Questões de Concurso Sobre vocativo e termos acessórios da oração: adjunto adnominal, diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal, adjunto adverbial e aposto em português

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Q2411830 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.



VÍNCULOS DO TEMPO

O ritmo frenético não justifica deixar de fazer o que é relevante.


É preciso ir devagar se quisermos ir longe, diz o ditado, com a sabedoria das constatações simples, aquelas que nascem da observação da natureza. Os Índios, por exemplo, são mestres no ofício de tirar lições de vida a partir das circunstâncias que lhes cercam e determinam sua existência. O céu, o tio, a floresta, as estações, tudo para os Índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.

Apesar de tentarmos controlá-lo com ponteiros ou telas digitais, o tempo não é mensurável por um único padrão. Ele acelera e desacelera de acordo com nosso estado de espirito. Há o tempo medido pela urgência, quando um prazo se impõe. Há o tempo do lazer, da conversa agradável, que se dissipa num piscar de olhos. Há o tempo preguiçoso, que escore por entre os dedos desperdiçado coma água preciosa. Há o tempo de festa e o tempo de luto, cada um dura quanto deve durar, mais curto e intenso para uns, mais longo e diluído para outros. É subjetiva, portanto, a percepção do tempo, esse “tambor de todos os ritmos”, na definição precisa de Caetano Veloso.

Nas últimas décadas, nos acostumamos a um ritmo frenético, inimaginável para nossos pais e avós. Os avanços da tecnologia multiplicaram nossas obrigações. ironicamente, cada facilidade a que temos acesso corresponde a uma dificuldade extra, uma tarefa adicional. O celular, por exemplo, nos franqueia o contato imediato cor o mundo, mas demanda atenção a inúmeros grupos, nem todos realmente importantes. Com tantas facilidades ao nosso dispor, ficou mais complicado conciliar todas as esferas da vida - trabalho, estudo, família, amigos, lazer. Assim, engolidos pela rotina, vamos passando os dias sem dedicar um minuto a nós mesmos ou negligenciando os que nos são mais próximos.

Até que ponto, no entanto, as múltiplas distrações da vida moderna são desculpa para não fazermos o que mais importa?

Algumas pessoas têm um admirável talento para fazer o tempo render, a convicção de que quinze minutos da agenda é tempo precioso. Fazem tudo com consciência, aproveitam cada reunião, cada conversa, para extrair o máximo do momento. Além de excelentes administradores do tempo, são notáveis gestores da informação que recebem - o que também os faz economizar tempo para apreciá-lo da maneira que se deve.

Conheço executivos que só comissionam trabalhos a quem “não tem tempo”. Sabem que os profissionais mais demandados produzirão o tempo extra que for necessário. Sim, porque é possível fazer o próprio tempo.

O distanciamento social mudou um pouco nossa relação com o tempo. Reduzimos a marcha, o que nos deu a oportunidade de rever a maneira como o desfrutamos. É esse o momento de encarar aquele projeto pessoal tantas vezes adiado. Pode ser o que for: testar uma receita nova, planejar uma viagem dos sonhos para quando tudo isso passar, se dedicar a montar a árvore genealógica da família, ler aquele clássico com calma que ele merece. E, sobretudo, conviver mais com quem amamos. Aliás, é sempre bom lembrar que o tempo compartilhado com alguém é a mais poderosa força criadora de vínculos.


FONTE: DINIZ, Lucília. Vaja, 14/04/21,



Excerto para as questões 4,5 e 6,


“O céu, o no, a floresta, as estações, tudo para os índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.”

Classificam-se, sintaticamente, os termos “tudo” e “habitantes da cidade" como:

Alternativas
Q2405444 Português
Ensinar a alegria


          Muito se tem falado sobre o sofrimento dos professores.

       Eu, que ando sempre na direção oposta, e acredito que a verdade se encontra no avesso das coisas, quero falar sobre o contrário: a alegria de ser professor, pois o sofrimento de se ser um professor é semelhante ao sofrimento das dores de parto: a mãe o aceita e logo dele se esquece, pela alegria de dar à luz um filho.

        Reli, faz poucos dias, o livro de Hermann Hesse, O Jogo das Contas de Vidro. Bem ao final, à guisa de conclusão e resumo da história, está este poeminha de Rückert:

Nossos dias são preciosos
mas com alegria os vemos passando
se no seu lugar encontramos
uma coisa mais preciosa crescendo:
uma planta rara e exótica,
deleite de um coração jardineiro,
uma criança que estamos ensinando,
um livrinho que estamos escrevendo.


      Este poema fala de uma estranha alegria, a alegria que se tem diante da tristeza que é ver os preciosos dias passando... A alegria está no jardim que se planta, na criança que se ensina, no livrinho que se escreve. Senti que eu mesmo poderia ter escrito essas palavras, pois sou jardineiro, sou professor e escrevo livrinhos. Imagino que o poeta jamais pensaria em se aposentar. Pois quem deseja se aposentar daquilo que lhe traz alegria? Da alegria não se aposenta... Algumas páginas antes o herói da história havia declarado que, ao final de sua longa caminhada pelas coisas mais altas do espírito, dentre as quais se destacava a familiaridade com a sublime beleza da música e da literatura, descobrira que ensinar era algo que lhe dava prazer igual, e que o prazer era tanto maior quanto mais jovens e mais livres das deformações da deseducação fossem os estudantes.

        Ao ler o texto de Hesse, tive a impressão de que ele estava simplesmente repetindo um tema que se encontra em Nietzsche. O que é bem provável. Fui procurar e encontrei o lugar onde o filósofo (escrevo esta palavra com um pedido de perdão aos filósofos acadêmicos, que nunca o considerariam como tal, porque ele é poeta demais, “tolo” demais...) diz que “a felicidade mais alta é a felicidade da razão, que encontra sua expressão suprema na  obra do artista. Pois que coisa mais deliciosa haverá que tornar sensível a beleza? Mas “esta felicidade suprema,” ele acrescenta, “é ultrapassada na felicidade de gerar um filho ou de educar uma pessoa.”

         Passei então ao prólogo de Zaratustra.

Quando Zaratustra tinha 30 anos de idade deixou a sua casa e o lago de sua casa e subiu para as montanhas. Ali ele gozou do seu espírito e da sua solidão, e por dez anos não se cansou. Mas, por fim, uma mudança veio ao seu coração e, numa manhã, levantou-se de madrugada, colocou-se diante do sol, e assim lhe falou: Tu, grande estrela, que seria de tua felicidade se não houvesse aqueles para quem brilhas? Por dez anos tu vieste à minha caverna: tu te terias cansado de tua luz e de tua jornada, se eu, minha águia e minha serpente não estivéssemos a tua espera. Mas a cada manhã te esperávamos e tomávamos de ti o teu transbordamento, e te bendizíamos por isso. Eis que estou cansado na minha sabedoria, como uma abelha que ajuntou muito mel; tenho necessidade de mãos estendidas que a recebam. Mas, para isso, eu tenho de descer às profundezas, como tu o fazes na noite e mergulhas no mar... Como tu, eu também devo descer...

         Abençoa, pois, a taça que deseja esvaziar-se de novo...


        Assim se inicia a saga de Zaratustra, com uma meditação sobre a felicidade. A felicidade começa na solidão: uma taça que se deixa encher com a alegria que transborda do sol. Mas vem o tempo quando a taça se enche. Ela não mais pode conter aquilo que recebe. Deseja transbordar. Acontece assim com a abelha que não mais consegue segurar em si o mel que ajuntou; acontece com o seio, turgido de leite, que precisa da boca da criança que o esvazie. A felicidade solitária é dolorosa. Zaratustra percebe então que sua alma passa por uma metamorfose. Chegou a hora de uma alegria maior: a de compartilhar com os homens a felicidade que nele mora. Seus olhos procuram mãos estendidas que possam receber a sua riqueza. Zaratustra, o sábio, se transforma em mestre. Pois ser mestre é isso: ensinar a felicidade.

        “Ah!”, retrucarão os professores, “a felicidade não é a disciplina que ensino. Ensino ciências, ensino literatura, ensino história, ensino matemática...” Mas será que vocês não percebem que essas coisas que se chamam “disciplinas’’, e que vocês devem ensinar, nada mais são que taças multiformes coloridas, que devem estar cheias de alegria?

          Pois o que vocês ensinam não é um deleite para a alma? Se não fosse, vocês não deveriam ensinar. E se é, então é preciso que aqueles que recebem, os seus alunos, sintam prazer igual ao que vocês sentem. Se isso não acontecer, vocês terão fracassado na sua missão, como a cozinheira que queria oferecer prazer, mas a comida saiu salgada e queimada...

             O mestre nasce da exuberância da felicidade. E, por isso mesmo, quando perguntados sobre a sua profissão, os professores deveriam ter coragem para dar a absurda resposta: “Sou um pastor da alegria...” Mas, é claro, somente os seus alunos poderão atestar da verdade da sua declaração...




In: ALVES, Ruben. A arte de ensinar. Indaiatuba: ARS Poética Editora Ltda., 1994. Disponível em: http://www.virtual.ufc.br/CursoUCA/ modulo_3/6994779-Rubem-Alves-A-Alegria-de-Ensinar.pdf. Acesso em 28 dez.2023 Adaptado.
Nos dois períodos “Zaratustra, o sábio, se transforma em mestre. Pois ser mestre é isso: ensinar a felicidade”, as duas expressões sublinhadas, em termos sintáticos, são classificadas
Alternativas
Q2400572 Português
Gestão Social


É possível compreender a gestão social como aquela exercida por coletivos para coletivos. Ela, portanto, difere da gestão empresarial, por não possuir um caráter competitivo e concorrencial, conforme é conhecida no mundo capitalista empresarial. Ela difere da gestão pública por não ter natureza burocrática, centrada em regras, normas leis e tratados. A gestão social tem ênfase nas relações entre sujeitos autônomos, com propósitos não individualistas e voltados para a gestão de organizações solidárias. Ela envolve temas de interesse público, sempre baseada em relações de decisões tomadas por meio do diálogo, e na participação entre sujeitos que devem se considerar iguais. Trata-se, portanto, de uma gestão dialógica, conforme pontua o professor Fernando Tenório. 

A gestão social tem sido objeto de práticas associadas a arranjos da sociedade civil, com viés comunitário, podendo incluir, ainda, o monitoramento e avaliação de políticas públicas em colegiados. Ela é pautada, por exemplo, pelo combate à pobreza, promoção da sustentabilidade e do meio ambiente, trabalhos voluntários e ações associativas com diversas finalidades, a exemplo de grupos de produção solidária e de geração de renda como aqueles que se enquadram na chamada economia solidária. Há, ainda, um conjunto de organizações privadas com interesse público, com ações de saúde, esporte, educação, cultura, lazer. Nesse ponto, é possível identificar um braço socioassistencial não governamental. É não governamental porque são organizações criadas por coletivos de pessoas privadas, que resolveram se associar para realizar ações de interesse público. Há, também, um viés de resistência, de embate público protagonizado, por exemplo, por associações que buscam a garantia de direitos, sindicatos, organizações ambientalistas.       
   É possível afirmar também que é no chamado terceiro setor que tal ambiente organizacional se realiza. Mas, lembrando que há um lado dócil, mas, também, outro combativo, em que há posicionamentos políticos. Por isso, gestão social não pode ser reduzida a uma noção de docilidade. Ela é um espaço privilegiado de interação social e de busca de ações solidárias.

Disponível em: https://ccsa.ufrn.br/portal/?p=12516. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado) 
Com base no texto “Gestão social”, analise as afirmativas a seguir:

I. Em: “A gestão social tem sido objeto de práticas associadas a arranjos da sociedade civil, com viés comunitário, podendo incluir, ainda, o monitoramento e avaliação de políticas públicas em colegiados.”, apenas um dos termos destacados é um complemento nominal enquanto os outros dois são adjuntos adnominais. 
II. Em: “Trata-se, portanto, de uma gestão dialógica, conforme pontua o professor Fernando Tenório.”, o termo destacado “uma” é um artigo indefinido, cuja função no trecho é indicar de forma imprecisa o núcleo do objeto indireto, “gestão dialógica”, do verbo “trata-se”. 


As duas afirmativas são verdadeiras.
Alternativas
Q2399810 Português

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda às questões propostas.


Assiste à demolição


– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.

Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.

Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.

A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações. Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.

A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.

E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.

Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.


Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.


Vocabulário


caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas

pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras

buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais

de flanco s. m. pela lateral

marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças

tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção

lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural)

caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos

lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura


Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. Objetiva, 2009.

Marque a alternativa que traz, respectivamente, a correta classificação das expressões sublinhadas nas frases “A demolição prosseguiu à noite…” e “… aspirava mesmo à desintegração…”.

Alternativas
Q2398921 Português

Mesmo que ainda seja algo estigmatizado socialmente, 'o número de adeptos dessas mudanças corporais mais radicais tem crescido progressivamente.'


Disponível: (Modificação corporal: por que alguns optaram por mudanças radicais? (msn.com). Adaptado.)


Assinale a opção CORRETA em relação à oração destacada.

Alternativas
Q2398598 Português

As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.

(Texto)

Cultivo de azeitonas para produção de azeite cresce no Brasil

1 O cultivo de azeitonas para a produção de azeite está

crescendo no Brasil. Em Minas Gerais, mesmo em

áreas pequenas, os agricultores estão investindo em

tecnologia para garantir mais qualidade. E alguns têm

5 ganhado até prêmios em concursos internacionais. O

município de Maria da Fé (MG) é pioneiro na produção

de azeitonas no Sudeste do país. As primeiras mudas

chegaram no município através de imigrantes

portugueses em 1935. Hoje, a região tem quase 200

10 produtores que, este ano, esperam produzir 100 mil

litros de azeite, o que corresponde a um terço da

produção do país. A maior parte vem da região Sul.

Apesar disso, a Serra da Mantiqueira tem se destacado

pelo turismo gastronômico. O consumidor que quer

15 provar um bom azeite tem ido até a região degustar a

iguaria. O clima da Mantiqueira também é ideal para as

oliveiras. Por ser uma árvore frutífera de clima

temperado, elas precisam do frio para ter uma indução

floral e produzir frutos. Cada oliveira produz, em média,

20 20 quilos de azeitonas. A colheita é feita uma vez por

ano entre final de janeiro e início de abril. E pode ser

manual e mecanizada. O transporte para O

beneficiamento é feito no mesmo, pois a rapidez no

processo de extração é um dos fatores que garantem a

25 qualidade do azeite. Além disso, para ser considerado

extravirgem, o processo de extração do azeite precisa

ser 100% físico, ou seja, sem uso de nenhum produto

químico, com controle de temperatura, e o produto final

ter baixa acidez.

(Fonte adaptada: https//ww.g1.com>Acesso em 30 de Junho de 2022)


Analise o trecho a seguir retirado do Texto para responder às questões 03 a 05:


“O consumidor que quer provar um bom azeite tem ido até a região degustar a iguaria.” (linhas 14 a 16).

O trecho destacado exerce função sintática de:

Alternativas
Q2398556 Português

As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.


(Texto)


Cientistas descobrem bactéria gigante visível a olho nu


1 Um grupo de cientistas acaba de anunciar os detalhes

da maior bactéria já encontrada na natureza. Ela é tão

grande que pode ser vista a olho nu, sem a

necessidade de um microscópio. Com o sugestivo

5 nome de Thiomargarita magnífica, ela se assemelha a

fiapos brancos e habita os mangues de Guadalupe,

arquipélago localizado no sul do Caribe. Para ter idéia

do tamanho, essa bactéria tem mais de 9 mil

micrômetros de comprimento (um micrômetro é a

10 unidade de medida que equivale à milésima parte de

um milímetro), ou supera 0,9 centímetro. "A princípio,

isso nos faz questionar até o uso de 'micro' para

descrever essas bactérias, já que a microbiologia lida

com coisas que a gente não vê a olho nu”, comenta a

15 bióloga Sylvia Maria Affonso Silva, da Universidade

Federal de São Paulo (Unifesp). As maiores bactérias

conhecidas chegam, no máximo, a 750 micrômetros.

Na média, esses seres têm cerca de 2 micrômetros.

Isso significa, portanto, que a T. magnífica tem um

20 tamanho doze vezes superior em comparação com as

maiores bactérias — e chega a ser 4,5 mil vezes mais

comprida do que um micróbio "típico”. Seria possível,

portanto, enfileirar 625 mil unidades de Escherichia coli,

um dos micro-organismos causadores de infecções

25 intestinais, na superfície de uma única T. magnífica.

Esses achados "desafiam o conhecimento tradicional

sobre as células bacterianas”, escrevem os autores. À

descoberta, que contou com a participação de

pesquisadores de diversas instituições, como o

30 Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados

Unidos, e a Universidade das Antilhas, em Guadalupe,

foi publicada na mais recente edição do periódico

especializado Science. Vale lembrar aqui as bactérias

fazem parte da natureza e nem todas fazem mal à

35 nossa saúde — a T. magnífica mesmo não parece

representar nenhuma ameaça e parece estar em

equilíbrio no ambiente em que ela é encontrada.

-

(Fonte adaptada: httos://agenciabrasil ebc.com.br>Acesso em 27 de Junho de 2022)


Analise o trecho a seguir retirado do Texto para responder às questões 05 a 07:

-

“‘A princípio, isso nos faz questionar até o uso de 'micro' para descrever essas bactérias, já que a microbiologia lida com coisas que a gente não vê a olho nu’, [...]” (linhas 11 a 14).

O trecho destacado no período retirado do Texto exerce função sintática de:

Alternativas
Q2398555 Português

As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.


(Texto)


Cientistas descobrem bactéria gigante visível a olho nu


1 Um grupo de cientistas acaba de anunciar os detalhes

da maior bactéria já encontrada na natureza. Ela é tão

grande que pode ser vista a olho nu, sem a

necessidade de um microscópio. Com o sugestivo

5 nome de Thiomargarita magnífica, ela se assemelha a

fiapos brancos e habita os mangues de Guadalupe,

arquipélago localizado no sul do Caribe. Para ter idéia

do tamanho, essa bactéria tem mais de 9 mil

micrômetros de comprimento (um micrômetro é a

10 unidade de medida que equivale à milésima parte de

um milímetro), ou supera 0,9 centímetro. "A princípio,

isso nos faz questionar até o uso de 'micro' para

descrever essas bactérias, já que a microbiologia lida

com coisas que a gente não vê a olho nu”, comenta a

15 bióloga Sylvia Maria Affonso Silva, da Universidade

Federal de São Paulo (Unifesp). As maiores bactérias

conhecidas chegam, no máximo, a 750 micrômetros.

Na média, esses seres têm cerca de 2 micrômetros.

Isso significa, portanto, que a T. magnífica tem um

20 tamanho doze vezes superior em comparação com as

maiores bactérias — e chega a ser 4,5 mil vezes mais

comprida do que um micróbio "típico”. Seria possível,

portanto, enfileirar 625 mil unidades de Escherichia coli,

um dos micro-organismos causadores de infecções

25 intestinais, na superfície de uma única T. magnífica.

Esses achados "desafiam o conhecimento tradicional

sobre as células bacterianas”, escrevem os autores. À

descoberta, que contou com a participação de

pesquisadores de diversas instituições, como o

30 Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados

Unidos, e a Universidade das Antilhas, em Guadalupe,

foi publicada na mais recente edição do periódico

especializado Science. Vale lembrar aqui as bactérias

fazem parte da natureza e nem todas fazem mal à

35 nossa saúde — a T. magnífica mesmo não parece

representar nenhuma ameaça e parece estar em

equilíbrio no ambiente em que ela é encontrada.

-

(Fonte adaptada: httos://agenciabrasil ebc.com.br>Acesso em 27 de Junho de 2022)


Analise o trecho a seguir retirado do Texto para responder às questões 05 a 07:

-

“‘A princípio, isso nos faz questionar até o uso de 'micro' para descrever essas bactérias, já que a microbiologia lida com coisas que a gente não vê a olho nu’, [...]” (linhas 11 a 14).

É CORRETO afirmar que a oração destacada, no contexto em que está inserida, é classificada como sendo uma:

Alternativas
Q2397646 Português
Considerando o fragmento adaptado “Esses pacientes necessitam de diálise”, analise as assertivas a seguir:

I. O termo “Esses” é classificado como núcleo do sujeito. II. O sujeito apresenta apenas um núcleo. III. O fragmento apresenta adjunto adverbial.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q2396987 Português
Workaholic: saiba o que é e quais os sinais








(Disponível em: www://exame.com/carreira/workaholic-saiba-o-que-e-e-quais-os-sinais/ – texto adaptadoespecialmente para esta prova).
Considerando o fragmento adaptado “Eles sacrificam momentos com a família”, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2392392 Português

Julgue o item a seguir.


Em “O rapaz cheirava a rosa” e “O rapaz cheirava à rosa”, as expressões destacadas são, respectivamente, um objeto direto e um adjunto adverbial, sendo este último craseado por ser locução adverbial feminina.

Alternativas
Q2392150 Português

Julgue o item a seguir.


Em “Não necessitava DE CUIDADOS”, “A necessidade DO GRUPO era mais importante” e “Ainda há necessidade DE REPAROS”, os termos em destaque em letras maiúsculas representam, respectivamente, um objeto indireto, um adjunto adnominal e um complemento nominal. 

Alternativas
Q2391834 Português



Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).

No trecho “No mesmo ano, o papa Francisco também denunciou a chamada ‘arquitetura hostil’ contra os mais pobres” (linhas 19 e 20), o uso da vírgula justifica‑se porque está deslocado um
Alternativas
Q2391831 Português



Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).

O termo “Leo Pinho” (linha 26) desempenha a função sintática de
Alternativas
Q2389361 Português
          “[...] Antes de atravessar o Mar Vermelho, livrando seu povo do cativeiro do Egito, Moisés decidiu ouvir os marqueteiros de seu tempo, gente entendida na política neoliberal de resultados. Juntou os melhores profissionais da classe, que já naquele tempo achava que política é promoção. Disse que precisava atravessar o mar Vermelho e iria, à frente de seu povo, construir uma enorme ponte que ligasse as duas margens.

           Os entendidos fizeram cara feia. Nada de ponte, não haveria a tal criatividade (...) Moisés concordou. Além de rotineira, a ideia da ponte era cara e demorada. Mas tinha uma alternativa; construir barcos que o levariam o seu povo à Terra prometida. Mais uma vez o pessoal do marketing torceu a cara. Barcos era pior do que ponte, coisa velha. Além de não ser uma ideia criativa, era solução pouco moderna, desde os fenícios que os barcos eram veículos superados.

       Moisés ia perdendo a paciência e perdeu mesmo. Deu um murro na mesa e perguntou: ‘Afinal, o que vocês querem que eu faça? Que eu mande as águas se separarem, formarem muralhas líquidas e fazer meu povo atravessar a pé enxuto o mar Vermelho?’

          O pessoal delirou. O mais categorizado dos marqueteiros, considerado o gênio da classe, exultou: ‘Isso, Moisés! Isso, sim, é uma solução criativa! Vai ser um estouro! Se você faz o seu pessoal atravessar a pé enxuto o mar Vermelho, eu lhe garanto duas páginas na Bíblia!’ [...]” 
Leia o fragmento de texto que segue e assinale a alternativa correta: “O pessoal delirou. O mais categorizado dos marqueteiros, considerado o gênio da classe, exultou: ‘Isso, Moisés! Isso, sim, é uma solução criativa! Vai ser um estouro! Se você faz o seu pessoal atravessar a pé enxuto o mar Vermelho, eu lhe garanto duas páginas na Bíblia’!” - A palavras grifadas podem ser sequencialmente classificadas em:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2023 - PC-SP - Escrivão |
Q2386226 Português
Leia o texto para responder à questão.


        Ao menos mil agentes, entre policiais e militares, entraram, neste sábado (30.09), em Durán, cidade vizinha a Guayaquil e foco da violência do crime organizado no Equador, informaram as autoridades.

           Fortemente armados, os agentes fizeram batidas em residências e percorreram as empoeiradas ruas de bairros pobres em busca de armas, explosivos e drogas. Durante a operação, foram encontrados fuzis, revólveres, cerca de 1.500 munições, coletes à prova de balas e explosivos, segundo um balanço das Forças Armadas.

           O presidente equatoriano, Guillermo Lasso, acompanhou com atenção o início das operações e fez um apelo aos agentes para que usassem as armas contra as quadrilhas, um mal crescente no país, juntamente com o narcotráfico.

            “Usem a arma contra os violentos, contra os que acharam que este cantão é território de máfias, de grupos criminosos organizados”, disse o presidente.

          O ministro do Interior, Juan Zapata, disse que na última semana ocorreu um “pico altíssimo de mortes violentas”, mas que estas diminuíram de 36 a 7 (por semana) com a presença da polícia e dos militares.

         O ministro explicou que “95% das mortes são (causadas pela) violência criminosa” em Durán. Além disso, entre janeiro e setembro, 16 policiais foram mortos e 30 ficaram feridos por armas de fogo, segundo a unidade policial da zona 8, que abrange as cidades de Guayaquil, Durán e Samborondón, no sudoeste do país.


(https://www.em.com.br, 30.09.2023. Adaptado)
Assinale a alternativa em que as vírgulas separam expressão com a mesma função que a destacada em: “… em Durán, cidade vizinha a Guayaquil e foco da violência do crime organizado no Equador, informaram as autoridades.” 
Alternativas
Q2385599 Português
Os caranguejos estão “vestindo” nosso lixo plástico   


     Buscando conchas como armadura para seus corpos, caranguejos eremitas ao redor do mundo estão recorrendo mais ao lixo plástico em vez de conchas naturais. É o que diz um estudo publicado em janeiro deste ano na revista científica Science of the Total Environment

Os autores do estudo indicaram que dois ter___os das espécies de caranguejos eremitas foram registrados em "conchas artificiais" — objetos descartados pelos humanos. Os cientistas afirmam estar "desolados" ao ver até que ponto os animais estão convivendo com nossos resíduos. 

     Marta Szulkin, Zuzanna Jagiello e Łukasz Dylewski, da Universidade de Varsóvia, identificaram um total de 386 animais utilizando conchas artificiais, principalmente tampas plásticas. "Começamos a notar algo completamente fora do comum. Em vez de estarem adornados com uma bela concha de caracol, que é o que estamos acostumados a ver, eles tinham uma tampa de garrafa plástica vermelha ou um pedaço de lâmpada em suas costas. Segundo nossos cálculos, dez das 16 espécies de caranguejos eremitas terrestres no mundo utilizam esse tipo de abrigo, e isso foi observado em todas as regiões tropicais da Terra", explicou Szulkin. 

     Os pesquisadores afirmam que os resultados levantam novas questões sobre como esses crustáceos costeiros interagem com e utilizam o plástico. Além de entender se isso lhes causa algum dano, os cientistas querem descobrir como isso pode afetar sua evolu___ão. 

     Esses caranguejos se adaptaram procurando e usando conchas de caracol para proteger seus corpos frágeis. Quando essas conchas estão em escassez, os caranguejos brigam por elas. "O que não sabemos é quanto o fator novidade pode afetá-los — e se os caranguejos vão brigar por conchas plásticas artificiais", explicou Szulkin. As conchas mais leves de plástico podem até mesmo ajudar caranguejos menores e mais frágeis a sobreviver, pois são mais fáceis de carregar. 

     Um estudo recente que tentou quantificar a escala da poluição por plásticos estimou que pelo menos 171 trilhões de pedaços de plástico estão flutuando em nossos oceanos. Esse número pode quase triplicar até 2040 se nenhuma ação for tomada, alertaram os especialistas. No entanto, há esperança de que 2024 possa ser o ano em que os países finalmente assinem um aguardado tratado global para acabar com o fla___elo do plástico. 

     Mark Miodownik, professor de materiais e sociedade de University College London, diz que há uma lição para os humanos. "Assim como os caranguejos eremitas, devemos reutilizar o plástico muito mais, em vez de descartá-lo", apontou.

(Fonte: B BC — adaptado.) 
A informação separada por vírgulas no trecho abaixo do texto indica um:   

“Mark Miodownik, professor de materiais e sociedade de University College London, diz que há uma lição para os humanos.” 
Alternativas
Q2385405 Português

Julgue o item que se segue. 


O “aposto” pode ser definitivo, em termos sintáticos, como o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. Além disso, ele pode ter complementos, mas não consegue exercer a função de um complemento.

Alternativas
Q2385389 Português

Julgue o item que se segue. 


Chama-se vocativo o termo capaz de modificar o núcleo de um sintagma nominal. Dentre as funções desse elemento na sintaxe, é possível destacar, por exemplo, a identificação e a particularização de um ente dentre uma espécie ou, ainda, a explicação em relação a determinados termos da oração.

Alternativas
Q2385275 Português

Julgue o item subsequente.


O “aposto” pode ser definitivo, em termos sintáticos, como o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. Além disso, ele pode ter complementos, mas não consegue exercer a função de um complemento. 

Alternativas
Respostas
301: A
302: A
303: B
304: A
305: D
306: C
307: B
308: C
309: B
310: E
311: C
312: C
313: A
314: D
315: A
316: A
317: B
318: E
319: E
320: E