Questões de Concurso Comentadas sobre redação oficial
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Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais, julgue o item que se segue de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.
O uso da variedade padrão da língua na redação dos
expedientes oficiais tem por base um padrão oficial de
linguagem, isto é, uma forma de linguagem comum na
escrita de documentos oficiais e que se caracteriza pela
seleção de determinadas expressões linguísticas e pela
utilização de estruturas sintáticas tradicionais.
Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais, julgue o item que se segue de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.
A exposição de motivos e a mensagem diferem no que se
refere à indicação do local e da data. Enquanto a exposição
de motivos segue o padrão ofício em relação a esse aspecto,
a mensagem não o segue, ao trazer a indicação do local e
da data a 2 cm do final do seu texto.
Tendo como referência a comunicação hipotética acima, julgue o seguinte item à luz das Normas para Padronização de Documentos da Universidade de Brasília.
Por ser um convite destinado ao reitor, o fecho adequado para a correspondência seria Atenciosamente.
Tendo como referência a comunicação hipotética acima, julgue o seguinte item à luz das Normas para Padronização de Documentos da Universidade de Brasília.
Por se tratar de um convite interno à universidade, a carta é o documento oficial adequado.
Tendo como referência a comunicação hipotética acima, julgue o seguinte item à luz das Normas para Padronização de Documentos da Universidade de Brasília.
O verbo “participar” está corretamente empregado no texto acima, uma vez que está relacionado ao pronome de tratamento Vossa Senhoria.
Tendo como referência a comunicação hipotética acima, julgue o seguinte item à luz das Normas para Padronização de Documentos da Universidade de Brasília.
A numeração do documento está incorretamente grafada no texto acima.
No que diz respeito a concisão, clareza e correção gramatical, o seguinte trecho de texto estaria adequado para compor um memorando: Ao Senhor Diretor do Centro de Detenção Provisória Assunto: Instalação de câmeras de vigilância Senhor Diretor,
1. Informo a Vossa Senhoria que, dada a incompatibilidade entre as câmeras de vigilância recém-adquiridas e um dos programas utilizados na central de vigilância, a instalação dos novos equipamentos será adiada.
I. Usa‐se as abreviaturas “Sr. e Srs.”, quando seguidas do nome ou cargo exercido pelo destinatário. II. O título “doutor” é pessoal e não pode referir‐se a um cargo ou função, a não ser ao cargo de juiz. III. Nos municípios, o vereador, como membro do Poder Legislativo, deve ser tratado por “Vossa Excelência”.
IV. As datas são escritas por extenso, na abertura ou no final dos textos oficiais, com a indicação do ano sem ponto ou espaço entre a casa do milhar e a da centena. V. Os pronomes de tratamento, em correspondência dirigida aos Chefes de Poder, devem ser abreviados.
Estão corretas apenas as afirmativas
Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.
Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E, por muito tempo, não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor.
Mas João Teodoro acompanhava com aperto no coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.
“Isto já foi muito melhor”, dizia consigo. “Já teve três médicos bem bons - agora um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui. A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando ...”
João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudar- -se, mas para isso necessitava de um fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível.
“É isso”, deliberou lá por dentro. “Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.”
Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crânio. Delegado ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria ser nada, se julgava capaz de nada ...
Ser delegado numa cidadezinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca! ...
João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada botou-as num burro, montou seu cavalo magro e partiu.
- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens?
- Vou-me embora - respondeu o retirante. - Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.
- Mas, como? Agora que você está delegado?
- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado eu não moro. Adeus.
E sumiu.
(Monteiro Lobato. Cidades Mortas. São Paulo: Globo, 2009)
rábula: advogado sem diploma
Senhor Deputado,
Em resposta ao ofício n.º 230, de 30 de setembro de 2014, informo _____________ que já foram tomadas as devidas providências para que ___________ sugestões sejam colocadas em prática . Assim, _____________plano de melhoria terá, certamente pleno êxito.
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