, Tinga disse que trocaria seus títulos por um mundo com igualdade entre as raças. Por isso, hoje, o Brasil inteiro está fechado com o Tinga. Acertei com a ONU e com a Fifa que a nossa Copa das Copas também será a Copa contra o racismo. Porque o esporte não deve ser jamais palco para o preconceito", escreveu a presidente, fazendo da expressão “fechado com Tinga” uma das mais retuitadas.

Fonte: http://infograficos.oglobo.globo.com/esportes/dezcasos-de-racismo-que-envergonham-o-futebol/arouca-12082.html#description_text

A expressão “fechado com Tinga” traz conteúdo ideológico envolvendo a noção de:
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Q1016333 Português
O uso de estruturas como “Deixa ela aí e venha cá com o papai’” (l. 12 e 13) e “Olha, eu vou apanhar ela” (l. 23) denota que:
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Q1016206 Português

                        

Considerando a fala do peru, é correto afirmar que o termo “aí” pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por
Alternativas
Respostas
921: E
922: B
923: E
924: E
925: D
926: B
927: A
928: A
929: B
930: D
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933: D
934: B
935: C
936: A
937: B
938: D
939: C
940: D